23/01/2003 08h44 – Atualizado em 23/01/2003 08h44

BANGCOC – Cerca de dez mil bonzos (sacerdotes budistas) tailandeses se rebelaram e ameaçam queimar os próprios corpos caso o governo aprove uma nova legislação, consideradas por eles contrária´´ aos preceitos budistas, informou a imprensa local. Os bonzos rebeldes, que estão concentrados em um mosteiro nos arredores de Bangcoc, advertiram, através de um comunicado, queporemos fim às nossas vidas para proteger as disciplinas monásticas´´.

Segundo os monges, a legislação que o governo pretende aprovar, que estabelece a criação de um conselho de 30 bonzos que ditariam a política religiosa, limitará o poder do Patriarca Supremo, a maior autoridade budista do país. A nova lei também acabará com a tradição de que, quanto mais veterano é o monge, maior é seu poder para reger o mosteiro.

A comunidade monástica tailandesa é integrada por quase 300 mil bonzos divididos em 31 mil mosteiros.

Fonte: Agência EFE

23/01/2003 08h40 – Atualizado em 23/01/2003 08h40

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, participará logo mais, às 14h, no auditório da sede da Embrapa (Empresa Brasileira de Persquisa Agropecuária Agropecuária), no Parque Estação Biológica, da cerimônia de posse do novo presidente da empresa, Clayton Campanhola. Após a solenidade de posse, o novo presidente dará entrevista coletiva à imprensa. Campanhola substituirá a Alberto Portugal.

Fonte: JB Online

23/01/2003 08h38 – Atualizado em 23/01/2003 08h38

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) inicia hoje curso de capacitação das equipes dos seis municípios de Mato Grosso habilitados em gestão plena do Sistema Único de Saúde (SUS).

A partir de 1º de janeiro, Barra do Garças, Diamantino, Rondonópolis, Pedra Preta, Primavera do Leste e Jaciara passaram a contar com autonomia administrativa perante o Estado. A gestão plena é concedida pelo Ministério da Saúde. O curso prossegue até a sexta-feira.

Durante a capacitação, 65 técnicos e secretários municipais de Saúde vão conhecer todos os aspectos que envolvem a gestão plena do SUS pelo município, como orçamento, planejamento, plano operacional, contratos e regulação.

Entre outras exigências de cunho formal, para pleitear a gestão plena, o município precisa cumprir determinadas metas na atenção básica à saúde. O município também precisa investir, em saúde pública, o mínimo de 12% do seu orçamento líquido, conforme estabelece a Emenda 29, aprovada pelo Congresso Nacional em 2000.

O município de Cuiabá foi habilitado em gestão plena em 1988. Mato Grosso se habilitou em gestão plena do Sistema Estadual em setembro do ano passado. A partir da gestão plena, os municípios passam a gerir os recursos destinados à saúde pública, enviada diretamente do Ministério da Saúde. Antes da plena, o Governo do Estado recebia os recursos e os repassava aos municípios.

O curso de gestão plena acontece na Escola de Saúde Pública Dr. Agrícola Paes de Barros (avenida Adauto Botelho s/n, Coxipó), em período integral, com início previsto para às 8h30.

Fonte: Diário de Cuiabá

23/01/2003 08h36 – Atualizado em 23/01/2003 08h36

Terminou por volta das 8h50 o sequestro de um ônibus da viação Paratodos na avenida Engenheiro George Corbisier, no Jabaquara, zona sul de São Paulo.

O rapaz que mantinha passageiros reféns se rendeu. Ele conversou com policiais militares, entregou um revólver calibre 38 e foi algemado. O rapaz foi encaminhado para o 35º DP (Jabaquara).

Por volta das 7h30, o rapaz, identificado como André de Carvalho Pereira, 25, entrou no veículo para realizar um assalto. No momento em que ele anunciou o roubo, passageiros desceram do ônibus e conseguiram escapar.

Os passageiros avisaram policiais do 35º DP (Jabaquara), que cercaram o veículo. Pereira passou, então, a manter as pessoas reféns.

Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), cinco pessoas foram mantidas reféns. O rapaz teria libertado algumas vítimas, ficando apenas com um refém.

Após negociação com policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), ele decidiu libertar a vítima e se entregar.

O ônibus, da viação Paratodos, faz a linha 5757 (Jardim Miriam-metrô Conceição).

A CET (Companhia de Engenheiro de Tráfego) interditou a avenida entre as ruas Fajalla Koraicho e Jequitibas.

Fonte: Folha Online

23/01/2003 08h25 – Atualizado em 23/01/2003 08h25

FORTALEZA – Um estudante de 13 anos morreu ao ser atingido por um raio na zona rural de Hidrolândia, Zona Norte do Estado. Sidney Lima de Mesquita viajava na garupa de uma moto quando sofreu a descarga elétrica. Ele morreu na hora.

O motorista da moto, Nonato Ferreira de Mesquita teve queimaduras leves. Ele foi levado para o hospital de Hidrolândia mas já foi liberado. Este foi o primeiro acidente causado pela queda de raios este ano no Ceará.

Fonte: Diário do Nordeste

23/01/2003 08h22 – Atualizado em 23/01/2003 08h22

Forças militares argelinas mataram pelo menos onze terroristas islâmicos em duas operações nos últimos quatro dias, nas províncias de Buira e Annaba, informam hoje vários jornais de Argel.

Uma unidade de pára-quedistas matou em Buira, a 120 quilômetros de Argel, oito supostos membros do Grupo Salafista para a Predicação e o Combate (Gspc), grupo que opera sobretudo na Cabília. Outros três terroristas caíram em uma emboscada feita por uma unidade militar no término municipal da aldeia de Abadla, província de Annaba, ao leste do país. Estes últimos indivíduos fizeram parte do comando que assassinou no começo do mês um prefeito e seu auxiliar nessa mesma região.

Fonte: Agência EFE

23/01/2003 08h18 – Atualizado em 23/01/2003 08h18

Um novo caso de gado com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida também como mal da “vaca louca”, foi descoberto no Japão, em uma fazenda da nortista ilha de Hokkaido, informou hoje o Ministério da Saúde, Trabalho e Conforto.

Com este, são já sete os animais oficialmente afetados pela EEB no país, e a notícia chega somente quatro dias depois que as autoridades japonesas anunciaram a sexta vaca doente na província japonesa de Wakayama. O consumo de carne bovina permanece em níveis muito baixos desde que foi descoberto o primeiro caso no Japão, em setembro de 2001.

Fonte: Agência EFE

23/01/2003 08h15 – Atualizado em 23/01/2003 08h15

A Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul realiza, a partir das 10 horas de hoje, incineração de medicamentos vencidos. Os remédios foram recolhidos pela Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária nos hospitais e também apreendidos pela fiscalização nas farmácias do interior do Estado. Os medicamentos serão queimados em uma olaria do município de Terenos. São 872 ampolas, 292 frascos, 64 vidros, 115.961 comprimidos, 67 envelopes, 3.550 caixas de 50 unidades, 150 supositórios de glicerina infantil, 64 pacotes e 9.450 blisters. A Polícia Federal estará acompanhando a incineração, devido à grande quantidade de medicamentos.

Fonte: Dourados News

23/01/2003 08h07 – Atualizado em 23/01/2003 08h07

A comunidade Ofaié, do município de Brasilândia, está revoltada com os acontecimentos envolvendo o arrendamento de terras na aldeia. A denúncia foi apresentada à Funai e ao Ministério Público Federal na última sexta-feira por Athaíde Francisco Rodrigues, Xehitâ-ha Ofaié, que foi eleito o novo Presidente da Associação em substituição a Juracy Lins da Silva.

A nota enviada a Imprensa pelo ex-Cacique Xehitâ-ha revela o descontentamento da maioria dos Ofaié com as atitudes tomada pelo antigo diretor da Associação Indígena Ofaié e do atual Cacique da tribo que teria arrendado os cerca de 605 hectares sem o consentimento da comunidade. Segundo o novo Presidente da Associação, foram quase 20 anos de luta (…) e os Ofaié pisaram outra vez nas terras que no passado eram suas. Só que agora, a felicidade e a alegria transformou-se num grande pesadelo. Razão pela qual eles pedem providências aos órgãos Oficiais.

Um pouco da historia:

Foram necessários 24 anos de espera e muita dor. Eles eram mais de duzentos na década de 1950. Em 1978, quando foram expulsos de suas terras nas margens do córrego Sete, no município de Brasilândia-MS, eram menos de sessenta. Os mais antigos ainda guardam na lembrança quando o funcionário da Funai visitou-os pela primeira vez para dizer-lhes que deviam deixar a aldeia em que viviam há mais de um século. Transferidos para a distante Bodoquena, na região Oeste de Mato Grosso do Sul, durante oito anos em que lá permaneceram foram despedaçando, sendo mortos e morrendo, entre grileiros, índios e fazendeiros da região, pelos corredores da sorte. Até que em 1986, voltaram para Brasilândia, e com o apoio da Igreja, de entidades e de pessoas de boa vontade, iniciam uma luta pela recuperação de seu território tradicional.

Pelos escaninhos do poder, longe da justiça e ao sabor dos acordos políticos locais, viveram a mercê da sorte e do abandono. Permaneceram dez anos acampados nas margens do rio Paraná, e na foz do rio Verde –gritando ao mundo e contrariando as teses de extermínio dos anos 80: Ainda estamos vivos! E seu grito entoou alto, para além-mar, sensibilizando os donos do mundo. E eis que ao lado de uma justiça mouca à causa das diferenças étnicas, enquanto o processo Ofaié tramitava na justiça federal ao bel prazer de perícias e pareceres duvidosos, eis que a comunidade Ofaié se organiza e amplia o rol de relação com a sociedade envolvente.

Os Ofaié passam então a negociar com a Companhia Energética de São Paulo, Cesp, que inicia a construção da hidrelétrica de Porto Primavera (Engenheiro Sérgio Motta). E junto com os 2.500 km² do lago da hidrelétrica, inunda também a área onde os Ofaié viviam na margem do rio Paraná. Reclamam ressarcimento pelas perdas. Desafiam teses idealistas. Fazem-se práticos. Olham para trás e vêem o muito que já perderam. Os Ofaié olham seus patrícios a beira da extinção. Do antigo grupo que trilhou os anos de desterro na Bodoquena, só restam 16 pessoas que se misturam num grupo de 60 com Guarani, Kaiowá e não-índios. Com a intervenção de D. Izidoro Kosinski, bispo de Três Lagoas e atual presidente do regional Oeste 1 da CNBB, os Ofaié sentem-se fortalecidos. Ao lado da Drª Danilce Vanessa Arte Ortiz Camy, do Ministério Público Federal, de Mato Grosso do Sul, e de membros da então Equipe Regional do Cimi-MS, em posição de vanguarda, os Ofaié partem para a luta e garantem o seu território.

O desafio continua:

Hoje os Ofaié estão de volta nas margens do córrego do Sete em Brasilândia. Só que, segundo denúncia apresentada à Funai, a nova área está cheia de bois. Os índios que realizaram uma reunião elegendo um novo Cacique (Marcelo da Silva Lins) e um novo presidente da Associação (Athaíde Francisco Rodrigues) pedem prestação de contas do dinheiro recebido pelo arrendamento da área pela Associação, querem a terra livre do gado, querem que o Idaterra providencie mais rapidamente os projetos, pois os Ofaié precisam plantar. Pedem também um Posto Indígena no local.

Segundo o antropólogo e diácono da Diocese de Três Lagoas, Carlos Alberto Dutra, que é um estudioso do grupo e que acompanha a luta dos Ofaié há 16 anos em Brasilândia, essa comunidade esperou tantos anos para tomar posse do que é seu, e agora quando consegue entrar na sua área, logo é obrigada a arrendar a terra para conseguir dinheiro para alimentar suas famílias, enquanto os projetos de agricultura estão parados. A terra não foi preparada ha tempo para o plantio de arroz e do milho, e agora os Ofaié estão esperando o preparo para o plantio do feijão. E não é por falta de dinheiro, pois existe mais de 500 mil reais a disposição do Estado para a implantação de projetos de subsistência para os Ofaié, conclui o indigenista.

22/01/2003 19h03 – Atualizado em 22/01/2003 19h03

O deputado estadual, Londres Machado (PL), 1º secretário da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, garantiu ao prefeito, Edson Vieira – Eid (PDT), que estará visitando Itaquiraí no próximo dia 28 de janeiro, por ocasião da inauguração do prédio do Fórum.

O encontro entre Londres e o prefeito Eid aconteceu na manhã de terça-feira (21/01), no gabinete do deputado na AL, em clima de bastante cordialidade. Na oportunidade o deputado afirmou que é apaixonado por Itaquiraí, “se acham que eu fiz bastante por Itaquiraí, no futuro vou fazer muito mais”, declarou.

Eid destaca que o deputado é o “padrinho” da Comarca de Itaquiraí e um dos grandes responsáveis pela conquista da obra do prédio do Fórum. “Reconhecidamente, nunca, na história de Mato Grosso do Sul ocorreu em um único ano a criação de Comarca, instalação de Comarca e, simultaneamente foi construído o prédio para abrigar todo o corpo Judiciário como o que ocorreu em Itaquiraí. Tudo isso, graças a interveniência do deputado Londres que com muita vontade política se empenhou para que esses investimentos fossem concretizados. Todos nós somos gratos por este tratamento especial que dele recebemos”, agradece Eid.

O prédio do Fórum de Itaquiraí consumiu recursos públicos da ordem de R$ 600 mil, sendo R$ 150 mil contrapartida da prefeitura. Para concretizar o investimento o prefeito Eid, com o aval da Câmara de Vereadores também fez a doação de um terreno, em área nobre da cidade e executou toda a terraplenagem do local.