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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Três-lagoense é bronze no salto em distância do Mundial Paralímpico

17/07/2017 07h47

A medalha foi no salto em distância da classe T11 (deficientes visuais). Essa foi a quinta medalha do Brasil na competição, que está sendo disputada em Londres.

Da redação

O três-lagoense Ricardo Costa conquistou, neste domingo (17), a medalha de bronze no salto em distância da classe T11 (deficientes visuais) no Mundial de atletismo paralímpico. Essa foi a quinta medalha do Brasil na competição, que está sendo disputada em Londres.

O atleta do país atingiu a marca de 6,21m em seu quarto salto. Lex Gillette, americano, fez a marca de 6,27m e conquistou o ouro. Esse foi o terceiro título mundial consecutivo do atleta dos Estados Unidos. Atrás dele, ficou o ucraniano Ruslan Katyshev, com a medalha de prata.

Medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio, Ricardo não se mostrou decepcionado pelo resultado. “A minha corrida oscilou bastante durante a prova, porque eu tentei ser um pouco mais veloz, e isso ocasionou a queima de quatro dos meus saltos. Tenho convicção de que qualquer um deles teria me dado a medalha de ouro”, explicou. “Eu estou voltando para casa muito satisfeito, porque sei que fiz o meu melhor, independente do resultado. O bronze está ótimo e é minha primeira medalha em um Mundial”, finalizou.

O Brasil também foi representado em outras provas neste dia de competições do Mundial. Na final dos 200m T53 (cadeirantes), Ariosvaldo Fernandes, o Parré, marcou um tempo de 26s29 e ficou com a quarta colocação, quase figurando no pódio. Já na final dos 100m da classe T13 (baixa visão), Gustavo Araújo queimou a largada e não disputou a prova. Kesley Josué fez 11s04 e terminou no quinto lugar. Na disputa das semifinais dos 400m T11, Daniel Mendes avançou com facilidade para a etapa final, com um tempo de 51s47.

Também neste domingo, a brasileira Jhulia Santos se classificou para a final feminina dos 400m T11 e anotou o terceiro melhor tempo da eliminatória, com 59s73. Já nas semifinais dos 400m T20 (deficiências intelectuais), Daniel Martins fez a melhor marca com 48s87 e também avançou para as finais. Por fim, Rodrigo Parreira cravou um novo recorde das Américas para avançar à disputa decisiva dos 200m T36 (paralisados cerebrais).

(*) Informações com Gazeta Esportiva.

Brasileiro ficou totalmente cego em 1996, como resultado da doença de Stargardt (Foto: Divulgação/CPB)

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