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terça-feira, 13 de maio de 2025
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Eldorado Brasil divulga Relatório de Sustentabilidade 2023

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Entre os destaques do documento, a Companhia revela remoção de 42 milhões de toneladas de CO2, em 11 anos de operação

No Dia Mundial do Meio Ambiente, a Eldorado Brasil Celulose  lança o Relatório de Sustentabilidade, ano base 2023. Este documento resume as ações da empresa de celulose, que é uma das mais modernas, competitivas e sustentáveis do mundo.

Com uma abordagem centrada nos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança), a Eldorado tem mantido uma performance produtiva notável, alcançando anualmente 1,8 milhão de toneladas de celulose, 20% acima de sua capacidade nominal do projeto. Além disso, a empresa se destaca como uma das principais geradoras de emprego no estado de Mato Grosso do Sul, onde está localizada sua fábrica em Três Lagoas, demonstrando o papel crucial das florestas plantadas e seu envolvimento com as comunidades locais.

Eldorado Brasil divulga Relatório de Sustentabilidade 2023

“Para alcançar essa solidez, temos avançado de forma consistente, posicionando-nos com maturidade e inovação no mercado de celulose. Entre os destaques de nossos investimentos está a inauguração do Terminal EBLog no Porto de Santos, um marco logístico não apenas para o setor, mas para toda a atividade portuária e de exportação brasileira. Nosso Relatório de Sustentabilidade reflete a integração dos pilares Ambiental, Social e de Governança, permitindo-nos traçar caminhos ainda mais robustos dentro da Eldorado, que conta com uma equipe altamente comprometida e responsável pelos resultados”, avalia Elcio Trajano Jr., diretor de RH, Sustentabilidade e Comunicação.

Eldorado Brasil divulga Relatório de Sustentabilidade 2023
Terminal EBLog no Porto de Santos (Foto: Assessoria)

Pilar ambiental

Em 2023, a Eldorado alcançou a marca de 42 mil toneladas de carbono capturadas da atmosfera desde o início de suas operações. A empresa possui 293 mil hectares de florestas plantadas e 117 mil hectares de áreas de conservação, números que demonstram o compromisso da empresa com a redução das emissões de CO2 e evidenciam como as florestas plantadas contribuem significativamente para o equilíbrio ambiental, ajudando a regular as temperaturas e a conservar a biodiversidade.

Como signatária do Pacto Global da ONU, a empresa segue alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que entre eles está manter uma indústria inclusiva e sustentável e ações para conter a mudança climática global.

Uma conquista significativa, nesse período, foi a certificação pelos Serviços Ecossistêmicos, concedida pela FSC®, que reconhece o papel da Eldorado na captura de carbono e a atuação na Fazenda Pântano, em Selvíria (MS), considerada Área de Alto Valor de Conservação (AAVC), com manutenção da qualidade do corpo d’água. O mesmo local também foi reconhecido pela proteção da biodiversidade, servindo como refúgio para espécies ameaçadas. As ações de sustentabilidade também garantiram 100% de conformidade na auditoria externa de manejo florestal. O relatório evidencia ainda que a empresa reduziu em 88% as áreas com registro de foco de calor, mantendo a produtividade florestal e contribuindo para que fumaça e fuligem não se espalhem e provoquem doenças respiratórias, além de permitir que outras plantas e animais convivam em segurança. Esse resultado é fruto de uma robusta e tecnológica operação com monitoramento 24h por inteligência artificial e satélite, que permitem o sucesso do alto percentual de redução de incêndios.

“A trajetória de mais de uma década da Eldorado Brasil é marcada pela integração da sustentabilidade em seus processos, culminando não apenas em resultados produtivos, mas também em um compromisso primordial: ser uma empresa ESG. A entrega de celulose certificada e a transparência em nossa atuação refletem nossa dedicação a uma cadeia de valor complexa e responsável, orientada pela conservação ambiental. Reconhecemos que somos parte integrante desse ecossistema e nos comprometemos com sua integridade.” – afirma Fábio de Paula, Gerente de Sustentabilidade da Eldorado Brasil.

Pilar social

Desde sua fundação, a Eldorado Brasil atua alinhada com as necessidades das comunidades onde opera. Em 2023, destacam-se as atividades educativas realizadas em escolas municipais sobre conservação ambiental e prevenção de queimadas, bem como o apoio à ampliação de projetos de Agricultura Familiar em regiões como Três Lagoas, Selviria e Inocência com implantação de cultivo de tubérculos para a diversificação dos produtos.

Eldorado Brasil divulga Relatório de Sustentabilidade 2023

Em Santos (SP), fez a entrega da Unidade Básica de Saúde, obra com investimento em torno de R$ 4 milhões que beneficia mais de 16 mil famílias. E com o direcionador de valorização das pessoas, a Eldorado fez duas importantes ações para os mais de 5 mil colaboradores. A primeira foi a implantação do projeto Prato no Ponto, revolucionário sistema de engenharia alimentar com variação de cardápio e comida na temperatura ideal todos os dias aos trabalhadores do campo. A segunda foi a implantação das Estações de Saúde nas cidades de Inocência, Selviria e Água Clara, MS. De forma ágil e moderna, os colaboradores e dependentes são atendidos em cabines com toda tecnologia de telemedicina que contam com profissionais de diversas especialidades.

Ainda em 2023, a Eldorado conduziu um diagnóstico ESG entre seus colaboradores, constatando um alto índice de felicidade e reconhecimento pelo compromisso da empresa com a geração de empregos, oportunidades de crescimento e conservação ambiental.

Os mais de 5 mil colaboradores contam com reconhecida gestão de Recursos Humanos que possui diversos programas pautados na valorização das pessoas, desde o processo de integração de novos colaboradores, passando por etapas importantes de desenvolvimento técnico e comportamental, além de um ambiente que favorece a inovação e oportunidades de carreira. Além da trajetória dentro da companhia, com um olhar cuidadoso para saúde e bem-estar, a empresa também acompanha os processos de desligamento, com oportunidades de melhoria e execução na gestão das pessoas.

Pilar de governança

A gestão ética e transparente da Eldorado Brasil resultou na obtenção de uma das mais importantes certificações do setor, o Selo Mais Integridade, concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse selo atesta o compromisso da empresa com as melhores práticas de compliance em suas operações. A empresa também promove ações anticorrupção como parte de seu programa de integridade.

Para mais detalhes, assista ao vídeo acessando no site que resume nosso Relatório de Sustentabilidade 2023

O relatório completo está disponível no site da companhia.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) é autossuficiente em energia renovável e possui capacidade para geração de energia excedente suficiente para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

Por: Contexto Assessoria e Marketing

Presidente da Fiems participa de reunião do Comitê Empresa-Escola

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O presidente da Fiems, Sérgio Longen, participou, nesta quarta-feira (05/06), da quarta reunião do Comitê Empresa-Escola (Cempe). O encontro entre representantes do setor produtivo industrial, instituições de ensino e entidades públicas de Mato Grosso do Sul visa aprofundar as discussões sobre a melhoria do ensino e o atendimento das demandas do mercado de trabalho. A reunião foi realizada no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande.

Na avaliação do líder empresarial, o Cempe é o instrumento adequado para construir uma solução conjunta que promova melhores resultados na educação, por meio da união de esforços entre a iniciativa privada e o setor público.

Presidente da Fiems participa de reunião do Comitê Empresa-Escola

“Com muito orgulho anunciamos que o Estado tem o melhor salário para professores no Brasil, mas quando olhamos nossos números de resultados na educação, eles são preocupantes. As empresas têm dificuldade na contratação de mão de obra, temos um grande número de pessoas que não buscam trabalho e, ao mesmo tempo, não conseguimos evoluir com essas pessoas, nem na educação, nem no trabalho. Precisamos melhorar nesse aspecto. Este comitê tem condições de criar um novo modelo, para que a gente invista nos alunos e também nos profissionais que estão no mercado de trabalho”, disse Longen.

Representando a Assembleia Legislativa, o deputado estadual Paulo Corrêa destacou o papel do poder legislativo na construção de soluções educacionais para Mato Grosso do Sul.

“A Assembleia Legislativa terá um grupo de trabalho, com a participação da Fiems, no sentido de fazermos a grande diferença na educação. Nosso governador Eduardo Riedel e o secretário de Educação, Hélio Daher, têm vontade de que isso aconteça, e a Assembleia Legislativa vai colaborar”, afirmou Corrêa.

Ao mencionar os níveis preocupantes de desistência e repetência no ensino médio no país, o mantenedor da Faculdade Insted, Pedro Chaves, defendeu a importância de promover debates com objetivo de reformular a sistemática de ensino.

“É necessário que a gente mude totalmente o modelo para motivar cada mais o aluno. Esse comitê veio no momento certo, reunindo empresas e escolas. Hoje a escola ensina algo que não é aproveitado nas empresas, por isso ela não gera empregabilidade”, pontuou Chaves.

Presidente da Fiems participa de reunião do Comitê Empresa-Escola

O secretário estadual de Educação, Helio Queiroz Daher, elogiou a iniciativa proposta pelo Cempe no sentido de debater novos modelos de ensino, principalmente a educação profissional ligada às demandas da indústria e da sociedade.

“É sempre muito importante quando vemos que a pauta da educação se torna prioritária para o setor industrial. A sociedade em geral precisa começar a olhar a importância da formação na educação, para que possamos entregar estudantes bem formados”, afirmou Daher.

Ao defender a importância de repensar o modelo educacional voltado para o trabalho, o reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Marcelo Turine, chamou a atenção para a mudança de paradigma nas relações sociais dos dias atuais.

“As crianças e adolescentes nas escolas hoje estão com outros sonhos e perspectivas, e muitas vezes nossos modelos escolares são tradicionais. Temos que cada vez mais acolher esses jovens com novas metodologias inovadores, que conectam a formação teórica com a prática”, frisou Turine.

A programação do encontro teve ainda apresentações dos quatro grupos de trabalho do Cempe (Jovens, Logística, Bioenergia e Pessoas com Deficiência) na visão de seus membros; balanço da missão do Sesi Educação à Ásia, em março; e lançamento do perfil do comitê no LinkedIn.

A participação no Comitê Empresa-Escola é voluntária, e as reuniões deliberativas serão realizadas trimestralmente. O próximo encontro está marcado para setembro.

Polícia Civil incinera mais de três toneladas de drogas em Três Lagoas

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Foto: PCMS

Na manhã desta quarta-feira, (05), a Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia de Água Clara, 2ª Delegacia e do Setor de Investigações Gerais – SIG de Três Lagoas, realizou a incineração de 3.666 kg de drogas.

Os entorpecentes representam diversas apreensões de todas as forças de segurança que atuam na região.

A incineração contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além da presença de membros da Perícia e da Vigilância Sanitária.

Celular furtado é encontrado em loja de manutenção em Ribas do Rio Pardo

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Foto: Ilustração/Portal Água Clara

Uma mulher, de 41 anos, teve seu celular furtado no último domingo (02) em Ribas do Rio Pardo. No dia seguinte, ao levar um aparelho para conserto em uma loja de manutenção, ela encontrou uma capinha similar à que usava no celular furtado sendo descartada por um funcionário.

De acordo com o Portal Água Clara, ao verificar a capinha, a mulher confirmou que era sua. Ela também observou um indivíduo saindo da loja, o mesmo que passou o domingo em sua companhia ingerindo bebidas. Suspeitando que seu celular pudesse estar no local, ela denunciou o caso à Delegacia de Polícia.

Os policiais se dirigiram à loja e conversaram com o proprietário, que afirmou ter comprado o celular de um rapaz, o mesmo apontado pela vítima, por R$ 300,00. O pagamento foi realizado via Pix.

Com base nas informações, os policiais localizaram o autor do furto em seu local de trabalho. Ele confessou ter subtraído o aparelho e vendido-o na loja de manutenção.

O celular foi recuperado e devolvido à vítima. O boletim de ocorrência foi registrado como Receptação Culposa.

Furto de porcos durante acidente em Dourados gera inquérito e possível crime de maus-tratos

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Foto: Campo Grande News

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para investigar o furto de porcos durante um acidente envolvendo uma carreta no anel viário de Dourados, na manhã da segunda-feira (3). O veículo tombou na rotatória entre a avenida Presidente Vargas e a rua dos Caiuás, espalhando os animais pela pista.

Segundo o site Campo Grande News, vídeos registrados por motoristas mostram dezenas de pessoas capturando e arrastando os porcos, mesmo que a ação seja considerada crime. No momento do acidente, dois policiais militares estavam presentes e a prioridade foi socorrer o motorista. Após a chegada de reforços, os saqueadores foram contidos.

O delegado Lucas Vepo, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, afirma que o inquérito também investigará possíveis crimes de maus-tratos animais, já que há relatos de que alguns porcos foram esquartejados ainda vivos para levar apenas algumas partes.

“As informações ainda não foram confirmadas, mas o que nos passaram é que alguns furtadores teriam esquartejado esses animais ainda vivos para levar somente algumas partes. Tudo isso está sendo apurado”, disse o delegado.

O acidente aconteceu próximo à rotatória do anel viário, no trecho entre a MS-156 e a BR-163. O motorista da carreta, que saiu da granja e levava os animais para abate no frigorífico da cidade, perdeu o controle da direção e tombou o veículo. Ele foi socorrido com ferimentos na cabeça e alguns porcos morreram no local.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o condutor estava desorientado e inicialmente negou atendimento médico, mas foi convencido pelos militares e levado ao hospital. Seu estado de saúde é estável.

A Polícia Militar também investiga o furto dos porcos. De acordo com o tenente Rodrigo Froes Galuci, da Polícia Militar Rodoviária, as imagens das câmeras de segurança serão analisadas para identificar os autores.

Rota Bioceânica: ponte em Porto Murtinho está 52% concluída e ficará pronta no final de 2025

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Foto: Saul Schramm

A ponte da Rota Bioceânica, que liga o município de Porto Murtinho a Carmelo Peralta, no Paraguai, está com 52% das obras concluídas e com previsão de finalização em novembro de 2025.

As informações foram repassadas ao secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e ao o assessor de logística Lúcio Lagemann, em reunião virtual do Subgrupo de Trabalho Nº 14 (GT-14) Infraestrutura Física, na segunda-feira (3).

O GT-14 reúne autoridades do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina e coordena os projetos de infraestrutura prioritários para a integração física e ao impulso de obras que promovam a integração produtiva e logística no Mercosul. No âmbito brasileiro, o GT é coordenador pelo ministro João Carlos Parkinson, que também participou do encontro.

Na reunião de segunda-feira, realizada a partir de Assunção, no Paraguai, foram debatidos temas como a Ponte Bioceânica, a Ponte da Integração sobre o rio Paraná – entre Presidente Franco (Paraguai) e Foz de Iguaçu (Brasil) – e o Corredor Bioceânico Viário (CBV).

“A primeira discussão foi em relação ao andamento das obras tanto em Foz do Iguaçu quanto em Porto Murtinho e Carmelo Peralta. Foi sinalizado que estamos com 52% das obras finalizadas na ponte de Porto Murtinho. Tem evoluído o projeto e foi divulgado que a obra tem previsão de estar concluída em 26 de novembro de 2025”, afirmou o titular da Semadesc, salientando que esta foi a data que a empresa apresentou para o término da obra.

Outro ponto importante citado pelo titular da Semadesc foi a apresentação do andamento da obra do acesso de 13 km que liga a BR-267 até a ponte. “O DNIT colocou que o acesso deve começar já no próximo mês. Aí depois eles poderão dar uma sincronização de cronograma para 2026 para se ter uma rota consolidada”, acrescentou.

O Paraguai também trouxe um debate pontual que está disposto a fazer a ponte sobre o Rio Picomail, entre Pozo Hondo e Mission de La Paz. “O Paraguai se dispõs a fazer isso com recursos próprios. Isso foi apresentado aos argentinos e devem fazer um acordo sobre isso”, enfatizou o secretário.

As obras rodoviárias e da ponte do lado paraguaio também avançaram e foram apresentadas na reunião. Verruck complementa dizendo que foram abordados ainda temas como projeto de construção de um gasoduto através do Corredor Bioceânico.

“É uma proposta unilateral ainda do Paraguai para passar gás natural que viria da Argentina e fazendo um novo gasoduto que se conectaria com o gasoduto Brasil Bolívia. O assunto foi colocado na mesa para se debater entre os ministérios”, afirmou o secretário.

A questão da conectividade digital, as dificuldades do transporte aéreo e as potencialidades da hidrovia Paraguai e Paraná também foram colocadas em pauta.

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc

Boletim Epidemiológico: MS registra 10.358 casos confirmados de dengue

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Foto: Divulgação

Mato Grosso do Sul já registrou 20.241 casos prováveis de dengue, sendo 10.358 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 22ª semana epidemiológica, divulgado nesta quarta-feira (5). Segundo o documento, 23 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias Iguatemi lidera o ranking dos municípios com alta incidência da doença seguido por Itaquiraí e Juti.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Aparecida do Taboado e Mundo Novo. Entre as vítimas, 11 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 49.509 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 138.351 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 4.780 casos prováveis, sendo 645 confirmados. Não há óbitos registrados. Segundo dados do período compreendido entre a semana epidemiológica 21 até a semana epidemiológica 22, apenas o município de Iguatemi possui alta incidência da doença.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 22 – 2024

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 22 – 2024

Marcus Moura, Comunicação SES

Polícia Civil de Três Lagoas recupera celular, identifica autor e a receptadora do aparelho

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Foto: SIG/TL

No final da manhã desta quarta-feira (5), agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência) recuperaram um aparelho de telefone celular furtado de uma adolescente de 17 anos de idade em Três Lagoas.

O furto ocorreu no final do mês passado, no bairro Santa Luzia, quando a vítima trafegava com uma bicicleta pela via pública levando seu aparelho celular na lateral de uma mochila que trazia nas costas, e foi surpreendida por um indivíduo também de bicicleta, o qual com extrema agilidade tomou que o seu aparelho celular e evadiu-se gritando “perdeu”.

Durante as investigações referentes aos fatos, os agentes do NRI apuraram que o aparelho subtraído da adolescente poderia estar em posse de uma mulher, residente no bairro Jardim Alvorada, e procedidas as diligências, ela foi identificada, assim como o seu endereço.

Uma equipe da SIG foi até ao local, onde a mulher, de 21 anos de idade, foi localizada, a qual estava em posse do aparelho celular subtraído. Ela foi ouvida na sede da SIG e indiciada suspeita da prática do crime de receptação.

No prosseguimento das diligências, os agentes da SIG também apuraram o suspeito da subtração do telefone, o qual poderá ser processado pela prática do crime de furto qualificado pela destreza. O aparelho celular, avaliado em aproximadamente R$ 900,00 (setecentos reais), foi regularmente apreendido para ser restituído a sua legítima proprietária.

A SIG de Três Lagoas solicita a colaboração e apoio de toda população três-lagoense, com informações sobre a prática de crimes e localização de indivíduos foragidos da Justiça, sendo que as denúncias poderão ser realizadas através dos telefones (67) 3929-1173 ou (67) 99226-8210 (WhatsApp). O sigilo e anonimato são assegurados.

Parceiros de projeto de fruticultura irrigada em Goiás conhecem pesquisas com irrigação na Embrapa Cerrados

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Visitantes conheceram tecnologias em fruticultura e manejo da irrigação (Foto: Divulgação/Embrapa)

Cerca de 70 produtores, extensionistas rurais, técnicos e autoridades participantes do Projeto Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã, liderado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa/GO) e com a parceria da Embrapa Cerrados (DF), visitaram o centro de pesquisas no dia 29 de maio para conhecerem as mais recentes tecnologias em manejo de irrigação e fruticultura. O projeto também conta com a participação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), da Emater/GO, do Senar/GO e de prefeituras de municípios da região do vão do rio Paranã, no Nordeste goiano.

A iniciativa busca viabilizar a produção irrigada de frutas como manga e maracujá por cerca de 5 mil famílias de agricultores assentados de reforma agrária de Flores de Goiás, Formosa e São João d’ Aliança. Na etapa-piloto do projeto, em 2023, 10 famílias foram contempladas com kits de irrigação e espaldeiras para o maracujá e outras 138 foram selecionadas pela Seapa/GO para receberem os kits neste ano. 

A visita antecede a capacitação em irrigação, com ênfase na manutenção do sistema e no manejo, bem como sobre boas práticas agrícolas no cultivo do maracujá e da manga, destinada aos participantes do projeto e que será realizada nos dias 19 e 20 de junho. “As tecnologias que geramos aqui servem para o pequeno, o médio e o grande produtor. Este é um projeto estratégico para a Embrapa, e o mais importante são as parcerias, fundamentais para o sucesso do nosso trabalho”, afirmou o pesquisador Lineu Rodrigues. 

O chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Unidade, Fábio Faleiro, lembrou que o projeto envolve vários atores – pesquisa, extensão rural, transferência de tecnologia, política pública, infraestrutura, acesso a mercados e, sobretudo, os produtores rurais. “A agricultura é a vocação do Brasil. Passamos por uma revolução na agricultura: na década de 1970, importávamos alimentos, hoje produzimos cinco vezes mais do que é necessário para alimentar a população brasileira. Por isso, o País é o primeiro exportador de vários produtos agrícolas”, lembrou. “Neste projeto, a fruticultura irrigada é o vetor para a inclusão socioprodutiva dos pequenos produtores e para o desenvolvimento regional com sustentabilidade econômica e ambiental”, acrescentou.

Larissa Rêgo, diretora do Departamento de Irrigação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), falou sobre os desafios da nova diretoria, encarregada de coordenar o setor de irrigação no Brasil. “Sabemos que a região de Goiás tem um potencial muito grande para a irrigação, e o mundo todo quer os nossos alimentos. Quando se fala em segurança alimentar para o mundo, a referência é o Brasil. Temos 8,5 milhões ha irrigados e podemos triplicar a área com irrigação. Isso significa que vocês, produtores, podem produzir ainda mais”, disse.

Também do MIDR, Antônio Leite comentou sobre o sistema nacional de irrigação que está em implementação pelo ministério e que é um dos instrumentos da Política Nacional de Irrigação. A partir de diferentes bases de dados, o sistema fornecerá informações sobre solos, disponibilidade hídrica, energia, entre outros, que contribuirão para o planejamento da agricultura irrigada enquanto política pública territorial. 

Já Luciano da Silva, coordenador geral de instrumentos da Política Nacional de Irrigação do MIDR, falou sobre o planejamento das ações por meio dos polos de irrigação, visando à eliminação de gargalos em energia, transporte, comunicação, crédito, escoamento de produtos, entre outros. Também falou sobre o Plano Nacional de Irrigação, que vai reunir esforços e iniciativas de diferentes instituições e detectar lacunas com o objetivo de expandir a agricultura irrigada somente em áreas de sistema de sequeiro e pastagens, sem suprimir a vegetação nativa.

O analista em desenvolvimento regional da Codevasf, Samuth Duarte, falou sobre o papel da companhia, relacionado ao fornecimento da infraestrutura hídrica (sistemas de irrigação) e de espaldeiras aos agricultores participantes do projeto. “Quando penso na licitação realizada em 2022 e depois de ter acompanhado a implantação dos sistemas desde o início, vejo o resultado na vida desses produtores. Num dado momento, eles vão (terminar de) pagar o financiamento, prosseguirão tendo lucro e o projeto, de fato, vai alcançar o objetivo de gerar renda e emprego. Nossa expectativa é de que consigamos construir um grande polo de fruticultura irrigada no Vão do Paranã e impactar o Brasil e o mundo”, comentou, acrescentando que já foram empenhados R$ 6 milhões em sistemas de irrigação e R$ 3 milhões em espaldeiras.

Alisson Ferreira, gerente de Irrigação, Clima e Agricultura da Seapa/GO, agradeceu às demais instituições pela parceria e lembrou que o projeto, criado em 2019, pretende que os produtores se tornem financeiramente independentes e passem a viver do que é produzido na propriedade. “Quando vejo um produtor colher, em 45 dias, 8.872 kg de maracujá e pagar o próprio financiamento com o que obteve de receita, isso nos mostra que o projeto é viável e nos dá a segurança para alavancarmos o projeto ainda mais”, afirmou.

Importância da irrigação

Ao falar sobre o papel da Embrapa Cerrados, Lineu Rodrigues apontou que a missão da Unidade é gerar e viabilizar soluções tecnológicas para a sustentabilidade da agricultura do Bioma Cerrado. Ele relembrou a trajetória da pesquisa agropecuária na região nas últimas décadas, com a geração de tecnologias que permitiram o desenvolvimento da produção agropecuária com sustentabilidade.

O pesquisador mostrou que a população brasileira cresceu 110% entre 1970 e os dias atuais, enquanto a produção agropecuária aumentou mais de 600% no mesmo período. “Isso se deu graças às tecnologias geradas, e uma delas é a irrigação. Hoje, o brasileiro come 80% mais barato do que comia em 1970”, disse, lembrando que atualmente os alimentos produzidos no Brasil são suficientes para alimentar cerca de 800 milhões de pessoas, sendo que mais de 50% da produção nacional vem do Cerrado.

Segundo Rodrigues, a irrigação permite desenvolver regiões e melhorar a qualidade de vida. “A pequena agricultura, geralmente de hortaliças e fruticultura, tem que ser irrigada, mas de maneira correta para se ter economia de água e energia”, disse, apontando os benefícios econômicos como a geração de empregos, ambientais e para a produção, com o aumento da produtividade, a estabilidade, a oportunidade de cultivo de determinadas culturas, a viabilização da produção durante o ano todo e a maior qualidade dos produtos. 

“A irrigação ficará ainda mais importante por causa do clima. A demanda de água para uma cultura produzir bem varia de ano para ano. Ela varia devido à chuva: tem ano que chove muito e ano que chove pouco. Mas o mais importante é como a chuva é distribuída”, afirmou, destacando que os grandes desafios são água e energia, daí a necessidade de uso correto dos recursos hídricos.

O pesquisador ressaltou, ainda, a importância da segurança hídrica, que leva em conta a oferta e o consumo de água. Nesse sentido, o produtor deve fazer o manejo correto da irrigação – ou seja, saber quando e ou quanto irrigar. Para isso, o produtor deve ter conhecimentos sobre água, a planta a ser irrigada, o solo, o clima e os equipamentos. 

“Estamos desenvolvendo um software para que vocês possam manejar a irrigação usando o telefone celular”, informou, explicando a razão da instalação da estação meteorológica em Flores de Goiás em março deste ano, no âmbito do projeto. O equipamento mede pluviosidade, radiação solar, vento, entre outras variáveis climáticas. As informações são compiladas e enviadas diariamente ao produtor na forma de boletins meteorológicos. Outras estações serão instaladas em São João da Aliança e Formosa.

Com o auxílio de bolsistas, o pesquisador apresentou alguns equipamentos utilizados para medição da quantidade de água no solo, como o tensiômetro. Também citou os minicursos on-line da plataforma e-Campo sobre manga maracujá, disponíveis gratuitamente. “Para desenvolvermos a agricultura irrigada de forma sustentável, não precisamos de muita coisa. Basta fazer o simples, ter uma agenda própria e utilizar os próprios recursos”, finalizou.

Associativismo

O superintendente geral da Rede Nacional de Irrigantes (Renai) João Carlos Dé Carli, falou sobre a importância do associativismo e da criação de uma associação, citando o exemplo da rede, criada para “identificar demandas e liderar a implementação das ações estratégicas que facilitem o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada” e composta por associações de irrigantes, polos de irrigação, institutos e empresas privadas de diferentes regiões do País.

Ele detalhou os principais valores do associativismo – adesão livre e voluntária; gestão democrática pelos sócios; participação econômica dos sócios; autonomia e independência; educação, formação e informação; cooperação entre associações; e interesse pela comunidade. O superintendente geral da Renai explicou que uma associação sem fins lucrativos tem a finalidade comum de defender os interesses de um grupo social, ou seja, ela é constituída por pessoas que se reúnem em prol de um objetivo comum, fortalecendo a luta por direitos. Dessa forma, o associativismo é uma solução para fortalecer e tornar competitivos pequenos e médios negócios, dividindo despesas e somando competências para cortar custos e melhorar a qualidade dos produtos, além de constituir um espaço de conversação entre empreendedores, sociedade e poder público.

Dé Carli sugeriu que os produtores criem uma associação para atuar em nível municipal. “Quando vocês se unem, fazem uma pauta indicando os problemas e colocam algumas pessoas com experiência e que conseguem chegar ao prefeito para conversar, aí vocês conseguem (ser atendidos)”, disse.

Visitas no campo

Pela manhã, os visitantes conheceram as duas Unidades de Referência em Manejo de Água (URMA) da Embrapa Cerrados, apresentadas pelos pesquisadores Lineu Rodrigues e Maria Emilia Alves. 

Na URMA II, inaugurada em 2023, foi instalado um sistema de irrigação por gotejamento subterrâneo da empresa israelense Netafim. O grupo visitou a casa de máquinas e visualizou os tubos gotejadores do sistema em uma trincheira. Depois de um ano com plantios de plantas de cobertura e de soja para estabilização do solo da área, o sistema começará a ser avaliado a partir da safra 2024/25.

Já na URMA I, implantada em 2018 e que opera com sistema da empresa NaanDanJain, os participantes do projeto conheceram os experimentos com diferentes níveis de água fornecidos para culturas de grãos e assistiram à demonstração de uso do tensiômetro e de outros sensores para determinação do nível de umidade do solo, realizada pelo bolsista Kevim Ventura.

À tarde, Fábio Faleiro apresentou recomendações sobre o cultivo de maracujá e pitaya, destacando a importância da semente e da muda, que deve ser adquirida em viveiros com credibilidade e que forneçam material com garantia de origem: “A base de sucesso do pomar é a semente ou a muda geneticamente superior e com qualidade fisiológica e sanitária”, afirmou. Ele mostrou aos visitantes as variedades de maracujá desenvolvidas pela Embrapa Cerrados e as características, os diferenciais e o potencial de produtividade de cada uma.

Sobre a pitaya, o pesquisador ressaltou duas características inovadoras das cultivares da Embrapa – a autocompatibilidade, ou seja, não precisa de polinização cruzada, e a autofecundação. “Isso significa que o produtor não precisa acordar de madrugada para fazer a polinização das flores”, explica. Outras tecnologias também podem ser adotados pelo pequeno agricultor, segundo Faleiro. “A fertirrigação [aplicação de fertilizantes pelo sistema de irrigação] tem como maior beneficiário o pequeno agricultor. Até pouco tempo atrás, todos pensavam que essa era uma tecnologia para ser utilizada apenas pelos grandes produtores”.

As quatro cultivares de pitayas da Embrapa (BRS Lua do Cerrado, BRS Luz do Cerrado, BRS Granada do Cerrado, BRS Minipitaya do Cerrado e BRS Âmbar do Cerrado) são as primeiras cultivares da fruta registrada no Ministério da Agricultura e Pecuária. Elas apresentam entre si variações na cor da casca e da polpa, formato e tamanho dos frutos e de produtividade, podendo chegar a mais de 42 kg de frutos por planta, no caso da BRS Granada do Cerrado.

Já o cultivo da manga, umas das fruteiras em implantação pelo projeto, despertou vários questionamentos dos participantes: espaçamento entre plantas, possibilidade de produzir frutos fora do período de maior oferta no mercado, para conseguirem melhores preços. O técnico Geovane de Andrade respondeu os questionamentos e acrescentou algumas recomendações sobre tratos culturais para garantir um pomar saudável e produtivo.

Agricultores e técnicos revelam otimismo com o projeto

A secretária de Agricultura de Flores de Goiás, Zilda Oliveira, destacou que o projeto é uma oportunidade histórica e muito valiosa para o município por incentivar os produtores. “É uma região que até então não havia tido a oportunidade de aplicar tecnologias no campo. O produtor sempre trabalhou com as condições dele, com os conhecimentos passados pelos pais, pelos avós. O projeto cria uma expectativa muito grande de melhoria de vida por meio do próprio trabalho dos agricultores”.

Para a visita à Embrapa Cerrados, a secretária telefonou para cada um dos produtores para fazer o convite: “Foi um empenho muito grande para estarmos aqui hoje e o próprio prefeito veio dirigindo a van para trazer essas pessoas para esse evento tão valioso. Estou olhando nos olhos dos nossos agricultores e eles estão deslumbrados com os conhecimentos que estão sendo apresentados”, comentou.

Para o analista de desenvolvimento regional da Codevasf em Goiânia, Márcio Borella, a visita foi importante para mostrar que há alternativas para o futuro. “As pessoas pensam só no maracujá azedo. Mas elas têm mais alternativas. Os agricultores que vieram aqui estão saindo de uma situação de miséria. Esse é um passo muito grande. Se realmente se dedicarem, eles têm plenas condições de se tornarem produtores rurais e melhorar sua qualidade de vida”, apostou.

Um dos produtores pioneiros do projeto, José Alves dos Santos Flores, mais conhecido como “Chefinho”, vive em Flores de Goiás há 29 anos, onde produz banana e manga. Satisfeito com a visita, ele acredita estar no rumo certo. “Para crescer, tem que ser com união, com conhecimento. Vale a pena fazer esses passeios, adquirir experiência. Hoje, somos 10. Daqui a pouco, seremos 150. E aí, quem sabe, em uns anos, seremos 200 ou 300. Antes, tínhamos que jogar fora (a produção) porque não havia como chegar ao mercado. Hoje, temos estrada, temos transporte. Estamos no caminho certo e vamos muito longe”, disse.

Joaquim de Moura Filho é produtor rural em São João d’Aliança, onde cultiva banana em meio hectare, além de criar galinhas e porcos, também mostra otimismo com o projeto: “Já tive experiência com maracujá e com outros cultivos, mas sempre tivemos uma grande dificuldade de colocar o produto no mercado, sempre tivemos essa dificuldade. Agora, esse projeto me deixa animadíssimo, renovado. Temos que abraçar isso”.

Mulher é agredida com chicotadas e é queimada no olho pelo marido em Aquidauana

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Foto: Midiamax

Uma mulher de 40 anos foi brutalmente agredida pelo marido, de 49, em sua casa em Aquidauana, a 139 quilômetros de Campo Grande, na noite do último domingo (2). A vítima foi espancada com chicotadas e teve o olho esquerdo queimado com um cigarro.

Segundo informações do site local O Pantaneiro, repassadas ao Midiamax, o casal estava em casa quando o homem iniciou as agressões sem motivo aparente. Ele utilizou um chicote feito de correia de máquina de lavar roupas para golpear a vítima, provocando graves lesões nas pernas, braços, costas e nádegas.

Como se não bastasse a brutalidade das chicotadas, o agressor ainda queimou o olho esquerdo da mulher com um cigarro, causando-lhe dor e sofrimento inimagináveis.

Apesar das agressões e da dor, a mulher conseguiu reunir forças para fugir da casa e pedir ajuda na Avenida Pantaneta. Uma equipe da Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao local.

Ao chegarem à residência do casal, os policiais encontraram o homem em um carro. Ao ser abordado, ele tentou resistir à prisão alegando ter uma lesão no joelho e que usava muletas em decorrência de um acidente anterior.

Diante das provas e do relato da vítima, o homem foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelos crimes de lesão corporal grave e violência doméstica.

MS Florestal realiza ações educativas em escolas de três municípios com distribuição de centenas de mudas

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Foto: MS Florestal

Nesta Semana do Meio Ambiente serão organizadas diversas atividades, como entrega de mudas e conscientização de combate a incêndio

A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área de florestas, realiza diversas atividades educativas com crianças do ensino público em alusão à Semana do Meio Ambiente. Foram organizadas ações em escolas da zona rural nos municípios de Água Clara, Bandeirantes e Ribas do Pardo. Ao todo serão distribuídas 500 mudas de árvores nativas e frutíferas.

A programação teve início na manhã de ontem (4). O time de Meio Ambiente prestou apoio à Escola Estadual Chico Mendes, de Água Clara, fornecendo transporte e refeição a 40 alunos para conhecer o Bioparque Pantanal, em Campo Grande. Além desta, a equipe de Relações com a Comunidade, com participação da Brigada de Incêndio Florestal, levou mudas e orientações educativas para a Escola Municipal Takigawa, em Ribas do Rio Pardo.

Nesta quarta-feira (5), data que marca o Dia do Meio Ambiente, a ação da vez foi no distrito de São Domingos, na Escola Municipal Eva Freitas Mathias. Foram doados materiais para revitalização da horta da escola. As atividades seguem ao longo desta semana e na próxima, até o dia 12 de junho.

MS Florestal realiza ações educativas em escolas de três municípios com distribuição de centenas de mudas
Foto: MS Florestal

Recicla Verdinho

Comprometida com a comunidade com o desenvolvimento sustentável, e dentro da temática de sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente, hoje também foi lançado o Projeto Recicla Verdinho, em Santa Rita do Pardo. A iniciativa realizada pela MS Florestal acontece em parceria com Bracell Social e prefeitura do município, e é um projeto que une educação, sustentabilidade e empreendedorismo.

Cada estudante do município tem a oportunidade de trocar dez itens de reciclagem por uma moeda social, um “Verdinho”, que pode ser utilizado para adquirir produtos da agricultura familiar nas feiras livres da cidade. O valor das moedas trocadas é repassado integralmente aos produtores. 

No ano passado, o Projeto foi realizado em parceria com o Sebrae, por meio do Cidade Empreendedora, e as prefeituras locais, com apoio da MS Florestal especificamente em Santa Rita do Pardo e Bataguassu.

Conforme dados do Projeto, em 2023 foram mais de 40 mil volumes trocados e mais de 4 mil Verdinhos distribuídos em Santa Rita do Pardo. Já em Bataguassu, também até o final do ano passado, foram mais de 22 mil volumes trocados e mais de 2 mil Verdinhos distribuídos. A continuação em Bataguassu será oficialmente lançada ainda no primeiro semestre deste ano.

“Cada ação em prol do meio ambiente é uma contribuição valiosa para o futuro do nosso planeta. Entendemos que o cuidado com o meio ambiente não é apenas uma responsabilidade, mas uma oportunidade de promover o desenvolvimento sustentável, extrapolando as fronteiras das localidades onde atuamos”, expressa Marisa Coutinho, Gerente de Relações Institucionais, Governamentais e com Comunidades da MS Florestal.

MS Florestal realiza ações educativas em escolas de três municípios com distribuição de centenas de mudas
Foto: MS Florestal

Sobre a MS Florestal

 A MS Florestal é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, com ênfase na silvicultura, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. A MS Florestal é comprometida com a filosofia empresarial dos 5Cs, de que tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, o Clima e para o Cliente e só então será bom para a Companhia.

Programa de Educação Ambiental da Suzano beneficia mais de 390 crianças da rede pública de ensino em Três Lagoas

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Com implantação de espaços que propiciam a conscientização ambiental, alunos e professores são estimulados a ter maior contato com a natureza e conservação ambiental

O Programa de Educação Ambiental (PEA) da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, beneficiou, de forma direta e indireta, mais de 390 crianças da rede pública de ensino de Três lagoas somente neste ano. A iniciativa PEA – Escolas é uma das mais antigas da companhia no município e visa incentivar ações de conscientização ambiental dentro e fora de sala de aula enquanto leva um pouco mais de verde para as unidades de ensino.

Neste início de ano, participam do programa três Centros de Educação Infantil (CEIs) do município: Elizia Oliveira dos Santos (bairro Santa Luzia), Novo Oeste II (Novo Oeste II) e Massumi Otsubo (Vila Haro), totalizando 136 profissionais da educação envolvidos nas formações.

“Por meio da Ecoalfabetização, desenvolvido em parceria com instituições de ensino, estamos contribuindo para disseminar os princípios básicos da sustentabilidade para as futuras gerações. Com iniciativas educativas e de forma lúdica, a Suzano coloca em prática o seu propósito de renovar a vida a partir da árvore, compartilhando valores e assumindo o protagonismo a partir de ações que resultam no envolvimento da comunidade como um todo na conservação ambiental”, destaca Maria Tereza Borges Rocha, gerente de Meio Ambiente Industrial da Unidade de Três Lagoas da Suzano.

Programa de Educação Ambiental da Suzano beneficia mais de 390 crianças da rede pública de ensino em Três Lagoas

Além de palestras, oficinas e cursos de formação para profissionais da educação, com o objetivo de que os temas sejam replicados aos alunos, o PEA também atua na implantação de espaços educadores nas unidades escolares. O objetivo é criar espaços de vivência para crianças e ampliar o contato com a natureza por meio de prática sustentáveis. Entre essas ações, estão: jardins e hortas suspensas, canteiros de plantas ornamentais, centopeias com ervas medicinais e aromáticas, cantinhos de leitura ao ar livre e plantio de árvores.

Nesses espaços, explica Maria Tereza, além do contato com plantas e ervas também são repassados aos alunos conceitos básicos de cultivo, sustentabilidade e economia circular, uma vez que boa parte das estruturas são montadas com garrafas PET, pneus inservíveis e paletes.

“Na Suzano, nós temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, e ao promovermos atividades que permitam a transmissão do conhecimento de forma prática, trabalhando aspectos de melhorias nos espaços físicos para tornar a infraestrutura da escola mais sustentável estamos assegurando a progressão nos saberes para a formação integral das crianças”, completa a gestora.

Ação contínua

No ano passado, o PEA promoveu ações de conscientização ambiental nos Centros de Educação Infantil (CEIs) Edneia Borges e Jardim das Acácias e na escola municipal de Arapuá. Ao todo, foram cerca de 550 alunos estudantes beneficiados, direta e indiretamente, e 103 profissionais da educação qualificados.

Entre as ações desenvolvidas, foram feitas capacitação de professores e implantação de espaços educadores, como horta mandala, criação de jardim suspenso de ervas medicinais, instalação de composteiras, entre outras.

Além do PEA Escolas, o programa também prevê ações de conscientização ambiental na comunidade e para colaboradores da Suzano.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

Por: Infomuts – Informação Inteligente

Com mais de 5,3 mil títulos de regularização fundiária entregues, Governo de MS beneficia população

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Foto: Saul Schramm

Com mais de 5,3 mil títulos de regularização fundiária formalizados desde o ano passado em Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado entregou mais 85 documentos no Bairro Universitário, em Campo Grande.

A ação realizada na manhã desta quarta-feira (5), na EE Teotônio Vilela, marca aproximadamente 400 títulos entregues – também no Aero Rancho e nas Moreninhas –, em três dias na Capital.

“Acima de tudo é a segurança que a família vai ter o imóvel no seu nome. Além da questão da cidadania, que é o mais importante, também dá segurança para a família. Além de ter uma comunidade desenvolvida”, explicou a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez.

José Valdir Matheus, 91 anos, é morador do bairro desde 1983 e comemorou o recebimento do título de regularização pela Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul). “Eu achei que este dia nunca fosse chegar. Mas chegou e estou muito feliz. É uma conquista, a maior que já tive. Se não fosse esse projeto eu não teria condições de ter a documentação da casa”, afirmou José Valdir.

Outro morador do bairro há mais de 40 anos, o aposentado Ernani Gomes, 70 anos, também reconheceu a importância do programa para os moradores. “Seria difícil a gente fazer a documentação se não fosse com a ajuda do programa. É um valor que a maioria dos moradores não tem como pagar. Receber a escritura da minha casa, onde morei por todos esses anos e criei três filhos, é uma alegra”.

No Bairro Universitário, o trabalho de regularização durou sete meses – entre agosto do ano passado e março deste ano –, beneficiando mais de 700 famílias.

“Nós identificamos em torno de 1,2 mil moradias que poderiam ser atendidas no programa, 762 passaram pela regularização. A despesa de registro do cartório só é aplicada para famílias com renda superior a cinco salários. Nos demais casos, é gratuito, e com certeza um grande benefício, pois a maioria não tem como arcar com este custo”, explicou o gerente de regularização fundiária urbana da Agehab, Madson Ramão.

Regularização Fundiária

O programa de Regularização Fundiária dá a oportunidade para que o cidadão que tenha um imóvel, ainda registrado em nome do Estado, consiga o título de propriedade regularizado em seu nome de forma gratuita, ou com um custo acessível.

São dois tipos de titulação, a Reurb-S de interesse social e a Reurb-E de interesse específico. Na Reurb-S são atendidas as famílias com renda inferior a cinco salários mínimos, que não possuam outro imóvel e que não tenha sido beneficiada em outro processo de regularização. Nesse caso, a regularização é feita de forma gratuita.

A Reurb-E, atende as famílias que não se enquadram nos requisitos da Reurb-S, neste caso, precisam pagar uma taxa de análise para o município e o registro no cartório.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS

Diretrizes ambientais pautam ações do Governo de MS e definem perfil dos investimentos no Estado

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Foto: Saul Schramm/Secom

A sustentabilidade está no centro das discussões, tem norteado ações e pauta projetos de médio e longo prazo do Governo de Mato Grosso do Sul nos últimos anos. Para além do setor público, o olhar de proteção ambiental se estende à iniciativa privada na forma de ajustes nas normas de licenciamento e zoneamento econômico, em respeito a biodiversidade e às características do meio.

Esse esforço não é isolado, faz parte de uma ambiciosa meta de transformar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030, cumprindo sua parte nos objetivos das Nações Unidas para amenizar os efeitos das mudanças climáticas.

“Um dos quatro eixos de desenvolvimento da atual gestão é o verde”, lembra o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck. Vinculado à Semadesc, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) é o órgão responsável por normatizar, fiscalizar e fazer a gestão da ambiental do Estado.

O passo decisivo em direção ao Estado Verde pode estar numa medida aparentemente simples. Todo novo empreendimento que busca se instalar em Mato Grosso do Sul precisa juntar o balanço de carbono ao processo de licenciamento ambiental.

Ou seja: através de metodologia certificada, o técnico responsável pelo projeto vai apontar a quantidade de gases geradores do efeito estufa (GEE) que a empresa vai gerar e apontar as ações mitigadoras ou compensatórias. Com isso, o Estado assegura que o empreendimento siga os padrões atuais de sustentabilidade.

Para unir sob uma única coordenação as ações de cunho ambientais o Governo do Estado instituiu o Proclima (Programa Estadual de Mudanças Climáticas), que compreende um conjunto abrangente de projetos e medidas transversais e garante as características de sustentabilidade em todas as intervenções da administração pública. O Proclima foi concebido e é conduzido pela Semadesc e se transformou em diretriz geral do Governo, explica Verruck.

“O meio ambiente é a tônica do Governo Riedel, e não poderia ser diferente. O Brasil está no centro das atenções num momento crucial para o planeta, quando sentimos de forma dura os efeitos das mudanças climáticas. O rastro da destruição causada no Rio Grande do Sul, que é impossível de ser mensurada, porque mais de uma centena de vida se perderam, infelizmente foi só um aviso. Mato Grosso do Sul é uma potência agroambiental e pode servir de modelo para o novo Brasil que precisaremos construir”.

Prosolo

Uma das iniciativas implantadas pelo Governo do Estado dentro do Proclima foi a criação, em 2021, do Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e da Água (Prosolo).

Esse programa compreende o desenvolvimento de atividades de contenção de processos erosivos, como terraceamento, adequação de estradas vicinais e restauração da vegetação nativa visando nas barrancas dos rios e nascentes. No âmbito do Prosolo já foram recuperados mais de 1.200 hectares de áreas degradadas na bacia do Rio Taquari, também em Bonito e outra frente atua na região Sul do Estado, na Bacia do Paraná.

Além disso, por meio do Prosolo todos os 79 municípios sul-mato-grossenses foram contemplados com uma patrulha ambiental que consiste em uma motoniveladora, caminhão com caçamba, pá carregadeira e escavadeira hidráulica. Esse maquinário deve ser utilizado exclusivamente nas ações de conservação e adequação de estradas vicinais e obras de conservação de solo em áreas críticas.

Serviços ambientais

Onde o braço do poder público não alcança, chega o incentivo a quem preserva. O Governo do Estado criou o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), um estímulo aos proprietários rurais que respeitam as leis e vão além, fazendo um pouco mais pelo meio ambiente.

Essa boa ação que já é recompensada pelo ambiente pelos recursos naturais, agora também rende um dinheiro a mais para o proprietário. O primeiro PSA foi lançado em 2021 e distribuiu R$ 942 mil para 40 propriedades rurais estabelecidos nas margens dos rios Formoso e da Prata, em Bonito e Jardim.

No ano passado foi lançado novo edital destinando mais R$ 1 milhão e estendendo a área de abrangência do programa para os municípios de Bodoquena e Miranda, visando proteger também os rios Betione e Salobra. 

Dentre as ações remuneradas pelo programa estão: usos do solo mais sustentáveis e adoção de práticas conservacionistas, como a implantação de sistemas agroflorestais e silvipastoris, extrativismo, restauração de florestas estacionais e demais formas de vegetação arbórea nativas do Cerrado e Mata Atlântica; restauração de áreas úmidas, implantação de práticas de conservação de solo e água, com componentes arbóreos, entre outros.

ICMS Ecológico

Nessa mesma lógica, o Governo do Estado vem repassando milhões de reais todos os meses aos municípios que comprovam regularidade com as normas ambientais. O ICMS Ecológico é um programa que corresponde a 5% do valor total arrecadado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a principal fonte de recursos do Estado.

Essa fatia é dividida entre os municípios que tenham parte de seu território integrando terras indígenas homologadas, unidade de conservação da natureza devidamente inscrita no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação e, ainda, que possuam plano de gestão, sistema de coleta seletiva e disposição final de resíduos sólidos urbanos devidamente licenciados.

Durante o ano de 2022 os municípios sul-mato-grossenses receberam quase R$ 140 milhões a título de ICMS Ecológico. Em 2023 o valor global do programa ultrapassou R$ 154 milhões e para 2024 pode superar R$ 160 milhões. O secretário Jaime Verruck destaca a importância do programa como instrumento de desenvolvimento da política ambiental do Estado.

“É um trabalho técnico desenvolvido pelos servidores da Semadesc e do Imasul a partir de critérios legais, faz-se a distribuição desses recursos em função da estrutura da política ambiental do Estado, a gente define quais são os vetores importantes de pontuação. Sempre, obviamente, mantendo a posição das Unidades de Conservação, das áreas de proteção ambiental, mas focado também naqueles municípios que avançam na questão de resíduos sólidos”, pontuou Verruck.

Legislação

Todas essas iniciativas estão acomodadas num plano ambicioso – transformar Mato Grosso do Sul em Estado Carbono Neutro até 2030 – e ancoradas em um conjunto de normas que garantem segurança jurídica tanto para investidores quanto para os servidores que aplicam as leis.

Esse ambiente é fundamental para o desenvolvimento econômico e sustentável, com regras claras e precisas, ponderou Verruck. Foi com esse objetivo que o Governo do Estado liderou esforços para criar uma legislação ousada – a Lei do Pantanal – fruto do consenso entre produtores rurais estabelecidos na região, comunidades tradicionais, ambientalistas, pesquisadores, técnicos e especialistas.

A Lei Estadual 6160 foi sancionada em 18 de dezembro de 2023 e entrou em vigor 60 dias após, impondo alterações significativas nas normas de conservação, proteção, restauração e exploração ecologicamente sustentável em toda área de uso restrito do Pantanal (AUR-Pantanal).

Conforme mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, a porção sul-mato-grossense da AUR Pantanal corresponde a cerca de 6 milhões de hectares.

A lei inova ao focar em pontos sensíveis que, na avaliação técnica, careciam de revisão. Foi o caso de definir como áreas de proteção permanente (APP) os landis, as salinas, as veredas e os meandros abandonados (espécies de ilhas por onde passavam rios e que, com a mudança de curso, ficaram cercadas por água). Todas essas formações geográficas passam a ser protegidas com a nova lei, inclusive em seu entorno.

Capões e cordilheiras também recebem proteção especial da área coberta com vegetação arbórea-arbustiva. Com relação à reserva legal – a área que o proprietário deve preservar de seu imóvel – prioriza-se a formação de corredores ecológicos, interligando as áreas de diversas propriedades para criar ambientes ecossistêmicos preservados à vida silvestre.

A lei veda o cultivo de soja, cana-de-açúcar, eucalipto e quaisquer outras culturas exóticas ao meio, excetuando apenas àquelas áreas em que já está consolidado o plantio, que não poderão ser ampliadas nem rotacionadas e dependerão de licenciamento ambiental para o replantio.

É permitido, entretanto, a atividade da pecuária extensiva nessas áreas, desde que não provoquem nenhum tipo de degradação ambiental. Também estão fora da proibição o cultivo de gêneros alimentícios por agricultores familiares e de culturas não destinadas ao comércio, como forrageiras para o gado.

Ao sancionar a lei, ao lado da ministra Marina Silva, o governador Eduardo Riedel elogiou o resultado de uma “construção coletiva” e disse se tratar de uma vitória da sociedade visando preservar a maior planície alagável do mundo.

“A Lei do Pantanal foi amplamente discutida, não apenas pelo governo, mas pela sociedade sul-mato-grossense e vai ajudar o Estado a ser uma referência na preservação da biodiversidade, sem esquecer dos homens e mulheres que vivem e trabalham nesse bioma”.

Diretrizes ambientais pautam ações do Governo de MS e definem perfil dos investimentos no Estado

Monitoramento

Para otimizar a fiscalização e garantir o pleno cumprimento da lei, sobretudo no que tange à proteção dos remanescentes florestais, o Imasul implantou o Sistema de Monitoramento de Alertas de Desmatamento Ilegal em Mato Grosso do Sul. O sistema é abastecido com imagens de satélite que fotografam os 357 mil quilômetros quadrados do Estado. Dessa forma, permite a atuação antecipada nas ações de desmatamento evitando maiores perdas.

Além disso, com o sistema, há uma redução de até 72% da análise manual de processos de desmatamento. “É uma decisão baseada em dados garantindo segurança técnica, jurídica e institucional e que utiliza dados oficiais em conformidade com Autos Autorizativos do Imasul”, explicou o diretor presidente do instituto, André Borges.

O sistema de monitoramento também indica focos de queimadas, permitindo uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos naturais. Os dados são compartilhados com os bombeiros para ações imediatas e precisas.

Nesse ano, o sistema identificou pontos da planície pantaneira com acúmulo de massa em pelo menos 140 propriedades identificadas com riscos em potencial de ocorrência de incêndios. Nessas propriedades o Corpo Bombeiros está realizando a queima prescrita, com toda segurança para evitar o alastramento das chamas.

Concurso 

Ao mesmo tempo em que investe em tecnologia para dinamizar e agilizar a resposta do setor público, o Governo reforça o quadro de servidores. Após 18 anos o Imasul realiza concurso público, nesse domingo (9), para selecionar 61 servidores de nível superior que atuarão no órgão como fiscais ambientais (40) e analistas ambientais (21) e 38 com nível médio.

O último concurso público para provimento de cargos do Imasul ocorreu em 2006, desde então muitos servidores se aposentaram, outros deixaram a carreira ou faleceram, de modo que o quadro efetivo estava defasado.

Para André Borges, o concurso demonstra o compromisso do Governo do Estado com o fortalecimento da estrutura das políticas ambientais.

“Temos um longo processo de quase 20 anos sem contratação de servidores. Nesse período o Estado se desenvolveu muito, a questão ambiental perpassa todas as políticas públicas, tivemos o CAR, o Código Florestal, recentemente a Lei do Pantanal. Somos referência nacional em logística reversa de embalagens, na gestão de recursos hídricos, e temos demandas gigantescas que surgem nesse reordenamento da geopolítica mundial em que as mudanças climáticas determinam as ações tanto na esfera pública como privada. Em todas essas frentes de políticas públicas ambientais a gente vai ter condição de dar uma resposta melhor”, afirmou.

João Prestes, Comunicação Semadesc

Após denúncia, ‘Profeta’ é preso por descumprir medida protetiva em Bataguassu

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Foto: PCMS

Vinicius Maciel, de 30 anos, conhecido como ‘Profeta’ e pelas lives que combinam discursos religiosos e políticos, foi preso na tarde desta quarta-feira (5). Ele estava sendo investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Bataguassu após ser denunciado por sua ex-companheira por ameaça e descumprimento de medida protetiva.

Segundo o site Cenário MS, a vítima havia obtido uma medida judicial que obrigava Vinicius a manter distância dela e dos filhos desde 2023. Em dezembro do ano passado, ele já havia sido preso sob a mesma acusação, mas foi solto pela Justiça dias depois.

Em meados de maio, a vítima novamente denunciou Vinicius por ameaças religiosas, tortura psicológica e perseguição. Apesar da medida protetiva, Vinicius foi até a casa da vítima em 18 e 20 de maio, alegando que se não pudesse entrar, “Deus castigaria” a mulher e que ela perderia a guarda dos filhos se não obedecesse.

A denúncia detalha que Vinicius quebrou janelas, portas, portões e furou o pneu da bicicleta da vítima. Além disso, ele teria jogado pedras contra a casa dela durante a noite e a perseguido em locais públicos, usando sua crença religiosa para aplicá-la agressão psicológica e convencê-la a deixá-lo se aproximar, desobedecendo a ordem judicial que a protege. Isso levou a vítima a tentar o suicídio.

O Jornal Cenário MS revelou que antes da denúncia de maio, Vinicius já tinha pelo menos 7 autuações, incluindo 4 por ameaça, 2 por injúria e 1 por violação de domicílio. Em 27 de dezembro de 2023, preso pela Polícia Civil de Bataguassu, Vinicius foi acusado de quebrar a medida protetiva, ameaçar a jovem com “a maldição de Deus”, perseguição e dano emocional. Após ser preso em flagrante, ele foi solto pela Justiça.

No início da tarde de 5 de junho, após um pedido de prisão da DAM e autorizado pela Justiça, Vinicius foi preso novamente por descumprir decisão judicial que concede medidas protetivas de urgência, devido ao registro de ocorrência de ameaça no contexto de violência doméstica apurado no último mês.

Fim da sessão que livrou Janones da cassação por rachadinha é marcada por bate-boca entre deputados; veja a votação

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Foto: Câmera dos Deputados

Nesta quarta-feira (5), o deputado bolsonarista Zé Trovão (PL-SC) partiu para cima de André Janones (Avante-MG) após a sessão do Conselho de Ética da Câmara que livrou o parlamentar mineiro da cassação.

Imagens obtidas pela coluna do Metrópoles mostram Janones deixando o plenário, onde a reunião ocorreu, acompanhado de assessores, sob gritos e ofensas de deputados bolsonaristas. Em determinado momento, Zé Trovão saiu correndo atrás de Janones, mas foi contido por aliados e policiais legislativos antes de alcançá-lo.

Janones e Nikolas quase saem no tapa na Câmara

Ao fim da sessão do Conselho de Ética da Câmara, que arquivou a representação contra o deputado André Janones (Avante-MG) por prática de “rachadinha”, houve mais uma confusão entre Janones e o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG). Separados por assessores, os dois quase chegaram às vias de fato em um dos corredores da Câmara, enquanto trocavam ofensas. Janones chamou Nikolas de “moleque golpista” e ouviu de volta “bate, rachadinha” e “você não é machão?”.

Veja como ficou a votação que livrou Janones acusado de rachadinha

Por 12 votos contra 5, o Conselho de Ética da Câmara decidiu pelo arquivamento do processo contra o deputado André Janones pela prática de rachadinha em seu gabinete. A votação desta quarta-feira (5) aprovou o relatório de Guilherme Boulos, recomendando o arquivamento.

O parecer de Boulos foi apresentado ao Conselho no dia 15 de maio, mas não foi votado devido ao pedido de vistas dos deputados Alexandre Leite e Cabo Gilberto. No parecer, Boulos alegou que o caso ocorreu antes do exercício do atual mandato de Janones, iniciado em 2023. Antes da votação, o relator destacou que “não foi discutido se houve rachadinha ou não”, uma vez que, como o caso ocorreu na legislatura anterior, não poderia ser analisado pelo Conselho agora.

Revelação do caso e defesa de Janones

O caso foi revelado pelo Metrópoles em novembro de 2023, quando a coluna divulgou um áudio gravado em 2019 no qual Janones cobra parte dos salários de seus assessores para recompor seu patrimônio, “dilapidado” na campanha pela prefeitura de Ituiutaba em 2016. No áudio, ele também sugere a criação de uma “vaquinha” para a campanha de 2020.

“Eu pensei em a gente fazer uma vaquinha entre nós, e aí vamos decidir se vai ser R$ 50, R$ 100, R$ 200, se cada um dá proporcional ao salário. Se cada um der R$ 200 na minha conta, vai ter mais ou menos R$ 200 mil para a gente gastar nessa campanha”, disse o deputado.

Em sua defesa no Conselho de Ética, Janones afirmou que os servidores faziam “contribuições espontâneas” e disse estar sendo vítima de “perseguição política”.

“As acusações de rachadinha foram feitas com base em um áudio editado e descontextualizado, não de um parlamentar com seus assessores, mas de um grupo político que visava se fortalecer para disputar eleições. Não se tratava de devolver salários, mas de contribuições espontâneas, com a participação do parlamentar, sem quaisquer obrigação ou valores definidos, como fica claro no áudio apresentado”, alegou Janones.

Votaram a favor do arquivamento:

  • Albuquerque
  • Ana Paula Lima (PT-SC)
  • Guilherme Boulos (Psol-SP)
  • Jack Rocha (PT-ES)
  • Jilmar Tatto (PT-SP)
  • João Leão (PP-BA)
  • Julio Arcoverde (PP-PI)
  • Junior Lourenço (PL-MA)
  • Márcio Marinho (Republicanos-BA)
  • Paulo Magalhães (PSD-BA)
  • Ricardo Maia (MDB-BA)
  • Sidney Leite (PSD-AM)

Votaram contra o arquivamento:

  • Bruno Ganem (Podemos-SP)
  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
  • Delegado Ramagem (PL-RJ)
  • Domingos Sávio (PL-MG)
  • Marcos Pollon (PL-MS)

Veja abaixo, os vídeos que circularam no Instagram esta manhã sobre a confusão na sessão do Conselho de Ética da Câmara:

Cidade Empreendedora fomenta o empreendedorismo e promove o desenvolvimento em Água Clara

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Foto: Divulgação/Assessoria Sebrae

Executado pelo Sebrae/MS, em parceria com a Prefeitura Municipal, programa ampliou o número de abertura de empresas na cidade e melhorou o ambiente de negócios

Fortalecimento do comércio local, fomento ao associativismo, estímulo à cultura empreendedora e melhorias dos processos da gestão municipal. Essas foram algumas das vertentes trabalhadas pelo programa Cidade Empreendedora em Água Clara, executado desde abril de 2022, em uma parceria entre Sebrae e Prefeitura Municipal.

Nesta segunda-feira (3), os resultados desse trabalho foram celebrados em um evento de encerramento do programa Cidade Empreendedora, realizado no Gran Murano Buffet, em Campo Grande. Na data, representando a prefeita de Água Clara, Gerolina da Silva Alves, a secretária de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Cíntia Keren Varas de Lima, recebeu uma placa em reconhecimento ao empenho da gestão municipal para tornar o município um ambiente melhor para os pequenos negócios, fomentando o empreendedorismo.

“O Cidade Empreendedora foi muito positivo para a nossa cidade pois aproximou as pequenas empresas da gestão municipal e fomentou o empreendedorismo. Nossa Sala do Empreendedor passou a ser mais ativa e, além disso, também ajudou a fortalecer os empresários com a consolidação da Associação Comercial e da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis”, ressalta a secretária.

A partir do programa Cidade Empreendedora, foram realizadas diversas ações em Água Clara focadas em eixos estratégicos com base na necessidade do município. O principal deles, norteador do trabalho, foi “Cidade de Negócios” com o foco em alavancar a economia através da transformação do desemprego em empreendedorismo. Algumas das iniciativas que tiveram esse propósito foram estruturadas a partir da construção do Plano de Desenvolvimento Econômico elaborado em conjunto com as lideranças locais.

Para o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, o sucesso da execução do Cidade Empreendedora e as conquistas alcançadas pelo município são reflexos de uma gestão municipal comprometida e do envolvimento da sociedade como um todo. “O Sebrae leva para o município um conjunto de ferramentas para impulsionar o processo de desenvolvimento e oferece apoio para que isso aconteça, mas é o engajamento da Prefeitura, das lideranças locais e da sociedade que fazem as ações saírem do papel e gerarem transformações. Para nós, é um orgulho ver que estamos colhendo frutos hoje graças ao comprometimento da administração municipal que acreditou na nossa instituição e se empenhou em fomentar o empreendedorismo, desburocratizar processos e tornar o município um lugar melhor para as pessoas viverem”, pontuou Mendonça.

Confira as principais ações desenvolvidas pelo Cidade Empreendedora em Água Clara:

1. Fomento ao empreendedorismo

O programa Cidade Empreendedora atua no município melhorando o ambiente de negócios para quem quer empreender e dando suporte ao pequeno empresário, fomentando a geração de emprego e renda com capacitações e orientações sobre empreendedorismo. Neste sentido, foram realizados cerca de 6 mil atendimentos, com a proposta de dar apoio aos empreendedores e interessados em ter o próprio negócio. deste número, foram alcançadas mais de 700 empresas distintas em Água Clara.

Dados da Receita Federal, mostram resultados expressivos desse trabalho com o fortalecimento do comércio local e surgimento de novos negócios. Com a redução de 25% no número de empresas que deram baixa durante a execução do programa Cidade Empreendedora, de abril 2022 a abril de 2024, se comparado ao período anterior.

Também foi registrada a abertura de 706 novas empresas em Água Clara durante o programa, com um aumento de 18% se comparado ao mesmo período anterior. Atualmente são 1.977 empresas ativas na cidade. O levantamento também mostra um crescimento no número de microempreendedores individuais, com um aumento 46% nas formalizações durante o Cidade Empreendedora. No total, há 788 MEIs ativos no município.

2. Apoio ao comércio local

Cidade Empreendedora fomenta o empreendedorismo e promove o desenvolvimento em Água Clara
Foto: Divulgação/Assessoria Sebrae

O Sebrae também promoveu capacitações para levar conhecimento aos empreendedores e possibilitar o crescimento das empresas. O destaque foi a realização do Dia da Oportunidade, em julho de 2023, com a participação de 200 pessoas. O evento também trouxe feira com empreendedores locais, sessão de negócios e palestras gratuitas.

Outra iniciativa promovida pelo programa Cidade Empreendedora foi o “Torre Estoque”, quando o Sebrae/MS preparou 27 empreendedores e o grupo participou de um evento com o oferecimento de produtos com descontos para a população. A ação gerou uma grande movimentação financeira na cidade, o que resultou R$ 113 mil em vendas em um único dia.

Para fortalecer o comércio local e auxiliar os empreendedores a compreenderem os benefícios do trabalho em conjunto, o Cidade Empreendedora também desenvolveu um trabalho no âmbito do associativismo. Essa atuação resultou na reativação da Associação Comercial e Empresarial de Água Clara (ACEAC) e na confecção de um planejamento estratégico para a instituição.

Além disso, no contexto do associativismo, foi feito um trabalho com catadores de materiais recicláveis que atuam no município o que também resultou na criação de uma associação. A formalização do grupo traz novas possibilidades de renda aos catadores que, agora, podem participar de licitações lançadas pela prefeitura, além de obterem um selo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para atender empresas locais.

3. Melhoria nas compras governamentais e desburocratização

Mais do que dar apoio ao comércio local, o Cidade Empreendedora também atuou capacitando os servidores municipais para que pudessem desenvolver o espírito de liderança e a melhoria de processos, o que refletiu positivamente no serviço público oferecido à população.

Cidade Empreendedora fomenta o empreendedorismo e promove o desenvolvimento em Água Clara
Foto: Divulgação/Assessoria Sebrae

Para facilitar a abertura de empresas no município, por exemplo, o município executou um Plano de Desburocratização e está em processo de adequações para utilizar a RedeSim de forma plena, integrando todos os órgãos envolvidos na formalização de empresas do município (vigilância sanitária, meio ambiente e posturas).

A administração municipal também iniciou o processo para implementar a dispensa de atos públicos de liberação, como alvarás de localização e funcionamento, licenças sanitárias e ambientais, para Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de baixo risco, o que deve trazer mais dinamismo ao processo. Esse trabalho, possibilitou a redução de 82% no tempo médio de abertura de empresas no município segundo o site da RedeSim do Governo Federal. Atualmente, o procedimento é feito em média em 14h.

Já na área de Compras Públicas, a equipe também recebeu consultoria especializada para tornar o processo mais célere e eficiente e conhecer as estratégias que podem ser aplicadas para beneficiar os pequenos negócios locais nos editais de licitações – um tratamento diferenciado previsto pela lei 123/2006. Além disso, o município adotou ferramentas para incentivar os empreendedores locais a participarem dos pregões, como a confecção do cronograma anual de compras que apresenta aos interessados o período em que a prefeitura adquire cada produto, possibilitando que os empresários se organizem para atender o processo licitatório.

No âmbito das compras públicas rurais, no sentido de incentivar o município a adquirir produtos de pequenos empreendedores do campo, Água Clara participou, em 2023, de uma competição entre as merendeiras que atuam na rede municipal de ensino. As participantes criaram receitas compostas por alimentos oriundos da agricultura familiar e o prato vencedor foi “Torta de batata enriquecida”, da merendeira Maria Idauva da Silva, que representou o município na etapa estadual.

4. Fomento à cultura empreendedora

Por meio do programa Cidade Empreendedora, cerca de 4.700 estudantes da Rede Municipal de Ensino foram contemplados com soluções que abordam competências empreendedoras, em 2022 e 2023.

Nesse período, professores foram capacitados para a abordagem do tema em sala de aula, de modo a trabalhar o empreendedorismo como possibilidade de carreira, além de ajudar os estudantes a desenvolverem habilidades como bom relacionamento, trabalho em equipe, comunicação e planejamento. Uma das ações promovidas foi a aplicação da metodologia Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), voltada para estudantes do ensino fundamental.

Mais informações sobre o programa Cidade Empreendedora em Água Clara podem ser obtidas pelo número 0800 570 0800 ou pelo site cidadeempreendedora.ms.sebrae.com.br.

Prefeitura de Bataguassu realiza campanha de vacinação contra Poliomielite neste sábado (8)

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Vacinação será realizada no sábado, dia 8 de junho, das 9 às 15 horas (horário de Brasília)

Crianças menores de cinco anos devem se vacinar

A Prefeitura de Bataguassu, por meio da Secretaria Municipal de Saúde realiza neste sábado, dia 8 de junho, das 9 às 15 horas (horário de Brasília), a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. Crianças menores de cinco anos devem se vacinar.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Ariele Jerônimo, em Bataguassu, as vacinas estarão disponíveis para aplicação em todas as unidades de saúde e em dois pontos estratégicos: em frente à loja EB e do Supermercado Central.

No Distrito de Nova Porto XV, a vacinação estará disponível na Estratégia da Saúde da Família (ESF) Emiko Resende, no mesmo horário: das 9 às 15 horas (horário de Brasília).

“É fundamental que os pais ou responsáveis legais levem seus filhos para se vacinar”, comentou a secretária, que destacou que haverá a atualização da caderneta de vacinação para menores de um ano durante a campanha.

“Os profissionais de saúde farão a checagem da caderneta de vacinação, conferindo se as demais vacinas que fazem parte do calendário estão em dia”, finaliza a secretária.

Serviço

Dia D de Vacinação

Data: 8 de junho, sábado

Horário: 9 às 15 horas (horário de Brasília)

Local: Todas as unidades de saúde de Bataguassu e ESF “Emiko Resende”, no Distrito de Nova Porto XV

(*) Bianca Lima 

Governo de MS firma pacto interfederativo e se antecipa na prevenção e controle de incêndios no Pantanal

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Foto: Ricardo Stuckert

Segundo o governador Eduardo Riedel, o Governo do Estado já investiu cerca de R$ 50 milhões em ações para evitar o agravamento do fogo

Mato Grosso do Sul assinou nesta quarta-feira (5) junto ao Governo Federal e outros estados o Pacto Interfederativo para o Combate aos Incêndios no Pantanal e na Amazônia. O objetivo dessa iniciativa é antecipar e integrar ações de prevenção e controle do fogo nas duas regiões, que devem sofrer nos próximos meses os efeitos de uma forte estiagem.

A assinatura e anúncio do pacto aconteceu em Brasília (DF), em cerimônia que fez alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além do governador sul-mato-grossense Eduardo Riedel e os governadores e representantes dos demais estados.

“Importante registrar que o Pantanal é um bioma historicamente muito susceptível às queimadas nessa época de seca. Tivemos um histórico 2020, que foi fora de qualquer proporção, e em 2024 as condições de clima que estão colocadas são piores que naquele ano. Então estamos muito preocupados e agindo para não repetir aquele cenário”, frisa Riedel.

O governador de Mato Grosso do Sul – onde está 65% do Pantanal – ainda destaca que desde 2020 o Estado se estruturou para enfrentar tal problema. “Estamos trabalhando duramente, com toda a nossa força, pois já começou a época de incêndios lá, com mais de 800, 900 focos. Já estamos fazendo esse combate, tanto é que a área é menor por causa da nossa ação”.

Quanto à cooperação firmada hoje, Riedel destaca que é um instrumento que soma esforços na preservação. “Mato Grosso do Sul já alocou praticamente R$ 50 milhões em prevenção, e tem colocado esse esforço gigante para poder evitar essa queimadas que em anos como esse, de muito déficit hídrico, de muita massa seca, costuma acontecer no Pantanal. Vamos usar toda nossa capacidade e esse acordo auxilia nisso, para ampliar essa ação”.

Governo de MS firma pacto interfederativo e se antecipa na prevenção e controle de incêndios no Pantanal
Foto: Ricardo Stuckert

Além do pacto interfederativo (firmado hoje por MS, MT, PA, AC e RR), foram assinadas para outras regiões do Brasil 13 iniciativas que vão desde a criação de novas áreas protegidas pelo Governo Federal a até programas nacionais de conservação e cooperações entre instituições federais.

“O que estamos vendo no Rio Grande do Sul em chuva e os efeitos dessa chuva, vamos ver em estiagem provavelmente na Amazônia e no Pantanal. Vamos ter um fenômeno com incêndios e queimadas”, destaca a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Marina ainda explica que materiais orgânicos chamados turfas alimentam as chamas dos incêndios subterrâneos que ocorrem em áreas remotas, dificultando o trabalho de frente ao fogo, que é natural para o período de seca no Pantanal, mas toma proporções fora da normalidade e de ameaça à vida se aliadas às condições climáticas de seca previstas.

Antes das assinaturas, várias ações do Governo Federal em conjunto com os estados foram elencadas por Marina, apontando para números de redução do desmatamento nos primeiros cinco meses deste ano e em outros períodos. No Cerrado, por exemplo, houve diminuição de 12,9% em comparação ao mesmo período (janeiro a maio) de 2023.

Já no Pantanal, os números apresentados são um retrato de agosto de 2022 até julho de 2023. Nesse período, a queda do desmatamento foi de 9,2%. “Temos no Pantanal essa inflexão, e aqui está o governador Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul, onde foi feita uma lei [a Lei do Pantanal] para proteger esse bioma. Já temos esse resultado inicial”, afirma Marina.

Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS

CLC comemora os 10 anos do Brasileirão do Laço Comprido com muitas atrações

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Foto: Divulgação/Assessoria
CLC comemora os 10 anos do Brasileirão do Laço Comprido com muitas atrações
Foto: Divulgação/Assessoria

Prometendo ser um dos maiores eventos voltados para o mundo sertanejo que já aconteceram em Campo Grande, o CLC – Circuito de Laço Comprido realiza de 07 a 16 de junho o Brasileirão do Laço Comprido, que comemora 10 anos em 2024, com uma programação repleta de atrações para toda a família, como rodeio em touros, encontro de camionetes e shows especiais.

Para divulgar o evento, no dia 9 de junho, o CLC levará uma Comitiva para o centro de Campo Grande, reunindo cavaleiros, boizinhos, camionetes off road e quadriciclos. A comitiva irá sair do Monumento do Carro de Boi, às 9 horas e chegará à Vila Morena, às 11 horas. Na chegada da comitiva, violeiros estão esperando os participantes com muita música raiz.

Já no dia 12 de junho, dia dos namorados, a emoção promete tomar conta do local, com a inauguração da estátua em homenagem a João Carreiro e a Comitiva JC que contará com a participação de artistas regionais e nacionais, que irão gravar músicas inéditas do artista, num grande show com entrada gratuita.

Nos dias 13, 14, 15 e 16, acontecerá a 2ª etapa do CRT – Circuito de Rodeio em Touros CLC. A competição promete ser um espetáculo à parte com touros e peões dando show de competitividade.

E não poderia faltar show e baile Carapé nesses 10 anos de Brasileirão. No dia 13, quem vai animar a festa será o Serjão (ex grupo Tradição), a entrada é franca. Nos dias 14 e 15 de junho o chão vai tremer com Encanto da Natureza, Carla & Junior e Marlon Maciel (14) e Encanto da Natureza e Modão & Moagem (15) que vão tocar até a madrugada para animar os baileiros de Mato Grosso do Sul.

O CLC informa que nos dias 13 e 16 (quinta e domingo), a entrada será gratuita, já nos dias 14 e 15, o ingresso será vendido na hora e custará R$ 30,00 por pessoa, valendo para o rodeio e para o baile.

No dia 15 de junho, a partir das 9 horas, acontece a Arena Off Road CLC numa pista totalmente nova e que trará muita emoção para quem for participar e assistir. Os ingressos serão vendidos na hora, o valor é R$ 20,00 por carro.

Já no domingo, para animar a final do Laço Comprido e do Rodeio, haverá o tradicional baile Carapé com entrada franca, a partir das 16 horas.

Brasileirão

O Brasileirão, que completa 10 anos, reúne campeões do Laço Comprido para a disputa na maior Arena Coberta da América Latina. No dia 7 de junho o CLC recebe o 1º Potro do Futuro ANLC de Laço Comprido. No sábado, 8 de junho, será o 14º Campeonato Sul-Mato-Grossense de Laço Comprido.

Entre as etapas de Laço Comprido, no dia 11 de junho acontece o Individual Aberto – Brasileirão e no 12 de junho será a vez das Duplas e Trios Brasileirão.

As finais serão no dia 16 de junho, mas no dia 13 de junho – Individual amador – Brasileirão; 14 de junho – Dupla e Trio amador – Brasileirão; 14 de junho – Rainha do Laço – categoria quarteto; 14 a 16 de junho – Etapa Oficial CLC – quinteto e categoria de base.

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