A professora particular Célia Regina, de 65 anos, foi violentamente agredida pela família de um aluno de 7 anos no bairro Resgate, em Salvador (BA), no dia 18 de março. Mas a notícia veio à tona nesta quarta-feira (26) pelo site Metrópoles, onde segundo o mesmo, agressão teria ocorrido após a educadora reclamar do comportamento do estudante durante as aulas de reforço.
Segundo relato de Célia ao programa Balanço Geral, da TV Record, o conflito começou quando ela chamou a atenção do menino por não fazer os exercícios. Em resposta, ele teria dado um tapa em seu rosto. Ao comunicar a mãe sobre o ocorrido, a professora diz que não foi ouvida.
Dias depois, o aluno voltou para a aula com um celular para gravá-la, e a mãe compareceu acompanhada da tia e do padrasto. Neste momento, segundo Célia, o padrasto iniciou as agressões.
“Ele me pegou pelo cabelo, me jogou no chão e começou uma sessão de tortura com chutes, puxões de cabelo e ameaças de morte e estupro”, afirmou. A professora também contou que o agressor usava uma arma de choque e teria dito que não seria punido, pois seria solto em audiência de custódia.
A família do aluno nega a versão de Célia e afirma que a professora maltratava a criança. Segundo o advogado da família, um áudio registraria a educadora empurrando o menino e o chamando de “palhaço arruaceiro”.
Célia diz que registrou um boletim de ocorrência e, desde o episódio, tem evitado sair de casa devido ao trauma físico e psicológico.