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Falta de estrutura contribui para criminalidade em Batayporã

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11/02/2013 12h04 – Atualizado em 11/02/2013 12h04

Falta de estrutura policial contribui para criminalidade em Batayporã, diz Conselho

Nos últimos dias, pelo menos três residências foram invadidas por ladrões armados

Da Redação

A suposta falta de estrutura adequada para as polícias Civil e Militar em Batayporã seria um dos motivos para o aumento da criminalidade registrado na cidade nos últimos dias. Essa é a opinião do presidente do Conselho Comunitário de Segurança do município, Márcio Henrique.

Segundo o representante, apesar do empenho por parte dos responsáveis pela segurança, a falta de efetivo suficiente e estrutura, muitas vezes precária, impede os policiais, tanto civis quanto militares, de realizarem seu trabalho de forma mais eficaz.

Henrique disse que muitas vezes os criminosos se aproveitam das falhas existentes nos órgãos de segurança para agir. “Sabemos que os policiais se esforçam para atender à população da melhor maneira possível, mas entendemos que falta respaldo por parte do Estado, que deveria oferecer a eles melhores condições de trabalho”, explica.

Na opinião do presidente, a viabilização de mais policiais, mais viaturas e maior cota de combustível para patrulhas seria a única forma de reduzir a ocorrência de delitos, muitas vezes praticados por moradores de outras cidades. “Sabemos que os criminosos atacam nas regiões onde a segurança é mais vulnerável, por isso, temos que cobrar investimentos do Estado para que a polícia tenha condições de se fazer mais presente em todos os bairros”, sugeriu.

Atualmente, o Conselho Comunitário de Segurança tem colaborado com as polícias com repasse de valores, aquisição de equipamentos e ajuda na manutenção da infraestrutura dos órgãos de segurança. Entre as principais realizações da entidade está o auxílio a reparos em viaturas, computadores e equipamentos de comunicação.

Márcio Henrique destacou que, no final de 2012, a entidade providenciou melhorias na Delegacia de Polícia Civil. Entre as obras estão a construção de uma fossa séptica, compra de novo portão com maior resistência e aquisição de arame que será instalado em torno do prédio com objetivo de reforçar a segurança no local.

O presidente explicou que todo recurso arrecadado pelo Conselho é investido na segurança pública. Conforme Henrique, há repasses oriundos de decisões judiciais cujos réus de determinados processos são condenados ao pagamento de valores, que posteriormente são doados à entidade e repassados para as polícias.

Atualmente o Conselho de Segurança não possui sede fixa, mas realiza reuniões periódicas para debater questões ligadas ao combate à criminalidade. Márcio Henrique explicou que as pessoas interessadas em conhecer melhor o trabalho da entidade podem entrar em contato nos postos da PM e da Polícia Civil pelos telefones (67) 3443 1433 e 3443 1268, respectivamente.

(*) Com informações de Nova News

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