19/08/2008 09h46 – Atualizado em 19/08/2008 09h46
Internos dos presídios de Amambaí, Naviraí,Bataguassu e Três Lagoas preparam atualmente uma média mensal de 4,4 toneladas de crina de animais para ser exportada para países da Europa.
O trabalho com manipulação das crinas é uma parceria entre Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen) e uma empresa privada que atua no setor.
Os internos separam as crinas utilizando pentes de separação, e depois divide em mechas para amarrar, tendo como produto final rolos de crina que são exportados para serem utilizados na confecção de pincéis e vassouras.
Conforme a Agepen,os detentos que trabalham com o material recebem R$1,40 por quilo de crina,além de redução na pena na proporção de três dias trabalhados por um remido.
O primeiro presídio a trabalhar com a manipulação da crina no estado foi o de Amambaí onde 33 internos atuam no setor desde 2004. Em Naviraí o trabalho teve início em 2007 e conta com 18 detentos na manipulação do material. Já no município de Bataguassu 18 presos participam do trabalho.
Em Três Lagoas, a manipulação das crinas é realizada no Estabelecimento Penal Feminino e é desenvolvido por 13 reeducandas.