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sexta-feira, 29 de março de 2024

Sesi de Dourados apresenta Programa de Gestão em SST às indústrias metalmecânicas

27/10/2015 09h05 – Atualizado em 27/10/2015 09h05

Reunião realizada em Dourados, entre técnicos do Sesi, diretores do Simmme e empresários da indústria metalmecânica da região

Assessoria

Durante reunião realizada em Dourados, que vai auxiliar as micro, pequenas, médias e grandes empresas no atendimento à legislação, no aumento da produtividade com a melhoria da gestão e na redução dos custos com a diminuição da incidência de doença ocupacionais e acidentes de trabalho.

Segundo o gerente do Sesi de Dourados, Guilherme Jafar, em decorrência de todas as exigências das Normas Regulamentadoras que envolvem SST no Brasil, as indústrias precisam compreender que essa área é estratégica para a manutenção e desenvolvimentos dos negócios. “Com o maior rigor das fiscalizações trabalhistas, índices de FAP (Fator Acidentário de Prevenção)/NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) e ações regressivas do INSS, as empresas que não possuem foco em SST perdem competitividade e pagam mais impostos para o Governo, além de multas que podem inviabilizar suas atividades”, explicou.

Guilherme Jafar acrescenta que, com o eSocial, que será uma obrigação das empresas perante o Governo Federal a partir de 2016, todas as informações da área de segurança do trabalho serão disponibilizadas online e em tempo real para os diversos órgãos de fiscalização. “Portanto, o momento é de adequação e planejamento em SST e não há outro caminho, pois, caso contrário, não haverá gestão eficaz em saúde e segurança. O Sesi, com esse Programa inovador, está levando essa solução de gestão em SST para as indústrias de todos os portes e seguimentos de Mato Grosso do Sul”, reforçou.

Para o presidente do Simmme, Osvaldo Fleitas Centurion, apesar da crise financeira que o Brasil se encontra, o Sesi e a Fiems estão dando suporte e oportunidade para que os empresários tenham condições de evoluir. “Para que isso aconteça, também temos que investir e esse Programa vem ao encontro das nossas necessidades”, pontuou. Já o 2º vice-presidente regional da Fiems, Sidnei Pitteri, reforçou que o gerente do Sesi apresentou de forma clara o novo modelo de atuação da entidade, destacando a importância e a necessidade de novas e modernas ferramentas de atuação junto às indústrias metalmecânicas.

“Ele destacou a necessidade do segmento em se adequar ao novo modelo de fiscalização por parte do Governo e as novas exigências estabelecidas pelo E-Social, lembrando a necessidade de se criar melhores condições na saúde e segurança do trabalhador e assim diminuir a rotatividade e acidentes no trabalho. Os empresários participantes da reunião compreenderam a necessidade de investir em programas de consultorias e melhorias oferecidos pelo Sesi”, afirmou Sidnei Pitteri.

O PROGRAMA

A atividade dentro do Programa de Gestão em SST é desenvolvida em cinco etapas: gestão dos programas SST, gestão dos atestados, gestão dos acidentes de trabalho, gestão dos afastados pelo INSS e gestão em FAP/NTEP. No caso exclusivo das micro e pequenas empresas, o Programa de Gestão em SST do Sesi buscará assessorar no atendimento aos requisitos legais estabelecidos nas NRs (Normas Regulamentadoras), legislação e eSocial, apontando melhorias a serem realizadas no processo produtivo e na organização do trabalho.

Durante o Programa será realizada a aplicação do diagnóstico de NRs, identificando como está o desempenho da Indústria no atendimento a estes requisitos legais, bem como a disponibilização do sistema online customizado para atender as exigências do eSocial referentes à segurança e saúde no trabalho.

Para as médias e grandes empresas, a 1ª das cinco etapas do Programa é a de gestão dos programas de SST, que vai identificar os riscos ambientais mais graves e iminentes de acidentes e doenças ocupacionais. Além disso, fará visita técnica no ambiente de trabalho para avaliação de riscos, que possibilitará a indicação de melhorias do processo produtivo e organização do trabalho, bem como indicar treinamentos necessários com foco em melhoria contínua e atendimento à legislação e assessorar e embasar a empresa com foco no cumprimento da legislação aplicável.

Já a etapa de gestão dos atestados identificará os setores com maior incidência de atestados e relacionará os atestados com as atividades realizadas, acidentes de trabalho, NTEP e FAP. Também vai identificar as CIDs (Classificações Internacionais de Doenças) mais comuns, informar o custo médio dos dias perdidos com absenteísmo, apontar as situações que favorecem o adoecimento e propor soluções por meio de plano de ação, bem como mostrar oportunidades de melhoria e propor à empresa medidas de controle, gestão e implementação de ações para redução do índice de absenteísmo, além de acompanhar as metas e resultados das ações propostas e ações implementadas.

A etapa de gestão dos acidentes de trabalho vai identificar o setor mais prevalente e incidente de ocorrência dos acidentes de trabalho, bem como as partes do corpo afetadas pelos acidentes de trabalho e as situações geradoras dos acidentes de trabalho. Além disso, vai propor ações de gestão dos acidentes de trabalho, a partir da indicação de medidas de prevenção, controle e implementação de ações para a gestão dos acidentes de trabalho, e o fluxo e metodologia de investigação de acidentes de trabalho.

No caso da etapa de gestão dos afastados pelo INSS, serão identificados os motivos de adoecimento e afastamento pelo INSS e os setores com maior incidência de afastamentos. Também vai relacionar as CIDs, os atestados com as atividades realizadas, NTEP e FAP, bem como identificar as situações que favorecem o adoecimento e doenças do trabalho, propor medidas de gestão dos casos de afastados INSS e retorno ao trabalho e apontar oportunidades de melhoria e propor medidas de controle e implementação de ações para gestão dos afastados pelo INSS.

A 5ª e última etapa é a de gestão em FAP/NTEP, que identificará os fatores contribuintes para o aumento do FAP, além de propor soluções para amenizar ou neutralizar as situações causadoras do aumento do FAP por meio da indicação de implementação de ações preventivas, visando medidas de controle e gestão. Essa etapa também vai acompanhar os indicadores para avaliar o resultado das ações propostas implementadas e identificar se a cobrança do FAP foi pertinente.

Serviço – As indústrias interessadas no Programa de Gestão em SST do Sesi podem procurar as unidades de Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas

(*) Assessoria Fiems

 1ª das cinco etapas do Programa é a de gestão dos programas de SST (Foto:Assessoria)

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