25/11/2005 15h57 – Atualizado em 25/11/2005 15h57

Assessoria de Comunicação

O presidente da Câmara Municipal, José Augusto Morila Guerra, anunciou que uma reunião,na próxima quarta-feira (30), em Campo Grande, poderá resolver a situação dos rancheiros do rio Sucuriu. Estes proprietários foram multados em grandes valores pelo Ibama, que analisou que as construções dos ranchos são irregulares, desde o início do ano.De acordo com Guerra, ainda há muitas dúvidas sobre os procedimentos que os rancheiros terão que tomar para se adequarem às exigências ambientais.Uma delas é causada porque o procurador Marcos Sallati enviou um oficio a todos os rancheiros que foram autuados pelo Ibama, solicitando um projeto de recomposição da áreaO Ibama também em outro oficio tem pedido um projeto para os autuados. “Resumindo, o Ministério Público (MP) e Ibama estão solicitando esses projetos, que na verdade não contemplam nem a metade das informações e ações que deverão ser tomadas para a recuperação da área. Estes projetos também não regularizam a situação dos rancheiros. Somente o licenciamento ambiental, feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), como prevê a legislação, vai regularizar a situação”, afirmou Guerra.Desta forma, quando tomou conhecimento dessas solicitações, Guerra pediu uma audiência com o promotor, que informou que, na última reunião em Campo Grande, com o antigo procurador Áureo ficou decidido que seria cobrado o licenciamento ambiental dos proprietários de ranchos e assim se tornariam regulares perante o órgão ambiental e fariam a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP.Na reunião do dia 30 estarão reunidos o MP, Ibama, Sema e a Câmara Municipal de Três Lagoas. Guerra disse que espera uma posição definitiva e com menos custos para os proprietários. “Não é justo que eles tenham que fazer dois projetos e ainda o licenciamento”, opinou.Guerra sugeriu que os rancheiros que já estão providenciando os projetos aguardem os resultados da reunião para continuar com o trabalho.Desde o início das autuações, a Câmara Municipal tem acolhido as reivindicações dos rancheiros e tem discutido a situação com as autoridades. No dia 13 de abril, o Legislativo realizou uma audiência pública com todos os setores envolvidos, resultando em prorrogação do pagamentos da multas já efetuadas.

25/11/2005 15h37 – Atualizado em 25/11/2005 15h37

Da Redação

Édson Paulo de Arruda Junior, 23 anos, e Luiz Henrique dos Santos, 18 anos, foram detidos pela Polícia Militar de Três Lagoas, acusados de furto e receptação. Segundo informações da PM, o furto ocorreu por volta das 11h30m na rua Abraão Matar, Santa Luzia, quando Arruda, em conjunto com uma segunda pessoa identificado apenas como “Dentinho”, teria entrado em uma residência pelo telhado e furtado uma televisão 20 polegadas e uma bicicleta. Os acusados retiraram algumas telhas para entrar na casa. Um lençol foi utilizado para enrolar a TV e colocá-la nas costas.A prisão dos acusados ocorreu depois que o fato foi percebido por populares, que acionaram a PM. De acordo com os policiais, os moradores chegaram a perseguir o acusado que foi detido após um cerco policial próximo à “Pracinha” do Santa Luzia, a cerca de cinco quarteirões do local do furto.Depois de detido, Arruda teria confessado ter vendido a televisão à Santos pelo valor de R$ 50. A PM se deslocou a residência de Santos, na rua Rômulo Humberto Carrato, onde a TV foi encontrada em um dos cômodos. De acordo com a PM, Arruda já teria passagem pela polícia por furto e estaria em tratamento para o uso de drogas. O outro acusado de participação do furto conseguiu fugir. A bicicleta da vítima foi abandonada durante a fuga dos acusados. Arruda e Santos foram encaminhados ao 1° Distrito Policial, onde deverão ser autuados em flagrante.

25/11/2005 15h20 – Atualizado em 25/11/2005 15h20

Jornal de Londrina

Enquanto o governador Roberto Requião (PMDB) encerrava em Londrina, no final da tarde de quarta-feira, a conferência sobre policiamento comunitário e afirmava aos jornalistas que o “aumento do número de policiais não significa o aumento da segurança”, duas professoras foram vítimas de um seqüestro-relâmpago, quando saíam da Escola Municipal Tereza Canhadas Bertan, no Conjunto União da Vitória (Zona Sul). As professoras perceberam movimentação de pessoas estranhas e acionaram a Polícia Militar pelo telefone 190, mas foram informadas que não havia viatura disponível, naquele momento, para fazer o atendimento. As duas vítimas, que pediram para não ser identificadas, foram reféns de três homens, um deles armado, por cerca de uma hora enquanto eles dirigiam por estradas de terra nos distritos da Cidade. Elas foram deixadas no Jardim Vivendas do Arvoredo, bairro também da Zona Sul, mas distante do ponto do seqüestro. O trio abandonou o carro, cruzou a Rodovia Celso Garcia Cid e entrou num ônibus de transporte urbano. As professoras não foram feridas, mas os ladrões levaram talões de cheques e outros pertences pessoais das professoras. O trio foi preso ontem (leia mais nesta página).Depois do assalto, a direção da escola cancelou as aulas da quarta-feira à noite e as de ontem – hoje a escola volta à rotina. As professoras dizem que só voltam para a escola quando a sua segurança for garantida pela polícia. Na manhã de ontem, os alunos que chegaram para as aulas foram dispensados pela zeladora, que era a única funcionária que apareceu para trabalhar.Espreita A violência já estava sendo pressentida pelos funcionários no meio da tarde da quarta-feira. Uma mãe de aluno teria avisado que pessoas suspeitas estavam rondando a escola. As professoras então ligaram para a Secretaria Municipal de Educação e foram orientadas a chamar a polícia e deixar a escola todas juntas e de carro. As nove professoras do turno da tarde se dividiram em cinco carros. O comboio foi parado pelos três rapazes, que aparentavam ser adolescentes, quando passava por uma estrada de terra que liga bairro à rodovia PR 445, principal via de acesso ao bairro. Segundo relato das vítimas, o primeiro carro conseguiu passar e o segundo teve que parar sob a mira de um revólver. O restante dos carros deu marcha-ré e voltou para a escola. Desesperadas, as professoras pediam para moradores chamarem a polícia. “Ficamos por uma hora sem saber o que fazer e como estavam nossas colegas”, disse uma das professoras que estava no comboio e conseguiu fugir. Os três bandidos colocaram as duas professoras no banco de trás e rumaram para a rodovia, mas foram alertados com sinais de luz de outros motoristas para uma blitz policial. Eles então seguiram por uma estrada rural, que corta diversos distritos. Nervosos, os três rapazes discutiam muito entre si sobre o que fazer, enquanto um deles mantinha a arma apontada para uma das professoras. A suspeita era que eles estavam interessados no carro, pois o principal comentário era sobre o valor de R$ 800, que eles teriam que pagar. Os marginais também preocupados com uma possível perseguição pela polícia. “Eles brigavam muito e um deles só dizia que queria descer”, contou a professora.Segurança A secretária de Educação, Carmen Baccaro Sposti, recebeu as professoras na manhã de ontem e logo depois participou de uma reunião com o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marcos de Castro Palma. Carmem Sposti afirmou que é necessário tomar medidas para controlar a situação no bairro, para que os professores possam voltar para as salas de aula. “Temos que ver o que fazer até o final do ano letivo e depois pensar numa alternativa para o ano que vem”, disse.O comandante não conversou com a imprensa. Segundo o assessor de comunicação da PM, tenente Ricardo Eguedis, as medidas de segurança serão tomadas em conjunto com a comunidade. Segundo ele, a falta de atendimento à chamada feita pelas professoras será investigada. “Temos que ver se realmente houve um mau atendimento à chamada feita”, disse.Eguedis negou que a realização do congresso de policiamento comunitário, que reuniu centenas de policiais militares, tenha prejudicado as rondas e o trabalho de prevenção ao crime na quarta-feira. “Tínhamos policiais de diversas cidades da região e não somente de Londrina. O serviço de ontem foi normal”.Mas segundo informações recebidas de policiais militares na tarde de ontem pela reportagem, todos os PMs teriam sido “convidados” a comparecer o evento durante todo o dia.

25/11/2005 14h58 – Atualizado em 25/11/2005 14h58

Da Redação

O departamento de trânsito da prefeitura tem um projeto que deve regulamentar a profissão de moto-taxistas. Estima-se que, em Três Lagoas, circulam atualmente cerca de 180 motoqueiros prestando o serviço de moto-táxi, mas nem todos seguem as determinações da prefeitura.De acordo com Décio José da Silva, chefe da divisão de fiscalização de trânsito, o projeto visa valorizar e fazer com que ente tipo de prestação de serviços seja mais bem reconhecida. “Queremos estabelecer um controle de qualidade entre os profissionais”, diz.A pessoa que quiser se tornar um moto-taxista deve preencher alguns pré-requisitos, antes de trabalhar com sua própria moto, como, comparecer ao departamento de trânsito com os documentos pessoais e do veículo, preencher um cadastro e modificar a categoria se sua placa na sexta regional de trânsito. “É preciso utilizar a placa vermelha, que é designada para veículos de aluguel”, explica Silva.Apesar de a função depender de uma concessão do município, o departamento de trânsito não pretende pré fixar as taxas cobradas pelos profissionais. Silva argumenta que a livre concorrência já se encarrega de evitar abusos nas cobranças. Ele também não descarta a possibilidade de interferir nos valores posteriormente, caso seja necessário.A partir da aprovação do setor jurídico da prefeitura, o município terá 215 vagas regulamentadas pelo departamento de trânsito e disponibilizadas para os moto-taxistas. Desta maneira, uma pessoa que quiser ingressar na profissão deverá aguardar a disponibilidade de uma vaga. Silva diz ainda que o número de vagas pode aumentar se houver maior procura da população.PROJETO APROVADOOs moto-taxistas acreditam que essas medidas vão melhorar muito o campo de trabalho, mas a lei deve ser aplicada para todos, sem exceção. “Se uma empresa trabalha regulamentada, a lei não pode privilegiar uma minoria sem documentação”, é o que afirma Jailson Santos, moto-taxista da cidade. Everton Gutierrez concorda com Santos. “Com apenas 215 vagas, motoqueiros sem filiação a nenhuma empresa não vão rodar mais”, conclui.

25/11/2005 14h57 – Atualizado em 25/11/2005 14h57

Da Redação

A ciclista, Jucelina Maria da Conceição, 36 anos, foi atropelada nesta quinta-feira, por volta das 17h10. O fato ocorreu na rua Angelina Tebet, bairro Santa Luzia.De acordo com o Corpo de Bombeiros, José Luiz Maciel Santos, estaria conduzindo o veículo Variant, placa CDY 0336, sentido centro-bairro, quando colidiu frontalmente com a ciclista.Jucelina sofreu sangramento no nariz e escoriações no braço direito. Ela foi encaminhada ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, após receber os primeiros socorros dos bombeiros.

25/11/2005 14h55 – Atualizado em 25/11/2005 14h55

Da Redação

A Polícia Civil da cidade de Água Clara conseguiu identificar a quadrilha responsável pelo furto de quase 300 cabeças de gado em uma propriedade do município. Cinco pessoas são acusadas de participação no crime. Segundo o delegado do município, Ailton Pereira de Freitas, as investigações tiveram início na última segunda-feira, quando a delegacia recebeu a informação de que 191 cabeças de gado da raça Nelore haviam desaparecido da fazenda Bonito-Agropeva entre os dias 3 e 18 de novembro. A propriedade fica localizada a 80 quilômetros do município, na estrada de cascalho que liga Água Clara á Costa Rica. Através de investigações, os agentes de polícia conseguiram chegar até Donizete José Leonato, 45 anos. Ele que, de acordo com o delegado, era funcionário da fazenda há cerca de um ano e meio entregou também Rosival dos Santos, conhecido como “Pequeno”, 32 anos, funcionário de uma fazenda vizinha. ESQUEMAQuando interrogados, os dois acusados teriam entregado todo o esquema e apontaram ainda a participação de mais quatro pessoas. Conforme o delegado, os dois acusados, em conjunto com Miguel Aparecido Farias, 45 anos, que é investigado por furto de gado pelo 2° Distrito Policial de Três Lagoas, e Cirso João de 46 anos, teriam tocado o rebanho até a fazenda vizinha, onde “Pequeno” trabalhava, na noite dos dias 4 e 5 deste mês. De lá, os acusados teriam carregado os dois caminhões boiadeiros, responsáveis por transportar o gado até a cidade de Chapadão do Sul. Luiz Carlos Campos, 32 anos, e Geraldo Pereira Dias, o “Geraldo Capela”, 48 anos, também estariam envolvidos no esquema. Os dois, ambos da cidade de Ribas do Rio Pardo, seriam os motoristas dos caminhões. Freitas explicou que da cidade de Chapadão do Sul, o gado foi encaminhado novamente para a cidade de Paranaíba, onde foi vendido a um pecuarista local por R$ 80 durante um leilão. CHEFEA negociação teria sido feita por uma pessoa de nome de Max, apontada pelos acusados como o chefe da quadrilha. “Por enquanto, nós sabemos apenas que esse Max seria bastante conhecido entre os pecuaristas da cidade e região por trabalhar com compra e venda de bovinos”. Além do furto das 199 cabeças, a Polícia Civil descobriu ainda que o mesmo grupo teria sido responsável pelo furto de 90 vacas no dia 15 de outubro. As vacas foram localizadas na fazenda Estiva em Chapadão do Sul, mesma em que o outro rebanho teria pousado por dois dias. O delegado finalizou dizendo que as investigações deverão continuar para localizar os dois motoristas e o chefe do esquema, que estão foragidos. Os dois funcionários deverão responder em liberdade, uma vez que se apresentaram espontaneamente na delegacia. “Eles deverão responder em liberdade agora, mas isso não quer dizer que não serão punidos futuramente”. Os cinco deverão responder por crime de Abigeato (furto de gado) e formação de quadrilha. A maior parte dos bovinos já foi devolvida ao verdadeiro proprietário.

25/11/2005 14h51 – Atualizado em 25/11/2005 14h51

Assessoria de Imprensa

O Procurador Federal, Dr.Marcos Salaty, da Comarca de Três Lagoas, convocou e recebeu n quinta-feira, dia 24, o secretário executivo da Econg, entidade de defesa ambiental da região, Roberto Franco, para depoimento sobre denuncias feita naquele órgão sobre o abandono da Ilha Comprida, área de 3 mil alqueires, de responsabilidade da Cesp, após desapropriação de posseiros, há cinco anos, executada pela companhia de produção de energia.
No depoimento ao Procurador, Franco, confirmou suas denuncias, acrescentando outros elementos que a entidade julga importantes na tomada de providencias judiciais que obriguem a empresa a assumir efetivamente responsabilidades pela área, que vem sendo degradada pelo assoreamento, caça e trafico de animais silvestres, algumas espécies em listas de extinção, bem como as grandes queimadas que acontecem há cinco anos e destroem tudo, fauna, flora e recursos hídricos existentes naquele patrimônio natural, inclusive um reflorestamento de 80 mil mudas feito pela própria Cesp, e no entender do ambientalista, a Ilha Comprida, necessita urgente de administração, fiscalização concreta e projetos sérios e viáveis para sua preservação.O Procurador Federal, recebeu também outros diretores da Econg, Hamilton Rodrigues Mendes, gestor ambiental e Edwilson dos Santos Lima, técnico de segurança, ouvindo-os sobre este e outros graves problemas ambientais, que acontecem na região, principalmente os de esfera federal.Segundo Edwilson Lima, “para a Econg foi muito positiva esta audiência com o Dr. Marcos Salaty, que foi receptivo e atento a detalhes daquilo que falávamos, acredito que iniciamos um processo de parceria, séria, transparente e determinante, que levará a outras ações para a preservação ambiental em nossa região, para nós é motivador contar com o apoio e colaborar com a Procuradoria Federal, que somado ao apoio do Dr. Antônio Carlos de Oliveira Garcia, Promotor Publico Estadual de Três Lagoas, só trará benefícios para a qualidade de nossas comunidades e para todo o meio ambiente”. A Econg, segundo afirmaram os ambientalistas, terá acesso sempre que necessário ao Gabinete da Procuradoria Federal, para oferecer denuncias quando preciso, avaliar projetos, e ações da entidade ambiental.
Para a Econg, agora, é preciso encaminhar junto a Procuradoria Publica Federal de Araçatuba, providencias contra industrias frigorificas que estão há anos poluindo o ar e destruindo áreas de mananciais no município de Andradina e como os córregos que deságuam e poluem o rio Tietê, poluem também o rio Paraná, um rio federal, com o aumento excessivo de algas, contaminação de peixes, entre outros problemas.A Econg estará nos próximos dias, convidando instituições de ensino, entidades publicas e privadas para encaminhar discussão sobre a criação do “MOVIMENTO SOS ILHA COMPRIDA”.