17/02/2006 16h23 – Atualizado em 17/02/2006 16h23

Fátima News

O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul (Sintect-MS) inaugura neste sábado (18), às 9 horas, a sede própria da entidade. Em seguida, ao meio-dia, acontece um almoço comemorativo, com a participação dos sindicalizados, para comemorar os 17 anos de existência do sindicato.Fundado no dia 19 de fevereiro de 1989, o Sintect-MS representa os cerca de 1.400 funcionários dos Correios no estado. Filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) a entidade tem promovido diversas lutas ao longo dos anos na defesa da categoria. De acordo com Sebastião Xavier, Secretário-Geral, “nosso compromisso é com a defesa de um Correios Público e de Qualidade, contra a privatização, e também em defesa dos ecetistas na busca de melhores condições de trabalho e salários”.Segundo Xavier, a principal luta da categoria no momento é pela implantação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) que traga elevação do piso salarial, o que beneficiaria os carteiros. “Neste final de semana está acontecendo uma plenária nacional em Brasília para definir os próximos passos dessa luta. Assim como está acontecendo em outros setores do funcionalismo, o governo Lula precisa garantir esse PCCS como forma de atenuar o enorme achatamento salarial ocorrido na empresa na última década. Na era FHC sofremos uma brutal retração nos salários com a aplicação da política neoliberal. O Lula precisa reverter isso e o PCCS é um instrumento”, avalia.A sede própria do Sintect-MS fica na rua General Sampaio, 180, bairro Cabreúva.

17/02/2006 16h08 – Atualizado em 17/02/2006 16h08

Globo.com

A ex-estagiária da Petrocoque Carolina de Paula Farias dos Santos, 23 anos, vai responder à Justiça por um homicídio duplamente qualificado – com intenção de matar, por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima – e duas tentativas de homicídio. Carolina é acusada pela morte de uma funcionária da empresa, Monica Tamer de Almeida, assassinada quando saía de casa, em Santos, rumo ao trabalho. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça de Santos, que determinou também prisão preventiva de Carolina e de mais quatro acusados de participar do crime. Carolina, que é casada e formada em Administração de Empresas, já está presa desde 18 de janeiro, quando teve prisão temporária decretada. Segundo a polícia, ela confessou que mandou matar Monica. A idéia era que o posto de trabalho de Monica ficasse livre para ser ocupado por outra pessoa, abrindo vaga para que a própria Carolina fosse contratada. – Ouvi funcionários da Petrocoque e tenho fotos provando que Carolina visitou Monica durante o período de licença-maternidade. Isso prova que ela sabia onde a vítima morava – diz o delegado Rony da Silva Oliveira, do 3º Distrito Policial de Santos. A polícia chegou a Carolina após rastrear ameaças telefônicas feitas a uma funcionária da Petrocoque, que cobriu a licença-maternidade de Mônica. O promotor de justiça Octávio Borba de Vasconcellos Filho, da Vara do Júri de Santos, afirmou que os três crimes dos quais Carolina é acusada serão processados e julgados em Santos. Carolina trabalhou como estagiária da Petrocoque entre dezembro de 2004 e julho de 2005. Neste período, teve um relacionamento amoroso com o chefe. Encerrado o estágio, ela tentou retornar à empresa para continuar o romance com o amante e não conseguiu. – Ela engendrou uma série de fatos que visaram eliminar a esposa do amante e, depois, duas funcionárias com a finalidade de ser contratada no lugar delas – disse o promotor. Segundo ele, Carolina procurou conhecer os costumes, horários e itinerários de suas vítimas, repassando as informações obtidas ao primo Rodolfo Queiróz dos Santos, de 25 anos. Foi Rodolfo quem entrou em contato com os demais acusados: Éwerton Moura de Andrade, de 19 anos, Aislan Dionísio Nascimento, de 25, e Edson Siqueira dos Santos, o Kimbau, de 24. Dos cinco acusados, apenas Aislan Nascimento permanece foragido, embora esteja com prisão decretada pela Justiça. O primeiro crime atribuído a Carolina ocorreu em 6 de setembro de 2005, na esquina das Ruas Oswaldo Cóchrane e Alfaia Rodrigues, no Embaré. Esposa do amante da acusada, a vítima conseguiu escapar ilesa porque gritou por socorro e fugiu correndo. Nesta ocasião, Carolina estava acompanhada por Éwerton e Rodolfo. Esta primeira investida foi tratada pela Polícia Civil como tentativa de seqüestro, mas o Ministério Público a interpretou como tentativa de homicídio. A outra tentativa de homicídio da qual Carolina é acusada ocorreu no km 34 da Via Anchieta, no trecho de São Bernardo do Campo. Funcionária da Petrocoque, Renata Borelli, de 24 anos, saiu da empresa, em Cubatão, e se dirigia de carro para sua residência. Durante o trajeto, Renata teve o veículo interceptado por um Celta verde, que pertence a uma cunhada da Carolina. A ex-estagiária estava ao volante, tendo como passageiros Aislan e Kimbau. O foragido Aislan está sendo apontado por Kimbau como o autor dos tiros dados na direção do carro da vítima. Três disparos acertaram a lataria e um quarto, o ombro de Renata. – A morte da vítima só não aconteceu porque o disparo não atingiu um órgão vital e ela recebeu os cuidados médicos de imediato – disse o promotor. O crime mais grave foi o assassinato de Mônica Tamer Cruz de Almeida, de 42 anos, executada a tiros na Rua Egídio Martins, na Ponta da Praia, em Santos, momentos após sair de casa para o trabalho. Como nos outros casos, Carolina também dirigia um carro para os comparsas e o veículo usado foi o Corsa branco do marido. Aislan e Kimbau teriam substituído Éwerton porque ele foi considerado “ineficiente” no primeiro crime. Segundo a polícia, cada um deles receberia R$ 3 mil pelo assassinato.

17/02/2006 16h02 – Atualizado em 17/02/2006 16h02

Midiamax News

O segurança da empresa Sebival, Marcos André Ávila de Oliveira, 28 anos, preso hoje acusado de escrever carta contendo ameaças ao senador Delcídio do Amaral e à família dele, disse em depoimento à PF (Polícia Federal) que temia perder o emprego. Ouvido pelo delegado Luiz Roberto Curado Moreira, o segurança argumentou que há algum tempo sofreu acidente automobilístico e fraturou a clavícula. Por temer não continuar trabalhando e por querer o “reconhecimento da família pelas qualidades profissionais”, Oliveira disse que escreveu a cartas com as ameaças. Conforme a PF, o segurança digitou a carta em computador que fica na empresa da mulher dele. A Polícia já apreendeu a impressora e o computador para serem periciados.

17/02/2006 15h44 – Atualizado em 17/02/2006 15h44

Agência Brasil

O procurador de Justiça, Antônio Visconti, do Ministério Público (MP) de São Paulo afirmou hoje que recurso contra a absolvição do coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo Ubiratan Guimarães pode não ser apresentado. Nesse caso, a absolvição seria definitiva. Em 2001, o coronel foi condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 dos 111 prisioneiros no complexo penitenciário do Carandiru, em 1992. Na última quarta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) absolveu Ubiratan por 20 votos a 2. Logo após a sentença do TJ, o Ministério Público havia informado que pretendia entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a absolvição do coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo Ubiratan Guimarães. Segundo Visconti, para tentar reverter a decisão do TJ, é preciso aguardar a publicação do acórdão, que ainda não tem data definida. Além disso, na próxima semana, o atual procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho, deve se afastar do cargo para disputar a reeleição. Com isso, a decisão de entrar com o recurso caberá ao substituto interino, Fernando José Marques. “Eu não posso antecipar nada. Fui designado para o caso pelo atual procurador-geral e não sei quem vai me substituir com a mudança. Essa pessoa poderia até deixar de recorrer e, se isso ocorresse, o coronel Ubiratan estaria definitivamente absolvido, o que seria profundamente lamentável”, disse Visconti. Organizações sociais envolvidas com direitos humanos e que exigem a condenação do coronel afirmam que vão pressionar o procurador-geral interino para que o MP mantenha a posição de entrar com o recurso. “Há muita preocupação com a mudança do procurador-geral, porque entendemos que o Ministério Público de São Paulo tem feito um grande trabalho contra a impunidade no caso do Carandiru”, diz o advogado Ariel Alves, que é coordenador estadual do Movimento Nacional dos Direitos Humanos. A entidade, assim como a Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FIDH), está organizando mobilizações para que o ministério tente reverter a absolvição. “Não sabemos o que vai acontecer. Vai depender de quem assumirá o cargo. Mas acho difícil que não haja recurso até por causa da própria pressão da opinião pública. Vamos ficar atentos”, disse o secretário-executivo da fundação, Danilo Chammas. Ubiratan, que é deputado estadual pelo PTB, foi condenado por homicídio pela morte de 102 pessoas e por tentativa de homicídio contra outras cinco no episódio que ficou conhecido como Massacre do Carandiru. Ele comandou a operação de outubro de 1992, quando policiais militares entraram no complexo penitenciário do Carandiru com a missão de conter uma rebelião de presos. Após o crime, 111 detentos foram encontrados mortos. A pena foi de 632 anos de cadeia, mas o coronel não chegou a ser preso. Os 119 policiais acusados ainda não foram a julgamento. Eles estão recorrendo na Justiça para não serem levados a júri popular.

17/02/2006 15h26 – Atualizado em 17/02/2006 15h26

Midiamax News

Terminou há pouco o depoimento do procurador do trabalho Odracir Juarez Hetch na Justiça Federal em Campo Grande. Ele é uma das testemunhas de acusação no caso Campina Verde. Hetch foi responsável por fiscalização no grupo Campina Verde quando era auditor da Receita Federal.Durante o depoimento, o procurador foi questionado pelo advogado Antonio Franco da Rocha se conhecia os contadores Paulo Roberto Campione e Milton Carlos Luna e respondeu que não os conhecia. Hetch também revelou que não conhecia Aldecir Pedrosa, tendo contato durante a fiscalização apenas com um funcionário chamado Melchiades. Perguntado se seria necessário grande estrutura para o trabalho de comercialização de grãos, o procurador disse que era preciso estrutura considerável para a atividade. Em seguida, o juiz federal Odilon de Oliveira deve ouvir outra testemunha de acusação, o agente do Tesouro Nacional Dionalde Pereira.

17/02/2006 15h18 – Atualizado em 17/02/2006 15h18

Midiamax News

A forte chuva que cai sobre o Estado nos últimos dias provocou dois pontos de desmoronamentos na MS-156, no município de Amambai, e MS-295, no município de Iguatemi. As duas rodovias estaduais ligam a região do distrito de Sanga Puitã em Ponta Porã a BR-163 na região de Eldorado.O primeiro trecho danificado está situado na MS-156, entre Amambai a Tacuru, próximo à base operacional da PRE (Polícia Rodoviária Estadual), a cerca de 10 quilômetros da zona urbana. A força das águas da chuva acabou provocando uma erosão na base de um aterro sob a pista e o buraco vem aumentando a cada chuva.Para evitar o agravamento da situação, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) de Amambai já iniciou um trabalho para tentar conter o avanço da erosão colocando cargas de pedras. O outro trecho é na MS 295, entre Tacuru a Iguatemi, nas proximidades do rio Jogui, a cerca de 15 quilômetros da cidade em Iguatemi.Uma grande erosão, também provocada pelas águas das chuvas, avança rapidamente e está a menos de sete metros da pista. A nova erosão está a menos de dois quilômetros do local onde no fim do ano passado um desmoronamento da mesma natureza acabou cortando a rodovia e provocando a interdição da rodovia no local por várias horas.As duas rodovias são o principal elo de acesso entre a região sul de Mato Grosso do Sul na fronteira como Paraguai e a rota utilizada para o escoamento de toda a safra da região. Os funcionários da Agesul não informaram quando devem concluir os trabalhos de recuperação dos dois trechos.

17/02/2006 14h50 – Atualizado em 17/02/2006 14h50

Gazeta do Povo Online

Um paciente de 56 anos, cujo nome não foi revelado, foi operado na madrugada desta sexta-feira e recebeu o coração da bióloga Amanda Lucas Gimeno, de 22 anos, que morreu na quinta-feira vítima da queda da marquise na Universidade Estadual de Londrina (UEL) no último domingo. O paciente estava esperando na fila desde março de 2005. Segundo o Paraná TV, ele passa bem e pode receber alta em dez dias.Uma outra pessoa está sendo operada nesta sexta-feira e vários fazem exames para saber se podem receber os órgãos doados pela família da jovem.Para Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, foram levados o coração, o pâncreas e um dos rins de Amanda, que teve morte cerebral às 16h30 na quinta-feira. O pâncreas e o rim, que estão no Hospital Angelina Caron, devem ser transplantados ainda nesta sexta-feira.O fígado foi trazido para Curitiba e o outro rim ficou em Londrina, onde três pacientes fazem testes de compatibilidade que vão mostrar quem pode receber o órgão. Outros sete pacientes também estão sendo avaliados, em outras cidades do estado.CuritibaA estudante da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Nicole Veiga Sydney – que estava internada em Londrina – foi transferida na quinta-feira para o Hospital Cajuru, em Curitiba. Nicole chegou por volta de 20h30. Segundo a assessoria do hospital, Nicole está na UTI, consciente e respirando sem ajuda de aparelhos. O estado de saúde dela é grave, porém estável. A assessoria informou que Nicole está com um fixador externo na região pélvica em virtude da fratura na bacia.Mais cinco estudantes vítimas do desabamento na UEL continuam internados no Hospital Universitário de Londrina. Nesta sexta-feira aconteceu o encerramento do XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia.

17/02/2006 14h47 – Atualizado em 17/02/2006 14h47

Aquidauana News

Depois da reunião que aconteceu no Sindicato Rural em Coxim, ficou definido que na próxima terça-feira (21-02) irá uma comissão à Brasília e, junto com o vice-presidente do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, os representantes irão discutir a possibilidade da liberação de créditos para o manejo completo das pastagens da região, além de tentar renegociar as dívidas. A comissão será composta por: um representante da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), o secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira e prefeitos de municípios do Norte de Mato Grosso do Sul.

Segundo o laudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) a situação das pastagens é grave e os produtores não possuem recursos para a recuperação completa devido a descapitalização que o setor pecuário vem sofrendo devido as altas taxas de juros e o dólar em baixa. Aliado a tudo isso os focos de febre aftosa que surgiram no sul do Estado, em outubro passado, fez com que os preços da arroba do boi chegasse a valores inferiores a R$ 44,00. Hoje o preço varia entre R$ 45,00 e R$ 47,00.

Participaram da reunião em Coxim, aproximadamente, 350 produtores rurais da Região Norte, presidentes dos Sindicatos Rurais dos cinco municípios afetados (Coxim, Alcinópolis, Pedro Gomes, Rio Verde, Rio Negro e Sonora), o Secretário de Produção e Turismo (Seprotur), Dagoberto Nogueira Filho, o superintendente do Banco do Brasil, Caio Neves, os prefeitos dos cinco municípios e deputado federal Waldemir Moka (PMDB).

17/02/2006 14h31 – Atualizado em 17/02/2006 14h31

AFP

Uma mulher chinesa de 34 anos esfaqueou várias vezes duas crianças, colegas de jardim de infância de sua filha nesta sexta-feira, deixando-as morrer numa estrada perto de plantações de arroz numa comunidade rural japonesa, informou a polícia.A chinesa Zheng Yongshan, que também atende pelo nome japonês Mie Taniguchi, levava de carro as duas crianças de 5 anos, uma menina e um menino, e sua filha à escola quando esfaqueou mais de dez vezes cada criança com uma faca de 20 centímetros usada para preparar sashimi.”Peguei a faca de sashimi e os esfaqueei no carro”, teria dito ela à polícia. Ela deu os golpes na barriga e nas costas e atirou as crianças perto de plantações de arroz na cidade de Nagahama, em Shiga, 300 km a sudoeste de Tóquio, disse a polícia, que acredita que o crime foi premeditado, já que a chinesa carregava uma faca.Segundo a polícia, Zheng Yongshan não disse o motivo pelo qual matou as crianças, mas vizinhos afirmam que a chinesa tem dificuldade em lidar com outras mães que têm filhos no mesmo jardim de infância. “Ela me disse que não se dava bem com o grupo de mães no jardim de infância”, disse uma vizinha à imprensa.Um pedestre viu o corpo ensangüentado da menina Wakana Taketomo numa pequena estrada que atravessa uma fazenda. Já o menino Jin Sano foi recuperado às margens de um riacho, disse a polícia, acrescentando que a chinesa revezava com outros pais a tarefa de levar as crianças à escola.Depois da matança, a polícia encontrou Zheng Yongshan e sua filha num estacionamento a 56 km do local do crime. Ele tinha uma faca manchada de sangue.A chinesa freqüentemente expressava sua preocupação a uma professora de que sua filha pudesse ser vítima de gozações e intimidações na escola, disse outra professora à imprensa.