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sábado, 9 de novembro de 2024

Juiz decide manter presa a idosa suspeita de matar marido a facadas em Paranaíba

Uma mulher de 71 anos, suspeita de matar o marido João Teodoro do Prado, de 66 anos, a facadas no último domingo (6), permanecerá presa em Paranaíba.

Conforme o site Midiamax, ela foi encontrada ensanguentada no meio da rua e é apontada como a principal suspeita do crime. Após o incidente, a idosa foi socorrida e levada ao hospital, mas posteriormente encaminhada à delegacia, onde foi presa em flagrante.

O delegado Edemilson José Holler solicitou sua prisão preventiva. “Diante das evidências, fiz o auto de prisão em flagrante e representei pela prisão preventiva. Ela está à disposição da Justiça”, declarou o delegado.

Audiência de custódia

Na terça-feira (8), a idosa passou por audiência de custódia. O juiz Edimilson Barbosa Ávila decidiu manter a prisão preventiva, destacando a alta periculosidade da acusada, especialmente após análise de sua ficha criminal.

“A flagranteada já tem histórico de homicídio doloso, por supostamente ter matado um filho. A prática de sucessivos homicídios familiares exige maior cautela, justificando a prisão preventiva”, afirmou o juiz.

Histórico de violência

Em depoimento à polícia, a mulher revelou que era aposentada e vivia com o marido há 25 anos, sem filhos em comum. Ela também admitiu já ter sido presa em 2022 por matar seu filho, Agmar Querino de Almeida, de 50 anos, com uma faca, alegando legítima defesa.

Agmar foi morto a facadas pela mãe após uma discussão, em que ele teria a agredido com um facão. Além disso, no ano passado, a idosa foi acusada de lesão corporal dolosa contra o próprio marido. No interrogatório sobre o crime do último domingo, ela optou por permanecer em silêncio.

Sobre o crime

O assassinato de João ocorreu no domingo (6), dia de eleições municipais no Brasil. A idosa foi encontrada caída na rua, ensanguentada, por volta das 16h20, e levada ao hospital, onde ficou sob escolta policial. João foi encontrado morto dentro de casa, com várias perfurações de faca.

Testemunhas relataram que o casal tinha um histórico de brigas e separações. No dia do crime, um carro teria deixado a idosa em casa e, minutos depois, ela foi vista saindo ensanguentada e deitando na calçada de uma residência próxima. Ela apresentava um ferimento de faca no tornozelo, levantando suspeitas de que poderia estar fingindo sua condição para desviar o foco do crime.

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