19/11/2002 16h55 – Atualizado em 19/11/2002 16h55

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), irá se encontrar com os governadores eleitos pelo PSDB na próxima segunda-feira (25), em Araxá (MG), em uma reunião organizada pelo governador eleito de Minas, Aécio Neves (PSDB).

Segundo o porta-voz do presidente eleito, André Singer, que confirmou o encontro, Lula deve reafirmar aos governadores tucanos que em seu governo não haverá “discriminação partidária”.

O PSDB elegeu sete governadores na eleição deste ano. Além de Aécio, forma eleitos Geraldo Alckmin (SP), Lúcio Alcântara (CE), Cássio Cunha Lima (PB), Marconi Perillo (GO), Simão Jatene (PA) e Ivo Cassol (RO).

Amanhã presidente eleito se encontra com a governadora eleita do Rio Grande do Norte, Wilma Faria (PSB-RN), em Brasília.

Desde que foi eleito, Lula tem se reunido com os futuros governadores dos Estado para montagem de uma base de apoio às reformas que pretende pôr em prática em seu governo como a reforma tributária e fiscal, reforma da Previdência e reforma Agrária.

Singer confirmou também que Lula irá se encontrar na quinta-feira com o secretário-adjunto de Estado dos Estados Unidos para a América Latina, Otto Reich. Segundo o porta-voz será um encontro protocolar em que Reich irá cumprimentar o presidente eleito.

Amanhã, Lula participa de um café da manhã em Brasília com Aécio Neves, atual presidente da Câmara dos Deputado, e os presidentes dos parlamentos de 35 países que participam da Cúpula Parlamentar de Integração Continental, em Brasília, para discutir questões sobre a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).

Na sexta-feira, Lula estará em Recife, onde deve se encontrar com o presidente nacional do PSB, Miguel Arraes, para fortalecer os laços entre o partido e seu futuro governo no Congresso Nacional. A reunião entre os dois havia sido agendada para a sexta-feira passada, mas acabou adiada.

No mesmo dia, se encontra com o governador reeleito de Pernambuco, Jarbas Vasconcellos (PMDB).

Fonte: Folha Online

19/11/2002 16h51 – Atualizado em 19/11/2002 16h51

O prefeito de Dourados, Laerte Tetila (PT) estará na quinta-feira, às 9 horas, participando de uma audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior da Câmara dos Deputados, em Brasília. O convite ao prefeito foi feito pelo presidente da comissão, deputado João Sampaio.

De acordo com informações da presidência da comissão, a audiência pública está marcada para às 9h, no plenário 14 da Câmara dos Deputados. O evento contará com a presença do ministro da Casa Civil do governo Fernando Henrique, Pedro Parente, que fará explanação aos presentes sobre o programa Habitar/Bid.

O programa Habitar/Bid é um dos grandes projetos que o prefeito Laerte Tetila está negociando em Brasília e que vai beneficiar milhares de pessoas de Dourados, com a construção de habitações populares.

De acordo com informações repassadas pelo deputado João Sampaio ao prefeito Laerte Tetila, o Programa Habitar Bid conta com um montante de recursos orçado em cerca de R$ 225 milhões para este ano de 2002, sendo que apenas R$ 106 milhões foram empenhados até este mês de novembro.

Do valor empenhado, apenas 1,82% já foi liquidado, segundo Sampaio. Tais valores representam a contrapartida do Governo Federal para o financiamento contraído junto ao Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), pelo qual o governo está pagando juros, sem a correspectiva aplicação das verbas.

A audiência pública também deverá contar com a participação de vários convidados, entre eles, a Associação Brasileira de Cohabs.

O prefeito de Dourados está convidado para o evento porque é um dos poucos municípios brasileiros que elaborou devidamente os projetos e que está reivindicando a liberação dos recursos em Brasília.

Fonte:Dourados News

19/11/2002 16h49 – Atualizado em 19/11/2002 16h49

O diretor-assistente do hemisfério ocidental do FMI (Fundo Monetário Internacional), Lorenzo Perez, afirmou hoje que qualquer mudança a ser feita no atual acordo com o Brasil deverá ser discutida com o próximo governo durante a segunda revisão do tratado, marcada para fevereiro.

Perez disse que a meta de superávit primário das contas do governo não será alterada neste momento. “É muito cedo para falar disso [em aumento da meta]. Essa conversa mais concreta de política econômica será discutida na próxima missão”, afirmou.

O ex-chefe da missão, que veio acompanhando a atual equipe de negociação com o governo brasileiro, explicou que se deve esperar “uma melhora da economia” e “uma melhora das expectativas” para se avaliar possíveis mudanças nos termos do acordo.

Na opinião de Perez, os fatos na economia brasileira nos últimos dias “dão esperanças de que essa melhora tenha ocorrido”.

Fonte: Folha Online

19/11/2002 16h46 – Atualizado em 19/11/2002 16h46

O PT vai defender para o reajuste do salário mínimo um valor de cerca de R$ 230 como saída política para evitar o desgaste com os demais partidos, inclusive seus aliados, que querem definir já uma correção de 20% sobre os atuais R$ 200. A idéia é buscar um número intermediário entre os R$ 220 necessários para cobrir apenas a inflação dos doze meses que antecedem abril próximo e os R$ 240 defendidos por ampla maioria no Congresso.

O novo valor do mínimo começa a ser definido amanhã na Comissão Mista de Orçamento do Congresso, com base na reestimativa de receitas que estava para ser concluída ontem à noite pelo relator-geral, senador Sérgio Machado (PMDB-CE). Ele chamará os parlamentares que estão envolvidos diretamente no processo de transição deste para o próximo governo para participar da decisão. O reajuste do mínimo está na pauta do encontro entre o presidente eleito Luiz Inácio da Silva se reunirá neste dia 26 com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício.

Com R$ 230, o PT tentará ganhar tempo entre a votação do Orçamento da União do ano que vem, que será finalizado no Congresso até 15 de dezembro, até a data do novo reajuste, no início de abril. A idéia é que depois de três meses no cargo, o governo eleito proponha um complemento para alcançar os R$ 240 almejados a partir de primeiro de abril, data do reajuste. Dessa forma, a decisão dos congressistas será revista com base em um critério seguro, que é o comportamento da arrecadação.

A proposta orçamentária de 2003 foi enviada ao Congresso pelo governo atual prevendo um novo salário mínimo de R$ 211, valor suficiente para cobrir apenas a inflação dos doze meses anteriores a abril próximo. Em meados deste ano, quando elaborou a proposta orçamentária, essa taxa de inflação era estimada em 5,5%. Como a inflação subiu nos últimos meses, indicando que o acumulado no período ficará em 10%, seriam necessários R$ 220 apenas para manter o poder aquisitivo do mínimo.

O novo valor será definido na Comissão Mista de Orçamento, com base na reestimativa de receitas que resultou em cerca de R$ 9 bilhões de recursos extras para ampliar despesas da União no ano que vem. Esse dinheiro foi obtido com a atualização da inflação deste ano embutida nas projeções de arrecadação. Os 8,8% do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acumulado em 2002 ficaram defasados perante a nova taxa esperada de 12,8% neste ano.

Fonte: Jornal da Tarde

19/11/2002 16h45 – Atualizado em 19/11/2002 16h45

O Banco Central anunciou que interveio hoje no mercado de câmbio vendendo dólares à vista, como haviam adiantado operadores à Folha Online. O montante não foi revelado.

O BC teria entrado no mercado depois que o dólar, que hoje operou com muita volatilidade o dia todo, superou R$ 3,60 e registrou a cotação máxima do dia. A medida, entretanto, reverteu a alta por poucos minutos.

Com o o vencimento de uma dívida cambial amanhã, o dólar fechouhoje com alta de 0,28%, a R$ 3,57 para venda.

Fonte: Folha Online

19/11/2002 16h19 – Atualizado em 19/11/2002 16h19

Sem volume de negócios para sustentar uma tendência – situação que deve perdurar até o fim do ano – o dólar encerrou em alta um dia de extrema volatilidade, marcado pela inversão das trajetória das cotações.

Nos últimos minutos de negócio, o dólar inverteu o sinal pela quarta vez no dia e fechou em ligeira alta, 0,28% mais barato do que ontem e cotado a R$ 3,57 para venda e R$ 3,56 para compra. Já o risco Brasil, que abriu em alta, cai 0,84% para 1.644 pontos.

Pouco antes do fechamento, a moeda havia revertido a alta para uma queda de 0,14%. Segundo operadores, o movimento ocorreu porque o Banco Central consultou as mesas de câmbio de alguns bancos credenciados a operar diretamente com a autoridade monetária (“dealers”), como se fosse vender dólares à vista, no momento em que a moeda, então em alta, atingiu a cotação máxima do dia, R$ 3,603.

Mas ainda não é certo, embora seja provável, que o BC tenha intervindo. Essas atuações só são confirmadas pela autoridade monetária após o fechamento dos negócios.

Tamanha volatilidade se explica pelo reduzido volume de negócios, que atribui peso maior a cada operação. Segundo analistas, os investidores estariam esperando pela posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro, ou mesmo pelo anúncio de seu futuro ministério, prometido para a primeira quinzena de dezembro, para refazer suas posições de investimento no país.

Fonte: Folha de São Paulo

19/11/2002 14h43 – Atualizado em 19/11/2002 14h43

As lojas de supermercados de médio porte pegaram carona na batalha travada entre a indústria e as grandes redes do varejo. Apesar de não terem o mesmo poder de barganha, elas estão fazendo compras menores, boicotando fornecedores que cobram preços abusivos e dando preferência a produtos similares mais baratos.

De uma forma ou de outra, todos entraram na disputa. Alguns resolveram declarar a guerra publicamente, pedindo a compreensão dos clientes em anúncios de rádios internas ou em cartazes na porta das lojas. Outros decidiram atuar nos bastidores, brecando as negociações para não repassar totalmente os preços ao consumidor.

Fonte: Jornal da Tarde

19/11/2002 14h41 – Atualizado em 19/11/2002 14h41

Brasília – O publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve na manhã de hoje no Escritório de Transição Governamental, instalado na sede do Centro de Formação do Banco do Brasil. Ele veio conversar com os integrantes da equipe sobre os procedimentos a serem tomados para a cerimônia de posse de Lula, com data ainda em avaliação pelo Congresso Nacional – ou 1º ou 6 de janeiro de 2003.

A Constituição de 1988 determina que a posse do Presidente da República ocorra no dia 1º de janeiro. Como neste dia se comemora em todo o mundo a passagem do Ano Novo, está em negociação no Congresso a mudança da data para 6 de janeiro, medida que exige alteração na Constituição. Desde a posse do presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1995, essa mudança de data é discutida, já que, por conta das festividades de passagem de ano, muitas autoridades estrangeiras ficam impossibilitadas de deixar os seus países para prestigiar eventos como esse.

Fonte: Agência Brasil

19/11/2002 14h39 – Atualizado em 19/11/2002 14h39

O presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), que está em Brasília para a reunião com os líderes dos partidos que apoiaram o governo eleito, disse que o novo valor do salário mínimo está sendo estudado e será definido no momento adequado, e de acordo com o orçamento da União.

Sobre sua possível indicação para um ministério ou a Casa Civil, como vem especulando a imprensa, informou não estar preocupado com ministério: “Sou presidente do PT e ser deputado já me basta”.

Fonte: Agência Brasil

19/11/2002 14h36 – Atualizado em 19/11/2002 14h36

O presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB), defendeu o fim do protecionismo para a implantação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas). Ele disse que o protecionismo é um obstáculo à prosperidade de todos. O discurso foi feito durante a abertura da Cúpula Parlamentar da Integração Continental.

“O Parlamento, como caixa de ressonância da sociedade que representa, deve acompanhar de perto as negociações envolvidas na possível criação da Alca, para que as decisões firmadas sejam não só eficazes, mas também legítimas”, afirmou.

Tebet referiu-se ao Mercosul – organização que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – como “exemplo eloqüente da afirmação dos valores democráticos sobre toda e qualquer espécie de veleidade autoritária”, e expressou preocupação com o protecionismo.

Fonte: MS Notícias

19/11/2002 14h34 – Atualizado em 19/11/2002 14h34

Brasília – Começou nesse instante reunião do presidente do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu, com o bloco de senadores petistas, na liderança do partido no Senado. Atuais senadores petistas e os novos eleitos do partido irão discutir o processo de transição, as eleições dos presidentes da Câmara e do Senado, e ainda o andamento da formação da base de sustentação do governo Lula.

Participam da reunião os senadores Marina Silva, (AC), José Eduardo Dutra (AL), Tião Viana (AC), Geraldo Cândido (RJ) e também os eleitos em outubro Ideli Zalvati (SC), Ana Júlia Carepa (PA), Fátima Cleide (RO), Flávio Arnes (PR) e Aloizio Mercadante (SP).

Fonte: Agência Brasil