17/11/2005 09h54 – Atualizado em 17/11/2005 09h54

Estadão

Células de cartilagem foram criadas a partir de células-tronco embrionárias, aumentando a perspectiva de encontrar novas formas de tratar ferimentos, de acordo com cientistas do Imperial College, de Londres. A pesquisa, detalhada na revista científica Tissue Engineering, deve levar a novos tratamentos para lesões sofridas em atividades esportivas, operações nos quadris e cirurgias plásticas. As cartilagens são tecidos densos de conexão que permitem que as juntas realizem movimentos com suavidade.Os cientistas já conseguem tratar danos em cartilagens por meio do desenvolvimento de tecidos a partir de células saudáveis do mesmo tecido, retiradas dos próprios pacientes.Mas esta técnica preocupa alguns especialistas porque há uma quantidade limitada de cartilagens que podem servir de fonte para as células a serem desenvolvidas e danos podem ser causados às partes do corpo de onde elas são retiradas.Os cientistas do Imperial College dizem que a nova técnica pode implicar que células-tronco sejam retiradas do paciente e desenvolvidas em laboratório. Só então elas seriam transplantadas após a cirurgia.A pesquisa envolveu o desenvolvimento de céulas-tronco embrionárias humanas ao lado de células cartilaginosas, também chamadas de condrócitos. Isto foi feito em laboratório, usando um sistema especial que “encoraja” as células-tronco a se transformarem em células cartilaginosas.Quando os resultados foram comparados com o puro e simples desenvolvimento de células-tronco embrionárias humanas, a mistura com os condrócitos apresentou níveis mais elevados de colágeno, a proteína que constitui as cartilagens.As células modificadas foram então testadas em ratos, com sucesso. Mas os autores dizem que devem ser necessários ao menos cinco anos para que a técnica possa ser usada no tratamento de seres humanos.

17/11/2005 09h53 – Atualizado em 17/11/2005 09h53

Apn

O governo do Estado vai licitar no dia 25 de novembro, às 08h30, através da Superintendência de Compras e Suprimento (Central de Compras) da Secretaria de Estado de Gestão Pública, a contratação de empresa especializada em serviços de UTI aérea para a Secretaria de Estado de Saúde (SES). A licitação será na modalidade Pregão Eletrônico, do tipo menor preço.A empresa escolhida deverá disponibilizar em seus serviços todos os itens previstos no edital, além de médico, enfermeiro e um acompanhante. Entre os itens exigidos encontra-se uma ambulância de suporte avançado, equipamentos e materiais, sinalizador óptico e acústico, equipamentos de rádio comunicação fixo e móvel, maca, suportes de soro, rede portátil de oxigênio, máscaras, cateteres e medicamentos.Os possíveis itinerários a serem percorridos incluem seis capitais: São Paulo (SP), Curitiba (PR), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), além das cidades de Londrina e Maringá, no Estado do Paraná e São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Campinas, no Estado de São Paulo. O pregão eletrônico possibilita a participação de empresas vendedoras de todo pais (desde que cadastradas), e é realizado através do site www.centraldecompras.ms.gov.br. Funciona como um “leilão reverso”, no qual os vendedores se esforçam para oferecer o menor preço (e não o maior, como no leilão tradicional).Para participarem as empresas devem estar registradas no Cadastro Central de Fornecedores da Central de Compras. A participação se dá através de um único representante, com chave de identificação e de senha pessoal e intransferível.Serviço:Os interessados podem acompanhar as licitações pelo Pregão Eletrônico em telões instalados na Central de Compras (Superintendência de Compras e Suprimento), na Secretaria de Estado de Gestão Pública – Seges, no Parque dos Poderes, bloco 1, piso superior. Informações complementares, pelo telefone (67) 3318-1444 (Coordenadoria de Processamento de Licitações).

17/11/2005 09h25 – Atualizado em 17/11/2005 09h25

Terra

O advogado Fernando Fontes Lopes, 50 anos, confessou ontem ter assassinado a enteada Ana Beatriz de Aquino, 4, e escondido o corpo em um aterro clandestino em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, segundo a polícia. A confissão, feita diante de seu advogado, Wilson Jamberg, ocorreu horas depois de a polícia ter encontrado, no local indicado por Lopes, um crânio que seria da criança, informou o jornal Diário de S.Paulo. A criança desapareceu há mais de dois meses, assim que o irmão nasceu. A mãe, Jaqueline de Aquino, 24, e o padrasto alegavam que ela havia sido seqüestrada. Segundo Lopes, três homens teriam invadido sua casa, na Penha, zona leste, para roubar seu carro. Porém, quando viram a menina, decidiram levá-la. A família não tinha comunicado o crime à polícia e também não havia tido pedido de resgate. No entanto, a irmã de 8 anos havia contado na escola que Lopes bateu em Ana Beatriz, pisou em seu corpo, a enrolou em um papelão e a levou embora. A menina repetiu a mesma versão diante do promotor, segundo a polícia. O caso só foi apresentado no 10º Distrito Policial, na Penha, em 1º de outubro, pela tia da criança, Janaína Grazia de Aquino, que estranhou a ausência da sobrinha. Registrado como extorsão mediante seqüestro, o caso foi encaminhado à Delegacia Anti-Seqüestro. Porém, policiais da DAS o devolveram ao 10º DP sob a alegação de que não havia indícios de rapto.

17/11/2005 09h08 – Atualizado em 17/11/2005 09h08

Capital do Pantanal

O comitê de revitalização da Ferrovia e Reativação do Trem do Pantanal iniciou as comemorações pelo centenário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil(NOB), no dia 15 de novembro, com um torneio de futebol, no campo da Esplanada onde reuniu ferroviários ativos e aposentados. No hall do Sindicato dos ferroviários estão sendo expostos trabalhos miniaturas em madeiras da Maria Fumaça feitas pelo aposentado da NOB, José Tavares. De acordo com Anísio Guató, coordenador regional do Pantanal do Sindicato dos ferroviários, “não podemos deixar perder a memória e processo desta Ferrovia que fez parte da vida de muita gente por muitos anos”. O vereador Evander Vendramini(PP) com o apoio da presidência da Câmara Municipal realiza reunião pública com um memorial em homenagem aos ferroviários nesta sexta-feira(17), às 16 h no plenário daquela Casa de Leis. História – Em 15 de novembro de 1905 foi iniciada a construção da então Companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil a partir de Bauru, na época uma pequena vila de São Paulo com 600 habitantes, em direção a Cuiabá, no Mato Grosso. As obras avançaram com dificuldades, sendo em 1908 alterado o destino para Corumbá, na fronteira com a Bolívia. A inauguração da estação final na cidade somente ocorreria em 15 de dezembro de 1952

17/11/2005 09h00 – Atualizado em 17/11/2005 09h00

EFE

Mark David Chapman, o homem que matou John Lennon há 25 anos, disse que nada poderia detê-lo ante sua determinação de acabar com a vida do ex-Beatle. Chapman descreve-se como “um trem sem freio” ao lembrar o momento do assassinato, em 8 de dezembro de 1980, em Nova York. Seus comentários fazem parte de um documentário que será exibido em breve nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha para comemorar esse 25.º aniversário. O filme, intitulada Eu Matei John Lennon, foi assinado pelo documentarista irlandês David Harvey, que reconstruiu o assassinato graças a 40 horas de entrevistas com o assassino na prisão nova-iorquina de Attica, onde cumpre sua prisão perpétua. Segundo o The Independent, Harvey utilizou, entre outras, a gravação de uma entrevista de Chapman ao escritor Jack Jones, realizada em 1991. Nela, Chapman afirma: “Escutei uma voz que me dizia: faça isso, faça isso. E, ao vê-lo passar, pegou o revólver e apertei o gatilho cinco vezes seguidas”. A viúva do músico, a artista japonesa Yoko Ono, criticou o documentário por não levar em conta que “desperta lembranças dolorosas” de como acabou “a maravilhosa vida de John”. Eu Matei John Lennon será emitido pela NBC na sexta-feira enquanto o Canal 4 britânico o fará em 8 de dezembro.

17/11/2005 08h43 – Atualizado em 17/11/2005 08h43

APN

O governador Zeca do PT recebeu ontem, do governador em exercício Cláudio Lembo, a confirmação de que o Estado de São Paulo libera, a partir desta quinta-feira, a entrada de boi em pé, carne com osso e de suínos vivos oriundos de Mato Grosso do Sul. A decisão, publicada no Diário Oficial paulista desta quinta-feira, atende a gestões coordenadas nos últimos dias pelo Governo de Mato Grosso do Sul para demonstrar que todas as medidas sanitárias foram adotadas desde a detecção da febre aftosa nos cinco municípios do Sul do Estado.Para o governador Zeca do PT, a decisão do governo paulista, “repõe o problema nos limites do bom senso, devolvendo a nossa competitividade ao suprimir uma prevenção que, no fundo, significa uma punição injustificada”. De todo modo, disse o governador, temos que acolher com entusiasmo essa resolução do governo de São Paulo.São Paulo é o maior importador de gado de Mato Grosso do Sul e maior exportador nacional de carne bovina. A liberação das “importações” de MS leva em conta a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de nº 34, que diz que não há restrições para a saída de animais em pé de Mato Grosso do Sul e carne com osso para outros Estados, com exceção dos municípios interditados.Segundo o diretor da Iagro, João Cavalléro, após a conclusão do abate sanitário, com o sacrifício de todos os animais na área dos cinco municípios onde foram verificados focos de febre aftosa, a situação vai se normalizar em três meses. Será um mês de “vazio sanitário”, um mês de “sentinela” e o terceiro mês para o início do repovoamento das pastagens.

17/11/2005 08h41 – Atualizado em 17/11/2005 08h41

RMT online

Um soldado foi morto nesta quarta-feira no quartel militar em Amambaí, município localizado a 346 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a Polícia Civil da cidade, Laércio Teodoro da Silva, de 19 anos teria disparado contra Saul da Silva Sobrinho, de 19 anos utilizando um fuzil. O quartel militar informou que está instaurando um processo e deve esclarecer ainda pela manhã. Ainda não se sabe as causas do disparo

17/11/2005 08h32 – Atualizado em 17/11/2005 08h32

Dourados News

A brasileira Emanuela Lima, 22 anos, editora-executiva do jornal quinzenal Tribuna, em Danbury, no Estado de Connecticut (EUA), o único bilíngüe português-inglês, cuja publisher é sua mãe, Celia Bacelar, 45 anos, está sendo ameçaçada de morte pelos brasileiros clandestinos nos EUA. Entrevistada no telejornal do Channel 8, afiliado à ABC, uma das maiores emissoras dos EUA, Emanuela denunciou como os ilegais conseguem seguro social e greencard no país. “Pessoas são capazes de conseguir um cartão de seguro social e “greencard” logo ali na rua”, dizia a editora do Tribuna. “É lamentável que a maioria das pessoas que provêem esses serviços seja brasileira, descendente ou imigrante mesmo”, disse. O telejornal foi ao ar no último dia 3. Nos dias seguintes, a redação do Tribuna começou a receber telefonemas, cartas e e-mails ameaçadores. Os jornais concorrentes, The Immigrant e Comunidade News, ambos semanais e escritos só em português, soltaram suas edições seguintes com as manchetes Traição e Revolta na comunidade, respectivamente. Naqueles dias, o noticioso norte-americano vinha fazendo uma série de reportagens-denúncia sobre os imigrantes ilegais na cidade, comunidade formada também por mexicanos e equatorianos. Não por acaso, endurecer as leis contra estes era a principal bandeira do prefeito de então, o republicano Mark Boughton, que concorria ao terceiro mandato. Emanuela disse ao jornal Folha de S.Paulo que na útlima segunda-feira duas supostas testemunhas teriam ouvido, num restaurante brasileiro de Danbury, três homens e uma mulher falando em português que era preciso “matar essa menina, Emanuela”. Foi aberto um inquérito, comandado pelo chefe da polícia local, Peter Ganter. De acordo com o tenente, não é a primeira vez que Celia Bacelar e sua família sofrem ameaças. Em março deste ano, disse ele, a publisher foi atropelada na rua de sua casa por uma picape escura sem placas e com as luzes apagadas. Foi parar no hospital e sofre seqüelas até hoje. Na mesma época, teve o vidro da sala quebrado por uma pedra amarrada com o bilhete: “Dessa vez você escapou, mas da próxima não escapa”. Dias depois, encontrou na porta de sua casa uma foto queimada sua, com sangue animal e a mesma mensagem.

17/11/2005 08h19 – Atualizado em 17/11/2005 08h19

EFE

A música My Way, interpretada por Frank Sinatra, é a preferida pelos britânicos que recorrem ao pop, em lugar dos hinos religiosos tradicionais, para o funeral de seus parentes. Uma pesquisa sobre a música fúnebre mais escolhida pelos cidadãos do Reino Unido, realizada por uma rede de empresas especializada em funerais, aponta a crescente popularidade da música pop e das trilhas sonoras de filmes.Nessa “hit parade” também aparecem atrás da canção interpretada por Sinatra, Wind Beneath My Wings, de Bette Midler, Angels, de Robbie Williams, My Heart Will Go On, de Celine Dion, e Simply The Best, de Tina Turner.Já algumas das escolhas são, no mínimo, curiosas, como por exemplo, Feeling Hot, Hot, Hot, de Buster Poindexter. “Será por acaso a mais indicada para as cremações?”, pergunta com humor negro o jornal The Times.

17/11/2005 08h06 – Atualizado em 17/11/2005 08h06

Terra

Os irmãos Daniel e Christian Cravinhos, réus confessos do assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, já voltaram à vida normal e aos passeios noturnos por São Paulo. Libertados da Penitenciária de Iperó na semana passada, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), eles têm saído com os pais para lanchonetes e para “matar a saudade” dos lugares preferidos na capital. Desmentindo declarações da semana passada, ontem de manhã o pai dos irmãos, o diretor de cartório aposentado Astrogildo Cravinhos, disse que os filhos estão na casa da família, no Jardim Aeroporto, desde que saíram da prisão. “Eu menti quando disse que eles estavam passando alguns dias na casa de parentes para evitar o assédio da mídia. Graças a Deus, os meus filhos estão saindo de casa à noite e até agora não sofreram nenhum ataque”, disse o pai ao jornal O Estado de S.Paulo. Segundo Astrogildo, os filhos têm ficado em casa durante o dia. À noite, saem para passear por locais discretos. Um dos primeiros locais escolhidos foi uma lanchonete do McDonald’s. “Fora isso, a gente fica passeando para que eles matem a saudade de São Paulo, enquanto estão em liberdade.” O pai contou que os filhos tentam retomar antigas atividades, como o aeromodelismo que Daniel tanto gosta. A filha do casal assassinado, Suzane, não teve tanta sorte na readaptação à vida fora da prisão. Ela amargou pelo menos dois meses longe da cidade natal por falta de apoio imediato dos únicos familiares próximos: a avó materna, Lourdes Abdalla, o tio Miguel e o irmão, Andreas. Ficou dois meses em uma cidade do interior, sob os cuidados do procurador jurídico da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), Denivaldo Barni, um dos amigos próximos de Manfred. Há três meses, segundo a advogada Luzia Helena Sanches, Suzane voltou à capital para viver com “parentes distantes”. Nesse período, chegou a sair de casa para passear e teve, segundo a advogada, alguns encontros com Lourdes. O tio ainda não a perdoou e recusou-se a ver a sobrinha. A advogada não soube dizer se Suzane encontrou Andreas. Ao saber da libertação de Daniel, seu ex-namorado, a jovem decidiu retornar ao interior. Por dois motivos: não quer contato com os Cravinhos nem voltar ao foco da imprensa.