13/12/2005 15h38 – Atualizado em 13/12/2005 15h38

Sintss/MS

Os servidores da Saúde Pública de Mato Grosso do Sul estão em greve por tempo indeterminado desde esta segunda-feira, dia 12 de dezembro. A medida drástica se fez necessária pelo esgotamento do diálogo e negociação em torno do Projeto de Lei Complementar dos Servidores da Secretaria de Saúde/Lei Orgânica dos Profissionais do SUS de Mato Grosso do Sul vinculados ao Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul.O projeto traz um avanço nas relações de trabalho do servidor e foi uma conquista da categoria, através do SINTSS/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social no Mato Grosso do Sul). A reivindicação foi negociada e resultou numa minuta, elaborada pela Mesa Estadual de Negociação da Saúde. Este documento também foi aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde e pelos Fóruns Estadual dos Trabalhadores em Saúde e dos Usuários do SUS.A atitude do secretário estadual de Gestão, Ronaldo Franco, de manter sua postura intransigente, retendo o andamento do projeto e impedindo o envio do texto para aprovação na Assembléia Legislativa, coloca em risco toda a negociação e atravanca o PCC (Plano de Cargos e Carreiras). Apenas com o início da greve conseguimos fazer com que o Governador Zeca do PT interferisse.Apenas com a greve poderemos salvar as conquistas obtidas ao longo de 10 anos de diálogo e conversação. A greve é um direito nosso, para podermos conquistar o PCC e todas as garantias previstas na Lei Orgânica para os servidores, para o Estado e para a Sociedade.A mobilização é amparada pela Constituição Federal, que garante a todos os trabalhadores o direito à greve (CF, Art. 9º). Refutamos o arroubo autoritário do secretário Ronaldo Franco, pois não passam de mentira as ameaças de corte do ponto ou demissão de grevistas.É na luta que vamos avançar para uma qualidade de salário e de vida digna. É na luta que vamos conquistar nossos direitos e com ela garantiremos uma sociedade melhor para todos.

13/12/2005 15h32 – Atualizado em 13/12/2005 15h32

Reporter MS

O delegado Jonas Cleber Rossatti informou ao Repórter MS que está tudo preparado para cumprir os três mandados de reintegração de posse em áreas ocupadas por indígenas das etnias guaranis e kaiowás no município de Antônio João. Rossatti disse que a lei é para todos e os mandados terão que ser cumpridos porque foram expedidos há mais de 30 dias pela Justiça Federal.Para o delegado não dá para prever se os índios vão ou não resistir a desocupação. “Reunimos 200 policiais e vamos utilizar toda nossa estrutura, inclusive, um helicóptero para desenvolver o trabalho. A lei precisa ser cumprida”. Mas antes de qualquer tentativa de retirar à força os indígenas que ocuparam as fazendas Morro Alto, Pequiri Santa Creuza e Ita Brasília, vamos negociar para tentar uma saída pacífica. “Esperamos que a Funai e o Ministério Público Federal consigam convencer os indígenas a saírem de forma pacífica”. Rossatti disse que os indígenas poderão permanecer nos 30 hectares da fazenda Fronteira, que ocupam desde 1999.Todas as fazendas estão localizadas numa área de 9.300 hectares que já foi homologada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas os fazendeiros recorreram da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STF) e conseguiram reverter a situação.

13/12/2005 15h22 – Atualizado em 13/12/2005 15h22

AFP

“Várias pessoas podem ter sido seqüestradas e transportadas para outros países de forma ilegal”, concluiu nesta terça-feira Dick Marty, relator da investigação do Conselho da Europa sobre os supostos vôos secretos da CIA via este continente. “Os procedimentos judiciais em curso em alguns países parecem mostrar que várias pessoas foram seqüestradas e transportadas para outros países sem que se respeitasse nenhuma norma de assistência jurídica”, afirmou Marty, relator desta comissão do Conselho que investiga o possível traslado por parte da CIA de supostos islamitas.”É nosso dever constatar que as acusações nunca foram desmentidas formalmente pelos Estados Unidos”, acrescentou Marty.O relator lamentou, além disso, a “ausência da secretária de Estado americana Condoleezza Rice, durante sua recente viagem pela Europa.”Os elementos recolhidos até hoje dão credibilidade a estas acusações sobre o transporte e a detenção temporária de pessoas, fora de qualquer procedimento judicial, em países europeus”, acrescentou.Em sua declaração, Marty pede a “todos os governos dos Estados membros da União Européia que se comprometam totalmente na busca da verdade em relação a estes vôos por parte de aviões que transportavam pessoas detidas e mantidas privadas de liberdade sem levar em conta nenhum procedimento judicial”.

13/12/2005 15h17 – Atualizado em 13/12/2005 15h17

Lancepress!

Radmilo Dazovic, 50 anos, torcedor fanático do Partizan, anunciou, com o registro em cartório nas mãos, a intenção de colocar à disposição do seu time, no momento da sua morte, coração, rins, córneas e todos os seus órgãos que puderem ser aproveitados.”O Partizan algumas vezes me fez comer o pão que o diabo amassou, mas eu sou generoso e estou pronto a doar-lhe todos os meus órgãos”, disse.O fato inusitado foi contado nesta terça-feira pelo jornal Kurir e Dazovic confirmou cada informação.”O destino de meus restos já foi decidido”, afirmou.

13/12/2005 15h14 – Atualizado em 13/12/2005 15h14

Conesul News

Um grande esquema de segurança estaria sendo montado no município de Bela Vista por conta de denúncias cada vez mais fortes de que rebanhos do lado paraguaio estariam contaminados por febre aftosa, que estaria se proliferando. Os focos estariam em Bela Vista, no Paraguai, cidade que leva o mesmo nome da sul-mato-grossense e que estão separadas pelo Rio Apa.Segundo o superintendente federal de Agricultura, José Antônio Felício, fiscais da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e equipes do DOF (Departamento de Operações na Fronteira) estão direcionando esforços para aquela região para combater o trânsito irregular de animais vindos do Paraguai. Segundo Felício, as informações sobre os focos se tornaram mais freqüentes nos últimos 15 dias e proprietários que têm propriedades dos dois lados da fronteira estão dentre os que denunciam a doença em território paraguaio. “Não há como oficializar a informação porque isso dependeria do Paraguai assumir os focos, mas essas informações não têm fluido com clareza”, diz o superintendente. A região sob esquema de segurança é distante da área de risco, interditada por conta dos focos de febre aftosa (Mundo Novo, Eldorado, Japorã e parte de Itaquiraí e Iguatemi). A questão deve ser tratada pelo secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira, para tratar do assunto.

13/12/2005 15h09 – Atualizado em 13/12/2005 15h09

AP

Shayna Richardson, 21 anos, caiu em um estacionamento a uma velocidade de 80 km/h ao ter problemas com o equipamento durante o seu primeiro salto solo de pára-quedas em Siloam Springs, no estado americano do Arkansas, no dia 9 de outubro. Ela ficou gravemente ferida, mas sobreviveu. Ao realizar exames para tratar seus ferimentos, os médicos descobriram que ela estava grávida. “Nessa última semana fomos ao médico e eu vi bracinhos e perninhas. O bebê está muito bem. O coração está em ordem. Deus não apenas me salvou, mas poupou também o bebê”, disse ela, depois de quatro cirurgias e dois meses após o acidente. “Eu ouvi um estalo e comecei a girar, sem saber porque. Não sabia o que fazer para consertar a situação”, disse Richardson para a estação de televisão KFSM. Ela soltou o primeiro pára-quedas para que o reserva abrisse, mas isso não aconteceu. Então perdeu o controle e caiu em direção ao asfalto. Após a queda, ela foi levada para um hospital onde passou por cirurgias. Ela tinha quebrado a pélvis em dois lugares, quebrado a perna e perdido seis dentes e agora tem 15 placas de metal. “Eu passei pela primeira cirurgia onde eles me cortaram de orelha a orelha, retiraram todos os ossos fraturados e implantaram placas de metal”, disse Richardson. Richardson disse que não pularia se soubesse que estava grávida. Sua queda foi filmada e Richardson disse que pôde assistir ao vídeo, sem problemas. “Eu quis assistir, e a única razão pela qual me senti confortável em fazer isso foi porque sabia como acabaria”. Ela disse que a data do parto é 25 de janeiro e que planeja saltar novamente em agosto.

13/12/2005 14h57 – Atualizado em 13/12/2005 14h57

Apn

O governo Federal iniciou na semana passada o pagamento do seguro-desemprego aos pescadores artesanais do Estado que preencheram seus requerimentos através da Fundação do Trabalho e Economia Solidária (Funtrab). Mais de 2,2 mil pescadores foram cadastrados no período de 3 de novembro a 9 de dezembro nas colônias localizadas nos municípios de Fátima do Sul, Três Lagoas, Miranda, Corumbá, Coxim, Porto Murtinho, Mundo Novo e Bonito. Com o benefício, os pescadores tanto da região da Bacia do Paraná quanto a do Paraguai terão direito a receber quatro parcelas do seguro-desemprego, no valor de um salário mínimo. De acordo com o presidente da Funtrab, Alberto de Mattos Oliveira, ainda existem pescadores que por algum motivo não se cadastraram no prazo previsto. “Com o atraso do Ministério do Trabalho na impressão de formulários de requerimento do seguro, esses pescadores que não se cadastraram deverão aguardar a divulgação da chegada de uma nova remessa desses formulários”. Assim que o Ministério normalizar a situação, todas as Agências Públicas de Emprego estarão sendo abastecidas e poderão atender os pescadores artesanais.

13/12/2005 14h33 – Atualizado em 13/12/2005 14h33

Reuters

Cozinheiros de um hotel em Bangcoc, na Tailândia, prepararam uma árvore de Natal feita de chocolate. Eles usaram 200 quilos para completar o “monumento” de 5,3 metros.

13/12/2005 14h27 – Atualizado em 13/12/2005 14h27

Midiamax News

Entidades representativas do agronegócio paranaense, que formam o Fundepec-PR (Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná), cobram que o governo paranaense cumpra as normas da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) para amenizar os prejuízos dos produtores com a confirmação de febre aftosa. A OIE determina abate ou sacrifício sanitário em caso de aftosa e a posição do Fundepec foi divulgada em nota oficial assinada por 8 das 11 instituições que formam o fundo. A justificativa das entidades do Fundepec para o pedido é que, para efeito do código sanitário da OIE, a febre aftosa no Paraná é fato consumado, uma vez que o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) já comunicou oficialmente a ocorrência da doença no Paraná à organização. A nota da entidade diz ainda que “qualquer medida protelatória, seja ela administrativa, política ou judicial interna no país, se tornará inócua sob o aspecto de reconhecimento sanitário internacional e altamente prejudicial quanto à expectativa de recuperação da credibilidade comercial brasileira”.O veterinário Alexandre Jacewisz, consultor do Fundepec, disse ainda que o fundo tem R$ 14,4 milhões para indenizações em caso de abate, mas já encaminhou ao Ministério da Agricultura um pedido para que o governo dê ao estado o mesmo tratamento dispensado ao Mato Grosso do Sul, com o pagamento de dois terços das indenizações. A existência de um foco de febre aftosa na Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (norte do Paraná) foi divulgada pelo ministério há uma semana.No entanto, o governo paranaense contesta a existência da doença, sob o argumento de que os resultados dos exames apresentados pelo ministério são inconclusivos. Já o Ministério acusa o governo do Paraná de ter feito exames clandestinos e de ter demorado para anunciar a suspeita da doença.Na última sexta-feira, o governador Roberto Requião declarou que não vai haver abate sanitário dos 209 animais da fazenda Cachoeira até que o Ministério apresente novos exames. Requião disse ainda que o Estado, por meio da Procuradoria Geral, vai processar o Mapa. Segundo as normas da OIE, se o governo do Paraná optar pelo abate sanitário, em que os animais doentes são abatidos em frigoríficos e a carne é aproveitada, o Estado consegue reconquistar a condição de área livre de febre aftosa em 18 meses.Se a opção for pelo sacrifício sanitário, em que todos os animais da propriedade são sacrificados e enterrados no local para evitar a propagação do vírus, o status de área livre de aftosa é reconquistado em seis meses. Se o governo não optar, corre o risco de não reconquistar o status. A posição do governo paranaense deixou os produtores em uma situação difícil.Os prejuízos já se acumulam desde que foi confirmado o primeiro foco da doença no País, em Mato Grosso do Sul. Desde então, os preços despencaram e os produtores brasileiros vêm perdendo compradores no mercado internacional, com embargo de 53 países. Só o embargo russo à carne brasileira, anunciado na sexta-feira, traz prejuízos mensais ao Paraná de aproximadamente U$ 25 milhões. O governo do Paraná não se pronunciou, até o fechamento desta edição, sobre a nota da Fundepec.

13/12/2005 14h15 – Atualizado em 13/12/2005 14h15

Assessoria

A Embrapa Agropecuária Oeste, empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, promove hoje, dia 13 de dezembro, o Workshop Milho Safrinha em Mato Grosso do Sul no auditório da Unidade. O encontro conta ainda com a realização da Aeagran (Associações do Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados), Aeams (Associações do Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso do Sul), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Idaterra e Fundação MS.Logo na abertura, o chefe-geral da Empresa, Mário Artemio Urchei, lembrou “o retorno da Unidade de Dourados às pesquisas com o milho safrinha, por sua relevância em toda cadeia produtiva”. A seguir, o pesquisador da Embrapa, Gessi Ceccon, abordou o cenário nacional da cultura destacando seus grandes desafios, “como o alto fator de instabilidade, que precisa ser superado”. Rômulo Darós, técnico do Idaterra, citou o histórico das pesquisas e enfatizou “ser necessário somar esforços para dar continuidade aos estudos e trabalhos em milho safrinha”. Carlos Pitol (Fundação MS) encerrou a primeira parte da manhã percorrendo a evolução da cultura no Estado, “quando ela passou a ser uma alternativa de inverno mais segura que o trigo”. O workshop terá ainda os pesquisadores Renato Roscoe e Gessi Ceccon com “Prospecções de demandas de pesquisas” e “Definição de linhas de pesquisas para MS”, com Ceccon, Darós, Pitol, Luiz Carlos Ferreira (UFMS) e Ângelo César Ximenes (AEAGRAN).O evento pretende também levantar e discutir os principais pontos da cultura que devem ser abordados no Seminário Nacional de Milho Safrinha, que será realizado de 26 a 28 de novembro de 2007, em Dourados. Nesse encontro, as informações e tecnologias levantadas pelas pesquisas são transferidas, imediatamente, para o setor produtivo por meio de dias de campo, o que estimula a produção e expansão do milho safrinha. Para Ceccon, “nossa tarefa vai além de realizar o próximo seminário, precisamos viabilizar o sistema de produção e apresentar resultados à comunidade”.

13/12/2005 14h07 – Atualizado em 13/12/2005 14h07

Terra

A sexta edição do Big Brother Brasil estréia no dia 10 de janeiro, uma terça-feira, segundo assessoria de imprensa da Globo. Os candidatos ainda não foram escolhidos.

A versão 2006 do reality show terá algumas modificações e surpresas com relação ao último BBB, como tradicionalmente acontece de uma edição para outra. O chuveiro da casa, por exemplo, será coletivo e situado no jardim.

O Big Brother Brasil é dirigido por J.B. de Oliveira, o Boninho e apresentado por Pedro Bial. O prêmio para o vencedor será de R$ 1 milhão.

13/12/2005 13h55 – Atualizado em 13/12/2005 13h55

TV Tem

Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida em um acidente, na madrugada desta terça-feira, na rodovia Euclides da Cunha, em Tanabi. Murilo Moreira Arrais, 20, seguia de carro no sentido Tanabi – Bálsamo quando, ao fazer uma ultrapassagem, bateu de frente com um caminhão que vinha no sentido contrário. O motorista do veículo morreu no local.O passageiro Thiago Alves Costa, 21, foi socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital de Base. O motorista do caminhão nada sofreu.