18/09/2011 17h42 – Atualizado em 18/09/2011 17h42

No mês que completa 1 ano do vendaval em Três Lagoas os prejuízos foram contabilizados

O primeiro repasse enviado a Três Lagoas foi de R$ 666.639,41 dentro de um montante de R$ 1,6 milhão que o município tem direito

Adriano Vialle

Faltando poucos dias para completar um ano do maior desastre da história de Três Lagoas, o vendaval de 27 de Setembro de 2010, foi causado pela passagem de um ciclone extratropical. Por onde o vendaval passou, deixou rastro de destruição, provocando danos matérias, humanos econômicos e sociais.

Veja abaixo na galeria de imagens fotos da destruição causados pelo vendaval que atingiu o Balneário Municipal

BAIRROS ATINGIDOS

Os bairros mais prejudicados foram: Vila Haro, Eldorado, Chácara Imperial, Maristela, Santa Terezinha, Santos Dumont, Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia, Interlagos, Centro, Lapa, Vila Nova, Paranapungá, Acássia e Distrito Industrial.

De acordo com os relatórios das Secretarias Municipais, juntamente com a Secretária Nacional de Defesa Civil, os danos econômicos matérias na área da saúde, foram 14 unidades de atendimento destruídas, somando um prejuízo de aproximadamente R$ 807.500 reais.

CÁLCULOS DOS PREJUÍZOS

Já na área de Assistência Social foram 94 casas que sofreram danos na estrutura, com prejuízo superior a 1 milhão reais.

-Prejuízo na iluminação pública: danos de equipamentos de ruas, equipamentos, praças e parque da lagoa maior, somaram juntos R$ 136.500.
A secretária de Esportes, também teve prejuízos contabilizados em cerca de 1 milhão de reais, os danos: 3 quadras poliesportivas e instalações físicas do balneário.

A Secretaria de Educação teve 11 unidades educacionais danificadas e prejuízo no valor de R$673 mil. O Meio Ambiente teve danos nas instalações do viveiro Municipal e a queda de 350 árvores em logradouros públicos, nas ruas, avenidas, praça/jardins e parque da lagoa maior.

A secretaria de Administração registrou danos nos equipamentos de sinalização de trânsito e semáforos e sinalização vertical, nas instalações de almoxarifado Central, oficinas mecânicas, Central de abastecimento de Combustíveis, Arquivo Central e Cemitério Central Municipal, sendo registrados cerca de R$160 mil reais em danos materiais.

A equipe de reportagem do Perfil News, entrevistou a prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura e perguntou sobre a verba para a reconstrução da cidade.

ENTREVISTA COM MÁRCIA MOURA

-Perfil: O dinheiro disponibilizado foi o valor pedido?

Márcia Moura: A princípio, o valor pedido foi de R$ 4 milhões. Brasília solicitou cortes e o Ministério da Integração Nacional definiu que o valor seria de pouco mais R$ 1,6 milhão.

-Perfil: Porque a primeira parcela da verba aprovada demorou tanto?

Márcia Moura: São verbas de restos a pagar do exercício anterior. Agora em 2011 foi o valor de R$1,6 mi. Esta demora não aconteceu somente em Três Lagoas. Todas as cidades do Brasil que sofreram com calamidades naquela época também precisaram esperar a liberação.

-Perfil: Porque o dinheiro veio por partes?

Márcia Moura: A próxima parcela será liberada assim que prestarmos conta de como foram gastos os recursos da primeira parcela.

-Perfil: O dinheiro é suficiente?

Márcia Moura: Este valor não é suficiente, uma vez que a Administração Municipal investiu recursos próprios para amenizar os problemas.

LOCAIS DOS INVESTIMENTOS

A primeira parcela do dinheiro está sendo usado para a construção da quadra
poliesportiva da Escola General Nelson Custódio de Oliveira, no valor de R$ 280.732,08, recuperação do Centro de Especialidades Médicas (CEM), com investimentos de R$ 42.762,79, recuperação das edificações do Centro de Educação Infantil Novo Alvorada, R$ 18.557,69 e na reconstrução da quadra poliesportiva externa do Ginásio Municipal de Esportes “Cacilda Acre Rocha”, no valor de R$ 376.166,75.