Homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar estão cumprindo um Mandado de Reintegração de Posse em uma área rural no distrito do Panambi em Dourados onde foi montado o Assentamento Nova Esperança.
Dezenas de famílias que ocupam o local estão resistindo e alegam que os militares usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogênio para tentar afastá-los. A Polícia Militar ainda não emitiu nenhuma nota sobre o ocorrido e o clima é tenso na região.
Neste ano, secretaria assumiu 14 compromissos que estão em pleno andamento. | Foto: Comunicação Sejusp
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apresentou o desempenho do contrato de gestão para a pasta em 2025 durante reunião, na quinta-feira (24), com a equipe da Secretaria Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo (Segem). O encontro teve como objetivo avaliar os resultados já alcançados e alinhar os próximos passos dos projetos estratégicos previstos para este ano.
Neste ciclo, a Sejusp tem o desafio de executar 14 projetos, entre eles o MS em Ação: Segurança e Cidadania – SEJUSP, iniciativa realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Cidadania. O projeto tem como foco facilitar o acesso a serviços gratuitos, promovendo inclusão social e melhoria na qualidade de vida dos povos originários. Na última edição, realizada no início de abril, na Aldeia Porto Lindo, em Japorã, mais de 3 mil atendimentos gratuitos foram prestados à comunidade indígena.
Fotos: Comunicação Sejusp
Outro compromisso de destaque é a criação de novos Conselhos Comunitários de Segurança Indígenas, uma iniciativa que já está presente em 16 aldeias de Mato Grosso do Sul. Os conselhos são considerados instrumentos fundamentais para aproximar a segurança pública das comunidades indígenas e fortalecer ações conjuntas que contribuam para o bem-estar e a proteção social dos povos originários.
Fotos: Comunicação Sejusp
O contrato de gestão da Sejusp também contempla metas do Programa Mulher Segura (PROMUSE), da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Entre os compromissos firmados, destaca-se a intensificação de operações voltadas à busca, apreensão e prisão de autores de violência doméstica, ampliando a proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade.
Os compromissos também passam pela estruturação dos batalhões ambientais, ampliação do policiamento ostensivo em Campo Grande, estruturação do patrulhamento rural, instalação de salas lilás, inclusão social na identificação civil, além de projetos que contemplam a Superintendência de Assistência Socioeducativa.
“O andamento está dentro do previsto, e a expectativa é de que os avanços continuem nos próximos meses”, avaliou o secretário-executivo da Segem, Thaner Castro Nogueira.
O secretário da Sejusp, Antonio Carlos Videira, também ressaltou a importância da atuação integrada e do foco nos resultados:
“Estamos comprometidos com uma gestão eficiente, que entregue resultados concretos para a população. Os projetos em andamento reforçam nossa missão de garantir segurança ao povo sul-mato-grossense”, afirmou Videira.
Iniciado em 2015 com o objetivo de estabelecer metas claras e compromissos anuais para cada secretaria, fundação e autarquia do governo estadual, o contrato de gestão celebra dez anos em 2025 e é coordenado pela Segem.
Também participaram da reunião e apresentaram avanços em seus respectivos contratos representantes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).
Com representantes das oito etnias que compõem a diversidade da população indígena de Mato Grosso do Sul, o Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Originários foi reativado pela Secretaria de Estado da Cidadania.
Depois de 15 anos de pausa, os trabalhos da entidade foram retomados com a posse dos novos membros, titulares e suplentes, realizada na quinta-feira (24), no auditório da Cidadania, em Campo Grande.
“Para nós é um momento muito representativo e histórico. Eu venho da luta do movimento indígena, e sei o quanto é importante a gente poder dar voz às representações presentes no Estado. Mato Grosso do Sul tem a terceira maior população do Brasil, e é fundamental retomarmos este espaço de participação social para dialogar com as instâncias de governo, seja municipal, estadual ou federal”, enfatizou o subsecretário de Políticas Públicas para Povos Originários, Fernando Souza.
Subsecretário, Fernando Souza fala do momento histórico da reativação do Conselho. – Foto: Paula Maciulevicius/SEC
O subsecretário explicou que além da retomada na atuação, o Conselho passou por reformulações, a começar pelo nome que de CDI (Conselho dos Direitos Indígenas), foi reeditado para Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Originários, mantendo a composição paritária, 50% dos conselheiros vem de órgãos governamentais e os outros 50% da sociedade civil organizada.
“O Conselho contempla todas as oito etnias do Estado reconhecidas pela Funai. Neste formato, nós também garantimos as especificidades que temos de forma regional, trazendo para esse espaço as vozes das mulheres, da juventude, dos idosos, acadêmicos, professores e lideranças. Vocês, que estão na base, vão trazer para cá as demandas, para construirmos as proposições, no sentido de prover políticas públicas efetivas, fortes e estruturantes que promovam a cidadania de fato”, completa Fernando.
Uma das mais jovens conselheiras empossadas, Talita Vilharva Cáceres, de 27 anos, da Aty Guassu, a Assembleia do Povo Guarani Kaiowá, fala da representatividade presente no Conselho. “Para mim, é um sonho realizado estar aqui e trazer, por exemplo, políticas públicas tanto para os jovens quanto para a comunidade em geral”, frisa.
Talita Vilharva assinando a posse como conselheira estadual dos Direitos dos Povos Originários. – Foto: Paula Maciulevicius/SEC
Secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, lembra que a reativação do Conselho era parte do plano de governo de Eduardo Riedel, e que segue a premissa de que as políticas públicas precisam ser pensadas de dentro para fora.
“Quando falamos sobre a retomada de um conselho estadual, no qual as oito etnias do Estado estão representadas, mostra o respeito que o Governo tem para com todas as comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul. É um dia histórico e que marca o início do trabalho que vai reunir e discutir com todas as secretarias e etnias uma forma de integração”, completa Viviane.
O Conselho
O Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Originários é um órgão colegiado de deliberação coletiva, vinculado à Secretaria de Estado, responsável pelas políticas públicas para os povos originários e tem como finalidade promover no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul as políticas que visam e garantem o respeito aos direitos da população indígena, assim como a sua inserção social e a defesa de seus interesses.
Os conselheiros empossados nesta quinta-feira (24), representando as entidades governamentais, são:
Secretaria de Estado da Cidadania TITULAR: Viviane Luiza da Silva SUPLENTE: Eranir Martins de Siqueira
Subsecretaria de Políticas Públicas para Povos Originários TITULAR: Fernando da Silva Souzaza SUPLENTE: Élcio Júlio da Silva
Agehab (Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul) TITULAR: Willyan Oliveira da Silva SUPLENTE: Flávia Cristina Anderson de Angelo
Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) TITULAR: Gildete Ferreira Lima SUPLENTE: Rosimeire Carvalho Taniguchi
Fundação da Cultura de Mato Grosso do Sul TITULAR: Douglas Alves da Silva SUPLENTE: Elisangela C. Maria do Nascimento
Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) TITULAR: Elvisclei Polidório SUPLENTE: Tonico Benites
Funtrab (Fundação do Trabalho) TITULAR: Márcia Campos SUPLENTE: Esaú Rodrigues de Aguiar Neto
Secretaria Executiva de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais TITULAR: Dionédison Demécio Cândido SUPLENTE: Érica Paes Pereira
Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos TITULAR: Andréa Lúcia Cavararo Rodrigues SUPLENTE: Rosemary Farias da Silva
Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica TITULAR: Karla Martins Cavalcanti SUPLENTE: Eliane Flores
Secretaria de Estado de Educação TITULAR: Elciney Flôres SUPLENTE: Tania Nugoli Moraes
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso do Sul TITULAR: Roseli Ortega SUPLENTE: Celso Chastel Silva
Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública TITULAR: Cel QPPM Wagner Ferreira da Silva SUPLENTE: 3º Sgt QPPM Bruno Maciel Pessoa da Silva
Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação TITULAR: Humberto de Mello Pereira SUPLENTE:
Secretaria de Estado de Saúde TITULAR: Aparecida Queiroz Zacarias Silva SUPLENTE: Geani Almeida
Secretaria de Saúde Indígena TITULAR: Damásio Gregório Filho SUPLENTE: Nayo Hernandes de Morais Holgado
Os conselheiros empossados nesta quinta-feira (24), representando a sociedade civil são:
Aty Guassu (Assembleia do Povo Guarani Kaiowá) TITULAR: Talita Vilharva Cáceres SUPLENTE: Germano Lima Alziro
A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SEDECT), informa que o Balneário Municipal Miguel Jorge Tabox permanecerá fechado neste final de semana e seguirá sem atendimento ao público até o dia 30 de abril.
A medida é necessária para a finalização da organização estrutural do tradicional Torneio de Pesca Esportiva, que será realizado entre os dias 1 e 3 de maio, e contará com diversas atrações para toda a população.
A área dos quiosques continuará interditada posteriormente, pois segue em obras de reestruturação. O espaço contará com melhorias que visam oferecer mais conforto e segurança aos frequentadores.
O Balneário será reaberto ao público normalmente a partir do dia 6 de maio.
Neste sábado, o Meu MS foi até Minas Gerais contar a história de três personagens e amigos que deram visibilidade ao Mato Grosso do Sul e à literatura brasileira. A reportagem especial integra uma série de matérias em comemoração aos 60 anos da emissora, apresentando histórias e personagens que marcaram a televisão ao longo do tempo.
O que uniu o repórter mais premiado do Brasil, Zé Hamilton Ribeiro, o poeta Manoel de Barros e o escritor Bosco Martins, autor do livro Diálogos do Ócio? A resposta é simples: o encantamento. Esse encantamento despertou nos três a paixão por Mato Grosso do Sul – seja no jornalismo rural de Zé Hamilton, na poesia de Manoel de Barros, que valorizava as pequenas coisas, ou nas reportagens de Bosco Martins, dedicadas à cultura sul-mato-grossense.
José Hamilton Ribeiro e Bosco Martins, ambos de origem interiorana paulista, conheceram Manoel de Barros quando o poeta vivia uma vida tranquila em Campo Grande, na Casa Quintal (antiga Rua Piratininga). Ali, Manoel desfrutava do “ócio poético” com Bosco, em um espaço que chamava de “Escritório de Ser Inútil”.
Desses encontros, entre conversas profundas, pães de queijo da Dona Stella e recitações do “Bardo” (como Manoel chamava Bosco), nasceu Diálogos do Ócio – livro prefaciado por Zé Hamilton. Os três amigos compartilhavam a capacidade de transformar o simples em poesia, revelando a beleza do invisível no cotidiano.
Zé Hamilton, correspondente de guerra no Vietnã (onde perdeu uma perna ao pisar em uma mina), consolidou-se como um dos maiores nomes do jornalismo rural. Em seu livro O Gosto da Guerra, ele reflete sobre a insensatez humana: “A guerra é um momento de fraqueza do ser humano, não de grandeza. A grandeza está na poesia, na escrita, na mulher.”
Sua ligação com Mato Grosso do Sul começou com uma reportagem sobre o Pantanal, região que também inspirou Manoel de Barros. Ambos foram vozes essenciais para divulgar a riqueza natural e cultural do estado.
Na Fazenda Forquilha, em Uberaba (MG), Bosco Martins reencontrou Zé Hamilton, hoje com 89 anos, vivendo uma vida simples, cercado por livros e natureza. A conversa relembrou passagens marcantes, como a reportagem que mostrou ao compositor Mário Zan o que era uma chalana – embarcação que inspirou um dos hinos do Pantanal.
Zé Hamilton também falou sobre Manoel de Barros: “Ele era reservado, mas cada palavra valia ouro. Sua poesia não tem fim – como ele dizia, ‘gente besta e pau-seco não acabam nunca’.”
O encontro emocionante entre Zé Hamilton e Bosco Martins, em homenagem a Manoel de Barros, será exibido neste sábado no Meu MS, dentro das comemorações dos 60 anos da Globo.
Programa Meu MS é produzido pela TV Morena e vai ao ar as 13:30 todos os sábados. O “Meu MS” é dirigido por Kaká Neves e tem edição Thayná Oliveira. A reportagem especial com José Hamilton Ribeiro tem a participação da equipe: Bosco Martins Repórter, Jairton Costa cinegrafista, Pré-edição de Roque Martins. Produção de Daniela Perez
Com o Papa Francisco não foi diferente. Ele continuou a grande obra de seus antecessores. Enfatizou a misericórdia, o diálogo inter-religioso e a atenção aos marginalizados. Buscou uma Igreja mais próxima dos pobres e engajada em questões sociais e ambientais
O cenário da Igreja Católica antes da unificação italiana por Giuseppe Garibaldi era diferente do que conhecemos hoje. Até a anexação dos Estados Pontifícios ao Reino da Itália, a Igreja Católica não era apenas uma instituição religiosa, mas também uma potência temporal com territórios próprios, conhecidos como Estados Pontifícios. Esses Estados possuíam uma estrutura administrativa, leis e, inclusive, uma força militar para sua defesa.
Pio IX, o último monarca dos Estados Pontifícios, resistiu à anexação. Após a perda desses territórios, especialmente com a tomada de Roma em 1870, o Papa se declarou prisioneiro no Vaticano, marcando o fim do poder temporal direto da Igreja. A partir desse momento, a Igreja Católica assumiu cada vez mais sua missão espiritual, separando o seu aspecto religioso da gestão de um estado territorial.
Outro ponto interessante a se observar é que, depois de Pio IX, a Igreja Católica reconheceu a santidade de vários papas. Passaram pelas etapas de beatificação e canonização: São Pio X (Papa de 1903 a 1914), canonizado em 1954; São João XXIII (Papa de 1958 a 1963), canonizado em 2014; São Paulo VI (Papa de 1963 a 1978), canonizado em 2018 e São João Paulo II (Papa de 1978 a 2005), canonizado em 2014. Além destes, o Papa Pio IX foi beatificado (um passo anterior à canonização) em 2000 e o Papa João Paulo I foi beatificado em 2022.
Todos os papas, a partir de Pio IX, também enfrentaram desafios da modernidade, definiram dogmas (infalibilidade papal), promoveram a doutrina social da Igreja e buscaram diálogo ecumênico. Também canonizaram santos importantes e navegaram por conflitos mundiais, mantendo sempre a unidade eclesial. Observando o que realizaram pela Igreja Católica, notamos a magnitude de suas obras.
Com o Papa Francisco não foi diferente. Ele continuou a grande obra de seus antecessores. Foi o primeiro papa latino-americano. Enfatizou a misericórdia, o diálogo inter-religioso e a atenção aos marginalizados. Buscou uma Igreja mais próxima dos pobres e engajada em questões sociais e ambientais, mantendo o foco na evangelização.
Evidentemente, por ter vindo de uma ordem criada como reação ao início do protestantismo de Martinho Lutero, a Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola, possuía um caráter de disciplina e empenho pela espiritualidade. Inclusive, essa ordem cultivou e levou a fé católica até o Japão, por meio de São Francisco Xavier. O Papa Francisco, um jesuíta, trouxe muito desse espírito, além da grande preocupação com os pobres, até porque vinha da periferia de Buenos Aires.
Ele fez um trabalho extraordinário, mantendo os valores eternos da Igreja, aqueles que são imutáveis, e em tudo aquilo que diz respeito aos aspectos temporais foi, evidentemente, um papa que se adaptou ao seu tempo e falou a linguagem que os mais pobres gostariam de ouvir. Foi um papa santo e exerceu, como todos os seus antecessores, que também foram santos, a caridade como deveria ser vista: com esperança para o futuro e fé no presente.
Não sou eclesiástico, mas apenas um católico apostólico romano. Vou à missa diariamente há mais de 50 anos, leio sobre espiritualidade, faço meditação, rezo o terço, como um cristão e busco a santidade no trabalho ordinário, seguindo os ensinamentos de São José Maria Escrivá.
A Igreja tem os valores eternos, que nunca serão modificados, da espiritualidade e do amor ao próximo. São, pois, aqueles que constam das mensagens que Cristo nos deixou.
Agora, é evidente que a dimensão temporal da Igreja – ou seja, seu contato diário e conhecimento da realidade do mundo, com suas transformações ao longo das épocas – faz com que ela se apresente e se adapte constantemente a tudo aquilo que não ofenda os valores eternos ensinados por Cristo.
É importante lembrar que a cultura ocidental tem raízes profundas na Igreja Católica. A universidade, por exemplo, representa um dos maiores legados culturais da Igreja para o mundo.
No final da Idade Média e início da Renascença, a maior parte das universidades foram fundadas pela Igreja, constituindo uma contribuição cultural de valor inestimável.
Estou absolutamente tranquilo que os valores eternos da Igreja, como a dignidade humana e a caridade, permanecerão imutáveis, pois assentados na certeza de um Pai Criador do céu e da terra. Contudo, é evidente que as adaptações em sua dimensão temporal – no conhecimento e na convivência com a realidade em constante transformação – são um processo contínuo. O próprio Papa Francisco demonstrou essa adaptação em seu contato com o Papa João Paulo II.
João Paulo II modernizou a forma como o Papa se relaciona com os fiéis ao redor do mundo. Rompendo com a tradição de permanecer no Vaticano, ele iniciou inúmeras viagens internacionais, adaptando o conceito de “Urbi et Orbi”para um alcance global e presencial.
Por tudo isso, tenho a tranquilidade de que o Espírito Santo guiará a escolha de um Santo Papa.
Em segundo lugar, confio que os valores eternos da Igreja, ensinados pelo próprio Cristo, Deus vivo, não serão alterados.
E, em terceiro lugar, espero que a Igreja continue a se adaptar às realidades em constante transformação na evolução cultural da humanidade, nos campos tecnológico e científico, e às necessidades de sua presença no mundo. Isso tudo sem jamais perder sua característica primordial, que é a única lição divina dada por Cristo: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Aparecida do Taboado, prendeu na tarde desta sexta-feira (25), um homem de 32 anos condenado por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
O mandado de prisão, expedido pela Comarca de Chapadão do Sul, foi cumprido na Rua Altino Pedrosa, no bairro Jardim Eldorado. O preso foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil reforça que a colaboração da população, por meio de denúncias anônimas, é fundamental para o êxito das ações policiais. O sigilo das informações é garantido.
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Paranaíba, prendeu na tarde desta última sexta-feira (25) um homem de 58 anos por descumprimento de medida protetiva de urgência.
A ação contou com apoio da 1ª Delegacia de Paranaíba. A prisão preventiva foi decretada após o investigado violar restrições impostas pelo Poder Judiciário.
O homem foi encaminhado à unidade policial e permanece à disposição da Justiça.
Nesta última sexta-feira (25), o anfiteatro da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) foi palco de uma iniciativa que uniu esporte, inclusão e desenvolvimento cognitivo: o II Festival de Xadrez do Autismo. Promovido pela Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), em parceria com a Associação Sul-mato-grossense de Xadrez (ASX), da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), do Projeto Xadrez do Futuro (XDF) e da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (SETESC).
Realizado nos períodos matutino e vespertino, o festival reuniu 34 participantes, com idades entre 9 e 16 anos, todos no espectro autista. Divididos igualmente entre os turnos, os jovens enxadristas demonstraram concentração, estratégia e entusiasmo ao longo das partidas.
A abertura contou com um coffee break e uma apresentação musical. Por se tratar de um festival com foco na participação e estímulo, todos os competidores foram premiados, sem distinção de colocação.
Neste ano, secretaria assumiu 14 compromissos que estão em pleno andamento
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apresentou o desempenho do contrato de gestão para a pasta em 2025 durante reunião, na quinta-feira (24), com a equipe da Secretaria Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo (Segem). O encontro teve como objetivo avaliar os resultados já alcançados e alinhar os próximos passos dos projetos estratégicos previstos para este ano.
Neste ciclo, a Sejusp tem o desafio de executar 14 projetos, entre eles o MS em Ação: Segurança e Cidadania – SEJUSP, iniciativa realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Cidadania. O projeto tem como foco facilitar o acesso a serviços gratuitos, promovendo inclusão social e melhoria na qualidade de vida dos povos originários. Na última edição, realizada no início de abril, na Aldeia Porto Lindo, em Japorã, mais de 3 mil atendimentos gratuitos foram prestados à comunidade indígena.
Fotos: Divulgação
Outro compromisso de destaque é a criação de novos Conselhos Comunitários de Segurança Indígenas, uma iniciativa que já está presente em 16 aldeias de Mato Grosso do Sul. Os conselhos são considerados instrumentos fundamentais para aproximar a segurança pública das comunidades indígenas e fortalecer ações conjuntas que contribuam para o bem-estar e a proteção social dos povos originários.
Fotos: Divulgação
O contrato de gestão da Sejusp também contempla metas do Programa Mulher Segura (PROMUSE), da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Entre os compromissos firmados, destaca-se a intensificação de operações voltadas à busca, apreensão e prisão de autores de violência doméstica, ampliando a proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade.
Os compromissos também passam pela estruturação dos batalhões ambientais, ampliação do policiamento ostensivo em Campo Grande, estruturação do patrulhamento rural, instalação de salas lilás, inclusão social na identificação civil, além de projetos que contemplam a Superintendência de Assistência Socioeducativa.
“O andamento está dentro do previsto, e a expectativa é de que os avanços continuem nos próximos meses”, avaliou o secretário-executivo da Segem, Thaner Castro Nogueira.
O secretário da Sejusp, Antonio Carlos Videira, também ressaltou a importância da atuação integrada e do foco nos resultados:
“Estamos comprometidos com uma gestão eficiente, que entregue resultados concretos para a população. Os projetos em andamento reforçam nossa missão de garantir segurança ao povo sul-mato-grossense”, afirmou Videira.
Foto: Divulgação
Iniciado em 2015 com o objetivo de estabelecer metas claras e compromissos anuais para cada secretaria, fundação e autarquia do governo estadual, o contrato de gestão celebra dez anos em 2025 e é coordenado pela Segem.
Também participaram da reunião e apresentaram avanços em seus respectivos contratos representantes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).
A PMA (Polícia Militar Ambiental) prendeu um homem de 37 anos, que é suspeito de abater duas onças-pardas, em uma propriedade rural em Camapuã. A ação ocorreu na tarde de ontem (24), após uma denúncia anônima de que o homem praticava caça ilegal na região.
Foto: PMA
Os policiais encontraram as duas carcaças de onças-pardas, espécie ameaçada e por isso é protegida pela legislação brasileira, e identificaram o homem como possível autor do crime ambiental. O suspeito, que portava um revólver calibre .357 (marca Taurus, modelo Magnum), foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Camapuã.
O caso não possui qualquer relação com o episódio recente envolvendo uma onça-pintada no Pantanal, que foi capturada e está no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.
O crime ambiental de caça ilegal de animais silvestres tem atenção do Governo do Estado, e por isso foi intensificado o policiamento ambiental em todo o Mato Grosso do Sul, com foco na repressão à caça ilegal e no fortalecimento das ações de educação ambiental – executadas em propriedades rurais, estradas e pontos turísticos.O caso será investigado pela Polícia Civil, para apurar se haveria destinação das peles ou se o crime era de caça.
Na tarde desta sexta-feira (25), agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas deram cumprimento a dois mandados de prisão expedidos em desfavor de fugitivos do sistema prisional estadual.
O primeiro homem preso cumpria pena no regime aberto, em razão de condenação pela prática do crime de tráfico de drogas, mas recentemente, foi novamente autuado em flagrante pela prática do mesmo crime, na cidade de Ponta Porã, sendo colocado em liberdade para responder ao processo.
Já o segundo indivíduo cumpria pena em virtude de condenação pela prática do crime de furto, mas estava foragido do regime aberto desde o mês de janeiro do ano de 2023.
Após a expedição dos mandados de prisão, por regressão do regime de cumprimento de penaas, as equipes da SIG e do NRI de Três Lagoas passaram a realizar investigações na tentativa de localizá-los.
Na tarde de hoje, durante diligências, eles foram abordados e presos.
Conduzidos a sede da SIG, foi dado o devido cumprimento aos mandados de prisão expedidos, e os homens foram conduzidos a sede da DEPAC (Delegacia de Pronto atendimento Comunitário).
Serviço
A SIG de Três Lagoas/MS solicita a colaboração e apoio de toda população trêslagoense, com informações sobre a prática de crimes e localização de indivíduos foragidos da Justiça, sendo que as denúncias poderão ser realizadas através dos telefones (67) 3929-1173 ou (67) 99226-8210 (WhatsApp). O sigilo e anonimato são assegurados.
Mato Grosso do Sul alcançou, em 2024, a maior redução percentual nas emissões de gases de efeito estufa entre todos os estados brasileiros, segundo estudo da FGV Bioeconomia. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo aumento do uso de etanol na frota de veículos leves, reflexo de políticas públicas, conscientização ambiental e ações do setor produtivo, como a Fiems, que adotou o biocombustível em sua frota flex.
O estudo “Descarbonização da Matriz de Combustíveis”, divulgado pela Fundação Getulio Vargas e que foi matéria do jornal O Estado de São Paulo na terça-feira (22/04), aponta que a frota do Estado emitiu 1,8 milhão de toneladas de CO₂ em 2024 — uma queda de 6,6% em relação ao ano anterior. O levantamento revela ainda que, sem o uso do etanol, as emissões seriam 40% maiores.
Na Fiems, a adoção do etanol como principal combustível da frota de veículos também gerou impacto direto na redução das emissões. De acordo com levantamento da Coordenadoria de Patrimônio e Logística do Sistema Indústria, analisado entre março e dezembro de 2024, a iniciativa resultou na redução de 235,6 toneladas de CO₂ — queda de 35,32% em relação ao que seria emitido com o uso exclusivo de gasolina.
Segundo o diretor de Sustentabilidade da Fiems, Robson Del Casale, a Fiems tem cumprido um papel importante para ajudar a gerar esse clima de descarbonização em Mato Grosso do Sul. “O Estado tem perseguido as metas de redução para ter carbono neutro em 2030 e a indústria está fazendo a sua parte e cada vez avança mais nesse sentido”, afirmou.
Robson Del Casale ainda reforçou que a medida estimula o desenvolvimento do setor industrial do Estado. “Essa ação vem acompanhada de uma série de fatores importantes, como a geração de emprego e renda para as pessoas daqui, porque se trata de um produto que é produzido e processado aqui e isso faz toda a diferença. Então Mato Grosso do Sul apresentar esses bons resultados mostra que o Estado, juntamente com a indústria, vem fazendo o dever de casa, colaborando com a meta de neutralização de emissões de carbono até 2030”, completou.
Etanol impulsiona economia e fortalece a indústria local
Além dos benefícios ambientais, o uso do etanol também tem impulsionado o desenvolvimento econômico no Estado. Mato Grosso do Sul conta hoje com 22 usinas em operação — 19 de cana-de-açúcar e 3 de milho — que integram a cadeia de bioenergia. O setor é responsável por mais de 33 mil empregos diretos e movimenta a economia de mais de 40 municípios.
“O estudo da FGV confirma que o caminho para a descarbonização passa, necessariamente, pelos biocombustíveis. Mato Grosso do Sul demonstra na prática que o etanol e outras fontes renováveis são soluções reais e imediatas para reduzir emissões enquanto movimentam a economia”, declarou o presidente da Biosul, Amaury Pekelman
Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), a participação do etanol hidratado na matriz de combustíveis do estado subiu de 19% para 34% em um ano. Só em 2024, foram consumidos 369 milhões de litros do biocombustível em Mato Grosso do Sul, crescimento de 87% em relação ao ano anterior. A mudança acompanha uma tendência nacional e é impulsionada por fatores como a redução do ICMS estadual e o maior apelo ambiental junto aos consumidores.
O instituto Paraná Pesquisas divulgou mais uma etapa de seu levantamento nacional, realizado em todos os 26 Estados e no Distrito Federal, que mostra que 73,7% dos brasileiros responsabilizam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo aumento dos preços nos supermercados.
Conforme o Diário do Poder, apenas 7,1% dos entrevistados acreditam que os preços diminuíram desde a posse do petista, enquanto 16,9% consideram que permaneceram inalterados.
O recorte regional da pesquisa é significativo, já que a maioria da população de todas as regiões do Brasil concorda que os preços aumentaram após a posse de Lula, incluindo o Nordeste, tradicionalmente reduto lulista.
A região Sul apresentou o maior percentual de insatisfação, com 78,5% dos entrevistados responsabilizando o governo petista pelo aumento. As regiões Norte e Centro-Oeste também se mostraram críticas, com 76,9%, e o Sudeste com 76,6%. O Nordeste, embora com menor índice, ainda apresenta 65,1% de concordância sobre o aumento dos preços.
A pesquisa também destaca que a promessa de Lula durante a campanha, de tornar a picanha e a cerveja mais acessíveis, está cada vez mais distante da realidade dos brasileiros. De acordo com o levantamento, 68,4% dos brasileiros não acreditam que a situação econômica melhore até o fim do governo, enquanto 25,7% permanecem otimistas.
Em relação à situação financeira, 42,7% dos entrevistados afirmam que suas finanças permanecem iguais, enquanto 36,8% acreditam que pioraram. Apenas 18,9% indicam que a situação financeira melhorou. A pesquisa, que entrevistou 2.020 eleitores em 160 municípios, tem uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A equipe Tech Vikings, da Escola Sesi de Naviraí, embarcou na última quinta-feira (24/04) para os Estados Unidos, onde irá disputar a RoboCupJunior Super Regional Américas. O torneio deve reunir equipes das Américas do Norte, Central e do Sul entre os dias 25 e 29 de abril em Mercersburg, na Pensilvânia.
Os alunos Miguel Siqueira Botelho e Gabriel Ávalo da Silva, do 8º ano do ensino fundamental, representam a Escola Sesi e competem na Primary Rescue Line, categoria de entrada que utiliza robôs para simular o resgate de pessoas em situações de risco de vida. A modalidade faz parte da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).
A vaga ao regional das Américas foi conquistada após a medalha de prata na etapa nacional da OBR, em novembro do ano passado.
Os estudantes são coordenados pelo professor Anderson Douglas da Rocha Souza. A equipe será acompanhada pelo articulador da robótica educacional da Rede Sesi em MS, Washington Luiz de Oliveira Carvalho.
A equipe intensificou a preparação nos últimos meses para fazer bonito em solo americano, com treinos diários e curso de inglês no contraturno escolar. Gabriel Ávalo explica como será a dinâmica da prova com o robô no Regional das Américas.
“O desafio é simulado como se houvesse um acidente, e as bolinhas representam as pessoas que temos de resgatar e levar para o final da pista. O circuito está cheio de obstáculos que representam os desafios que temos de superar para salvar as vítimas”, disse o aluno.
Com ambiente favorável e propício à energia renovável e desenvolvimento sustentável, Mato Grosso do Sul ganha sua primeira usina de hidrogênio verde. Ela foi instalada na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), representando um marco na transição energética do Estado. A estimativa é que a usina vai atrair investimento de R$ 2 bilhões até 2030.
O governador Eduardo Riedel participou da inauguração nesta sexta-feira (25). “Alegria muito grande participar deste momento de celebração. O que representa esta usina para Mato Grosso do Sul é muito relevante, a transição energética é um tema que faz parte do nosso eixo estratégico. Com ambiente de negócio favorável, conseguimos contribuir para atração de negócios e investimentos no setor”.
Riedel destacou que o novo empreendimento faz parte da política estadual, de tornar Mato Grosso do Sul carbono neutro até 2030. “Isto não se faz da noite para o dia, mas com esforço de muita gente. Assim vamos construindo um caminho para se tornarmos cada vez mais forte, com apoio ao ambiente de pesquisa e inovação. Isto traz crescimento e desenvolvimento sustentável, para gerar empregos e renda em um nível cada vez maior”.
Este projeto piloto consiste numa parceria entre a UFMS, a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP) e a empresa de energia renovável Green World Energy Hydrogen (GWE). A iniciativa pioneira e inovadora no Centro-Oeste é voltada à produção de energia limpa e renovável, a partir da separação da molécula da água (H₂O), utilizando energia elétrica de fonte solar e água.
“Investir em ciência é um investimento em desenvolvimento e educação. Para construir um projeto como este precisamos de coragem e colaboração. Somos uma universidade que tem como valores a sustentabilidade, inovação e empreendedorismo. Este é um caminho que não tem mais volta, de apresentar projetos estratégicos para nosso Estado”, afirmou a reitora da UFMS, Camila Ítavo.
A usina terá capacidade de produzir uma tonelada de hidrogênio por mês. Isto coloca Mato Grosso do Sul na vanguarda da transição energética e da pesquisa em hidrogênio verde no Brasil, por meio do Laboratório Multiusuário de Estudos sobre o Hidrogênio Verde da UFMS. O empreendimento vai capacitar 500 profissionais, como professores e engenheiros, para atuar na área.
Ela vai funcionar com base em um sistema composto por painéis solares (geração de energia elétrica renovável), eletrolisador (equipamento que separa hidrogênio e oxigênio) e sistema de controle e monitoramento, que permitirá acompanhamento remoto e análise de dados para fins científicos e tecnológicos.
Nas instalações, serão feitos estudos sobre tecnologias derivadas do hidrogênio verde, como os chamados diesel verde e fertilizantes verdes. “O hidrogênio e todos os seus derivados não é mais o futuro e sim uma necessidade para o presente. Ele é mais uma alternativa (energia), que tem suas vantagens. Um dos grandes desafios agora é trabalhar na capacitação das pessoas, qualificar mão de obra“, ponderou Marcelo Estrela Fiche, coordenador geral do projeto pela RBCIP.
Mato Grosso do Sul atingiu em 2024 a capacidade instalada total de 9.843 MW de energia, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Desse total, as fontes renováveis correspondem a 94% da capacidade instalada, mostra o compromisso do Estado com a sustentabilidade, com energia mais limpa, para criar um ambiente inclusivo, próspero e verde.
A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Diretoria de Serviços Públicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA), realizará uma operação de patrolamento de diversas vias não pavimentadas da cidade neste sábado, 26 de maio. A ação é uma solicitação direta do Prefeito Dr. Cassiano Maia e tem como objetivo amenizar os transtornos causados pelas fortes chuvas registradas nos últimos dias.
Devido ao grande volume de água, obras de drenagem e pavimentação em andamento precisaram ser paralisadas temporariamente, aguardando a melhoria do tempo para que possam ser retomadas com segurança e qualidade. Essa condição climática também tem impactado o cronograma previsto pela SEINTRA, que está sendo ajustado conforme as possibilidades de execução.
Importante destacar que bairros que estão recebendo obras executadas por empresas terceirizadas não poderão ser incluídos nesta operação, pois a obra dessas vias é de responsabilidade das empresas contratadas, conforme os contratos firmados com o Município.
PRIORIDADES
A programação da SEINTRA está sendo organizada para atender os bairros mais afetados pelas chuvas, com prioridade para vias com maior fluxo de veículos e locais com acúmulo de lama ou buracos. No entanto, em caso de novas chuvas fortes, o serviço poderá ser adiado, respeitando as condições adequadas para execução, afinal realizar patrolamento de ruas com lama, acaba piorando as condições de trafegabilidade.
Neste sábado (26), Chapadão do Sul se torna a quinta parada do projeto Escambo UBU – Fronteiras do Mato Sul, uma caravana teatral que rompe distâncias e fronteiras levando arte e encontros por onde passa. O espetáculo “Pelega e a Porca Prenha – Episódio: Na Mata do Pequi” será apresentado às 16h, no Centro Socioeducativo Nossa Senhora das Graças localizado na Rua Campo Grande, 615, Espatódia.
O projeto é uma realização do Grupo UBU, contemplado pelo edital Rede das Artes – Programa de Difusão Nacional da Funarte (Bolsa Myriam Muniz de Teatro), MinC – Ministério da Cultura e do Governo Federal, com apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, da Setesc e do Governo do Estado.
Inspirada em mitos do Cerrado, a peça é uma aventura teatral que mistura humor, música e personagens fantásticos do folclore brasileiro — um convite para toda a família mergulhar no imaginário popular com um olhar lúdico e sensível. Em Chapadão do Sul, cidade do interior sul-mato-grossense, o espetáculo representa uma oportunidade de encontro com o teatro.
“Chapadão do Sul ainda não possui uma infraestrutura consolidada de salas de teatro ou espaços para concertos como os grandes centros urbanos. Temos iniciativas e projetos em andamento, mas o acesso contínuo a espetáculos teatrais ainda é limitado. Por isso, ações como essa, que trazem grupos de fora, são extremamente valiosas. Elas preenchem uma lacuna e despertam o interesse da população local pela arte, além de incentivarem o poder público a continuar investindo em cultura”, afirma Marcos André Silva, diretor de Cultura do Município.
Logo após o espetáculo, às 17h, acontece a vivência cultural aberta ao público — um momento de troca conduzido pela mediadora Kelly Queiroz, artista com mais de uma década de experiência em processos educativos mediados pela arte. A atividade é pensada a partir dos elementos cênicos do próprio espetáculo: jogos, músicas, provocações e brincadeiras que despertam nos participantes novas formas de perceber a si mesmos e suas histórias.
“O objetivo é esse, né, promover experiências para esses participantes a partir daquilo que eles apreciaram, a partir daquilo que eles viram, né? E claro, deixando sempre aquela lente, aquela sementinha para as crianças, para os adultos, olharem para si, olharem para a sua história, colocarem lentes outras a partir daquilo que eles experimentaram. De uma percepção sensível, imagética que os espetáculos propõem”, compartilha Kelly.
As vivências, que já aconteceram em formatos diversos durante a circulação por cidades como Corumbá, Sonora, Rondonópolis e Chapadão do Céu, buscam integrar o conteúdo cênico à realidade local. Cada oficina é única e construída conforme o perfil do grupo participante — sejam estudantes, professores ou o público em geral. A proposta é transformar a apreciação estética em uma experiência ativa, onde cada pessoa é convidada a refletir sobre seu papel na própria história.
“Tem sido muito especial, muito precioso. Eu já faço trabalho com mediação há mais de 10 anos, então sempre é uma novidade, mas algo que me marcou foi encontrar grupos que não conseguem ver como sua história é importante. Como aquilo que viveu, tudo aquilo que o corpo carrega, as histórias da família… tudo isso tem valor. E essa é uma provocação constante: você é o produtor da sua história. A cultura é aquilo que cultivamos”, diz Kelly.
Para o diretor de Cultura do Município, Marcos André Silva, a iniciativa dialoga diretamente com as ações locais. “A expectativa é atender diretamente os adolescentes do centro socioeducativo, mas também integrar a rede municipal de ensino e os projetos sociais do município, como o Projeto ‘Música e Arte’, para que outras crianças e jovens possam ter contato com o espetáculo. A apresentação será inserida dentro das ações culturais do município e tem sido amplamente divulgada como parte do nosso compromisso com a formação de plateias e o acesso à cultura”.
Chapadão do Sul recebe o Escambo UBU como parte de uma jornada aiinda maior: o projeto passará por 12 cidades em seis estados brasileiros (MS, GO, MT, SP, PR, MG), além do Paraguai e da Bolívia. A proposta do Grupo UBU é clara: transformar limites geográficos em encontros, e tornar o teatro uma ponte de afeto e reflexão onde antes havia distância e silêncio.
O projeto é uma realização do Grupo UBU, sob gestão de produção de Anderson Bosh, que é também diretor e dramaturgo da companhia de teatro, com produção executiva e logística de Douglas Moreira e Edner Gustavo, design gráfico, foto e vídeo, Helton Pérez e Hana Chaves (Vaca Azul), elenco Anderson Bosh, Douglas Moreira e Edner Gustavo, música original e preparação vocal, Ewerton Goulart, montagem e operação de Iluminação, Nathália Maluf, montagem e operação de sonoplastia, Nilce Maciel, mediadora e orientadora das vivências, Kelly Queiroz e coordenação pedagógica Douglas Caetano. Acompanhe a viagem do projeto no Instagram: @grupoubu.
Serviço – Escambo UBU – Fronteiras do Mato Sul em Chapadão do Sul
Data: Sábado, 26 de abril Horário: Espetáculo às 16h | Vivência às 17h Local: Centro Socioeducativo Nossa Senhora das Graças Endereço: Rua Campo Grande, 615, Espatódia Entrada gratuita | Classificação livre
A família de Jorge Ávalos, de 60 anos, conhecido como “Jorginho”, que morreu após ser atacado por uma onça em um pesqueiro na região de Miranda (MS), na última segunda-feira (21), está buscando apoio jurídico para cobrar possíveis direitos trabalhistas e apurar as condições em que o trabalhador vivia e atuava.
Segundo o advogado João Paulo Pequin, que representa um dos filhos da vítima, Jorginho trabalhava em situação precária e sem qualquer estrutura de segurança.
“Ele estava sozinho, sem eletricidade, sem cerca, sem proteção. Era uma situação extremamente vulnerável”, disse o advogado. Pequin ressalta que ainda não se pode afirmar que ele estava em condição análoga à escravidão, mas que a situação é grave.
Conforme o site Top Mídia News, a hipótese inicial de que o trabalhador alimentava a onça foi negada pela família. “Eles garantem que isso não aconteceu”, reforçou Pequin.
Até o momento, os responsáveis pelo pesqueiro não entraram em contato com os familiares para prestar esclarecimentos ou oferecer apoio. O advogado informou que ainda tenta identificar formalmente os proprietários do local e que busca uma solução extrajudicial.
O objetivo inicial é garantir o pagamento de verbas rescisórias, pensão e benefícios previdenciários. “Por enquanto, represento apenas um dos filhos, mas estamos reunindo toda a família para decidir os próximos passos legais”, afirmou Pequin.
Um cavalo morreu na manhã da última quinta-feira (24), após ser atropelado na rodovia que liga Ilha Solteira às praias. Apesar do impacto, ninguém ficou ferido.
De acordo com informações apuradas pelo Ilha de Notícias, o animal estava em um pasto à margem direita da via, quando teria pulado uma cerca e invadido a pista. No momento, uma caminhonete trafegava no sentido praia e não conseguiu desviar, atingindo o cavalo.
A colisão causou danos significativos ao capô e ao para-brisa do veículo, mas os ocupantes não sofreram ferimentos. O cavalo, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A Guarda Municipal e a Polícia Militar atenderam à ocorrência, orientando o trânsito no trecho até a retirada do corpo do animal, realizada por uma equipe da Prefeitura.
O caso chama atenção para a necessidade de fiscalização e manutenção de cercas em áreas rurais próximas a rodovias, a fim de evitar acidentes como este.