Em 2023, a Câmara Municipal de Santa Rita do Pardo aprovou um expressivo reajuste nos salários do prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais, com vigência a partir de 2025.
Conforme divulgado nesta quinta-feira (3) pelo site Da Hora Bataguassu, o salário do prefeito será reajustado de R$ 16.848,00 para R$ 24.900,00, o que representa um aumento de aproximadamente 47%.
O vice-prefeito também terá um aumento substancial, com o salário passando de R$ 7.376 para R$ 16.185, resultando em um incremento de cerca de 119%. Para os vereadores, o reajuste será de 30,5%, elevando o salário de R$ 5.065,45 para R$ 6.601. A partir de fevereiro de 2025, os vereadores receberão R$ 6.954, um aumento adicional de 37,3% em relação ao valor anterior.
Os secretários municipais também serão beneficiados com o aumento, passando de R$ 6.385,76 para R$ 9.000, um reajuste de cerca de 41%. Além dos aumentos salariais, os vereadores terão direito a um décimo terceiro salário.
O Projeto de Lei que aprovou esses reajustes foi sancionado em 2023, sob a presidência do vereador Claudenide (Nide), atual candidato a vice-prefeito ao lado de Lúcio Costa.
Para os moradores do município, que tem pouco mais de 7 mil habitantes, de acordo com o IBGE, os valores são considerados excessivamente elevados.
O Detran-MS (Departamento Estadual de Mato Grosso do Sul), em parceria com o Corpo de Bombeiros, realizou nesta quarta-feira (2) uma ação educativa com foco em primeiros socorros voltada para idosos da UMA (Universidade da Maturidade), da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.
As ações educativas com idosos já estiveram em bairros de Campo Grande e nos municípios de Jaraguari e Rio Negro. Com um trabalho permanente de conscientização, o Detran-MS se volta para a população idosa como uma parte de extrema relevância para a mobilidade urbana nas cidades.
“No município de Rio Negro, há oito anos nós trabalhamos com o programa Jovem Condutor, em cinco escolas da cidade. Hoje, a cidade tem duas escolas para jovens. Isso mostra o envelhecimento da população”, contou a professor Inês Esteves, coordenadora do de Educação, Mobilidade, Acessibilidade, Segurança Viária e Saúde da Pessoa Idosa do Detran-MS.
“Esse programa é importante porque o Detran está trabalhando o trânsito de forma ampla, em todos os contextos e com todos os públicos que fazem parte do trânsito, como a pessoa idosa, por exemplo”, disse a coordenadora pedagógica da UMA, Leila Machado.
A estudante da UMA Vera Lúcia Araújo, de 66 anos, participou da ação e anotou tudo. “É importante aprender para nossa saúde e para poder ensinar e ajudar outras pessoas. Principalmente nas nossas intervenções, nas comunidades em que atuamos. Multiplicar esse conhecimento que a gente recebe aqui é muito importante. Por isso, eu anoto tudo. São coisas simples, mas que fazem toda a diferença entre a vida e a morte”, disse dona Vera Lúcia.
Além de procedimentos de primeiros socorros, cuidados com quedas nos mais diversos trajetos, o Corpo de Bombeiros ainda passou informações sobre procedimentos de salvamento em caso de engasgos. “Falar sobre isso com idosos é importante, porque esses acidentes domésticos fazem muitas vítimas idosas no Brasil e no mundo”, explicou o Sargento Farias, do Corpo de Bombeiros.
Os bairros Jardim Novo Ipanema e Jardim Brasília começam a receber, a partir de segunda-feira, dia 07 de outubro, a instalação das caçambas do Mutirão da Limpeza, locais esses que ficarão disponíveis para uso da população descartar lixo e materiais inservíveis de forma correta até o dia 11 de outubro.
Nestes locais, o morador pode descartar itens como garrafas, pneus, latas, vasos, lonas e eletrodomésticos antigos, que possam acumular água. Além disso, materiais orgânicos suscetíveis à decomposição, como folhas, galhos e madeira podre, e itens que sirvam de abrigo para escorpiões, como telhas, tijolos e outros entulhos, também são aceitos.
A campanha da Prefeitura de Três Lagoas acontece por meio do Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA).
O intuito da Administração Municipal é eliminar criadouros de vetores de doenças relacionadas a arboviroses, leishmaniose e escorpiões.
CONFIRA OS LOCAIS
As caçambas da PMTL estarão disponíveis nas seguintes ruas:
Endereço
Nº
Quarteirão
Local para Colocação da Caçamba
Bairro
01
Rua Alfredo Castilho c/ Rua Jary Mercante
S/n
01
Esquina
Jardim Novo Ipanema
02
Rua Alfredo Castilho c/ Rua José Amim
2333
03
Em frente ao número
Jardim Novo Ipanema
03
Rua José Lopes Barbosa
175
05
Em frente ao número
Jardim Novo Ipanema
04
Rua Manoel Pedro de Campos
2507
07
Em frente ao número
Jardim Novo Ipanema
05
Rua José Amim
247
09
Em frente ao número
Jardim Novo Ipanema
06
Rua José Lopes Barbosa c/ Rua Manoel Pedro de Campos
O programa MS Qualifica, voltado para a Economia Criativa, encerrou com sucesso suas atividades dos meses de agosto e setembro, reunindo mais de 160 participantes em cursos que abordaram temas como gestão financeira, empreendedorismo, marketing digital, identidade visual e relacionamento com o cliente.
A série de cursos, com objetivo de atender às demandas do mercado de trabalho criativo, ampliando as perspectivas de emprego e qualificando a mão de obra artística, foi promovida pela Superintendência Estadual de Economia Criativa e Políticas Integradas, pasta subordinada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) e Funtrab (Fundação do Trabalho do Mato Grosso do Sul).
Fotos: Lucas Castro
As capacitações foram ministradas pelo Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), e uma confraternização marcou o encerramento dessa jornada, na terça-feira (1º).
Marcelo Miranda, secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, destacou a importância do programa MS Qualifica para o fortalecimento da economia criativa em Mato Grosso do Sul.
“Estamos investindo na qualificação dos nossos talentos locais porque acreditamos que a economia criativa é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul. O MS Qualifica oferece o conhecimento necessário para que nossos empreendedores criativos se destaquem, gerando renda e movimentando o setor cultural do Estado. Essa iniciativa reforça nosso compromisso em apoiar quem faz da criatividade uma fonte de inovação e transformação social”.
Participantes dos cursos aproveitaram a solenidade para expor seus produtos. (Fotos: Lucas Castro)
Superintendente estadual de Economia Criativa e Políticas Integradas, Luciana Azambuja explicou o processo de implementação dos cursos.
“Em julho, firmamos uma parceria entre a Setesc, Semadesc e Funtrab para oferecer oito cursos gratuitos no âmbito do MS Qualifica. Hoje, estamos celebrando o resultado com parte dos alunos e expositores que participaram dos cursos. Tivemos mais de 160 participantes, que agora estão mais preparados para gerir seus negócios, dar visibilidade às suas marcas e aumentar as vendas. É uma prova de que estamos no caminho certo ao promover a qualificação de empreendedores e artistas criativos de Mato Grosso do Sul”.
A importância da formação específica para a economia criativa foi destacada por Marina Dobashi, diretora-presidente da Funtrab. Segundo ela, a Setesc procurou a Funtrab com o objetivo de criar cursos voltados à formação de pessoas nesse setor, ainda não contemplado na base da Fundação.
“Assim, unimos forças com o Senac e a Fundação do Trabalho para criar uma grade que atendesse a essa demanda. Hoje, estamos formando a primeira turma de profissionais focados nesse segmento, preparados para atender o mercado de empreendedorismo inovador no setor de entretenimento”.
Organizador da Feira Borogodó em Campo Grande, Felipe Domingos Monteiro ressaltou a relevância dos cursos para sua atuação na economia criativa.
“Trabalhamos na produção cultural, trazendo artistas e mais de 300 expositores que atuam na economia criativa. A parceria com a Setesc nos trouxe embasamento para desenvolver nosso trabalho de forma mais eficiente. Um dos cursos que fiz foi sobre captação de licitações e incentivos fiscais, que nos ajuda a pagar cachês dos artistas e a melhorar cada vez mais o evento”.
Para Icaro Maranhã, representante da música underground sul-mato-grossense, a experiência com os cursos oferecidos pelo MS Qualifica foi transformadora.
“Os cursos foram muito esclarecedores e abriram minha mente para aspectos de gestão financeira e econômica, áreas que geralmente não damos tanta atenção na música. Também aprendi muito sobre identidade, marketing e fotografia. Já conseguimos organizar uma feira dentro do nosso movimento ‘MS Mais Underground’, com bandas, expositores e uma grande diversidade de arte e cultura, fortalecendo o cenário underground”.
Fotos: Lucas Castro
Geise Bruna Cabezas, ourives e joalheira, aproveitou a confraternização de encerramento dos cursos para expor seus produtos e destacou a importância da qualificação. Participante de quase todos os cursos oferecidos, ela mencionou que os módulos de finanças e fotografia foram fundamentais.
“Eles me ajudaram a precificar minhas peças corretamente e a apresentá-las de forma atrativa nas redes sociais. Sem essa qualificação, fica fácil se perder e transformar o que poderia ser um trabalho em apenas um hobby”.
Com um ambiente de negócios favorável para investimentos, Mato Grosso do Sul mantém um ritmo de crescimento econômico cada vez mais positivo para a abertura de novas empresas. Neste cenário onde a confiança dos investidores garante oportunidades nas mais variadas áreas, o 2º Empreendefest (Festival de Empreendedorismo do Sebrae), celebra os pequenos negócios. Acompanhado do secretário Rodrigo Perez (Governo), o governador Eduardo Riedel participou da abertura do evento, na noite desta quarta-feira (2), em Campo Grande.
Fotos: Álvaro Rezende
“Este evento traduz o momento que a gente está vivendo no Estado. Um momento de crescimento, um dos maiores do Brasil, 6,5% no ano passado. Falar só dos grandes empreendimentos? Não. A força do crescimento do Estado está aqui. São os pequenos negócios. Quem labuta, trabalha no dia a dia sozinho com um, dois, três, quatro funcionários. É isso que faz a diferença no Estado. O crescimento dos grandes negócios ajuda a alavancar, mas é o empreendedorismo, é a iniciativa que está dentro de cada um, seja onde for, no digital, no pet, na moda, no esporte, na culinária, na cultura. É o que faz as coisas acontecerem”, destacou.
Neste primeiro dia de Festival, o número de inscritos chegou a 20 mil pessoas. Mais que o dobro das 7,5 mil inscrições feitas na edição do ano passado. “A gente tá aqui para comemorar. Dia 5 de outubro é o dia da pequena empresa. É o dia do empresário que está em todos os municípios do nosso Estado. Todos os municípios têm uma pequena empresa, têm um empreendedor, um sonhador, alguém que acredita”, frisou Cláudio Mendonça, diretor-superintendente do Sebrae-MS.
O evento gratuito que segue até esta quinta-feira (3) no Shopping Bosque dos Ipês, promete dicas valiosas aos empreendedores e traz um formato com experiências únicas. Além de uma estrutura feita para surpreender com palestras, expositores que valorizam a cultura regional, painéis e a possibilidade de aumentar a lista de contatos, conhecida no mundo corporativo como “networking”.
“Eu quero que todos aproveitem estes dois dias de Empreendefest, que a gente busque conhecimento, que a gente compartilhe as nossas ideias, que a gente possa trocar informações e mais do que isso. Que a gente busque inspiração para que o estado de Mato Grosso do Sul evolua cada vez mais”, disse Maurício Saito, vice-presidente do Sistema Famasul e conselheiro do Sebrae-MS.
Fotos: Álvaro Rezende
São mais de 100 expositores com produtos e serviços destacando as potencialidades locais, de agroindústrias até artesanato.
A Sala de Oportunidades oferece rodada de negócios com startups e segmentos em geral. O espaço Conexões Inovadoras faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, sendo fruto do convênio “MS Inova Mais”, uma parceria entre Sebrae e Governo de Mato Grosso do Sul. Conta com apresentações de pesquisadores universitários, experiências em inovação com drones, grafite digital e bicicleta que gera eletricidade entre uma pedalada e outra. Além de uma programação própria com palestras, painéis e encontros.
O Programa busca promover e desenvolver um ambiente propício à elevação da competitividade, da inovação e da sustentabilidade, para estimular startups, empresas ecoinovadoras e de base tecnológica, além de negócios tradicionais urbanos e rurais. O convênio prevê três eixos de atuação: Desenvolvimento Econômico, Promoção e Fomento à Inovação e Estímulo à Sustentabilidade. Em cada um, a parceria permite a realização de estudos técnicos, apoio a eventos, capacitações, missões e visitas técnicas, projetos de desenvolvimento e consultorias.
Em agosto deste ano foi lançado um edital, por meio do programa, para seleção de projetos inovadores em diversas áreas estratégicas, como exemplo: Agronegócios, Smart City, Saúde Humana e/ou Animal, Bioeconomia, Biotecnologia, Sustentabilidade e Energias Renováveis. Foram oferecidas premiações incluindo participações em eventos de empreendedorismo e inovação. Foram inscritos 23 projetos no total. O edital está em fase final de seleção das propostas.
Fotos: Álvaro Rezende
Empreendedorismo em MS
De acordo com o Sebrae, pequenos negócios representam 85% das empresas de Mato Grosso do Sul, com 279 mil empreendimentos em diversos setores, incluindo serviços, comércio, indústria, construção civil e agropecuária. Houve um recorde na abertura de empresas em 2023, com mais de 10 mil novos empreendimentos. Neste ano, de janeiro a agosto, o número chega a 7,7 mil.
Relatório Analítico 2023, do Centro de Liberdade Econômica Estadual do Instituto Mackenzie, mostra que estamos no 3º melhor Estado para se empreender, aplicar recursos e investir em força de trabalho, com índice de 5,40, acima da média nacional de 4,38. Atrás apenas de São Paulo (6,02) e Espírito Santo (5,72).
Fotos: Álvaro Rezende
Agilidade
O processo de abertura de empresas, em todo o Mato Grosso do Sul, já pode ser feito por meio do aplicativo WhatsApp. O ‘MS Agiliza Empresa no Zap’ foi lançado recentemente pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e pela Junta Comercial. Agora, basta que o empresário, contador ou qualquer pessoa que deseja abrir sua empresa cadastre o número (67) 3321-2393 em seu telefone celular, abra o aplicativo e inicie um bate-papo para dar início ao registro de um novo CNPJ, de qualquer porte.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está em busca de identificar uma mulher suspeita de oferecer bombons envenenados, na última segunda-feira (30), para duas crianças na comunidade Primavera, em Cavalcanti, zona norte da cidade.
Conforme o site Banda B, as autoridades estão coletando imagens de câmeras de segurança e ouvindo testemunhas para esclarecer o caso.
Um primo de Ythallo Raphael, de 6 anos, que estava presente no momento da abordagem, relatou em depoimento que a suspeita estava em uma motocicleta, usando capacete e luvas.
Segundo ele, a mulher instruiu Ythallo a pegar o bombom de sua bolsa. O menino comeu parte do doce e logo depois encontrou um amigo, com quem dividiu o bombom. Ambos passaram mal logo após a ingestão.
Ythallo foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Del Castilho em estado grave, com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu e faleceu. O outro menino, de 7 anos, foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde permanece internado.
Um laudo preliminar de necropsia no corpo de Ythallo revelou a presença de partículas granuladas amarronzadas no estômago, que serão analisadas em um exame toxicológico para identificar a substância. Embora a família suspeite de envenenamento por “chumbinho”, a Secretaria de Saúde ainda não confirmou essa hipótese.
Ambas as crianças estudavam na mesma escola municipal da região, cujo nome não foi divulgado. A prefeitura informou que a desinsetização das unidades escolares é realizada a cada três meses pela Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana), mas destacou que não utiliza “chumbinho” para o controle de pragas.
O caso está sendo investigado pela 44ª DP (Inhaúma), sob a coordenação do delegado Marcus Henrique Alves, que trata o envenenamento como a principal linha de investigação.
No coração de Mato Grosso do Sul, o Imasul, através do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e do Hospital Ayty, se tornou um verdadeiro refúgio para filhotes órfãos e feridos, oferecendo a eles uma nova chance de sobreviver.
Atualmente, mais de 60 filhotes estão sob cuidados intensivos, resgatados de tragédias como o tráfico de animais, apreensões realizadas pela Polícia Militar Ambiental, Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap) e o Ibama, e, em muitos casos, vítimas das queimadas devastadoras que destroem seus habitats.
Cada filhote que chega ao CRAS carrega consigo uma história de superação. Ao atravessarem os portões do Hospital Ayty, são imediatamente recebidos por uma equipe comprometida de biólogos, veterinários e zootecnistas, que, com atenção e precisão, os conduzem ao ambulatório.
Nesse espaço, suas condições de saúde são avaliadas de forma minuciosa, e o processo de reabilitação começa, marcado pela esperança de devolver esses animais à vida que foi cruelmente interrompida.
O setor de filhotes é o local onde essa jornada de recuperação realmente começa. Mamíferos recém-nascidos, muitas vezes órfãos ou gravemente feridos por incêndios, chegam completamente dependentes do cuidado humano. Alimentados com mamadeiras, esses pequenos precisam de semanas de atenção ininterrupta, até que possam se alimentar de forma independente.
Durante esse período, são constantemente monitorados, e seu desenvolvimento é registrado, para garantir que ganhem peso e se fortaleçam.
As aves resgatadas, igualmente frágeis, recebem alimentação especial em forma de papinhas, introduzidas em seus bicos várias vezes ao dia. Essa alimentação requer paciência, pois a equipe ajusta o volume e a frequência conforme as necessidades de cada espécie.
Além de alimentar, os profissionais também trabalham para estimular o retorno do comportamento natural de voo, criando espaços seguros para que possam exercitar as asas até que estejam prontas para voar sozinhas.
Fotos: Divulgação/Imasul/CRAS
Cada filhote é único e exige um tratamento especializado. O trabalho da equipe do CRAS e do Hospital Ayty vai além dos cuidados físicos: inclui a recriação de ambientes enriquecidos que imitam o habitat natural desses animais, ajudando-os a redescobrir comportamentos essenciais para sua sobrevivência. Todo o processo é realizado com paciência, respeito e dedicação, com a meta de devolver esses filhotes à natureza quando estiverem prontos.
No entanto, nem todos os animais têm condições de retornar ao seu habitat. Alguns, por conta de ferimentos graves ou comprometimento de suas habilidades motoras e instintivas, precisam encontrar outros caminhos.
Para esses animais, existem alternativas, como a transferência para instituições de pesquisa ou criadouros conservacionistas. Nessas instituições, mesmo fora do ambiente selvagem, os animais desempenham papéis vitais na preservação de suas espécies, contribuindo para programas de reprodução e estudos sobre biologia e comportamento.
Fotos: Divulgação/Imasul/CRAS
Órfãos
Atualmente, o CRAS abriga em torno de 250 animais de 20 espécies diferentes, entre eles os chamados “órfãos do fogo”, sobreviventes dos incêndios florestais que devastaram a região. Um exemplo comovente foi o resgate de um jovem veado, trazido ao CRAS pelo Ibama no início de agosto, após ser encontrado pelo Prevfogo em Campo Grande.
Sozinho, sem sua mãe, ele agora encontra segurança dos cuidadores do CRAS. Outro caso envolve dois lobinhos, resgatados pela Guarda Municipal e entregues pela PMA, após serem encontrados sozinhos em uma mata em Dourados.
Em meio a esses relatos emocionantes, destacam-se também histórias de superação como a dos gatos-palheiro, resgatados durante o combate a incêndios em Miranda, e a de uma onça-parda debilitada, encontrada em Costa Rica, possivelmente fugindo das queimadas.
Esses animais, agora recebendo cuidados intensivos no CRAS, têm uma nova chance de recuperação e, quem sabe, de retorno à vida selvagem.
Fotos: Divulgação/Imasul/CRAS
Cada vida resgatada no Hospital Ayty é uma vitória, e cada filhote que sobrevive é um símbolo de esperança para a conservação da fauna silvestre. Mesmo aqueles que não podem retornar à natureza encontram novos propósitos em suas vidas, contribuindo para a preservação de suas espécies e garantindo que suas histórias ajudem a manter a biodiversidade.
Diretor-presidente do Imasul, André Borges destaca a complexidade do trabalho. “Cuidar dos filhotes de animais silvestres não é uma tarefa simples. Contamos com uma equipe altamente treinada e dedicada, que diariamente se empenha em oferecer o melhor cuidado a esses pequenos, que são extremamente sensíveis e exigem uma atenção especial. Temos uma boa infraestrutura, que é adequada para garantir o bem-estar desses animais e proporcionar o suporte necessário para sua recuperação e reabilitação”.
Além do cuidado físico, a equipe também se preocupa com a saúde emocional desses filhotes. Recintos especiais são montados para minimizar o estresse do cativeiro, com ninhos, esconderijos e outros elementos que ajudam a simular o ambiente natural. Esses detalhes fazem a diferença para que os filhotes não percam seus comportamentos instintivos e, quando for possível, tenham condições de retornar à natureza.
Gestora do CRAS, Aline Duarte ressalta a importância do trabalho realizado. “O trabalho do CRAS e do Hospital Ayty é um lembrete poderoso da importância de cada vida no ciclo da natureza. Ali, no meio da correria dos cuidados, do alimentar de filhotes e das cirurgias delicadas, brota a esperança de que esses pequenos retornem à sua verdadeira casa: a natureza. O mundo animal nos inspira e desafia, motiva a continuar lutando por cada vida que chega em nossas mãos”.
A equipe do hospital, planeja cardápios variados e balanceados, considerando as necessidades nutricionais específicas de cada espécie. O menu é rico em frutas frescas, carnes e outros alimentos naturais, buscando simular ao máximo a dieta dos animais em seus habitats naturais.
Para garantir a qualidade da alimentação, o hospital conta com uma cozinha especialmente equipada. Esse ambiente é paramentado com ferramentas e utensílios adequados para preparar as refeições dos pequenos animais, como aves, filhotes de mamíferos e répteis. Além disso, todos os alimentos passam por um controle rigoroso de higiene e qualidade.
Entre as espécies atendidas estão os tamanduás-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), animais que têm uma dieta altamente especializada. Para garantir a melhor nutrição possível, os tratadores do hospital vão além do preparo básico. Eles buscam cupinzeiros na natureza, fornecendo ao tamanduá um dos principais componentes de sua alimentação natural: cupins e formigas. Esse cuidado não só garante a nutrição ideal, mas também estimula o comportamento natural da espécie, essencial para a reabilitação completa e futura reintegração ao habitat.
Fotos: Divulgação/Imasul/CRAS
“Nosso objetivo é não só garantir que os animais recebam os nutrientes necessários para a recuperação, mas também proporcionar uma dieta que se aproxime ao máximo da alimentação que teriam na natureza”, explica Fernanda Mayer. O cuidado com a alimentação é parte essencial do processo de reabilitação, contribuindo para a saúde física e bem-estar dos animais, que posteriormente poderão ser reintegrados ao seu ambiente natural.
Ambientes
O hospital não se destaca apenas pela excelência nos cuidados médicos e nutricionais dos animais, mas também pela adaptação dos ambientes conforme as necessidades de cada espécie. Os espaços são cuidadosamente projetados para promover conforto, estimular comportamentos naturais e facilitar a reabilitação, aumentando as chances de uma futura reintegração à natureza.
No recinto das aves, por exemplo, galhos naturais são incorporados ao ambiente, simulando árvores para que os pássaros possam pousar e se movimentar como fariam em seu habitat. Para os primatas, são instaladas cordas que imitam cipós, permitindo que os animais se locomovam de forma semelhante à que utilizariam em florestas.
Já as onças-pintadas e pardas, espécies que precisam de esconderijos e espaços para se camuflar, são acomodadas em recintos que possuem tocas, permitindo que elas mantenham seu comportamento natural.
Além disso, espécies de grande porte recebem atenção especial. Aves maiores, como as araras, têm à disposição viveiros amplos, que proporcionam a oportunidade de realizar voos mais longos e manter a musculatura ativa. Já a anta (Tapirus terrestris), o maior mamífero da fauna brasileira, desfruta de um espaço extenso com árvores e um lago, garantindo que o animal possa nadar e se refrescar, algo essencial para o seu bem-estar e recuperação.
A personalização dos recintos visa não apenas o conforto dos animais, mas também a recriação dos estímulos físicos e mentais que enfrentariam na vida selvagem.
“Cada espécie tem suas particularidades, e o ambiente onde ficam durante a reabilitação precisa refletir isso. Os animais precisam estar preparados para retornar ao seu habitat com comportamentos adequados e uma condição física compatível com a vida na natureza”, explica Allyson Favero, um dos biólogos responsáveis.
Infraestrutura
Os filhotes contam com uma das mais modernas estruturas de atendimento à fauna no Brasil, que inclui equipe plantonista, farmácia, almoxarifado e salas de controle e raio-X. A área cirúrgica é totalmente equipada para procedimentos avançados, com esterilização, antissepsia, preparação de pacientes, cirurgia e pós-operatório.
O hospital possui cinco salas de triagem e áreas de quarentena para aves, répteis e mamíferos, todas com solário e espaço ao ar livre, além de áreas de isolamento para controle de doenças e uma sala de armazenamento de amostras para pesquisas e diagnósticos.
O governo Lula revelou nesta última quarta-feira (2) planos para lançar uma plataforma de apostas esportivas estatal em 2025, em parceria com a Caixa Econômica Federal, instituição pública vinculada ao Ministério da Fazenda.
Conforme o site Contra Fatos, a previsão é que a plataforma entre em operação em abril do próximo ano, com uma arrecadação estimada de R$ 18 bilhões nos primeiros dois anos, conforme declarado por Carlos Vieira, presidente da Caixa.
Vieira também projeta que a iniciativa torne a plataforma uma das maiores operadoras de apostas esportivas do país.
Para viabilizar o projeto, a Caixa já solicitou autorização ao Ministério da Fazenda para operar apostas de cota fixa. No entanto, questões relacionadas ao endividamento e vício dos apostadores, que preocupam o governo federal, ainda não foram detalhadas pela instituição.
Além disso, o governo petista busca regular os gastos dos apostadores e tem se posicionado para retirar do mercado empresas de apostas que não estejam regulamentadas.
O tomate rasteiro lidera a variação de preços em levantamento do Procon/MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), de setembro, dos itens que compõem a cesta básica nos municípios de Campo Grande, Três Lagoas e Ponta Porã.
Na pesquisa, realizada pela instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) em parceria com os Procons municipais, o quilo do produto apresentou preço médio de R$ 2,98 na Capital e R$ 7,14 no município localizado na fronteira entre Brasil e Paraguai, totalizando uma diferença de 139,82%.
As equipes visitaram 33 estabelecimentos, entre os dias 11 e 20 de setembro, levantando os preços de 33 produtos que compõem a cesta básica.
Também no segmento de hortifrúti, o quilo da cebola registrou variação de 93,56%, com preços médios entre R$ 3,95 em Campo Grande e R$ 7,64 na cidade de Ponta Porã.
Considerados os três municípios pesquisados, o óleo de soja teve a menor variação média de valores, sendo comercializado a R$ 5,77 na Capital e R$ 5,94 nas cidades do interior.
“Estamos ampliando, em conjunto com os Procons municipais, a abrangência de nossas pesquisas para refletir a evolução dos preços e ajudar os consumidores de todo o Estado”, explica o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti.
“Nessa primeira fase foram integrados no levantamento dados das regiões leste e sudoeste. Este é um trabalho em desenvolvimento visando a proteção, orientação e defesa dos direitos consumeristas”.
Ainda segundo o levantamento a cesta básica apresentou preço médio de R$ 312 na região centro-norte do Estado, representada por Campo Grande, R$ 318,91 no leste, tendo como referência Três Lagoas e R$ 348,35 relativo ao sudoeste, representado por Ponta Porã.
Um idoso de 72 anos, compareceu, na manhã desta quarta-feira (2), à Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu para registrar a ocorrência de uma tentativa de furto a sua residência. Conforme o site Da Hora Bataguassu, o caso aconteceu na noite da última terça-feira (1) na casa do idoso no bairro Jardim Santa Maria.
Segundo o relato do morador, ao chegar em casa, ele encontrou a porta semiaberta e danificada, sugerindo uma tentativa de arrombamento. Ele acredita que sua chegada inesperada interrompeu a ação do criminoso, que fugiu sem conseguir levar nenhum pertence.
Apesar dos danos, o idoso não notou o desaparecimento de nenhum objeto. A ocorrência foi registrada como furto na forma tentada na Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu.
O primeiro polo de agricultura irrigada de Mato Grosso do Sul teve nome e área de abrangência definidos durante oficina técnica realizada em Dourados, no auditório da Embrapa Agropecuária Oeste. Batizado de Polo de Agricultura Irrigada do Centro-Sul de Mato Grosso do Sul, a ferramenta abrange 26 municípios que já agregam cerca de 80 mil hectares de lavouras irrigadas.
Esse será o 14º Polo de Agricultura Irrigada do País, criados e coordenados pelo Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional, que em Mato Grosso do Sul tem o apoio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), da Embrapa e da Associação de Irrigantes.
No evento de lançamento do polo estava presente uma equipe técnica do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, além de técnicos da Embrapa, da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), o coordenador de Agricultura da Semadesc, Fernando Nascimento, e agricultores que já utilizam ou que pretendem irrigar suas lavouras.
O Governo de Mato Grosso do Sul lançou em julho deste ano o MS Irriga (Programa Estadual de Irrigação). O plano se configura como um propulsor para o desenvolvimento de uma agricultura tecnológica, estratégica e sustentável, impulsionando o Estado rumo a um futuro inclusivo, próspero, verde e digital, conforme definiu na época o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.
Até julho o Estado já somava 320.304 hectares de agricultura irrigada, com aumento de 63% entre 2015 e 2024. Somente com pivôs centrais são irrigados 84 mil hectares (902 pivôs) em 53 municípios, com lavouras de soja, milho e pastagens.
Com a criação do polo, governos estadual e federal concentrarão esforços nos municípios abrangidos para concretizar os projetos, que demandam sobretudo, investimentos, infraestrutura e energia elétrica. O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Denilton Flumignam, analisou a área que compreende o polo e assegura que há segurança hídrica para suprir a demanda.
Ele citou números de experimentos feitos pela Embrapa demonstrando a importância da irrigação para elevar a produtividade. Num período de três anos, em área plantada pela Embrapa foram colhidas 172 sacas de soja com irrigação, enquanto que em espaço equivalente, sem irrigação, rendeu 134 sacas do mesmo produto. Já o rendimento do milho é ainda maior: 407 sacas com irrigação e 253 sacas sem irrigação.
O Governo Federal aposta na irrigação para potencializar a produtividade das lavouras e conseguir safras maiores sem ocupar novas áreas com a Agricultura. A diretora do Departamento de Irrigação do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Larissa Rego, afirmou que o País tem um potencial gigante nessa perspectiva: cerca de 55 milhões de hectares aptas a receber irrigação. Atualmente, apenas 8,5 milhões de hectares são irrigados em nível nacional e o Brasil já ocupa a 6ª colocação entre os países que utilizam essa tecnologia de produção.
Mato Grosso do Sul tem cerca de 4,9 milhões de hectares que podem receber irrigação, todos localizados na Bacia do Rio Paraná, conforme explicou Nascimento. Desse total, 2,4 milhões de hectares são classificados com alta aptidão para receber irrigação, o que coloca o Estado em segundo lugar em nível nacional em ranking de competitividade.
Fotos: Afrânio Pissini
A ideia é usar a estratégia da irrigação para ampliar o potencial das lavouras, tanto em produtividade quanto em capacidade, explicou a diretora executiva da Associação de Irrigantes do Estado (AIEMS), Daniele Coelho Marques. A irrigação das lavouras permite o cultivo de três safras ao ano. Além da soja e do milho, outra cultivar com ciclo mais rápido pode ocupar as lavouras no intervalo dessas safras.
A ideia do Governo do Estado é incentivar o cultivo de produtos que são importados dos estados vizinhos para abastecer o mercado interno, sobretudo frutas e hortaliças. A irrigação permite que se produza com eficiência essas variedades, com risco mínimo de perdas e alta produtividade, sendo uma alternativa muito importante para pequenos produtores.
Estudos apresentados durante a oficina demonstram que a Agricultura Irrigada pode gerar muitos empregos (a meta é 4,5 milhões de empregos diretos e indiretos em todo País), aumentar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da localidade, que se traduz em melhores condições de vida para as famílias; diminuir o êxodo rural permitindo que os jovens permaneçam no campo e contribuir para uma gestão responsável dos recursos naturais e da conservação ambiental em geral, na medida em que se tem na água o principal insumo, sendo vital que as nascentes e mananciais sejam preservados.
Fotos: Afrânio Pissini
Municípios
Os municípios que passam a integrar o Polo de Agricultura Irrigada do Centro-Sul de Mato Grosso do Sul são: Anaurilândia, Angélica, Antonio João, Batayporã, Caarapó, Deodápolis, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Itaporã, Ivinhema, Jateí, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã, Rio Brilhante, Sidrolândia, Taquarussu, Vicentina e Ribas do Rio Pardo.
A oficina que formatou a seção estadual do programa estendeu-se durante todo o dia. Na parte da manhã, além das apresentações com dados da área irrigada de todo país, potencialidades e metas, foram escolhidos o nome do polo, abrangência e membros do Grupo Gestor. Na parte da tarde os participantes puderam opinar sobre as principais demandas e estratégias para superá-las.
Com três linhas de celulose, duas da Suzano e uma da Eldorado Brasil, Três Lagoas produz mais de 5 milhões de toneladas/ano, liderando a balança comercial de exportação
Quando o assunto é celulose, Três Lagoas é pioneira em Mato Grosso Sul. Abrigando duas fábricas, a Eldorado e a Suzano, a cidade é destaque mundial no setor e a primeira no ranking quando o assunto é exportação. O município ajuda o Estado a cada vez mais trazer novas fábricas e novos grandes investidores, ajudando a alavancar a economia e a gerar milhares de empregos.
VALE DA CELULOSE
A região já é conhecida como o Vale da Celulose e vai crescer ainda mais já grandes indústrias estão sendo instaladas na região. Em Inocência, a Chilena Arauco tem a previsão de entrar em operação em 2028. Já em Água Clara, mas um mega investimento deve acontecer em breve: a construção da Bracell. O Governador Eduardo Riedel se reuniu com o time da empresa e comentou sobre o assunto.
“Estamos discutindo os empreendimentos da Bracell em Mato Grosso do Sul. Uma empresa que já confia no Estado, tem viveiro, florestas plantadas. Estamos trabalhando para uma nova fábrica de celulose. Estamos trabalhando e fazendo as tratativas, as licenças, os estudos ambientais para que tudo ocorra dentro dos prazos e dentro da normalidade”
Durante a abertura do 56º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, realizado em São Paulo, nesta terça-feira (1), o governador Eduardo Riedel garantiu aos empresários do setor um “bom ambiente de negócios” no Estado e investimentos públicos importantes em infraestrutura e nas áreas essenciais.
O evento reuniu empresários, investidores e associações que representam o setor em todo Brasil. “É um setor que tem ajudado a transformar Mato Grosso do Sul. Da nossa parte vamos criar um ambiente de negócios que fique cada vez mais atrativo para setores em que somos competitivos, e a celulose é sem dúvida uma das estrelas deste processo. O setor investe R$ 75 bilhões no Estado”, afirmou o governador que visitou o estande do Governo do Estado e da Semadesc presente na Exposição.
Riedel mencionou os investimentos em infraestrutura do Estado e o leilão de rodovias estaduais e federais para qualificar a logística da rota da celulose.
Conforme o secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul recebeu o devido reconhecimento por ser muito importante ao setor de celulose.
“O Governo do Estado olha o setor como um fator estruturante de crescimento. Aqui nós percebemos hoje o reconhecimento disto, em função da do trabalho que está sendo feito há muitos anos. MS tem um ambiente de negócios favorável, pró empreendedor, olhando o desenvolvimento público e privado”, completou.
Mato Grosso do Sul se tornou destaque nacional na produção de celulose. O presidente da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung, revelou que houve um crescimento de plantio (floresta) no Brasil em 2023 de 280 mil hectares, sendo destes 220 mil no território sul-mato-grossense.
“Além disto o número de investimento no setor nos próximos três anos será de R$ 105 bilhões, sendo mais de R$ 70 bilhões apenas no Mato Grosso do Sul. O setor cresce no Brasil e salta os olhos o que vem acontecendo no MS. Isto ocorre devido o bom ambiente de negócios, desburocratização, ações para facilitar a vida de quem quer empreender, gerar empregos e novas oportunidades”, afirmou Hartung.
O evento vai discutir temas relevantes no mercado, apresentar novidades do sistema de gestão florestal da INFLOR e como é utilizado por grandes nomes do setor
No dia 06 de novembro de 2024 acontece a primeira edição do INFLOR Summit, promovido pela INFLOR. O evento que será apresentado na modalidade online e ao vivo, reunirá grandes nomes do setor florestal, visando promover a troca de experiências e ajudar outras empresas a encontrarem as melhores soluções para as suas necessidades.
Com mais de duas décadas de história, a INFLOR tem se destacado como uma pioneira na inovação e aprimoramento do sistema de gestão florestal. Através de um ciclo contínuo de criação, testes e melhorias, a empresa tem elevado o patamar do know-how no mundo florestal. Inseridos nas maiores empresas florestais do Brasil, a INFLOR possui uma visão privilegiada do setor e suas particularidades. Os resultados significativos alcançados através da tecnologia utilizada em seu sistema de gestão são reflexo desse profundo entendimento do mercado que será compartilhado em um evento inédito.
O que encontrar no INFLOR Summit?
Soluções implementadas pela INFLOR, que vem transformando a gestão de seus clientes;
Oportunidade impar para encontrar a melhor opção para alavancar os resultados de negócio dos participantes;
Trocas e experiências agregadas com empresas e profissionais que são referências em suas áreas de atuação e já confiam na qualidade da INFLOR;
Evento online e gratuito: informação de qualidade e atualizada sobre os temas centrais, com a praticidade de assistir de onde quiser, e sem custos de inscrição.
Programação & temas
O evento terá início às 8h30 e contará com dois palcos virtuais simultâneos até às 20h. A programação será repleta de palestras sobre o mercado florestal, as últimas atualizações sobre os produtos e soluções da INFLOR, mesas redondas e cases de sucesso ao lado de clientes e parceiros.
Alguns nomes e temas já estão confirmados, como:
Dexco com o case de implantação das novas soluções de Pesquisa e Desenvolvimento de Matérial Genético e o Valor Justo dos Ativos Florestais;
Acelen com os principais ganhos na Gestão Agrícola de Macaúba com o INFLOR Forest e Boas práticas da Gestão Florestal no cultivo da Macaúba;
Liasa com o case do Novo Inventário Florestal;
LD Celulose com o Controle de Crédito de Madeira para a Certificação FSC e Gestão Florestal com com S/4Hana;
Relacionamento com comunidades e a certificação FSC com Fausto Camargo, da Bia Consultoria Socioambienal;
Novidades e o que esperar das parcerias da INFLOR com a Aiko, Innovatech e a Maxitree;
Demonstrações dos produtos GISagri PRO e INFLOR Sociall para sua empresa;
Detalhes sobre o Ecossistema de Alianças da INFLOR e o INFLOR Analytics, o Big Data Florestal desenvolvido pelos consultores INFLOR;
E muito mais!
O evento será de acesso exclusivo a inscritos. Por isso, inscreva-se o quanto antes e fique por dentro de todas as novidades e programação completa do INFLOR Summit 2024!
Com mais de 20 anos de experiência, a INFLOR se tornou especialista em sistemas de gestão florestal e é referência no mercado global. A empresa acredita na evolução e na transformação dos ciclos e, por isso, tem como propósito o comprometimento em auxiliar a tornar o mundo cada vez mais verde e sustentável por meio de nossos serviços.
Ao lado de clientes e parceiros renomados no setor florestal, a INFLOR evolui sempre para a entrega do melhor desempenho e resultado. Entre em contato e descubra como ajudar a sua empresa a alcançar resultados de alta performance. https://inflor.com/pt-br/
O efetivo do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Três Lagoas, que atuará nas eleições municipais no próximo domingo (6), participou, esta semana, de uma palestra de orientação sobre suas funções na operação de segurança do pleito eleitoral.
A palestra foi ministrada pela promotora de Justiça Rosana Suemi Fuzita Irikura e pelo promotor de Justiça Jui Bueno Nogueira, no Tribunal do Júri da Comarca de Três Lagoas.
O objetivo da ação é garantir a cidadania e reforçar a segurança durante as eleições.
Fotos: Divulgação
Ao final do evento, a Polícia Militar agradeceu ao Ministério Público e ao Poder Judiciário de Três Lagoas pelo apoio.
Agora, o 2º BPM segue comprometido em preservar a paz, prevenir crimes e proteger vidas e propriedades, atuando com coragem, lealdade e integridade.
O batalhão considera servir e proteger as populações de Três Lagoas, Brasilândia e Selvíria um grande privilégio.
Governador ao lado da procuradora-geral Ana Ali Garcia (Foto: Álvaro Rezende)
Na quinta audiência de conciliação sobre a Lei do Marco Temporal, promovida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o governador Eduardo Riedel fez questão de celebrar a decisão histórica em Mato Grosso do Sul, sobre demarcação da Terra Indígena Cerro Marangatu, em Antônio João, que pôs fim ao conflito de mais de 20 anos no local.
“Tenho que citar o acordo celebrado semana passada, que envolve um conflito há mais de 20 anos de discussão em Antônio João. Foi encontrada uma solução para o caso e vale destacar o papel de todos os autores envolvidos, povos indígenas, produtores, Estado do MS, com a condução do Supremo Tribunal Federal”, ressaltou.
A reunião ocorreu de forma híbrida (presencial e virtual). Riedel ponderou que este acordo no campo mostra que se pode avançar na resolução dos conflitos e um construir um caminho em busca da pacificação. “O objetivo é soluções para diferentes realidades que temos no país. A decisão nos dá um norte, nos ajuda a aprender um pouco, nos leva a um caminho de pacificação”.
Também destacou que Mato Grosso do Sul tem orgulho de dispor de oito etnias em seu território, sendo um dos estados com maior número de indígenas do Brasil. “Uma cultura riquíssima, que faz parte da história do Estado. Da nossa parte vamos continuar com políticas públicas efetivas que atendam as comunidades”.
Este acordo sacramentado pode pôr fim a um conflito fundiário que se arrastava há mais de 25 anos, envolvendo a demarcação da Terra Indígena Cerro Marangatu, em Antônio João, município localizado ao sul do Estado.
Representação
O governador Eduardo Riedel participa das audiências porque foi escolhido pelo Fórum Nacional de Governadores para ser o representante titular dos entes federativos na comissão especial, que também é formada também pela União, Congresso Nacional, dos municípios, da sociedade civil e da população indígena.
Ela é conduzida pelo ministro do STF, Gilmar Mendes, que é relator das ações protocoladas na Corte Suprema sobre o tema. Em abril o ministro negou pedido para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco temporal e determinou que a questão deverá ser discutida previamente durante audiências de conciliação. As reuniões estão previstas para seguir até 18 de dezembro.
A procuradora-geral do Estado de Mato Grosso do Sul, Ana Carolina Ali Garcia, também participa das audiências, sendo a responsável por representar as procuradorias-gerais de todos os estados e de Mato Grosso do Sul nos trabalhos no âmbito da Comissão Especial.
Segundo a tese do marco temporal, os povos indígenas teriam direito de ocupar apenas as terras que ocupavam ou já disputavam na data de promulgação da Constituição de 1988. Em setembro de 2023, o STF decidiu que a data não pode ser utilizada para definir a ocupação tradicional da terra pelas comunidades indígenas.
Em dezembro, antes de a decisão do STF ser publicada, o Congresso Nacional editou a Lei 14.701/2023 e restabeleceu o marco temporal. Desde então, foram apresentadas quatro ações questionando a validade da lei e uma pedindo que o STF declare sua constitucionalidade.
O cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Richard Glenn, está em visita ao Mato Grosso do Sul e na manhã de hoje (2) se reuniu com o governador Eduardo Riedel e demais integrantes do Governo do Estado.
O encontro serviu para que o governo sul-mato-grossense apresentasse ao diplomata americano um panorama sobre o Estado em diversas áreas, inclusive, os investimentos privados de companhias norte-americanas, os avanços na área social, segurança pública e os cuidados com o meio ambiente, como a recém aprovada Lei do Pantanal.
Fotos: Saul Schramm
Também durante a visita de cortesia, o cônsul Glenn, que assumiu o consulado em julho passado, se mostrou interessado numa maior integração entre instituições do Brasil e Estados Unidos em educação e outras políticas públicas convergentes.
O diplomata de carreira está percorrendo vários estados brasileiros na busca de um maior entendimento do cenário brasileiro e de sinergia entre os dois países. Os Estados Unidos são um dos principais compradores de produtos sul-mato-grossenses.
Glenn está no serviço diplomático norte-americano há mais de 25 anos, e antes de sua chegada ao Brasil, o diplomata atuou como encarregado de negócios e ministro conselheiro da embaixada dos EUA no Chile.
Fotos: Saul Schramm
Ainda participaram da reunião, os secretários Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica), Antonio Carlos Videira (Justiça e Segurança Pública), Patrícia Cozzolino (Assistência Social e dos Direitos Humanos) e o secretário-executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Artur Falcette.
Um eclipse solar anular poderá ser observado em algumas regiões do Brasil nesta quarta-feira (2), entre 16h30 e 18h30 (horário de Brasília). Em Campo Grande, o fenômeno começará por volta das 16h (horário local).
O eclipse será melhor visualizado no Oceano Pacífico e no extremo sul da América do Sul, especialmente no Chile e na Argentina. No Brasil, quanto mais ao sul, maior será a visibilidade.
Os estados com melhor visibilidade incluem: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso.
Em algumas capitais, a porcentagem de cobertura será:
Porto Alegre: 26,89% Florianópolis: 20,19% Curitiba: 14,63% São Paulo: 10,44% Rio de Janeiro: 9,52% Campo Grande: 4,45% Vitória: 4,44% Belo Horizonte: 3,76%
Como ocorre o eclipse:
Um eclipse solar anular acontece quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, mas não cobre completamente o astro. Isso cria um “anel de fogo” ao redor da Lua, já que ela está mais distante da Terra, permitindo que uma parte da luz solar ainda seja visível.
Policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreenderam nesta quarta-feira (2), na zona rural de Laguna Carapã, um veículo Fiat Pálio carregado com cigarros contrabandeados do Paraguai. Na ação dois homens de 27 e 62 anos de idade foram detidos.
Os militares faziam bloqueio na MS-379, quando abordaram o condutor do carro. Durante entrevista, os dois afirmaram aos policiais que transportavam cerca de 750 pacotes de cigarros. A dupla disse que pegou materiais em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e revenderia em Dourados.
Os produtos apreendidos, avaliados em aproximadamente R$ 60 mil, foram encaminhados à Receita Federal de Ponta Porã.
Vídeo: DOF
A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, parceria da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) em parceria com a Operação Ágata Fronteira Oeste, do Ministério da Defesa.
O DOF mantém um canal aberto direto com o cidadão para tirar dúvidas, receber reclamações e denúncias anônimas, através do telefone 0800 647-6300. Não precisa se identificar e, a ligação, será mantida em absoluto sigilo. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.
Com planejamento e foco direcionado à eficiência da gestão pública, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul avança com ações específicas para colocar o PCA (Plano de Compras Anual) em prática em todas as secretarias, autarquias e fundações.
O PCA é uma exigência da Lei n. 14.133/2021, que versa sobre as licitações, contratos e compras públicas, e já é usado por todos os órgãos da Administração Estadual. Cada pasta já enviou à SAD (Secretaria de Estado de Administração) o planejamento referente ao ano de 2025, com as necessidades de itens a serem comprados.
A Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica) está entre as primeiras a receber instruções específicas sobre a nova metodologia. O secretário Rodrigo Perez (Segov) participou de uma reunião com o secretário Frederico Felini, nesta quarta-feira (2), juntamente com Orlando Loureiro (diretor-presidente da Fertel) e Carlos Alberto de Assis (diretor-presidente da AGEMS).
Fotos: Álvaro Rezende
“Nós estamos mudando uma percepção, acatando a legislação de uma outra maneira. Pois não será mais permitido que as unidades incluam coisas dentro do processo de licitação, se não tiver no PCA. Então por isso a importância da conversa com cada secretaria, porque é um aprimoramento do planejamento do Estado. Com isso a gente ganha eficiência de tempo, econômica e de servidores, então a nossa ideia é que com este planejamento a gente consiga comprar mais, com menos recurso e mais rápido. Sem possíveis falhas que ocorram ao longo do processo. Com esse planejado você diminui muito a questão de itens fracassados, itens desertos, a gente tem a possibilidade de ter o serviço prestado ao cidadão de maneira muito mais célere”, explicou o titular da SAD, Frederico Felini.
Também foram realizadas reuniões com representantes da SEC (Secretaria de Estado de Cidadania) e Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), e a previsão é de que todos os encontros sejam concluídos até sexta-feira (4).
Fotos: Álvaro Rezende
“Fazendo uma analogia, estamos fazendo uma lista de supermercado que cada secretaria precisa ter. Como quem faz a compra para o Estado é uma única secretaria que é a SAD, então somos demandados pelas outras 35 unidades, a gente precisa exigir esse grau de maturidade administrativa e de eficiência. Eu acredito que esse é um grande ganho público. Isso que a gente está fazendo é muito difícil, porque isso vai muito contra a nossa cultura. Se a gente implementar um PCA, um planejamento em que cada ano seja levado mais a sério, teremos um grande impacto na previsão orçamentária de gasto do Estado e de eficiência”, explicou Felini.
A remodelagem e revisão do plano de compras anual prevê ainda a formulação de um calendário com informações sobre os itens a serem adquiridos em cada mês. “Além de eficiência, economia, serviço público de qualidade ao cidadão, a gente tem também a possibilidade do poder privado, dos fornecedores, se planejarem para participar das licitações do Estado, então a empresa que vende móveis, viu que vai ocorrer compra de cadeiras em determinado mês, pode negociar com o fornecedor para que participe com um preço mais atrativo”, disse o secretário da SAD.
A 35ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, na terça-feira (1º), a condenação de um homem que não pagou serviços sexuais prestados via internet.
O réu, um “Sugar Daddy”, termo usado para descrever pessoas mais velhas que pagam por companhia e favores, havia prometido uma quantia mensal a um jovem, mas não honrou o compromisso.
O caso começou durante a pandemia de coronavírus, quando um estudante de Mairinque, interior de São Paulo, decidiu buscar uma nova fonte de renda devido à crise econômica.
Ele optou por vender serviços sexuais online, tendo como um de seus clientes um homem que se apresentava como empresário. O acordo verbal feito entre eles estipulava pagamentos semanais e presentes, como um celular novo, em troca de imagens e atenção à distância.
No entanto, o cliente não cumpriu sua parte do acordo, o que levou o jovem a recorrer à Justiça. Durante o processo, foi descoberto que o suposto empresário, na verdade, trabalhava como atendente de supermercado.
Na primeira instância, o pedido do jovem foi parcialmente aceito, com base nas mensagens trocadas entre as partes. Ambos recorreram da decisão.
O jovem buscou uma indenização maior, incluindo serviços “extras”, totalizando quase R$ 9 mil, enquanto o réu alegou que o valor pedido seria um “enriquecimento sem causa”.
Embora não haja uma legislação específica que regule serviços sexuais online, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitiu que o processo continuasse.
A decisão final obrigou o réu a pagar R$ 2.650 ao jovem. Inicialmente, a defesa havia pedido R$ 15.395,90 na 3ª Vara Cível de Botucatu.