20/04/2006 14h25 – Atualizado em 20/04/2006 14h25

Folha Online

Um bate-boca entre os deputados Fernando Ferro (PT-PE) e Roberto Magalhães (PFL-PE) interrompeu o depoimento do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) na Câmara. A briga começou porque Ferro disse que a oposição não tinha “autoridade moral” para atacar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

“Qual é a autoridade moral e política que o senhor tem para fazer essas cobranças?”, perguntou Ferro.

Irritado, Magalhães disse que era preciso acabar com a “ditadura” dos líderes –Ferro é vice-líder do PT. “Temos que acabar com a ditadura dos líderes, que não têm restrição para falar.”

Ferro disse que foi Magalhães que serviu à ditadura. Em contraponto, o outro disse que foi “eleito pelo voto”.

Para Alberto Fraga (PFL-DF), a ala governista está querendo atrapalhar o depoimento. “O que é isso? Faz parte a estratégia para ajudar o ministro?”

Após cerca de cinco minutos de interrupção, o depoimento foi retomado. Bastos está explicando a participação da PF na apuração da responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

20/04/2006 14h18 – Atualizado em 20/04/2006 14h18

Dourados News

A “popularização da ciência e da tecnologia” é o grande tema da quinta edição da exposição Ciência para a Vida, que será realizada de 24 a 30 de abril, na Sede da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), de Dourados, vinculada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A grande novidade no Ciência para a Vida deste ano, que espera receber cerca de 70 mil visitantes, será um conjunto de atividades que permitirá interação, onde os presentes poderão participar de experimentos e ter sensações para entender como a ciência e a tecnologia estão presentes em seu dia-a-dia.Para isso estão programadas atrações, como o “Sentido da Vida” – painéis interativos com atividades sobre os sentidos e a percepção: o “Diálogo no Escuro”, onde o visitante terá a mesma percepção de uma pessoa cega; “Os 50 anos do DNA”, que reconstruirá a linha do tempo com os principais marcos da genética, desde 1865 até o momento, “A missão Sapiens Domus” e “Arte e Ciência de Portinari”.Além disso, shows de música e peças teatrais também serão atrativos. O show de Sérgio Reis e seus filhos e a Caravana 3 do Projeto Pixinguinha já estão confirmados. Na programação teatral estão os espetáculos Monólogo Einstein e a peça infantil Monocórdio de Pitágoras.Outra novidade é a I Feira de Livros com lançamentos e publicações em parceria com editoras e livrarias e os painéis mediados por profissionais da Embrapa e que trará especialistas nos seguintes temas: o compromisso do Estado com a Ciência e Tecnologia no Brasil; pesquisa sem fronteiras – áreas estratégicas; o papel da mídia na sociedade da informação; ciência como instrumento de inclusão social; rural, urbano, público e privado: da dicotomia à parceria.A Embrapa Agropecuária Oeste, localizada em Dourados, apresentará durante a exposição algumas de suas tecnologias, entre elas “mudas, frutos, óleo extraído e outros subprodutos da macaúba (Acrocomia aculeata) e do pinhão-manso (Jatropha curcas), espécies perenes próprias para a produção de biodiesel na agricultura familiar e comunidades indígenas”, conta o pesquisador da Embrapa, Renato Roscoe. O enorme potencial dessas espécies, comuns na região Centro-Oeste, estarão em exposição na feira. As principais espécies nativas de peixes do Pantanal e seus produtos e a importante interação do Núcleo de Pesquisa em Aqüicultura de MS (Nupaq-MS) com o Arranjo Produtivo Local (APL) da Piscicultura terão espaço também no Ciência. “Os sistemas de produção de peixes nativos são focos de estudos dessa Unidade da Embrapa e o desenvolvimento de sistemas de produção de peixes nativos do Pantanal busca o desenvolvimento territorial sustentável”, descreve a pesquisadora da Embrapa e membro do Nupaq-MS, Márcia Ishikawa.A Embrapa Agropecuária Oeste desenvolve ainda sistemas de produção agroecológicos, a partir da implantação dos Sítios Agroecológico e Pólos Agroecológicos. Os visitantes conhecerão alguns produtos já certificados e o processo de organização da Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (APOMS), uma rede de agricultores familiares agroecológicos que pretende levar aos consumidores, por meio de uma relação de confiança e compromisso mútuo, produtos certificados, com qualidade e preços acessíveis. E para finalizar, a Unidade da Embrapa em Dourados, demonstrará os benefícios da fixação biológica de nitrogênio em feijoeiro, que tem o potencial de, rapidamente, dobrar a produtividade do feijoeiro. “In loco, os participantes verão o procedimento de seleção de rizóbios e as estruturas nodulares, assim como os benefícios da inoculação”, detalha o pesquisador Fábio Mercante, responsável pelas pesquisas. Popularizar a tecnologia e a ciência levando-as ao cotidiano das pessoas, à realidade da sociedade, esses são os maiores anseios da Embrapa nesta 5ª edição do Ciência da Vida.

20/04/2006 14h10 – Atualizado em 20/04/2006 14h10

Dourados News

O Laticínios Naviraí Ltda. paralisou suas atividades e deixou de beneficiar e empacotar leite, ao mesmo tempo em que interrompeu o fornecimento do produto aos consumidores de Naviraí. De acordo com o jornalista Ronney Minella, do jornal Diário MS na cidade, o fim das atividades do laticínios pegou de surpresa até mesmo os produtores de leite do Assentamento Juncal, que entregavam toda a produção àquela usina. A usina funcionava na rua Flórida onde iniciou suas atividades em abril de 1976. Os portões da empresa foram lacrados com cadeados, e o setor das máquinas foi abandonado com parte da estrutura física do prédio danificada. Ninguém estava no local e o matagal já toma conta da entrada de onde funcionava o escritório, denunciando as dificuldades do setor do leiteiro. Os produtores ficaram sem receber o pagamento do leite fornecido ao laticínio por mais de 45 dias. Cerca de 3.500 a 3.700 litros/dia de leite ao preço de R$ 0,26 (vinte e seis centavos) eram do Assentamento Juncal.

20/04/2006 14h05 – Atualizado em 20/04/2006 14h05

Midiamax News

Os quatros homens armados com escopetas e revólveres calibre 38, que invadiram a usina Termelétrica Willian Arjona, chegaram a efetuar disparos contra as vítimas, mas não atingiu ninguém. Os bandidos roubaram a quantia de R$ 9 mil que seria de pagamento de funcionários. O crime ocorreu próximo ao macro-anel rodoviário. A quadrilha após o assalto fugiu rumo ao distrito Indubrasil.

20/04/2006 11h34 – Atualizado em 20/04/2006 11h34

Estadão

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) realizou mais duas ocupações de terra no início da semana, totalizando 33 invasões em Pernambuco desde o dia 5 de março. De acordo com a assessoria de imprensa do movimento, 65 famílias participaram da ocupação do Engenho Floresta, em Palmares, e outras 75 do Engenho Vermelho, em Tamandaré, ambos na zona da mata sul. Os 10 anos do massacre de Carajás, um dos motivos dos saques, ocupações e protestos realizados em vários Estados brasileiros, também será tema de uma atividade dentro da programação do II Fórum Social Brasileiro (FSB) que se realiza desta quinta-feira a domingo, no Recife. A programação de amanhã do Fórum será na rua, com uma grande marcha, à tarde, pelo centro da cidade. A expectativa é de grande congestionamento. O trajeto, de cerca de dois quilômetros, é de intenso tráfego de veículos – da Praça do Derby à Praça do Carmo, passando pela avenida conde da Boa Vista, corredor de ônibus urbanos. Os sem-terrinha, crianças de trabalhadores ligados ao MST formam a comissão de frente da marcha, que deve reunir, só de agricultores ligados à Via Campesina, duas mil pessoas. Os sem-terra entrarão na cidade pela manhã, em caminhada, vindo do Terminal Integrado de Passageiros, no bairro do Curado, cumprindo um trajeto de cerca de cinco quilômetros até à Cidade Universitária, onde ocorrerá o FSB. Depois de almoçarem eles seguem para a Praça do Derby, para se juntar às cerca de 550 entidades (cálculo da organização do fórum) que participam do evento. O MST integra o comitê organizador. “Caminhos para um outro mundo possível – a experiência brasileira” é o tema do II FSB, que abordará a experiência brasileira nos últimos dez anos sob a avaliação e visão dos movimentos e redes sociais que lutam por esse outro mundo possível. Os debates e atividades serão incluídos em quatro áreas: sujeitos políticos e suas relações, a resistência antiimperialista, os projetos de desenvolvimento alternativo ao neoliberalismo e alternativas de integração solidária. Painel contra as políticas agrícolas da Organização Mundial do Comércio (OMC) e contra a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) terá a participação da Via Campesina, com representantes do Uruguai, Bolívia e Chile. Todos os dias haverá shows com artistas e grupos regionais.

20/04/2006 11h22 – Atualizado em 20/04/2006 11h22

Sul News

Em Mundo Novo, a paralisação dos servidores municipais, por reposição salarial, chega ao quarto dia. Não há definições de negociação.Os servidores reclamam da desafagem salarial nos três últimos anos. Segundo os manifestantes, a paralização permanecerá até que o prefeito Humberto Amaducci (PT), conceda a reposição exigida, que é de 16,7%. A prefeitura fez uma contraproposta inicial de 4,8% e após a não aceitação da proposta, ofereceu 8% que posteriormente foi negada pelos grevistas. Os servidores alegam que a reposição é pouca diante das perdas acumuladas entre 2004 e 2005.Eles alegam ainda que o prefeito e os secretários da prefeitura de Mundo Novo tiveram 62,5%, elevando assim de R$6,8 mil para 9 mil e de R$ 1,8 mil para R$ 2,925 mil do prefeito e secretários respectivamente, segundo os manifestantes.

20/04/2006 11h16 – Atualizado em 20/04/2006 11h16

Aquidauna News

Cerca de sete mil índios das etnias kaigang e guarani da Terra Indígena do Guarita foram beneficiados com as obras do Programa Luz para Todos, inauguradas nesta quarta-feira, dia 19, Dia do Índio. As 1.071 ligações residenciais foram feitas na maior reserva indígena do Rio Grande do Sul, localizada na região Noroeste do estado.No estado vive a maior população kaigang do país, numa área de 23.406 hectares que ocupa quatro municípios. O território também abriga 50 famílias de índios guaranis que estão sendo beneficiados pelo programa Luz para Todos. Para as obras de eletrificação rural foram investidos R$ 2,5 milhões, em uma parceria entre o governo federal e uma concessionária de energia do Rio Grande do Sul. Essa população vive da agricultura familiar com o plantio de milho, feijão, fumo frutas, soja, verduras e produção de leite e derivados. A chegada da energia elétrica vai permitir o aumento da renda da comunidade e o desenvolvimento da economia local. Os agricultores destas aldeias planejam a compra de freezers e resfriadores para ampliar a produção de leite e derivados. “Mudou muita coisa na nossa vida depois da luz. Estamos nos organizando para comprar triturador, vacas e cerca elétrica. Também estudamos a instalação de um aviário e a criação de porcos”, diz o cacique kaigang Valdones Joaquim. A energia também vai impulsionar a atividade artesanal na aldeia guarani que agora poderá ser desenvolvida à noite. Na aldeia, os índios fabricam cestas de bambu, balaios, esculturas em madeira e roupas, produtos que são as principais fontes de renda dos guarani que vivem no Sul do país. O planejamento e o projeto da obra na Terra Indígena do Guarita foram desenvolvidos conjuntamente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), pela Funai/Regional de Passo Fundo e pela concessionária Rio Grande Energia (RGE). Os 118 municípios que formam a Região Noroeste do estado já estão sendo beneficiados pelo Luz para Todos. A luz elétrica chegou para cerca de 13 mil pessoas entre agricultores, quilombolas e indígenas. Para atender à demanda em toda a região foi necessária a instalação de 659 transformadores, 3.257 postes, 49,9 quilômetros de rede de baixa tensão e 221,85 quilômetros de rede de alta tensão.Além da eletrificação, ações paralelas foram realizadas na Terra Indígena do Guarita. A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) investiu em torno de R$ 1 milhão na construção de poços artesianos e de postos de saúde. O governo federal já repassou R$ 32 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento no Rio Grande do Sul. Neste mês, o programa atingiu a marca de 100 mil gaúchos atendidos. Em todo o país, mais de 2,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as obras de eletrificação rural do programa.

20/04/2006 11h10 – Atualizado em 20/04/2006 11h10

MS Noticias

Um grupo de 500 guaranis-caiovás bloqueou na madrugada de ontem a MS-384, a estrada mais movimentada do extremo sul de Mato Grosso do Sul. Com toras, pedras e pneus velhos, eles impediram o tráfego e reivindicaram a demarcação de terras na cidade de Antônio João. Em Santa Catarina, 150 índios se uniram a integrantes do MST e bloquearam um trecho da BR-101 (foto), também cobrando demarcação de terras.

20/04/2006 11h02 – Atualizado em 20/04/2006 11h02

Dourados News

A nova tabela de contribuição previdenciária foi divulgada oficialmente ontem pelo Ministério da Previdência. A partir de maio, o pagamento ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) correspondente ao salário de abril sobe para alguns, mas cai para outros.A tabela é corrigida de acordo com o reajuste dado aos aposentados que ganham mais que o mínimo –neste ano, o aumento foi de 5%.A maior contribuição mensal dos trabalhadores passa de R$ 293,50 para R$ 308,17 e será paga por quem tem salário a partir de R$ 2.801,56.A menor alíquota, que valia para quem ganhava até R$ 800,45, agora abrange quem recebe até R$ 840,47. Os contribuintes nessa faixa pagam, por mês, 7,65% do seu salário ao INSS. O aumento se repete nas demais faixas e pode favorecer quem ganha menos que novo teto da Previdência, estabelecido em R$ 2.801,56.Trabalhadores que recebem R$ 840, pagaram, até abril, R$ 72,66 de contribuição –valor referente a 8,65% do salário. A partir de maio, eles vão pagar R$ 64,26, ou 7,65% sobre o rendimento.Também sai favorecido quem ganha entre R$ 900,01 e R$ 1.050. Pela tabela velha, o contribuinte está enquadrado na terceira faixa, que tem alíquota de 9%. Agora, ele cai para a segunda, e passa a contribuir com 8,65%.A mudança na tabela não é negócio para quem recebe de R$ 2.668,15 (o antigo teto) para cima. Quem ganha entre esse valor e R$ 2.801,56 (o novo teto), pagará 11% do seu salário ao INSS. Quem recebe mais de R$ 2.801,56, pagará agora R$ 308,17 –essa contribuição máxima, até este mês, era de R$ 293,50.Isso porque quem recebe mais que o teto do INSS paga a alíquota máxima, que é de 11%, sobre esse mesmo teto, e não sobre o salário total.Como já terá efeito sobre os rendimentos de abril, a nova tabela já está em vigor. Só que as mudanças só serão sentidas nos salários pagos em maio.