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sábado, 27 de abril de 2024

Sem ventiladores, alunos passam mal durante as aulas em escola do Estado

19/03/2018 11h03

Sem ventiladores, alunos passam mal durante as aulas em escola do Estado

Os estudantes da escola estadual Luiz Lopes de Carvalho estão vendendo pastéis visando conseguir recursos para comprar ventiladores. Enquanto não conseguem, o jeito foi improvisar e aula é realizada no corredor de prédio

Ricardo Ojeda

Um grupo de alunos, com idade de 11 a 17 anos, da escola estadual, Luiz Lopes de Carvalho procurou o Perfil News para denunciar o pouco caso que a secretaria estadual de Educação está tendo com os estudantes da escola, localizada no bairro Santa Terezinha.

De acordo com os denunciantes, assistir aulas em algumas na escola é um martírio, pois em algumas salas os aparelhos de ventiladores não estão funcionando. Segundo os alunos, a diretoria da escola já foi cobrada, porém ela alegou que não existem recursos, que a secretaria de Educação do Estado ainda não providenciou verbas para tal finalidade.

Por conta disso, o Colegiado Escolar no estabelecimento resolveu fazer uma promoção para comprar 10 aparelhos de ventiladores. Os alunos estão vendendo salgadinhos, batendo palmas nas residências dos bairros para arrecadar dinheiro e comprar os ventiladores.

AULA NO CORREDOR

Diante do forte calor que a cidade enfrenta nos últimos dias, com picos de 38 graus, mas com sensação térmica bem mais elevada, alguns alunos chegam a passar mal. A situação encontrada pela diretoria foi utilizar o corredor externo da escola a fim de minimizar a situação. O problema é que não tem espaço para todos, disseram os estudantes.

Segundo eles, o problema mais crônico é na sala 6, que recebe 38 anos, mas nenhum ventilador está funcionando. A escola, segundo apurou a reportagem tem pouco tempo de funcionamento, cerca de quatro anos, possui 13 salas de aulas e atende nos três períodos, cerca de 980 alunos.

As salas da aula são equipadas com quatro ventiladores, mas alguns não estão funcionando, como mostram as imagens, enquanto outros giram lentamente as pás da hélice.

MAIS TARDE

A reportagem entrou em contato com a secretaria da escola, porém a diretora informou que deveria entrar em contato com a secretaria Educação do Estado para essas informações. Novo contato foi feito em Campo Grande, na secretaria, onda servidora do setor de Planejamento, Soraia Regina Hungria Cruz informou que “mais tarde” alguém do órgão entraria em contato para dar explicações, porém até o fechamento desta matéria o contato não foi feito.


Devido o forte calor a direção teve que improvisar e ministrar a aulas no corredor da escola (Foto: Divulgação)

Em algumas salas até que existem os aparelhos, porém nem todos funcionam (Foto: Divulgação)


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