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sexta-feira, 29 de março de 2024

Venezuelana de 27 anos que morreu de Covid não tinha comorbidades

Mulher morreu na sexta-feira, 29; Hospital da Universidade da Grande Dourados disse em nota que ela chegou em choque, após ficar 12h na UPA de Ponta Porã

Em nota encaminhada neste domingo, 31, o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados afirmou que a venezuelana Ruselis Esther Hernández Benavides, diagnosticada com Covid-19 e falecida na manhã da última sexta-feira (29), não tinha comorbidades.

O Hospital detalhou os eventos anteriores à morte de Ruselis. Segundo o comunicado, a teria chegado ao HU-UFGD no final da tarde de quarta-feira, 27. O pedido de internação destacava que tratava-se de “paciente de 27 anos, com sintomas de tosse seca há 14 dias, com náuseas, vômitos, dor abdominal, e que foi levada pra UPA com crises convulsivas”.

Segundo documentação, ela teria permanecido por mais de 12 horas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) até ser encaminhada ao Hospital da Vida (HV), onde foi estabilizada e posteriormente encaminhada ao HU-UFGD, indo diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

Assim que chegou ao HU-UFGD, Ruselis teria sido colocada no ventilador, passado por uma tomografia e outros exames. A partir dessa monitorização, foi detectado estado de choque.

Como a paciente já apresentava sintomas por 14 dias antes da admissão no HU-UFGD, optou-se pela realização de sorologia, que confirmou o diagnóstico de Covid-19.

Ainda segundo comunicado do HU, a jovem não apresentava comorbidades relatadas.

“Durante o tempo de internação, a equipe médica e o serviço de psicologia hospitalar permaneceram em contato com o esposo de Ruselis, que foi devidamente informado e ouvido a cada procedimento, evolução e tomada de decisão no cuidado à paciente”, afirma o comunicado.

Ainda segundo a nota, “HU-UFGD não faz distinção entre pacientes, atendendo de forma equânime e igualitária cidadãos de quaisquer etnias ou nacionalidades, observando individualidades e particularidades de cada caso, principalmente no que diz respeito à comunicação e participação dos próprios pacientes e familiares nas tomadas de decisão, como ocorreu com a venezuelana Ruselis”.

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