Você está em busca de uma nova oportunidade no mercado de trabalho? Então fique ligado nas vagas disponíveis na Casa do Trabalhador de Três Lagoas, onde a Prefeitura Municipal, em parceria com a Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), oferece, nesta sexta-feira (12), 114 oportunidades de trabalho para você!
Endereço: Rua Dr. Munir Thomé, 86, Centro, Três Lagoas – CEP: 79600-060
Contato: (67) 3929-1938
Horário de funcionamento: 7h às 17h – sem intervalo de almoço.
As vagas são atualizadas diariamente, portanto, fique de olho e não perca a oportunidade de conquistar uma nova colocação profissional! Compareça à Casa do Trabalhador de Três Lagoas e garanta seu futuro.
A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA), informa aos munícipes que as ruas José Hamilcar C. Bastos e Wilson Carvalho de Viana passaram, a partir de hoje, 12 de dezembro, a serem de sentido único. A mudança foi feita no trecho compreendido entre a Rua Crispim Coimbra e Duque de Caxias.
A decisão de mudança foi tomada para contribuir de forma positiva no fluxo da região. Com a alteração, será possível visualizar as seguintes melhorias:
Organização do trânsito;
Melhoria na circulação em frente ao Supermercado Nova Estrela e Rodoviária;
Abertura do canteiro da Av. Eloy Chaves x Wilson Carvalho de Viana;
Diminuição do tempo de espera nos semáforos existentes, ficando:
01 – Av. Filinto Muller X Rua José Hamilcar – alteração do semáforo para 2 fases para melhoria no cruzamento e aumento da segurança
02 – Av. Antônio Trajano X Rua José Hamilcar – mudança no semáforo de 4 para 2 fases, diminuindo o tempo parado
03 – Av. Eloy Chaves X Rua José Hamilcar – mudança no semáforo de 4 para 2 fases, diminuindo o tempo parado
A Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA) pede atenção redobrada aos motoristas que passarem pelo local e muito cuidado para não desrespeitarem os novos sentidos das vias.
Servidor público estadual, o policial militar João Paulo Morisson Fernandez, de 38 anos, será um dos participantes da Fodaxman, uma das provas de triathlon extremo mais desafiadoras do Brasil, que acontece em Santa Catarina, no sábado (13). Único atleta de Mato Grosso do Sul inscrito na competição, João encara o desafio como uma experiência que vai além do esporte e carrega consigo a responsabilidade de representar o estado em um circuito reconhecido mundialmente.
A Fodaxman integra o calendário internacional de provas extremas da modalidade e exige dos atletas preparo físico, equilíbrio emocional e resiliência. São 4 km de natação, 176 km de ciclismo e 39 km de corrida, em um percurso ponto a ponto que começa na Barragem do Rio São Bento, em Siderópolis, e termina em Urubici, no alto da Serra Catarinense.
Inspiração que veio da Patagônia
A decisão de se inscrever na Fodaxman vem logo após João conquistar uma experiência singular no último Patagonman, outro triathlon extremo que, segundo ele, despertou uma nova visão sobre o esporte. “Depois que eu terminei a Patagônia, ela me inspirou a fazer mais desafios no triathlon, a viver mais experiências do triathlon extremo em outros lugares. Foi uma experiência de vida fantástica”, afirma.
Motivado por essa vivência, ele não perdeu tempo: já em janeiro iniciou sua preparação intensa. “Terminei o Patagonman e já engrenei no ritmo. Desde janeiro eu não parei, foquei nessa prova”.
Começo no escuro, término no frio
A Fodaxman combina trechos que desafiam qualquer atleta. A natação, de 4 km, começa às 3h40 da manhã em águas da barragem, ainda no escuro, o que torna o início ainda mais exigente. “A gente nada em volta da torre da capela, que está submersa. Só de imaginar nadando num lugar desse já arrepia”, conta João, em referência à antiga capela de São Bento, imersa nas águas da barragem.
Na Patagônia, João também foi o único triatleta sul-mato-grossense a participar (Fotos: Mazão Ramires)
Depois vem o ciclismo: 176 km de pedal, com aproximadamente 3.850 metros de altimetria acumulada, passando pela lendária Serra do Rio do Rastro. A estrada é famosa pelas curvas sinuosas e subidas intensas. Para fechar, a corrida de 39 km que termina no topo do Morro da Igreja, a 1.818 metros de altitude. “Você sai de uma barragem onde tem uma capela inundada e termina no Morro da Igreja. É igreja do começo ao fim. Parece que o esporte vira um detalhe perto da experiência”, resume o atleta.
Preparação, renúncias e disciplina
João destaca que participar de uma prova desse porte exige mais do que vontade. Segundo ele, é necessária dedicação intensa e uma rotina de treinos rigorosa. “Não é fácil. Tem que abrir mão de muita coisa. Mas não é dedicar meses pra um dia só. Toda a jornada é construtiva. Durante a jornada eu desenvolvo autoconhecimento, autodisciplina e autodomínio”, explica. Para o servidor, o verdadeiro valor está no processo, não apenas no dia da prova.
Ele confessa que muitas vezes o esporte parece se tornar “detalhe”. As horas de treino e sacrifícios cotidianos, na visão dele, formam muito mais do que um atleta: um cidadão comprometido com seus objetivos. “O que vale é o meu propósito e a minha jornada”.
Esporte como herança familiar
A relação de João com o esporte vem desde a infância. Filho de um profissional de Educação Física, ele cresceu cercado pelo esporte e pela disciplina. Hoje, prova esse legado com orgulho. “Meu pai é professor de Educação Física, então a atividade física sempre fez parte da minha educação. Hoje, eu vivo isso e levo para dentro da minha casa, com meus filhos”, explica.
Parque dos Poderes é o principal local de treinamento do triatleta (Fotos: divulgação)
Mais que isso: ele entende o triathlon como ferramenta de educação e exemplo para os filhos, algo que, acredita, fará sentido no futuro, quando eles entenderem o tamanho do desafio.
Além da vivência desde a infância, João construiu ao longo dos anos um currículo expressivo no universo das provas de longa distância. Em seu percurso esportivo, já concluiu o Ironman Brasil, o Ironman 70.3, participou de quatro maratonas, uma ultramaratona de 75 km e duas ultramaratonas de 100 km.
Treinos no Parque dos Poderes
Grande parte da preparação de João Morisson para a Fodaxman acontece em Campo Grande, no Parque dos Poderes, espaço que se consolidou como referência para a prática esportiva na capital. É no local que o servidor realiza boa parte dos treinos de corrida e ciclismo, aproveitando a infraestrutura disponível, que inclui vias asfaltadas em excelente estado, pistas adequadas para treinamento, academias ao ar livre e um ambiente seguro para atletas amadores e de alto rendimento.
O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destaca que o Parque dos Poderes tem papel fundamental na promoção da atividade física e no surgimento de histórias como a de João. “Quando vou fazer atividade física no Parque dos Poderes, muitas vezes encontro o João treinando. Isso mostra como o espaço é vivo e cumpre sua função de estimular hábitos saudáveis e também preparar atletas para grandes desafios”, afirma.
O secretário lembra que o complexo passou por um amplo processo de revitalização realizado pelo Governo do Estado, ampliando as condições de uso para a população e para atletas que utilizam o espaço como local de treinamento. “Hoje, o Parque dos Poderes oferece uma estrutura completa, com asfalto de qualidade, pistas bem conservadas, academias ao ar livre e um ambiente que favorece tanto quem está começando quanto atletas de alto rendimento. É um investimento que se reflete diretamente na qualidade de vida da população e no fortalecimento do esporte sul-mato-grossense”, completa Marcelo Miranda.
Além do desafio pessoal, João encara a prova com um sentimento de responsabilidade e orgulho de representar Mato Grosso do Sul. Ele chegou a customizar o capacete com as cores do estado para chamar atenção. “No Patagonman eu era o único atleta de Mato Grosso do Sul e agora na Fodaxman também sou. Quero mostrar que aqui no estado também existe triathlon de alto nível, gente disciplinada, gente que treina e vive o esporte”, afirma. Para ele, levar essa bandeira significa visibilidade para a modalidade e incentivo para que outros atletas do Estado se sintam motivados a entrar nesse universo.
Participar de uma prova como a Fodaxman exige estrutura, logística e apoio constante. Por isso, João contará com uma equipe de suporte composta por familiares: o pai, profissional de Educação Física, e o irmão, também policial militar. Eles acompanharão todo o percurso, providenciando alimentação, hidratação e apoio necessário. “A prova exige apoio. Não dá pra fazer sozinho. Ter minha família comigo faz toda a diferença”.
Com variação térmica que pode oscilar entre 5°C e 35°C, altimetria elevada e longas horas de prova, a Fodaxman é classificada como um dos desafios mais duros do país. Para João, porém, o que está em jogo vai muito além de ritmo ou performance. É sobre viver uma experiência transformadora.
“Você vai para sofrer, mas é um sofrimento bom. A paisagem, o ambiente, tudo isso dá força. O esporte, às vezes, parece só um detalhe. O que vale é a experiência”, confessa o servidor público.
Com a aquisição de 10 unidades móveis totalmente equipadas, o Governo do Estado passa a contar com uma nova estratégia para ampliar o acesso da população às vacinas e fortalecer ações de imunização em territórios de difícil alcance
O Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), reforçou a estratégia de vacinação com a aquisição de dez “vacimóveis”, unidades móveis preparadas para levar imunização a locais de grande circulação, áreas remotas e pontos estratégicos definidos em conjunto com os municípios.
Cada veículo conta com câmara refrigerada, materiais para preparo das vacinas, cadeira de atendimento, televisão para acolhimento e tenda externa, oferecendo estrutura completa, segura e confortável para ações itinerantes. Projetados para atuar de forma complementar às salas de vacina da atenção primária, os vacimóveis ampliam significativamente a capacidade de alcance da imunização em Mato Grosso do Sul.
As novas unidades atenderão áreas sem sala de vacina, assentamentos, comunidades indígenas, regiões de difícil acesso e espaços públicos de grande fluxo. “O objetivo é ampliar o acesso e facilitar a vida da população, levando a vacina até onde as pessoas estão”, destacou o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes.
Fotos: Gerência de Imunização SES
Projeto piloto e expansão
Entre novembro e dezembro, a SES realizou um projeto piloto, visitando municípios e testando a estrutura dos vacimóveis em ações reais de campo. Corumbá, Inocência, Japorã, Porto Murtinho, Miranda e Paranaíba foram as cidades que já receberam as unidades móveis, permitindo avaliar o desempenho dos veículos em diferentes realidades territoriais. Os resultados orientam o planejamento das atividades programadas para 2026, quando os veículos serão utilizados nas principais agendas estaduais e nacionais, como a campanha de influenza, vacinação em fronteiras, multivacinação e vacinação contra a Covid-19.
O coordenador estadual de Imunização, Alberth Rangel, reforça que os vacimóveis representam um avanço estratégico para manter e ampliar a cobertura vacinal do Estado. “Essas unidades móveis fortalecem nossa capacidade de chegar a quem mais precisa, reduzindo barreiras e garantindo uma vacinação mais rápida, organizada e próxima das comunidades”.
Para a secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, a iniciativa consolida uma política pública moderna e orientada para resultados. “Os vacimóveis elevam o patamar da imunização em Mato Grosso do Sul. Eles permitem que o Estado chegue mais longe, com mais qualidade e equidade, garantindo que nenhum cidadão fique sem acesso à vacina por causa da distância ou da falta de estrutura local”, disseCrhistinne.
Planejamento e impacto territorial
O planejamento das ações seguirá a metodologia de microplanejamento, que identifica bolsões de não vacinados, fragilidades e potencialidades dos territórios, possibilitando estratégias alinhadas ao perfil epidemiológico de cada região. O cronograma será pactuado com os municípios, considerando porte populacional e necessidades específicas.
Com objetivo de levar integração e impulsionar a economia na região do Vale da Celulose, o governador Eduardo Riedel assinou ordem de serviço para obra de implantação e pavimentação da MS-320. A rodovia vai ligar Três Lagoas e Inocência aos demais municípios da região. O investimento vai chegar a R$ 276 milhões.
Fotos: Álvaro Rezende/Secom
O ponto de largada para o início da obra foi dado nesta quinta-feira (11), durante solenidade em Três Lagoas. Mais um empreendimento que qualifica a infraestrutura e logística do Estado, para contribuir com escoamento da produção, segurança de quem trafega pela região e mais uma alternativa para ligar os municípios da Costa Leste.
“São R$ 276 milhões em dois lotes que serão feitos em conjunto para acelerar o processo, na pavimentação de 62 km. A rodovia será um eixo estratégico fundamental para região, altamente expressivo não apenas a Três Lagoas, mas para todo Mato Grosso do Sul. O início das obras será no começo de 2026, com prazo de 18 meses, mas que pode antecipar a conclusão”, afirmou o governador.
Fotos: Álvaro Rezende/Secom
Este novo investimento faz parte do pacote de financiamento do Governo do Estado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O projeto prevê pavimentação de um trecho de 62,9 km, ligando a MS-377 a BR-158.
Com a pavimentação da MS-320, a expectativa é reduzir custos logísticos e facilitar o escoamento da produção agrícola e industrial, fortalecendo o corredor econômico da região Leste.
Com chegada do período chuvoso, SES reforça planejamento e ações de prevenção contra arboviroses em todo o Estado
Com o aumento das chuvas neste período do ano, que favorecem a proliferação do Aedes aegypti — transmissor da dengue, chikungunya e Zika —, Mato Grosso do Sul intensificou o planejamento para conter a circulação das doenças e reduzir impactos na rede de saúde. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) realizou, na terça-feira (9), reunião estratégica para alinhar ações de curto, médio e longo prazo no combate às arboviroses no Estado.
O encontro contou com a participação da secretária adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, além de técnicos das áreas de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, e teve como foco a estruturação do plano de ações para 2026. A prioridade está no primeiro quadrimestre, período historicamente mais crítico para o avanço das arboviroses em razão das condições climáticas favoráveis à reprodução do mosquito.
“Nós precisamos avaliar todo esse cenário agora para conseguir planejar, de forma integrada, as ações para 2026. O primeiro quadrimestre é justamente o período em que intensificamos nossas estratégias de enfrentamento e, por isso, é fundamental que esse planejamento seja construído em conjunto, com o envolvimento de todas as áreas e dos municípios”, afirmou Crhistinne.
Como resultado da reunião, a SES definiu quatro pilares para nortear o enfrentamento das doenças: fortalecimento do controle vetorial; qualificação das visitas domiciliares; vigilância epidemiológica contínua, com atenção especial aos casos silenciosos; e ampliação da cobertura vacinal. Também estão previstas oficinas regionais de manejo clínico da chikungunya e a aquisição de bombas costais motorizadas para reforçar as ações de bloqueio nos municípios com maior incidência.
Foto: Kamilla Ratier
De forma integrada, a SES programou ainda visitas técnicas a municípios prioritários, além de reuniões diretas com prefeitos e secretários municipais de saúde. A proposta é alinhar responsabilidades, aprimorar a execução das ações e fortalecer a cooperação entre Estado e municípios. “Esse contato direto é fundamental para fortalecer o trabalho conjunto e garantir que as medidas planejadas sejam efetivamente implementadas, com resultados reais para a população”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Larissa Castilho.
Ainda no mês de dezembro, devido ao aumento do número de casos de chikungunya nos últimos 14 dias, serão realizadas reuniões nos municípios de Antônio João, Fátima do Sul, Figueirão, Bataguassu e Brasilândia, para alinhamento de fluxos e definição de ações estratégicas de controle.
Durante as visitas, serão promovidos encontros com o prefeito, secretários e equipes técnicas para:
Revisar e fortalecer o fluxo de notificação e manejo dos casos;
Alinhar ações integradas entre vigilância epidemiológica, controle de vetores e atenção à saúde;
Definir medidas imediatas de resposta diante do cenário epidemiológico;
Orientar quanto às diretrizes estaduais e reforçar o monitoramento das ações executadas.
A presença in loco é fundamental para garantir a rápida organização da resposta, padronizar procedimentos, apoiar tecnicamente a gestão municipal e reduzir o risco de agravamento da transmissão nos territórios.
Para assegurar o acompanhamento das estratégias, será elaborado um calendário de monitoramento e reuniões presenciais durante o primeiro quadrimestre de 2026. A SES reforça que o mês de janeiro é decisivo para a intensificação das ações e que iniciar o ano com mobilização antecipada é determinante para reduzir o impacto das arboviroses ao longo do período.
Ao final do encontro, a secretária adjunta reafirmou que o enfrentamento das arboviroses depende da atuação integrada entre vigilância, assistência, gestão e comunidade. “Precisamos construir isso juntos. O sucesso das ações passa pela vigilância ativa, pela gestão integrada e pelo engajamento de todos”, concluiu Maymone.
Governador destacou clima favorável, logística e investimentos e coloca MS na rota global do suco de laranja
Por: Nathalia Santos
Mato Grosso do Sul vive um momento decisivo para a consolidação da citricultura como nova força econômica do estado. Com ambiente favorável de negócios e forte apoio governamental, o setor avança rapidamente e foi tema central do 1º MS Citrus Summit – A Nova Fronteira da Citricultura, realizado em Três Lagoas nesta quarta (10) e quinta-feira (11).
O evento reuniu o governador Eduardo Riedel (PP) o senador Nelsinho Trad (PSD), produtores, pesquisadores, investidores e autoridades estaduais.
EXPANSÃO DA CITRICULTURA NO ESTADO
Com mais de 15 mil hectares já em produção e 7 milhões de mudas implantadas, Mato Grosso do Sul desponta como uma das áreas mais promissoras do país para o cultivo de laranja. O estado reúne vantagens como clima favorável, solo adequado, logística em expansão e fiscalização sanitária efetiva, condições que têm atraído grandes grupos econômicos para a região.
Além disso, mais de 40 mil hectares já estão planejados para implantação nos próximos anos. O avanço fortalece a estratégia estadual de diversificação econômica, geração de empregos e atração de novas indústrias ligadas à cadeia cítrica.
AÇÕES DO GOVERNO E ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO
O evento é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Semadesc, com foco em ampliar o debate e estruturar estratégias para o desenvolvimento sustentável da atividade. Durante sua participação, o governador Eduardo Riedel reforçou o papel da citricultura na nova matriz econômica sul-mato-grossense.
“Estamos falando de uma cultura de longo prazo, altamente técnica e com enorme capacidade de gerar empregos”, afirmou. Ele lembrou que, assim como ocorreu com a celulose, a citricultura deve impulsionar a industrialização: “Assim como a floresta trouxe indústria, a citricultura também trará. A cadeia produtiva se estrutura a partir da produção, da indústria, da logística e da distribuição. Isso é oportunidade para a nossa gente.”
Riedel destacou ainda o potencial regional: “Três Lagoas representa toda essa região, que inclui Cassilândia, Aparecida do Taboado e Brasilândia. Logo teremos indústria aqui, acompanhando esse desenvolvimento.”
O governador também reforçou a importância estratégica da localização: “Estamos ao lado de São Paulo e conectados à Rota Bioceânica. É uma posição privilegiada, tanto para o Pacífico quanto para o mercado consumidor nacional.”
JAIME VERRUCK DESTACA TRAJETÓRIA DO SETOR
O secretário Jaime Verruck relembrou o início da política estadual voltada à citricultura, marcada por ajustes sanitários e forte capacitação técnica. Segundo ele, a organização interna do Estado foi fundamental para atrair a atenção dos grandes players do setor.
“Estruturamos os nossos órgãos e treinamos equipes para lidar com uma cultura que também era nova para nós”, explicou. “Hoje promovemos o Mato Grosso do Sul com segurança jurídica, sanidade garantida e capacidade de expansão.”
SENADOR NELSINHO TRAD APONTA AMBIENTE FAVORÁVEL A INVESTIMENTOS
O senador Nelsinho Trad destacou a harmonia política e administrativa que, segundo ele, cria condições ideais para investidores.
“Nosso estado vive um ambiente favorável para quem quer investir. A citricultura abre uma nova frente econômica e temos um horizonte muito positivo pela frente”, afirmou.
PROGRAMAÇÃO TÉCNICA E FOCO NA DEFESA SANITÁRIA
As atividades do Summit incluíram capacitações, palestras técnicas, debates sobre mercado, regulamentação e boas práticas.
Uma das prioridades destacadas foi o fortalecimento da defesa sanitária, essencial para evitar a proliferação do greening, doença que já destruiu pomares no Brasil e no exterior.
A Iagro e demais órgãos apresentaram ações de vigilância e protocolos de biossegurança, reforçando o compromisso do Estado com um desenvolvimento sustentável e seguro.
NOVOS RUMOS PARA A FRONTEIRA CÍTRICA
O 1º MS Citrus Summit ampliou o debate sobre aspectos produtivos, mercadológicos, logísticos e ambientais da cadeia produtiva. As discussões reforçam a posição de Mato Grosso do Sul como nova frente agrícola nacional.
As atividades encerram nesta quinta-feira (11), consolidando Três Lagoas como ponto estratégico para a expansão da citricultura e simbolizando um novo capítulo no agronegócio do estado.
A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (SEJUVEL), realiza nesta sexta-feira, 12 de dezembro, a entrega dos números de peito aos atletas inscritos na 3ª etapa do 1º Circuito de Corrida “Cidade das Águas”. A entrega acontece das 18h às 20h, no Poliesportivo Professor Eduardo Milanez, localizado na Lagoa Maior.
O evento marca a última fase do circuito, que conta com provas de 5 km de corrida e 3 km de caminhada, reunindo esportistas, famílias e amantes da atividade física. A etapa será realizada no entorno das lagoas, reforçando a proposta de promover saúde, esporte e integração com a natureza, passando por um dos principais cartões-postais da cidade.
Para garantir a participação, os inscritos devem comparecer ao local dentro do horário estabelecido. A retirada antecipada do número de peito é obrigatória e necessária para organização e segurança dos competidores durante a prova.
Mais informações podem ser obtidas diretamente com a Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul realizou o cumprimento 52 mandados de prisão criminal, entre os dias 1º e 30 de novembro. Os mandados foram cumpridos pelas equipes dos Departamentos de Polícia do Interior – DPI, da Capital – DPC e Especializadas – DPE, após análise e cruzamento de banco de dados do CiberLab do Ministério da Justiça e Departamento de Inteligência da PCMS.
O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do MJSP oferece suporte técnico e investigativo às polícias judiciárias estaduais. O auxílio do Ciberlab no cumprimento de mandados de prisão ocorre de forma indireta, por meio da produção de informações e provas técnicas essenciais para a condução das operações policiais.
Foto: PCMS
Nas cidades abrangidas pelo Departamento de Polícia da Capital – DPC, foram cumpridos 19 Mandados de Prisão, sendo Campo Grande a cidade com maior número – 14 MP. Bandeirantes teve 2 alvos; Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo e Jaraguari – 1 alvo cada.
Já no interior do Estado, os municípios de Nova Andradina, Corumbá, Naviraí, Fátima do Sul, Coxim, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Aquidauana, Paranaíba, Jardim e Bataguassu totalizaram 33 alvos capturados.
De acordo com o diretor do Departamento de Inteligência Policial da PCMS, delegado Devair Aparecido Francisco, nesta etapa as ações focaram em Mandados de Prisão relacionados a crimes contra a vida.
Foto: PCMS
“Recentemente o governo de Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP, dotou a PCMS com sistemas de análises de inteligência que tem otimizado os trabalhos de forma agilizar no esclarecimento de crimes e cumprimentos de mandados de prisão”, detalhou.
Ele destacou, ainda, que ações como esta vem sendo realizadas neste mês de dezembro e terão continuidade durante todo 2026.
Ciberlab
Conforme o Ministéria do Justiça e Segurança Pública, o laboratório tem o papel de assessorar as diversas investigações de crimes cibernéticos que ocorrem no país. As polícias mapeiam suspeitos ou organizações criminosas, identificam provas do crime e elementos que se desdobram em pedidos de busca e apreensão ou prisão dos autores.
Em fevereiro de 2024, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul deflagrou a operação “Verbum Clavis” e cumpriu dois mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária nas cidades de Osasco (SP) e Curitiba (PR). A ação fez parte do desdobramento das investigações de uma associação criminosa que gerou prejuízo de aproximadamente R$ 3,6 milhões em criptoativos pertencentes a um casal de Campo Grande.
Durante as investigações, ficou comprovado que os acusados abusaram da relação de confiança que tinham com as vítimas e aplicaram o golpe após conseguirem as palavras-chave de acesso das contas. Tão logo tomou conhecimento do crime, a Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestro (Garras/MS) acionou o Núcleo de Operações com Criptoativos do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab/MJSP) para auxiliar no rastreio dos ativos e identificação dos responsáveis.
O vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, participou, nesta quinta-feira (11/12), do MS Citrus Summit. Realizado no Teatro Sesi, em Três Lagoas, o evento tem o objetivo de ampliar o debate e construir estratégias para o desenvolvimento sustentável da citricultura em Mato Grosso do Sul.
Para Crosara, a participação da indústria no debate da citricultura envolve a formação de mão de obra e a construção de ações que promovam a atração de empresas. “A Fiems está participando dessa discussão desde o início. E tem hoje aqui no Estado, dentro da expansão da matriz industrial, a citricultura com uma grande aposta. Já são 15 mil hectares de área plantada com mais de 7 milhões de árvores e projetos para mais de 35 mil hectares, que é o que vai viabilizar a indústria”, destacou.
O governador Eduardo Riedel destacou as metas e desafios necessários para consolidar a indústria da laranja em Mato Grosso do Sul. “A meta é fazer com que o Estado seja a fronteira de expansão da citricultura do Brasil para o mundo. Hoje 70% da produção de suco de laranja do mundo vem do Brasil. Em São Paulo, a produção está em declínio por questões sanitárias. Podia crescer para Minas ou em outros estados, mas esse crescimento nós estamos trazendo para cá. Não tem um número para meta, o que temos é a criação de um ambiente de negócios, que passa por legislação sanitária muito rígida, passa por uma ação proativa do Estado em infraestrutura, que temos feitos com uma série de empreendimentos que estão vindo e, a partir disso, esse crescimento vai se consolidando até ter um momento que a industrialização chega a partir desses pomares instalados.”
Conforme o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, a consolidação de nível industrial passa por um plano de ação para expansão das plantações de laranja, em até 100 mil hectares até 2030. “As indústrias têm interesse em vir para Mato Grosso do Sul a partir do momento que ofereçamos uma oferta de 25 mil hectares de laranja consolidados no Estado. Então, nesse momento, vai ser natural pelo motivo que foi apresentado aqui, o custo do frete. Não é interessante para os empresários carregar laranja no caminhão e levar 600 quilômetros”, explicou.
Com mais de 15 mil hectares já em produção e cerca de 7 milhões de mudas plantadas no Estado, a citricultura avança de forma acelerada em Mato Grosso do Sul. Atualmente, já estão prospectados mais de 30 mil hectares em novos projetos para os próximos anos, consolidando a cultura como uma das principais apostas do agronegócio estadual para diversificação econômica, geração de renda e atração de investimentos.
As inscrições estarão abertas de 2 de fevereiro a 2 de março de 2026
A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI), lançou a Chamada nº 001/2025 para a seleção de pesquisadores interessados em bolsas de Pós-Doutorado vinculadas aos Programas de Pós-Graduação stricto sensu e aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) da instituição.
As inscrições estarão abertas de 2 de fevereiro a 2 de março de 2026.
A iniciativa integra o Programa Estratégico de Valorização, Consolidação e Desenvolvimento da Pós-Graduação (PROPOS), que visa fortalecer a pesquisa científica, ampliar a atuação dos grupos de pesquisa e fomentar estudos de alto nível em diversas áreas estratégicas para o desenvolvimento científico e socioeconômico de Mato Grosso do Sul.
A chamada prevê a concessão de até 31 bolsas institucionais de Pós-Doutorado, com vigência de 12 meses e valor mensal de R$ 5.200,00, de acordo com a disponibilidade orçamentária. A distribuição será feita entre os programas e os INCTs conforme critérios definidos no edital: programas de mestrado poderão receber até uma bolsa; programas com mestrado e doutorado, até duas; e os INCTs coordenados ou vice-coordenados pela UEMS poderão receber até seis bolsas.
As bolsas são destinadas exclusivamente a pesquisadores(as) com título de doutor(a), brasileiros(as) ou estrangeiros(as), sob supervisão de docentes permanentes dos Programas de Pós-Graduação da UEMS. Docentes ou servidores da instituição não podem concorrer.
“Das 31 (trinta e uma) bolsas de pós-doutorado disponíveis, serão distribuídas até 1 (uma) bolsa para cada programa de pós-graduação com apenas nível de mestrado; até 2 (duas) bolsas para cada programa de pós-graduação com os níveis de mestrado e doutorado, até 3 (três) bolsas para o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), cuja vice-coordenação seja da UEMS; até 6 (seis) bolsas para o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), cuja coordenação seja da UEMS”, conforme informações do edital.
A chamada contempla temas alinhados ao Plano Nacional de Pós-Graduação e à Agenda Nacional de Formação de Recursos Humanos de Alto Nível, abrangendo campos como:
Produção e consumo sustentáveis;
Inovação, biotecnologia e agroindústria;
Saúde única e tecnologias assistivas;
Educação, práticas sociais e políticas públicas;
Estudos sobre clima, biomas, biodiversidade e bioeconomia;
Desenvolvimento regional, turismo, fronteiras, logística e comércio exterior;
Cidades inteligentes, planejamento urbano e cenários futuros;
Agrárias, produção animal e vegetal, conhecimento tradicional;
Gestão, estratégia e tecnologia para desenvolvimento sustentável.
Fachada da sede do Banco Master em São Paulo. (Foto: Divulgação)
Campo Grande, Fátima do Sul, São Gabriel do Oeste, Jateí e Angélica investiram no banco
O MPC/MS (Ministério Público de Contas de Mato Grosso do Sul) afirmou que prefeituras do Estado agiram de forma temerária ao permitir que seus regimes próprios de previdência aplicassem recursos no Banco Master S.A., instituição que teve a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central em novembro de 2024. O MP de Contas representou contra o caso junto ao TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado), pedindo auditoria.
Na representação, o MPC pede abertura imediata de auditoria para apurar como esses investimentos foram autorizados e quem participou da cadeia decisória. Isso, para “assegurar transparência, responsabilização e proteção do patrimônio previdenciário”, diante do risco de perdas significativas após a liquidação do banco.
As prefeituras de Campo Grande, Fátima do Sul, São Gabriel do Oeste, Jateí e Angélica investiram R$ 16,09 milhões de seus fundos previdenciários junto ao banco. O valor foi aplicado principalmente em Letras Financeiras, títulos considerados de alto risco e que não contam com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), o que expõe os servidores ao risco direto de perda patrimonial.
O MPC afirma que há indícios de falhas graves de governança, desde a análise de risco feita pelos RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) até a atuação de consultorias financeiras e autoridades que autorizaram as aplicações. A representação também menciona possíveis conflitos de interesse envolvidos na decisão dos municípios.
O documento cita ainda a recomendação recente da Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil), que orientou tribunais de contas de todo o país a aprofundarem investigações sobre investimentos previdenciários no banco liquidado.
O que o MPC quer investigar – No pedido ao TCE-MS, o Ministério Público de Contas solicita que a auditoria examine: a política de investimentos adotada por cada RPPS; os estudos de risco apresentados; as autorizações que permitiram os aportes; eventuais medidas de provisionamento contábil; a documentação técnica e interna que embasou as decisões.
Os regimes próprios também deverão encaminhar ao Tribunal de Contas informações detalhadas sobre a situação financeira das carteiras e os fundamentos usados para justificar a escolha pelo Banco Master.
Por fim, para o MPC, o caso revela risco sistêmico elevado, já que envolve recursos essenciais para garantir aposentadorias e pensões de servidores públicos municipais.
Bombeiro controlando queimada na BR-262, em 2024, ano que registrou recorde de áreas atingidas por incêndios. (Foto: Bruno Rezende/Campo Grande News)
Pesquisa está em fase inicial e analisa impactos ambientais e agrícolas que podem favorecer infecções graves
Com o avanço das queimadas no Pantanal nos últimos anos, pesquisadores passaram a investigar como o fenômeno impacta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde da população. Entre eles está a professora Luana Rossato, da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), que coordena um projeto para identificar de que forma o fogo e o uso de agrotóxicos no bioma podem favorecer o surgimento de fungos resistentes, capazes de causar infecções graves em humanos.
Reconhecida com o Prêmio Para Mulheres na Ciência, concedido pelo Grupo L’Oréal, Unesco e Academia Brasileira de Ciências, a pesquisadora explica que a proposta do estudo surgiu da convergência de três preocupações científicas intensificadas nos últimos anos: o aumento das queimadas no Pantanal, o uso crescente de agrotóxicos em áreas agrícolas que margeiam o bioma e o avanço global de infecções por fungos resistentes, como Candida auris e espécies emergentes de Aspergillus.
“A pesquisa parte da hipótese de que esses eventos ambientais atuam como pressões seletivas, alterando o microbioma do solo e da água e permitindo que fungos tolerantes ao calor, ao estresse químico e a fungicidas agrícolas se tornem mais frequentes”, afirma Luana.
O estudo reúne análises ambientais, microbiológicas e moleculares obtidas a partir de amostras de solo, cinzas, sedimentos e água coletadas em áreas atingidas pelo fogo, em regiões agrícolas próximas ao Pantanal e em pontos de controle. Os fungos serão isolados, identificados e submetidos a testes que avaliam resistências a antifúngicos de uso clínico e a fungicidas empregados na lavoura. Esses resultados serão cruzados com dados ambientais, como histórico de queimadas, temperatura e presença de resíduos químicos, além de modelagem ecológica para compreender como essas pressões influenciam o surgimento de linhagens com potencial patogênico.
“Os fungos estão presentes naturalmente no solo, na água e na matéria orgânica em decomposição. A maioria é inofensiva, mas algumas espécies têm potencial patogênico e podem causar doenças em humanos, especialmente quando passam por pressões ambientais que favorecem a resistência a antifúngicos”, destaca.
Segundo a pesquisadora, o estudo permitirá detectar precocemente mudanças no comportamento desses organismos, identificar áreas críticas, reconhecer espécies emergentes, apoiar o uso mais racional de fungicidas agrícolas e orientar políticas públicas de prevenção e manejo ambiental. “Trata-se de um projeto fundamentado no conceito One Health, com potencial para proteger a biodiversidade do Pantanal e as populações humanas expostas”, diz.
O projeto está na fase de planejamento metodológico e organização das atividades de campo e laboratório. Luana afirma que os recursos concedidos pelo prêmio contribuirão para acelerar as primeiras etapas da investigação e que aguarda algumas autorizações, mas a princípio a fase de coletas deve começar em abril de 2026.
A iniciativa será conduzida em etapas, como planejamento da amostragem, coleta em campo, análises laboratoriais e integração dos dados ambientais e microbiológicos. O projeto terá apoio da universidade, através da Iniciação Científica, mestrado e doutorado.
A Praça Senador Ramez Tebet será palco de uma noite especial no próximo sábado, 13 de dezembro, quando a última edição de 2025 do projeto Cinema nos Bairros levará a magia do cinema ao ar livre para área central de Três Lagoas. A programação começa às 19h, com exibição gratuita do filme natalino “A Estrela de Belém”, aberta a crianças, famílias e toda a comunidade.
O projeto é realizado sempre nas duas últimas sextas-feiras de cada mês, o projeto é promovido com recursos da Lei Paulo Gustavo, com apoio da Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Diretoria de Cultura e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC). A iniciativa busca democratizar o acesso à cultura e fortalecer ações de lazer nas comunidades, encerrando o ano com uma edição especial no centro da cidade.
SERVIÇO — CINEMA NOS BAIRROS
Filme: A Estrela de Belém
Data: 13 de dezembro (sábado)
Horário: 19h
Local: Praça Senador Ramez Tebet – Centro de Três Lagoas
Para proteger a fauna e a biodiversidade da região, o governador Eduardo Riedel inaugurou nesta quinta-feira (11) a obra do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) de Três Lagoas. A nova estrutura é o resultado do esforço coletivo de diversos setores, que contou com estudos técnicos, monitoramento ambiental e articulação com o segmento empresarial.
O novo espaço vai permitir que os animais que forem encontrados feridos possam ser atendidos e ter o devido cuidado no local, não sendo mais necessário o transporte até o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande. Este encaminhamento só vai ocorrer em casos graves, que precisem de um tratamento mais especializado.
“Meio ambiente e desenvolvimento são áreas que devem seguir em conjunto, trazendo resultados positivos. As empresas vem apoiando iniciativas que promovem desenvolvimento sustentável, formando uma rede de recuperação aos impactos frutos do crescimento, neste caso em relação a nossa fauna”, afirmou o governador.
Fotos: Álvaro Rezende/Secom
Riedel destacou que a implantação do Cetas traz ações eficazes e efetivas para região. “Em Mato Grosso do Sul temos o maior zelo e cuidado com os impactos causados na nossa fauna e biomas. Este espaço vai ser importante no tratamento dos animais silvestres”, completou.
Por meio do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o Governo do Estado garantiu a conclusão da obra. Ela vai atender uma demanda recorrente devido ao desenvolvimento industrial da região, que possui um verdadeiro corredor ecológico, com vasta fauna e vegetação nativa.
Dedicado ao resgate, atendimento emergencial e triagem dos animais, o Cetas foi discutido com as principais empresas da região. Projetada com layout técnico voltado para manejo e permanência temporária dos animais, a unidade terá atendimento emergencial e vai contar com padrões rigorosos de segurança sanitária e bem-estar, alinhados à legislação ambiental vigente.
O investimento no espaço será de R$ 1,7 milhão, com recursos provenientes de compensações ambientais de empresas da região.
“Este espaço é fruto do trabalho que o Governo tanto prega, que é o desenvolvimento sustentável. Ele é adequado para receber estes animais feridos, com objetivo de contribuir com a conservação da biodiversidade e da natureza, fazendo aqui um trabalho de ponta”, descreveu o diretor presidente do Imasul, André Borges.
Fotos: Álvaro Rezende/Secom
O Imasul também forneceu integralmente itens como mobiliário, equipamentos diversos, climatização, geladeira, bebedouro e veículo para o pleno funcionamento do Cetas, permitindo tanto o atendimento aos animais silvestres quanto a permanência temporária.
Na sua inauguração o Centro já tem três araras canindes recebendo o devido cuidado.
As vagas são distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP)
A Eldorado Brasil Celulose encerra na próxima segunda-feira, dia 15 de dezembro, o prazo para as inscrições para o programa de estágio Super Talentos 2026, uma oportunidade para jovens universitários iniciarem suas carreiras profissionais em uma das maiores e mais inovadoras produtoras de celulose do mundo. Ao todo são 21 vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP).
Com duração de 12 meses, o programa busca estudantes a partir do 5º semestre da graduação, que tenham disponibilidade para estagiar presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.
Podem se inscrever alunos de diversos cursos, como Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Automação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Administração, Agronomia, Biologia, Economia e Análise de Dados entre outros.
BENEFÍCIOS DO PROGRAMA SUPER TALENTOS
Bolsa-auxílio;
Assistência médica;
Seguro de vida;
Vale-refeição ou alimentação;
Auxílio-transporte ou fretado;
Acesso a programas internos de educação, bem-estar e qualidade de vida.
O Super Talentos promove a inclusão e diversidade, buscando candidatos engajados e inovadores, independentemente de raça, cor, gênero ou necessidades especiais. As inscrições podem ser até 15 de dezembro de 2025 e a previsão de início da nova turma é abril de 2026. Clique AQUI e inscreva-se!
SOBRE A ELDORADO BRASIL
A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.
A Prefeitura de Três Lagoas, por meio do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM), encerrou a campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” com a ação “Luzes por Elas”, realizada no dia 10 de dezembro, às 18h, no Deck da Lagoa Maior. O evento reuniu moradores, autoridades e representantes da rede de proteção em um momento simbólico de reflexão e reforço do compromisso coletivo pelo fim da violência contra a mulher.
Fotos: Prefeitura de Três Lagoas
A ação foi realizada em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, destacando a importância da defesa da vida, da dignidade e da segurança de todas as mulheres. Em meio às luzes de Natal, que simbolizaram união e esperança, a iniciativa buscou dar visibilidade à luta diária enfrentada por inúmeras mulheres e lembrar que a transformação social depende da participação e responsabilidade de cada cidadão.
Fotos: Prefeitura de Três Lagoas
Ação Extra – Stand na Câmara de Vereadores (12/12)
No dia 12 de dezembro, haverá um stand especial na Câmara de Vereadores, em parceria com o IST. A iniciativa contará com panfletagem, distribuição de materiais informativos e orientações sobre a rede de apoio, os serviços disponíveis e os canais de denúncia, reforçando o compromisso contínuo do município com a proteção das mulheres
A Secretaria de Estado da Cidadania, em parceria com o Bioparque Pantanal, realiza neste sábado, 13 de dezembro, das 8h às 18h, o Dia D da Saúde Inclusiva, reunindo atendimentos gratuitos, exames, vacinação, palestras e orientações voltadas à promoção da saúde, inclusão e cidadania.
O evento acontece no Bioparque Pantanal, espaço reconhecido pela acessibilidade e vocação educativa, que nesta edição se torna palco para uma grande mobilização de cuidado e presença do Estado.
Secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, destaca que o Dia D da Saúde Inclusiva reafirma o compromisso do Governo de Mato Grosso do Sul com a construção de um Estado verdadeiramente inclusivo.
“Reunimos uma rede de parceiros que entende que garantir direitos e promover cidadania é um trabalho coletivo. O Bioparque Pantanal, com sua essência de acessibilidade e acolhimento, dialoga diretamente com as políticas públicas que estamos fortalecendo. Neste Dia D, além de oferecer diversos serviços e atendimentos, reafirmamos que a inclusão deve orientar nossas decisões”, ressalta Viviane.
Atendimentos e exames
Durante o Dia D, a população terá acesso a diversos serviços em saúde, ofertados em parceria com instituições públicas e privadas. Os atendimentos podem ser agendados pelo telefone (67) 99184-6252.
Entre as especialidades disponíveis estão:
Odontologia (Amigos do Coração) – 30 vagas pela manhã e 30 à tarde;
Ultrassom de mama (Onça Pintada) – 30 vagas pela manhã e 30 à tarde;
Ultrassom de carótidas (Sejusp) – 30 vagas pela manhã e 30 à tarde;
Mamografia (Cassems) – 30 vagas pela manhã e 30 à tarde;
Preventivo (Cassems) – 50 vagas pela manhã e 50 à tarde;
Médico da Família (Cassems) – 8 vagas pela manhã e 20 à tarde;
Mamografia (Hospital do Amor) – 30 vagas pela manhã e 30 à tarde;
Preventivo (Hospital do Amor) – 50 vagas pela manhã e 50 à tarde.
A programação inclui ainda dois momentos formativos voltados à saúde e ao neurodesenvolvimento, com palestras no auditório do Bioparque Pantanal, às 9h com o tema “A importância da nutrição para as pessoas com autismo”, ministrada pela Dra. Pamela Leal (nutricionista do Instituto Pamela Leal) e às 10h “Desvendando o TDAH” com a neuropsicopedagoga Ivete Goldoni Moreti.
Também serão disponibilizadas 18 vacinas previstas no calendário nacional de imunização, respeitando critérios técnicos para cada público. Entre elas hepatite A e B, penta, pneumocócica 10-valente, VIP, rotavírus, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral, tetraviral, DTP, varicela, HPV quadrivalente, dT, dTpa, meningocócica ACWY, Covid-19 e influenza.
Inclusão
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, ressalta que abrir as portas para o Dia D fortalece valores que fazem parte da essência do espaço. “Nosso compromisso com a inclusão vai muito além da visitação. O Dia D da Saúde Inclusiva reforça a missão do Bioparque de ser um espaço para todos, onde cada pessoa é acolhida com respeito, sensibilidade e autonomia. Trabalhamos continuamente para garantir acessibilidade, promover conhecimento e criar experiências que valorizem a diversidade humana. É uma alegria abrir nossas portas para mais um momento de cuidado e atenção às famílias atípicas e às pessoas com deficiência”.
O Dia D da Saúde Inclusiva será realizado neste sábado (13), das 8h às 18h, com todos os serviços gratuitos. O Bioparque fica na Avenida Afonso Pena, 6277, no Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande.
Buscas identificam mercadorias desviadas na casa da servidora e de terceirizado, além do uso irregular de veículo apreendido
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Corregedoria da Receita Federal do Brasil, deflagrou, nesta quinta-feira, 11/12, a Operação La Mano de Dios, destinada a desarticular um esquema criminoso envolvendo a prática de Peculato e Associação Criminosa, supostamente cometido por uma servidora pública em função de chefia e por funcionários terceirizados da Alfândega de Ponta Porã.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além da medida cautelar de afastamento da função pública decretada em desfavor da servidora da Receita Federal.
As investigações tiveram início a partir de relatório encaminhado pela Corregedoria da Receita Federal, que apontava indícios de que a servidora utilizava sua posição de chefia na gestão do depósito para, em conluio com terceirizados, desviar mercadorias de alto valor agregado.
Durante o cumprimento dos mandados, foram encontradas mercadorias de origem ilícita tanto na residência da servidora quanto na casa de um dos terceirizados, reforçando os elementos já identificados ao longo da investigação.
Imagens do circuito interno de segurança registraram a atuação do grupo e o uso indevido de um veículo apreendido para retirar bens da unidade, sob a falsa justificativa de “doação para entidade religiosa”.
Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul
Com ambiente positivo e próspero de negócio, Mato Grosso do Sul avança como nova fronteira agrícola da citricultura no Brasil. Estado dispõe de vários fatores positivos, como clima e fiscalização efetiva. Para expandir e consolidar este cenário, o governador Eduardo Riedel participou nesta quinta-feira (11) do 1º MS Citrus Summit – A Nova Fronteira da Citricultura. O evento em Três Lagoas reúne produtores, especialistas e profissionais que trabalham no setor.
Com mais de 15 mil hectares já em produção e cerca de 7 milhões de mudas implantadas no Estado, a citricultura está em pleno avanço no Mato Grosso do Sul, com o apoio do Governo do Estado, que apresenta um ambiente positivo de negócio, com investimentos efetivos em logística, infraestrutura e fiscalização.
“Uma oportunidade que começa quase do zero, que vamos fazer bem feito para fazer dar certo. Colocar todos os nossos esforços para expandir esta nova fronteira agrícola. O que buscamos é adquirir confiança para atrair grandes investimentos. Com seriedade e responsabilidade, este é o nosso maior ativo”, afirmou o governador.
Riedel destacou a importância do evento que vai discutir o cenário atual da citricultura e as perspectivas do futuro. “Temos grandes desafios, que hoje seja um excelente dia de trabalho com reuniões e discussões sobre o setor. São oportunidades como esta que temos que usar para nivelar conhecimento. Podemos caminhar juntos em um setor que gera muito emprego e renda e pode abrir oportunidades a nossa gente”.
Atualmente já estão planejados mais de 40 mil hectares em novos projetos para os próximos anos, consolidando a cultura como uma das principais apostas do agronegócio estadual para diversificação econômica, geração de renda e atração de investimentos.
O evento voltado para citricultura é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). O objetivo é ampliar o debate e construir estratégias para o desenvolvimento sustentável desta cadeia produtiva.
As atividades começaram no dia 10 de dezembro e seguem até o final desta quinta-feira. Entre as atrações teve capacitação técnica, troca de experiências, atualizações sobre o ramo, inclusive sobre fiscalização, assim como ações de fortalecimento da defesa sanitária, elemento fundamental para evitar a ocorrência de pragas e principalmente da doença de “greening”, que destruiu pomares no Brasil e em diversos países.
A programação ampliará o debate para aspectos estratégicos, produtivos, mercadológicos e ambientais do setor, com discussão inclusive sobre o ambiente regulatório e a posição do Estado nesta nova fronteira agrícola.
Plantação de laranja em Dois Irmãos do Buriti. (Fotos: Álvaro Rezende/Secom)
Cenário positivo
Mato Grosso do Sul ainda não está entre os principais produtores de laranja do Brasil, no entanto é um estado em plena ascensão na produção. Nos últimos anos chegaram grandes investimentos no setor, entre eles a produção do grupo Cutrale, um dos maiores do mundo, que estão plantando laranja em Sidrolândia, com previsão de atingir até 8 milhões de caixas por safra quando os pomares entrarem em plena produção.
Entre outros grupos que investem nesta área no Estado aparecem a Cambuy, Frucamp, Agro Terena, Citrosuco, Grupo Junqueira Rodas e diversos produtores independentes. Entre os fatores que explicam a vinda ao Estado está a disponibilidade de terras, clima favorável, logística estratégica, ambiente regulatório estável e a “tolerância zero” a doenças como a de greening.
A expectativa é que Mato Grosso do Sul já ultrapasse a marca de 15 mil hectares plantados e mais de 40 mil em implantação, distribuídos em municípios como Sidrolândia, Campo Grande, Terenos, Ribas do Rio Pardo, Dois Irmãos do Buriti, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Três Lagoas, Bataguassu, Paranaíba, entre outros.
“Rapidamente trouxemos ao Estado os principais players do setor e conseguimos juntos estruturar nossos órgãos, com ampla capacitação, fiscalização e orientação. Promover Mato Grosso do Sul como nova fronteira da citricultura brasileira. Trabalhar para atrair mais investimentos”, afirmou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.
Para o diretor executivo da Fundecitrus, Juliano Aires, Mato Grosso do Sul tem uma oportunidade única para alavancar no setor.
“Tem ótimas condições do clima, solo, isolamento, tendo desde o primeiro dia o apoio incondicional do Governo. Extremamente favorável para ter uma citricultura top no mundo, com alta produtividade e uma laranja na condição premium”.