29/12/2004 09h40 – Atualizado em 29/12/2004 09h40

AP

O Japão possui algumas das mais congestionadas ruas do mundo. Porém, o país investiu nas últimas tendências tecnológicas de envio de dados computadorizados a milhões de carros. Com isso, consegue oferecer uma das maneiras mais inteligentes de como dirigir.
Os sistemas de navegação de automóveis podem informar rapidamente aos motoristas quais ruas possuem trânsito congestionado. Graças a um sistema de radio FM que coleta e envia informações de mais de 28 mil pontos infravermelhos e de ondas de rádio ao longo das estradas, é possível calcular quantos segundos levaria uma corrida virtual entre cada cidade. Além disso, o sistema é capaz de selecionar as rotas mais rápidas.

Cerca de um milhão de veículos ¿ dos 70 milhões que saem às ruas japonesas atualmente ¿ possuem o sistema instalado. Isto se deve ao fato de os sistemas mais comuns de navegação no Japão oferecerem uma fração das informações disponíveis sobre o trânsito.

Os equipamentos oferecidos por comerciantes não são de alta qualidade e os sistemas de primeira linha não possuem muita publicidade no Japão. Os melhores modelos também custam caro: os equipamentos custam entre 100 mil yen (US$ 950 mil) a 200 mil yen (US$ 1.900 mil). Conseguir maiores informações em tempo real adiciona 25 mil yen (US$ 240 mil) ao preço.

Outro obstáculo: a Highway Public Corp. japonesa, organização sem fins lucrativos que administra as auto-estradas do país e os sistemas de transportes, foi muito criticada por corrupção e desperdício de dinheiro. A atual administração do país está tentando privatizar a Highway a fim de tornar suas operações mais transparentes e eficientes. Pedágios eletrônicos, vias com chips e carros “inteligentes” não envolvem tecnologia de última geração, mas atar os sistemas é complicado.

“Para adquirir todo o sistema, todos têm de concordar em como fazê-lo, que tipo de tecnologia usar, que tipo de padrões, e quem pagará por isso”, disse Gabriel Sanchez, diretor da Sociedade Norte-Americana de Inteligência de Transportes, grupo sem fins lucrativos dos governos federal e estadual, bem como de pesquisadores de Washington, Estados Unidos.

Sem esforço coordenado, sistemas de transportes inteligentes dão passos de crianças. No entanto, a próxima geração telemática deve conectar carros uns com os outros.

Ainda em testes pelo Instituto Nacional de Tecnologia de Informação e Tecnologia, um grupo japonês de pesquisa, carros se conectam a outros carros para conseguir informações sobre acidente automobilísticos ou sobre a ambulância mais próxima.

Uma imagem de ambulância ou de um carro quebrado aparece em uma tela quando sinais são recebidos de outros veículos. Desta forma, a informação é transmitida de carro para carro.

No apertado Japão, até pedestres podem usar a tecnologia telemática. Projetos recentes de pesquisa combinam óculos e fones de ouvido para cegos, captando sinais infravermelhos que recitam “vermelho, vermelho, vermelho” ou “verde, verde, verde” à medida que se aproximam de cruzamentos.

29/12/2004 09h24 – Atualizado em 29/12/2004 09h24

Terra

Terminou o drama da família do casal de Campinas que poderia estar entre as vítimas do terremoto que atingiu a Ásia. De acordo com a rádio CBN , Débora Máximo Ribas e Pablo Ribas enviaram e-mail para a família contando que estão bem de saúde e que não foram atingidos pelas ondas gigantes.

Eles viajaram na semana passada para a Tailândia e desde que a costa foi atingida pelas ondas a família não tinha tido noticias do casal.

29/12/2004 09h21 – Atualizado em 29/12/2004 09h21

Terra

A brasileira Joana Merlin Scholtes vai coordenar a operação de socorro das Nações Unidas no sudeste da Ásia. A região foi atingida pelos maremotos que mataram pelo menos 69 mil pessoas. Só na Indonésia o número de vítimas já chega a 32.502. A informação foi confirmada por ela no Bom Dia Brasil .
Joana é funcionária de carreira da ONU e atualmente chefia a representação da entidade na Tailândia, onde está no momento. Ela embarcará nas próximas horas para a ilha de Phuket, um dos locais mais severamente atingidos por ondas gigantes no domingo. A identificação dos mortos é o maior desafio para a brasileira.

Segundo ela, a ação será desenvolvida em três fases. Primeiro serão realizadas as ações emergenciais, como a arrecadação de sacos para carregar os corpos e produtos químicos para preservar a identidade das vítimas, já que a maioria estava com roupas de praia e não tinha nenhum documento durante a tragédia.

Num segundo momento, será viabilizado abrigo para as vítimas e ações que impeçam a contaminação das águas para evitar a proliferação de doenças. “Estamos buscando fundos para permitir a chegada de médicos forenses às regiões atingidas, suprimentos e remédios”.

A ONU prevê ainda a reconstrução das casas e financiamentos para obras de infra-estrutura e desenvolvimento do país.

29/12/2004 09h20 – Atualizado em 29/12/2004 09h20

Dourados News

Cerca de 60 famílias de trabalhadores rurais sem-terra, ligadas a FETAGRI, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura, que estavam acampados às margens da rodovia BR 163 nas proximidades da EMBRAPA em Dourados deixaram o local na madrugada de hoje e foram para a frente da fazenda Tapera que fica a 30 quilômetros do distrito de Itahum.

A propriedade rural tem cerca de 2 mil hectares e segundo informações da líder do acampamento, Rosana Pereira, estaria disponível para a reforma agrária. Rosana disse que o objetivo é colocar 200 famílias na área.

Os sem-terra começaram a deixar às margens da BR 163 por volta das três horas da madrugada e o trajeto até a fazenda foi feito em mais de três horas.

O repórter Eduardo Palomita acompanhou o grupo de sem-terra e disse que pelo menos cinco caminhões e dezenas de carros de passeio foram usados pelas famílias.

O INCRA de Dourados ainda não foi informado sobre a movimentação dos sem-terra

29/12/2004 09h10 – Atualizado em 29/12/2004 09h10

ABR

Os corpos da brasileira Lys Amayo e do filho Gianluca, de 10 anos, já estão na cidade de Bancoc, capital da Tailândia, aguardando a presença de familiares. A informação foi dada hoje pelo ministro Fernando Carvalho Lopes, da embaixada do Brasil, em entrevista ao programa Manhã Nacional, da Rádio Nacional do Rio.

Lys Amayo era primeira-secretária da embaixada e estava de férias com a família na ilha de Phi Phi. Ela passeava na praia com o filho e o marido quando as ondas gigantes invadiram a ilha. Pelo telefone, o ministro disse ainda que o marido de Lys Amayo, o italiano Antônio D’Ávola, não foi localizado até agora, apesar das informações de que ele estaria internado em um dos hospitais da região atingida pelo maremoto.

Fernando Carvalho Lopes disse também que não há registros, na embaixada, de outros brasileiros desaparecidos na Tailândia. Acrescentou que muito deles já procuraram a representação para obter novos passaportes, pois perderam todos os documentos durante a tragédia.

A filha da diplomata Lys Amayo, Taís, de 20 anos, que escapou do maremoto por ter ficado no hotel, está na casa de amigos em Bancoc. A mãe de Lys Amayo, a atriz Teresa Amayo, embarcou na noite dessa terça-feira do Rio de Janeiro para a capital da Tailândia.

29/12/2004 09h09 – Atualizado em 29/12/2004 09h09

Agência Câmara

O Projeto de Lei 4379/04, apresentado pelo deputado Jorge Gomes (PSB-PE), obriga as operadoras de telefonia a informar a tarifa aplicável a cada ligação de longa distância. O projeto altera a Lei 9472/97, que regulamenta a organização dos serviços de telecomunicações e o funcionamento da Anatel.
A proposta determina que, nos serviços telefônicos de longa distância, nacionais e internacionais, a tarifa aplicável será informada mediante mensagem de voz, antes de ser completada a ligação. O usuário poderá, sem qualquer ônus, cancelar a ligação.

Usuário confuso
Segundo o autor do projeto, a constante guerra de tarifas, que atinge sobretudo o mercado de longa distância, resulta na oferta de alternativas complexas, em que vantagens são oferecidas apenas em certas condições. Tal situação confunde o usuário, que não sabe qual é a opção mais vantajosa ao fazer um interurbano ou uma ligação internacional.

Tramitação
O projeto está sendo analisado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, onde tramita apensado ao PL 1783/03, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), de teor semelhante.

29/12/2004 09h00 – Atualizado em 29/12/2004 09h00

Música de Zezé & Luciano é a mais tocada de 2004

Terra

A dupla Zezé Di Camargo e Luciano dominou 2004 colocando duas músicas entre as dez mais tocadas em todo o ano. A dobradinha Nosso Amor é Ouro (em primeiro lugar) e Pra Sempre (em sexto) repetiu o feito do trio Os Tribalistas, que em 2003 colocou nas paradas as músicas Velha Infância e Já Sei Namorar.
A lista, divulgada pelo instituto Crowley, também confirma o imenso sucesso de Ivete Sangalo. A cantora baiana ficou com o segundo posto da lista, com a música Flor do Reggae, presente no badalado disco MTV Ao Vivo, gravador em Salvador.

O grupo mineiro Skank ficou em terceiro lugar com Vou Deixar, hit do disco Cosmotron, seguido por Alcione e sua Você Me Vira a Cabeça em quarto e a dupla Bruno & Marrone em quinto com Deixa.

A cantora Luka provou neste ano que não é uma artista de um sucesso só. Após a grande execução de sua música Tô Nem Ai, Luka viu o público cantar em 2004 mais uma canção de seu álbum de estréia, homônimo. O hit Porta Aberta ficou com o sétimo lugar da lista de mais tocadas do ano.

Netinho de Paula garantiu o oitavo lugar com Quer Casar Comigo?, seguido por Ana Carolina em nono com Encostar na Tua e Leonardo em décimo com Fantasias.

2003
No ano passado, o domínio foi completo do trio Os Tribalistas, formado por Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes. Zeca Pagodinho, ausente na lista deste ano, fez um enorme sucesso com Caviar. A dupla Zezé Di Camargo e Luciano ficou com o quinto (Preciso Dar Um Tempo), o décimo oitavo (Para Mudar a Vida) e o décimo nono (Sufocando).

29/12/2004 08h51 – Atualizado em 29/12/2004 08h51

Assessoria de Imprensa

O Comando do 6º Distrito Naval informa que de 06 a 25 de janeiro de 2005 estarão abertas as inscrições para o processo seletivo de admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros, destinado ao preenchimento de 1600 vagas, sendo 400 vagas para cada uma das Escolas de Aprendiz localizadas no Ceará; Pernambuco; Espirito Santo e Santa Catarina.

A inscrição é obrigatória para todos os candidatos e deverá ser feita,em nível nacional, preferencialmente pela Internet, pelo próprio candidato, na página oficial da DEnsM, no endereço www.densm.mar.mil.br, no link “inscrições on-line”, ou via Organizações da Marinha do Brasil responsáveis pela divulgação e inscrição.

Na área do Comando do Sexto Distrito Naval, os interessados devem procurar o Serviço de Recrutamento Distrital, na avenida 14 de março s/n, no Centro de Ladário. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 234-1016.

São condições necessárias à inscrição: ser brasileiro nato, do sexo masculino; ser solteiro, não viver em concubinato ou união estável e não ter filhos; ter mais de 17 e menos de 21 anos de idade no dia 1º de janeiro do ano da inscrição; ter concluído, com aproveitamento, o Curso de Ensino Fundamental até a data prevista no Calendário de Eventos para a Verificação de Documentos; ter idoneidade moral e bons antecedentes para integrar o Corpo de Praças da Marinha (artigo 11 da Lei nº 6.880/80 – Estatuto dos Militares); não ser ex-aluno de Escolas de Aprendizes-Marinheiros; estar em dia com as obrigações civis e militares (artigo 14, parágrafo 1º, inciso I da Constituição Federal e artigo 2º da Lei nº 4.375/64 – Lei do Serviço Militar); não estar “sob judice” ou respondendo a inquérito; efetuar o pagamento da taxa de inscrição; possuir registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); possuir documento oficial de identificação, com fotografia; e cumprir as demais instruções especificadas para o Processo Seletivo.

29/12/2004 08h45 – Atualizado em 29/12/2004 08h45

Terra

A agência do INSS da avenida Braz Leme, na zona norte de São Paulo, não está atendendo à população nesta quarta-feira devido à falta d´água no prédio.

Apenas pessoas que têm visitas agendadas é que serão atendidas. Segundo a rádio CBN, há filas no local, diversas pessoas estão na porta da agência em busca de serviços.

29/12/2004 08h42 – Atualizado em 29/12/2004 08h42

Conesul News

A venda de produtos importados em Pedro Juan Caballero caiu mais de 40% em relação ao ano passado, divulgou a Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero. A entidade, que congrega comerciantes situados na linha internacional, já haviam previsto no início deste mês que as vendas seriam menores este ano, mas não esperavam uma redução drástica como ocorreu. Na realidade, conforme o diretor da Câmara Setorial de Comércio do Paraguai, Thomaz Luiz Medina, o fluxo de consumidores atingiu o ápice mesmo somente nos dias 23 e 24, véspera de Natal. “Acreditávamos que a partir do dia 20 o movimento aumentaria consideravelmente, no entanto, isso não se registrou”, afirmou.

No início do mês, o dirigente lojista demonstrou preocupação em relação ao forte controle de fiscalização efetuado nas principais rodovias que ligam a região de Ponta Porã/Pedro Juan Caballero ao resto do Estado e país. “Chegamos a mobilizar o Executivo local, mas diante dos problemas administrativos que culminaram com a intervenção na prefeitura, nossa mobilização não surtiu o efeito desejado”.

De acordo com números da Câmara de Comércio, o fluxo nas vendas caíram 40% em relação ao período entre 20 e 24 de dezembro do ano passado. “Não esperávamos amargar uma redução tão drástica assim”, ponderou Medina. A conseqüência imediata é a demissão imediata de aproximadamente 250 trabalhadores, em função justamente da queda nas vendas. “Esperávamos poder ficar com pelo menos 100 desses trabalhadores temporários, mas isso não será possível”, afirmou Thomas Medina. A Câmara de Comércio entra em recesso e voltará às atividades na primeira quinzena de fevereiro. “Agora não tem mais o que fazer. Tentamos mas infelizmente 250 famílias ficarão sem fonte de renda neste início de Ano Novo”, ponderou o dirigente.

29/12/2004 08h40 – Atualizado em 29/12/2004 08h40

Dourados News

O chefe da Unidade Avançada de Dourados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, INCRA, Roselmo de Almeida Alves, disse há pouco ao Dourados News que a fazenda Tapera, que está sendo pretendida por um grupo de trabalhadores rurais sem-terra, ligado à FETAGRI, tem cerca de 1700 hectares e fica no município de Ponta Porã.

Roselmo disse que a fazenda está em negociação entre o órgão e o proprietário da área, mas o processo está em fase de avaliação. Roselmo falou também que a presença dos sem-terra em frente à propriedade não garante a eles o direito de serem assentados no local.

Ele disse que existe uma lista de 17 mil famílias cadastradas no INCRA e que a destinação dos lotes é feita com critérios que obedecem, por exemplo, o tempo de permanência em acampamentos e de cadastramento no INCRA.

De acordo com o órgão caso a fazenda seja comprada 100 famílias devem ser assentadas no local. Não existe uma previsão de quando será encerrado o processo de compra das terras.

29/12/2004 08h35 – Atualizado em 29/12/2004 08h35

UAI

Uma série de novos tremores de terra foram registrados nesta quarta-feira nas ilhas indianas de Andaman e Nicabor, onde as autoridades temem que o número de mortos seja superior a 10 mil. Os tremores tiverem intensidade de 5,7 e 6,1 graus na escala Richter e atingiram as ilhas às 7h desta quarta (hora local) num espaço de apenas dez minutos, segundo informações do Departamento Meteorológico da Índia. As autoridades desconhecem se os novos sismos provocaram mais vítimas.

Na Indonésia já morreram por volta de 40 mil pessoas, segundo informou nesta quarta-feira o vice-presidente, Jusuf Kalla. Kalla. Ele ressaltou que a maioria das vítimas está na província de Aceh, extremo norte da ilha de Sumatra, a área mais afetada pela tragédia de domingo.

As imagens aéreas de Aceh divulgadas na televisão local mostram dezenas de aldeias de pescadores arrasadas, com poucas construções de pé, e muitos cadáveres nos arredores das mesquitas à espera de serem identificados por seus familiares.

Soldados e equipes de voluntários continuam resgatando corpos e fazendo enterros em tumbas maciças para frear propagação de doenças. Com o forte calor, os corpos se decompões rapidamente.

Jornalistas estrangeiros foram autorizados a viajar a Aceh, onde a presença da imprensa de outros países estava proibida pelo governo há mais de um ano e meio, desde que o Exército iniciou a maior ofensiva para acabar com a guerrilha separatista.

Agora, a catástrofe das águas em Aceh se soma ao conflito armado que custou a vida de 12 mil pessoas desde 1976, quando o Movimento para a Libertação de Aceh começou uma rebelião para criar um estado islâmico independente na província.

29/12/2004 08h26 – Atualizado em 29/12/2004 08h26

Midiamax News

O governo do Estado criou a comissão Permanente de Assuntos Jurídicos do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), com objetivo de assessorar os Estados que compõem o conselho (Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

A resolução autoriza as Procuradorias-Gerais dos Etados a elaborar regimento interno e adotar as providências para elaboração do trabalho.

29/12/2004 08h21 – Atualizado em 29/12/2004 08h21

AFP

Uma menina taiuanesa de seis anos sobreviveu ao maremoto que atingiu a Tailândia no domingo passado ao ficar presa num coqueiro, informa hoje a imprensa de Taipé. Yeh Chia-ni estava de férias com sua mãe na ilha de Phi-Phi, quando o maremoto, provocado por forte terremoto com o epicentro localizado na Indonésia, arrasou com esse centro turístico tailandês.
A menina foi resgatada após ficar agarrada por um dia e uma noite no coqueiro, enquanto sua mãe foi arrastada pelo mar e continua desaparecida. Yeh Chia-ni deve retornar a Taiwan enquanto seu pai continuará em Phuket até localizar a mulher dele.

Até o momento foi confirmada a morte de um taiuanês na Tailândia, enquanto outros dois estão desaparecidos. Hoje Taipei anunciou que vai doar US$ 5 milhões aos países devastados pelo maremoto e que enviará uma equipe médica de cem pessoas.

29/12/2004 08h09 – Atualizado em 29/12/2004 08h09

Diário de Cuiabá

Abalo sísmico atingiu a cidade mato grossense de Barão de Melgaço no último dia 25 de dezembro, teve magnitude de 3.0 graus na escala Richter. Em um boletim divulgado ontem, o Observatório Sismológico (SIS) da Universidade de Brasília (UnB) confirmou oficialmente o tremor e informou que aconteceu precisamente às 21h39 (horário de Mato Grosso).

Classificando-o como microabalo, os geológos Vasile Marza e Cristiano Naibert Chimpliganon garantem que o fenômeno daqui não possui qualquer relação com terremoto de 9.0 graus que atingiu o Oceano Índico. Além da diferença no horário – o de Barão ocorreu 20 minutos antes -, o geólogo Cristiano Naibert observou que a distância de mais de 16 mil quilômetros entre as duas regiões descarta qualquer possibilidade de ligação.

Complementando, Naibert explicou que enquanto os países asiáticos estão posicionados nas bordas de placas tectônicas que podem se chocar ou afastar uma da outra gerando abalos catastróficos, o Brasil está no interior de uma placa, em área estável que não apresenta riscos de grandes tremores.

A ocorrência dos dois abalos no mesmo dia e quase no mesmo horário tratou-se, portanto, de uma coincidência. A base de dados sísmicos do Observatório da UnB, conforme o geólogo, indica que este é o primeiro sismo detectado no município de Barão de Melgaço.

A mais próxima atividade sísmica registrada da região aconteceu em 2000, em Poconé, que fica a 50 quilômetros dali. Nos meses de março e maio daquele ano, ocorreram dois abalos de magnitudes 3,4 e 3,3 respectivamente no município. Mas esses sismos podem nem ter sido percebidos pela população, especialmente se aconteceram em área pouco habitada.

Município com menos de 8 mil habitantes a 120 quilômetros de Cuiabá, Barão de Melgaço pode registrar novos abalos de menor ou maior intensidade nos próximos dias. Cristiano Naibert observou que na maioria das vezes os abalos são seguidos de outros. “Mas nenhum que represente perigo à população”, disse.

29/12/2004 08h03 – Atualizado em 29/12/2004 08h03

Agência Brasil

As discussões da proposta orçamentária para 2005 foram encerradas pela Comissão Mista de Orçamento às 2h55 desta quarta-feira sem que o parecer do relator geral, senador Romero Jucá (PMDB-RR), fosse votado. A pedido do deputado Alberto Goldman (PSDB-SP), o presidente da comissão, Paulo Bernardo (PT-PR), convocou nova seção para as 9 horas de hoje a fim de votar o relatório e os destaques apresentados. Goldman argumentou que até aquele horário, os parlamentares da comissão ainda não tinham em mãos o texto completo do orçamento do ano que vem.

Em princípio, está marcada uma sessão do Congresso Nacional para as 11 horas destinada a votar o orçamento. Como não houve votação na comissão é possível que essa sessão seja transferida para a tarde. Durante todo o dia, o presidente da comissão e o relator geral tentaram negociar um acordo para votar a matéria na comissão. As bancadas de todos os estados foram ouvidas e mudanças foram feitas no relatório de Romero Jucá.

Por volta de meia-noite, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, telefonou para Brasília para discordar do mecanismo de transferência de R$ 5,2 bilhões, como compensação das perdas que os estados exportadores têm por conta da isenção de impostos. Alckmin queria um mecanismo automático para o repasse desses recursos. O presidente da comissão, Paulo Bernardo, intermediou uma conversa do governador com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que acabou solucionando mais esse impasse.

Pelo acordo, os estados exportadores receberão já nos meses de março, abril e maio de 2005, parcelas mensais de R$ 500 milhões desses recursos. Mesmo com o acordo fechado, Alckmin pretende conversar com os outros 14 governadores que recebem os recursos da Lei Kandir para tomar uma posição única antes da votação do orçamento pelo plenário do Congresso Nacional.