28/03/2006 10h51 – Atualizado em 28/03/2006 10h51

Olair Nogueira

Policiais militares prenderam agora pouco, duas pessoas acusadas de roubarem uma residência no bairro Vila Nova. Leandro Ferreira de Melo e João Paulo Maciel do Nascimento estão sendo autuados em flagrante no Primeiro Distrito Policial. A Polícia Militar ainda continua nas imediações do fato, já que uma terceira pessoa que participou do roubo e levou as mercadorias roubadas está foragida. Mais informações em instantes.

28/03/2006 10h47 – Atualizado em 28/03/2006 10h47

Folha de S. Paulo

Se depender do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil de São Paulo o inferno que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci diz viver está longe do fim.Além do seu indiciamento pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica e corrupção passiva, o ex-prefeito de Ribeirão Preto também deve ter seu pedido de prisão solicitado à Justiça –assim como os outros investigados no esquema de propina na Prefeitura de Ribeirão.Os policiais e promotores não admitem essa intenção publicamente, mas afirmam em conversas reservadas que vão “buscá-lo” até no exterior, caso seja necessário. O motivo seria a “exemplaridade” da ação. A polícia também não admite, diz estar cruzando informações, mas vinha atrasando a conclusão do inquérito para esperar Palocci deixar o ministério.Além dele, também estão sendo investigados o ex-prefeito Gilberto Maggioni (PT), os secretários de governo Donizeti Rosa e Nelson Colela e a ex-superintendente do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto Isabel Bordini. O departamento controla os contratos de limpeza urbana em Ribeirão, que abasteceriam o esquema de propina.Na semana passada, o delegado Benedito Antonio Valencise pediu a prorrogação de prazo em mais 30 dias. O inquérito foi instaurado em 28 de agosto do ano passado, após o advogado Rogério Tadeu Buratti denunciar suposto esquema de pagamento de propina pela empresa Leão Leão.Palocci sempre negou o recebimento da propina, assim como os outros acusados. O promotor Aroldo Costa Filho afirmou que, com a saída de Palocci do cargo, a investigação será feita de “forma mais tranqüila e mais eficaz”.Valencise não quis comentar a saída de Palocci do cargo, mas disse que reafirmava tudo que disse na CPI dos Bingos, quando apontou o ex-ministro como integrante da suposta quadrilha que fraudava documentos para desviar cerca de R$ 400 mil mensais. “Tranqüilamente [nós vamos indiciá-lo]. Não há dúvida da sua participação. Há provas documentais e testemunhais.”A principal prova da participação de Palocci no esquema de fraude é o depoimento do seu ex-secretário de Governo, Buratti.A relação entre Buratti e Palocci começou em 1992, quando Buratti captou recursos na campanha à prefeitura. Com a vitória, Buratti se tornou supersecretário. Após dois anos, deixou o cargo com o vazamento de gravação em que negociava a distribuição fraudulenta de obras com empreiteira.Anos depois, Buratti assumiu um cargo administrativo na maior empreiteira da região de Ribeirão, a Leão Leão. Chegou a vice-presidente do grupo, onde ficou até 2004. A empreiteira é acusada de pagar propina a Palocci.Palocci e Buratti evitavam serem vistos juntos. O ex-ministro chegou a emitir nota negando até trocas de telefonemas, mas, por fim, admitiu ter hospedado em Brasília o ex-secretário e a família dele “uma ou duas vezes”.Já na “casa do lobby” no Lago Sul em Brasília, Palocci mantém a versão de que nunca esteve. Na lista dos freqüentadores da casa, está o diretor da Fazenda de Ribeirão Vladimir Poleto, que o ex-ministro diz nem conhecer direito. “O Brasil perdeu um grande ministro”, resumiu Poleto ontem.O codinome “chefe” supostamente utilizado para se referir a Palocci na “casa do lobby” também era usado em conversas telefônicas entre seus ex-assessores.Em levantamento feito em 230 interceptações feitas com autorização da Justiça, entre maio e setembro de 2004, Palocci é mencionado sempre como “chefe”.Buratti explicou a conversa em que mencionou o ministro. Trata-se de uma gravação de três minutos, em 3 de julho de 2004, na qual Poleto e Buratti falam sobre outro assessor de Palocci, Ademirson Silva. “Numa conversa com Vladimir, o mesmo me relatava que o Ademirson tinha ligado para que ele marcasse uma audiência com Palocci, tratando-se de negócio de um grupo com o qual ele trabalhava, Monteiro de Castro ou Carvalho; que, conforme já afirmei anteriormente, quando se fala em “chefe”, neste caso trata-se do Palocci”, disse Buratti.

28/03/2006 10h35 – Atualizado em 28/03/2006 10h35

Olair Nogueira

Onze famílias que moram em barracos de lona nos fundos do Conjunto Habitacional Vila Piloto V, periferia de Três Lagoas, comemoram a construção de moradias que irão abrigá-los futuramente. Excluídos do sistema de cadastro da Agencia de Habitação do governo do estado, as famílias estavam no local há cerca de dois anos e vivendo em condições precárias. Maria dos Santos, 39, casada e com sete filhos, é uma das que mais comemora a nova moradia. Ela conta que o marido é paralítico e que as condições não são favoráveis. “Graças a Deus vamos sair dessa situação humilhante”, desabafa a moradora que está no local há um ano e quatro meses. Outra moradora, Claudia Mendes Pereira, 28, casada e com um filho de 11 meses, disse que o sol e os pernilongos já começam a trazer problemas, principalmente para a criança. “Agora teremos uma moradia digna”.CONVÊNIOHoje, a partir das 15 horas, a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB), junto com representantes da Caixa Federal participam da solenidade de assinatura de convênio para a construção de 26 novas moradias para as famílias. O evento também terá a participação dos moradores do local.

28/03/2006 10h28 – Atualizado em 28/03/2006 10h28

Midiamax News

A PF (Polícia Federal) de Goiânia prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de Orondina Mota de Jesus, moradora de Aparecida do Taboado (MS), acusada de envolvimento em uma rede de tráfico internacional de pessoas.Ela deve permanecer em uma cela da PF em Goiás até pelo menos sábado, dia 1º de abril. Orondina é mãe do travesti Elias Mota, conhecido como Kika, que não foi preso porque está em Milão, na Itália. Ela recebia o dinheiro enviado pelo filho e fazia a distribuição no Brasil, sendo que também era responsável pela aquisição de bens e logística da quadrilha.A quadrilha que mãe e filho fazem parte tem ramificações também em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. As vítimas eram aliciadas e enviadas para a Itália para fins de exploração sexual.Elas já deixavam o Brasil acumulando dívidas de 14 mil Euros com os “agenciadores”. Quem não pagava era ameaçado de morte e agredido por outros membros da quadrilha que se estão nas cidades italianas de Milão e Bréscia.Além de Orondina, também foram presos na Operação Tarantela desencadeada há uma semana: Amaro Batista Neto, 55 anos, morador de Araputanga (MT); Lindomar Fidélis de Miranda, morador de Uberlândia (MG); e José Maria Siqueira, morador de Goiânia (GO), onde as investigações começaram. Eles responderão por crime de tráfico de ser humano, extorsão, corrupção de menores e posse de entorpecentes.

28/03/2006 10h18 – Atualizado em 28/03/2006 10h18

Julo Melo

O temor no mundo em relação à gripe aviária resultou em uma queda de até 30% no preço médio da carne de frango vendida no Brasil. Com dificuldade na exportação, os produtores brasileiros estão sendo obrigados a despejar a produção no mercado interno, aumentando a oferta. Diante de preços mais em conta, o brasileiro está enchendo o carrinho do supermercado com frango e derivados e mudando o cardápio em casa. Em Três Lagoas, por exemplo, segundo Adilson Francisco da Silva, gerente de compras do Supermercado Nova Estrela, a queda no preço do frango no estabelecimento chegou a 50% e nos dois primeiros meses de 2006, a média de consumo cresceu 20% em relação ao ano passado.VANTAGENS“O fato de o preço do frango ter caído atrai os clientes para o supermercado, que acabam comprando outras mercadorias”. O quilo do frango Sertanejo custa atualmente R$ 1,10 no Supermercado Nova Estrela. O Sertanejo, de acordo com o gerente de vendas foi o que teve maior redução no preço em relação aos outros fornecedores.O Perfil News fez uma pesquisa de preço nos principais supermercados da cidade e foi constatado que o preço dessa carne branca varia entre 0,99 e R$ 1,58, em praticamente todos os supermercados a mercadoria está em oferta. “As pessoas estão consumindo mais”, garante o gerente Silva.“Em casa, o que não falta agora é frango, sempre que dá vontade de comer essa carne compramos em grandes quantidades”, afirmou a dona de casa, Maria José da Silva.

28/03/2006 10h10 – Atualizado em 28/03/2006 10h10

IG com Agências

Quatro rebeliões acontecem no Estado de São Paulo desde ontem e 15 pessoas são feitas reféns. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), as negociações foram interrompidas durante a noite e retomadas hoje pela manhã. Em todos os motins, os presos reclamam da superlotação.CDP PinheirosOs detentos da unidade 1 do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, iniciaram um motim nesta segunda-feira, por volta das 15h, e mantêm três agentes penitenciários como reféns. De acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária, os presos ainda não fizeram nenhuma reivindicação. Um diretor da unidade participa das negociações com os presos, que permanecem no pátio da unidade. O presídio tem capacidade para abrigar 520 presos, mas possui 810 detentos. Várias viaturas da polícia estão no local. Por causa da rebelião no CDP, a pista local da Marginal do Pinheiros está interditada e o motorista encontra trânsito lento nas proximidades.CDP OsascoOs presos do CDP de Osasco 2, próximo da rodovia Raposo Tavares, iniciaram uma rebelião nesta segunda-feira, por volta das 16h30, e mantêm quatro agentes penitenciários como reféns. Os detentos ainda não fizeram nenhuma reivindicação e as negociações foram retomadas nesta manhã. De acordo com a SAP, não há feridos.O presídio de Osasco tem capacidade para abrigar 760 presos, mas está com cerca de 1200 detentos.CDP DiademaOs presos do CDP de Diadema, na Grande São Paulo, iniciaram o motim por volta das 17h desta segunda-feira e mantêm sete agentes penitenciários como reféns. Segundo a SAP, não há feridos e os presos não fizeram reivindicações.O CDP de Diadema é o único que não sofre com a superlotação, pois sua capacidade é para 576 presos, mas abriga atualmente 383.Cadeia Pública de TatuíTambém nesta segunda-feira, os detentos da Cadeia Pública de Tatuí se rebelaram por volta das 17h. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um agente penitenciário é mantido refém, mas passa bem. As informações inicias diziam que a rebelião havia sido controlada às 21h. A Cadeia Pública de Tatuí tem capacidade para abrigar 41 presos, mas, atualmente, conta com 270 detentos. Rebelião encerrada ontemNesta segunda-feira, o CDP de Taubaté, no Vale do Paraíba, enfrentou uma rebelião. De acordo com as informações repassadas pela Regional Vale do Paraíba do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP), o tumulto teria iniciado às 15h de ontem no pavilhão habitacional nº 01 e se encerrou às 19h. Não houve registro de reféns e a unidade foi fechada pelos próprios presos. Nem mesmo integrantes de grupos ligados aos Direitos Humanos, quem mantêm estreita ligação com os encarcerados, puderam entrar na unidade. Do lado de fora escutou-se três grandes estrondos, semelhantes a explosões. Ninguém soube identificar a origem dos barulhos. A Tropa de Choque da Polícia Militar cercou o local. Semana passadaSete motins agitaram o sistema prisional paulista na semana passada. Na quinta-feira, os presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá, na Grande São Paulo, encerraram uma rebelião que reivindicava a transferência de presos. Eles já haviam se rebelado na terça-feira, destruindo parte do presídio. Os outros motins aconteceram em Caiuá, na região de Presidente Prudente, em Mogi das Cruzes e Franco da Rocha, cidades da Grande São Paulo, além de uma rebelião no presídio de Jundiaí, que terminou na quinta-feira depois de mais de 20 horas de duração, deixando sete mortos.

28/03/2006 10h04 – Atualizado em 28/03/2006 10h04

Agência Brasil

O economista Jorge Mattoso, presidente da Caixa Econômica Federal, foi indiciado pelo crime de violação de sigilo funcional, segundo a Polícia Federal. Em depoimento ontem, dia 27, Mattoso assumiu a responsabilidade no processo que resultou em violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. Após sair da polícia, Jorge Matoso pediu demissão do cargo.

Se chegar a ser processado e condenado, Mattoso pode pegar de dois a seis anos de prisão. Em sua defesa, o presidente da Caixa diz que teve “acesso a informações sobre movimentação atípica em conta de cliente” e que isso ocorreu “no pleno e legítimo exercício” de sua função.

Segundo ele, a medida foi tomada dentro de seus “deveres funcionais e sem que isso de forma alguma representasse quebra indevida de sigilo”. Mattoso afirma, em nota, que foram adotadas “as providências previstas” em lei, para casos de suspeita em movimentação financeira. Segundo o presidente da Caixa, as informações foram repassadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda.

28/03/2006 09h52 – Atualizado em 28/03/2006 09h52

Capitan Bado /Midiamax News

O brasileiro Antonio Aparecido da Silva foi assassinado na manhã desta terça-feira em Pedro Juan Caballero, Paraguai, cidade que faz divisa com Ponta Porã (MS).Ele foi morto com dez tiros de pistola nove milímetros na cabeça disparados por um homem que estava em uma motocicleta. Silva, que trabalhava em uma loja de serviços automotivos, foi assassinado na frente da esposa dele, que estava junto com ele no interior do carro da família.

28/03/2006 09h49 – Atualizado em 28/03/2006 09h49

Assessoria de Comunicação

Através de uma articulação do vereador Gilmar Tosta (PT), apoiada pelo deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT), a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas irá pleitear uma ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e também, a implantação de uma unidade da Farmácia Popular, junto ao Ministério da Saúde.Na semana passada, o deputado esteve visitando o município e, juntamente com o vereador, reuniu-se com o secretário municipal de saúde, Jorge Augusto Martinho, e a prefeita Simone Tebet. Na ocasião, o deputado garantiu que irá intermediar a negociação entre município e governo federal. Amanhã, Martinho viajará para Brasília para fazer a adesão do município aos dois programas.O vereador Gilmar afirma que, tanto o Samu quanto a Farmácia Popular, eram reivindicações antigas feitas ao deputado Biffi e que devem ser viabilizadas ainda neste primeiro semestre. “Há algum tempo fiz estas reivindicações e o deputado atendeu, agora só depende do município aderir aos programas para que a população três-lagoense conte com importantes serviços como a Farmácia Popular e o Samu”, destacou o vereador.No caso da Farmácia Popular, o Ministério da Saúde garantindo o recurso para investimento no prédio, calculando em R$ 50 mil, caberá ao município, designar funcionários e se responsabilizar pela manutenção da unidade. A Farmácia é um programa do governo federal criado em 2004. Através da medida, pacientes com hipertensão e diabetes podem comprar medicamentos mais baratos (com desconto de até 90%). O programa deu origem a cerca de 120 unidades de drogarias em 88 cidades do país.Lançado em setembro de 2003 pelo governo federal, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, abrange 49,8 milhões de brasileiros em 18 estados. Entre as finalidades está o atendimento à população em casos de emergência.O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática (acidentes), clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental.TRÂMITEDe acordo com a assessoria de imprensa do deputado Biffi, os projetos da Farmácia Popular e do Samu serão protocolados no Ministério da Saúde e o deputado articulará para que o pedido tenha prioridade. Entretanto, o pedido terá mais força se tiver aval dos conselhos municipal e estadual de saúde.