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20/04/2016 16h46 – Atualizado em 20/04/2016 16h46

Para se manter em evidência diante dos holofotes no processo de impeachment da presidente Dilma, um dos representantes de Mato Grosso do Sul na Câmara Federal se aliou a gente tida como da pior espécie para o pessoal das redes sociais.

E o que é mais grave: ele ainda continua a defender um algoz chamado pelo procurador-geral da República de delinquente. O nome do político daqui é Carlos Marun (PMDB) e o de Brasília é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mesmo partido. Como dizia Maquiavel: ‘os fins justificam os meios’, ou seja, para atingir os objetivos, permite-se passar por cima da ética e da moral.

REVÉS

Pelo jeito, Marun está entre a cruz e a espada. Depois de ganhar os holofotes da imprensa nacional por conta de sua movimentação em favor do processo de impeachment da presidente Dilma no Conselho de Ética da Câmara, do qual faz parte, teve o mesmo espaço, mas desta vez contrário a sua imagem.

O parlamentar sul-mato-grossense articulou uma manobra dos diabos a fim de blindar Eduardo Cunha. Em outras palavras, restringiu o julgamento ao correligionário, deixando de fora a pior acusação que é a propina de US$ 5 milhões no esquema da Petrobras.

REAÇÕES

Nas redes sociais, as contestações vieram à toa na última terça-feira, quando Marun apareceu em entrevista ao Jornal Nacional em defensa de Cunha, e ganhou corpo nesta quarta-feira com mais intensidade.

“Defender quem o procurador-geral da República chamou de ‘delinquente’ é, no mínimo, ser conivente com a corrupção”, opinou Adão Jorge Rodrigues Costa, ao reagir contra a defesa do deputado, que é um dos pré-candidatos do PMDB à Prefeitura da Capital.

REZA BRABA

Após vitória dos deputados na primeira batalha pelo impeachment de Dilma Rousseff, o Tribunal Superior Eleitoral começa a trabalhar para impugnar a chapa Dilma/Temer e, assim, permitir novas eleições. Bem perto dali, o Senado se prepara para analisar o processo de cassação da Câmara e pode arquivar ou manter o impedimento da petista.

Temer, por sua vez, que já até começa a formar seu futuro ministério, terá que torcer muito para que o TSE não consiga seu intento e que o Senado acabe de vez com o sonho de Dilma de continuar no cargo. As três opções estão postas na mesa.

CARTA NA MESA

O nome da ex-vereadora Tereza Name (PDT) começa a ser visto como uma boa opção dos brizolistas para disputar a prefeitura da Capital. Pelo menos é o que disse o deputado douradense George Takimoto (PDT), durante a sessão de ontem na Assembleia Legislativa. Ele ressaltou o trabalho social que ela tem na cidade e comentou sobre sua aceitação na sociedade campo-grandense.

Com isso, o líder da sigla no Estado, Dagoberto Nogueira, estaria fora da disputa por estar desgastado com o voto que deu contra o impeachment da presidente Dilma.

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