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Justiça decide que atendente do McDonald’s que ficou nua após suspeita de furto seja indenizada em R$ 30 mil

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17/10/2017 09h06

Desconfiada, gerente de franquia da rede pediu para que funcinária e mais duas se despissem. Decisão é da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST)

Redação

Uma ex-atendente de uma loja do McDonalds no Rio vai receber a indenização de R$ 30 mil depois que a gerente desconfiou de um furto dentro da lanchonete e a obrigou a ficar nua, junto com outras duas funcionárias. A decisão da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Arcos Dourados

Comércio de Alimentos Ltda, franqueadora da rede de fast food.
Na época, a vítima do constrangimento que foi à Justiça era menor de idade. Em depoimento, disse que a chefe desconfiou dela e de outras duas funcionárias após o sumiço de dois celulares e de R$ 80 que pertenciam a uma outra empregada da loja. A chefe, então, pediu para que todas fossem ao banheiro e ficassem peladas.

Dois dos celulares foram encontrados com uma das mulheres que ficou nua: um no sutiã e no outro armário. Com a atendente que entrou na Justiça, foram encontrados R$ 150 e o registro bancário do saque, comprovando que o dinheiro, de fato, era dela.
Mesmo comprovada a inocência, a vítima afirma que não recebeu nem um pedido de desculpas da gerente. A decisão do órgão colegiado foi unânime.
“A reclamante foi submetida a tratamento vexatório e humilhante, uma vez que, mesmo defendendo-se de uma falsa acusação de furto feita por uma de suas colegas de trabalho, foi obrigada a se despir e ficar, sem roupa, em frente àgerente da empresa e a outras colegas de trabalho, tudo isso no banheiro do estabelecimento onde laborava”, escreveu o relator Mauricio Goldinho Delgado.

O G1 ainda não conseguiu contato com os citados na reportagem.

(*) G1.Com

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