23/04/2004 15h37 – Atualizado em 23/04/2004 15h37
Aproveitando a folga na rodada desta quinta-feira (22) do Campeonato Sul-Americano Júnior, as Seleções Brasileiras realizaram testes físicos em Cascavel (PR). As equipes voltam à quadra do Ginásio Neva, hoje, quando o elenco masculino enfrenta o Chile, às 18h30, e o time feminino, onde joga a sinopense, Graziela Sellegrini, enfrenta a Argentina, às 20h. Ontem, pela competição feminina, o Paraguai conquistou uma vitória apertada contra o Chile: 35 a 34 (17 a 13 no primeiro tempo).
A Seleção Feminina, que goleou o Chile e o Paraguai, já marcou 82 gols (média de 41 por partida) e sofreu apenas 33 (média de 16,5). Até o momento, as principais atacantes nacionais são as armadoras Eduarda Amorim (15 gols) e Giórgia Marció (10). As vítimas da Seleção Masculina foram o Paraguai e o Uruguai. Os brasileiros colocaram a bola na rede 106 vezes (média de 53 por jogo), e os adversários 35 vezes (média de 17,5). Os destaques canarinhos ficam por conta do ponta-esquerda Borges (20 gols), do ponta-direita Zeba (17) e do armador Boi (10).
O técnico da Seleção Feminina, Robson Sanches, disse que o Brasil não pode entrar no jogo da Argentina. “A maior preocupação é que o confronto seja violento. Por isso, tanto no torneio feminino quanto no masculino, as Seleções Brasileiras não podem deixar que os argentinos ajam na base da pancada.” Mas, principalmente se optar pela violência, a Argentina tem grandes chances de sair perdendo. “Deu para ver que as equipes do Brasil estão bem na frente das outras com relação ao biótipo. Nossos atletas são mais altos e fortes, o que é um sinal de que estamos trabalhando corretamente as categorias de base”, concluiu Sanches, lembrando que o porte esguio é uma tendência do handebol internacional.
Fonte: Só Notícias