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Em até 15 dias, governador vem a Três Lagoas assinar ordem de serviço para o Hospital Regional

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09/02/2017 16h43

Em até 15 dias, governador vem a Três Lagoas assinar ordem de serviço para o Hospital Regional

O governador de MS, Reinaldo Azambuja afirmou que a obra custará à empresa vencedora R$ 55 milhões e atenderá também ao curso de Medicina da UFMS no município

Patrícia Miranda e Ricardo Ojeda

Na manhã desta quinta-feira (09), a Fibria lançou a Pedra Fundamental da obra do Terminal Intermodal em Aparecida do Taboado. No qual, atenderá o escoamento de sua produção de celulose até o Terminal de Macuco, no Porto de Santos (SP), estimado em 1,95 milhões de toneladas por ano. Estiveram presentes, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck; o prefeito do município de Aparecida do Taboado, José Robson Samara Almeida; o diretor executivo de Logística e Suprimentos da Fibria, Wellington Giacomin e demais autoridades.

Na oportunidade, em seu discurso, o governador de MS após divulgar que muitas obras estariam a caminho, informou que Três Lagoas seria uma das beneficiadas em relação à construção do Hospital Regional. “Daqui uns quinze dias, vamos assinar a ordem de serviço e começar a obra. É uma boa notícia porque temos que pensar na saúde regionalmente. A lógica hoje é fazer forte a Atenção Básica e estruturar uma média complexidade dentro do município. Hoje, não há fartura de recursos então temos que otimizar os escassos e daremos essa ordem de serviço que será de R$ 55 milhões”, afirmou.

De acordo com ele, o dinheiro está no caixa, guardado. “O duro é quando você começa e não tem o dinheiro e você vai ‘capengando’, onde para e não avança, não tem velocidade. Ela (obra) irá servir inclusive para a Fibria, onde haverá um hospital de referência em Três Lagoas para levar seus funcionários que querem ter uma segurança, assim como toda a população da Costa Leste do Estado”, afirmou.

Ele agradeceu a parceria que tem construído com os municípios e mencionou que dá para se fazer muito quando há boa vontade. “Agradeço a Fibria que é uma família, em todos que acreditaram no Mato Grosso do Sul e trouxeram para cá os investimentos e estão tendo uma boa relação com os municípios. Ficamos muito contentes com o resultado que vocês estão dando para a economia do MS, trazendo as oportunidades para a nossa gente. E em julho estaremos aqui para entregar essa obra em Aparecida do Taboado e para o Estado”.

EMPRESA RESPONSÁVEL

O governador Azambuja foi questionado pela reportagem do Perfil News durante a coletiva de imprensa, qual seria o nome da empreiteira que será responsável pela obra. “A licitação foi concluída e mais de 30 empresas participaram, sabendo que a administração pública tem um regramento, muito recursos, uma empresa contra a outra. Bom, terminou essa fase, homologada a empresa ganhadora, assina o contrato agora com o governo e em quinze dias com certeza estaremos em Três Lagoas iniciando as obras, onde montará o canteiro e contratar os trabalhadores. É algo que queremos acelerar porque o Estado precisa desse investimento. Além de ser um Hospital Regional da Costa Leste, ele será o Hospital Escola para os acadêmicos do curso de Medicina da UFMS”, disse.

Por sua vez, o prefeito de Três Lagoas Angelo Guerreiro disse que é um momento muito importante e um anseio da população três-lagoense que espera mais de dois anos por essa obra. “O governo passado deu a ordem de serviço, mas infelizmente não estavam concluídos todos os processos e nem se quer havia o dinheiro em caixa. De início o governador Reinaldo Azambuja começou a tomar as providências para a captação dos recursos. Diziam que a obra era no valor de R$ 36 depois R$ 38 e finalizou em R$ 44 milhões e com alguns reajustes até mesmo no projeto, pois no que estava custaria R$ 77 milhões. Com as readequações houve um enxugamento”.

ACOMPANHAMENTO

O Chefe do Executivo afirmou ainda, que após a abertura, várias empresas do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais participaram da licitação. “Lembrando que o Ministério da Saúde tem suas devidas exigências e não é qualquer empresa que preenche esses requisitos de início, meio e fim”.

A falta de documentação de algumas empresas atrasou o processo da escolha, aonde a próxima iria sendo chamada. “Queremos ficar a par de tudo, não apenas dar o start do serviço e ter um ‘elefante branco’ pela metade. É dever do município estar empenhado junto à empresa e o governo para que em um curto espaço de tempo a obra seja consolidada e atenda a nossa região, pois Três Lagoas absorve todos esses problemas (saúde) e precisamos de mais recursos, para haver resultados”, finalizou Guerreiro.

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