28/11/2002 16h57 – Atualizado em 28/11/2002 16h57
Abertura do Santo Antônio fez com que outras empresas travassem uma guerra para atrair clientes
Hoje, 28, pela manhã, o que se observou pelas ruas de Três Lagoas foi uma guerra entre os supermercados da cidade. A abertura do Santo Antônio, que tem sede em Dourados, fez com que muitas donas de casa e trabalhadores saíssem de suas casas e trabalho.
Houve aqueles que aproveitaram a oportunidade para trabalharem tanto em entrega de panfletos quanto na coleta de papelões. É o que aconteceu com quatro catadores de papelão que nem precisaram revezar o local de trabalho por conta do grande número de material exposto no lixo.
Cerca de 800 pessoas esperaram na frente do supermercado, antes mesmo que ele abrisse as portas, por volta das 10h. Dentre as pessoas que esperaram ansiosas pela inauguração estava a funcionária pública, Doralina Tamires, de 43 anos, que esperou quase 1 hora para poder entrar no supermercado. Suas expectativas diante da nova empresa se voltavam para o aumento da concorrência na cidade.
“Com esse supermercado teremos mais opção de compra e a concorrência com certeza fará com que os preços baixem”, diz otimista.
E pelo visto, é isso que irá acontecer. Os produtos em exposição superaram as ansiedades dos clientes. Eram promoções e degustações que duraram todo o dia.
O prefeito Issam Fares compareceu ao novo empreendimento, assim como o assessor de Desenvolvimento Econômico, Marcos Moura.
Para o gerente do Santo Antônio, Osmar Mazoni, o diferencial do Supermercado será o conjunto “variedade, preço baixo e bom atendimento”.
Foram investidos R$ 2 milhões e gerados 180 empregos diretos no empreendimento que é localizado em um ponto estratégico da cidade, na avenida Olinto Mancini.
Esta é a quinta loja da rede e segundo o gerente do supermercado, “funcionará no mesmo nível de qualidade das outras”.
Assim como outros supermercados de Três Lagoas, ele funcionará das 7h às 22h com todo serviço de padaria, açougue e lanchonete.
CONCORRÊNCIA
Pelo menos três supermercados da cidade inovaram em promoções e eventos para atrair os consumidores.
Além de enfeites e carros de som, algumas empresas apostaram nas degustações, promoções relâmpagos e brindes surpresa. Outras foram mais além, oferecendo aos clientes um boi no rolete e distribuição de bebidas.
A alegação dada pelos gerentes e proprietários foi de que a empresa sempre faz esse tipo de promoção, independente da entrada de um outro empreendimento do mesmo setor.
BARULHO
Mas o que causou indignação em alguns três-lagoenses, e que há muito tempo é motivo de reclamação, foi a poluição sonora causada por carros de som. Em frente a inauguração do supermercado, carros de outras empresas passavam incomodando quem esperara a abertura das portas.