Em um intervalo de menos de 24 horas, pelo menos quatro pessoas, todas do sexo feminino e com idades entre 34 e 56 anos, dirigiram-se à Delegacia de Bataguassu para relatar terem sido vítimas de crimes de estelionato, todos perpetrados de maneira virtual, através das redes sociais.
Conforme o site Cenário MS, o primeiro caso aconteceu com uma residente do Bairro Campo Grande, de 38 anos, que relatou ter recebido mensagens via WhatsApp na manhã de terça-feira (7) de uma pessoa que se passava por sua ex-cunhada, chamada Patrícia.
O golpista solicitou R$ 600 emprestados, os quais foram transferidos via Pix pela vítima. Posteriormente, a mulher descobriu que as redes sociais de sua ex-cunhada haviam sido hackeadas, caracterizando o ocorrido como um crime de estelionato.
Já o segundo, foi com uma moradora do Centro de Bataguassu, de 56 anos, que também recebeu mensagens via WhatsApp de um número desconhecido, que se identificava como sua filha, solicitando R$ 980 para pagar um boleto. Após a transferência desse valor via Pix, o criminoso requisitou mais R$ 1.200. Somente após essa segunda solicitação, a mulher percebeu que se tratava de um golpe, ao ligar para o número de sua filha verdadeira.
O terceiro, a vítima foi uma jovem de 34 anos, residente no Bairro Jardim Real, que interessou-se por um anúncio de venda de uma bicicleta no Facebook, no valor de R$ 1.800. Após negociar com o suposto vendedor, transferiu R$ 1.300 via Pix e mais R$ 200 pessoalmente. No entanto, ao chegar no endereço indicado, descobriu que o verdadeiro dono do imóvel não tinha conhecimento da transação, caracterizando um caso de estelionato.
E por último, após a morte por afogamento de um morador local, uma amiga recebeu mensagens via WhatsApp solicitando dinheiro para comprar um caixão. Sentindo-se comovida, ela transferiu R$ 1.350, apenas para perceber posteriormente que havia caído em um golpe.
Caso adicional
Um idoso de 63 anos relatou à polícia ter descoberto multas emitidas contra seu veículo em Teresina, no Piauí, cidade a 2.700km de Bataguassu, sendo que nem ele nem seu veículo jamais estiveram lá. O caso foi registrado como preservação de direitos.
