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sábado, 27 de abril de 2024

Fuga de advogado do Presídio Militar do MS mobiliza forças de segurança estaduais e nacionais

A fuga de um advogado do Presídio Militar de Campo Grande na última sexta-feira (22) tem mobilizado as forças de segurança estaduais e nacionais de Mato Grosso do Sul.

Detido desde fevereiro por acusações de violência doméstica e estupro da enteada, sua evasão desencadeou a abertura de um inquérito para investigar o ocorrido.

Na tarde de terça-feira (26), segundo informou a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) ao Jornal Midiamax, todas as forças de segurança do estado e federais foram notificadas sobre a fuga. Até o momento, não há informações sobre a recaptura do advogado.

Presos, advogados são alojados em salas de Estado-Maior, e a fuga foi notada durante a distribuição das refeições de sexta-feira (22), quando foi verificado que ele não se encontrava na instituição. Imediatamente, equipes de ronda foram mobilizadas, mas sem sucesso na localização do fugitivo.

Acusações de Violência Doméstica e Estupro

O advogado, preso desde 23 de fevereiro, enfrenta acusações sérias de agressão, perseguição e ameaças de morte contra sua ex-namorada em uma cidade do interior do estado, além de acusação de estupro contra a ex-enteada de 13 anos.

A relação abusiva terminou quando a vítima decidiu se separar devido à violência do suspeito, que também confessou à mãe da adolescente ter cometido o estupro. Apesar do medo do advogado, as vítimas não o denunciaram inicialmente. Após o término, o homem começou a perseguir e ameaçar sua ex-namorada.

No dia da prisão, ele foi até a residência da vítima, ameaçando-a com uma arma. A mulher conseguiu distraí-lo, prometendo retomar o relacionamento, enquanto sua filha chamava a polícia, resultando na prisão do advogado em flagrante.

A justiça já havia negado um pedido de liberdade provisória ao advogado em 13 de março, antes de sua fuga. Ele também já havia sido detido em outubro de 2022 por disparo de arma de fogo e por furar um bloqueio de manifestantes, resultando em sua suspensão pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS), apesar de seu status atual ser regular.

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