12/12/2003 17h17 – Atualizado em 12/12/2003 17h17

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitou um recurso do Banco do Brasil contra a obrigação de indenizar uma pessoa atingida por tiros durante um assalto a uma de suas agências. O BB alegava que a culpa seria da empresa de segurança, mas a decisão da Terceira Turma do STJ afirmou que “o Banco é responsável pela segurança de clientes e empregados em suas agências”. Com a decisão, o BB deverá indenizar a vítima do assalto e ainda custear um tratamento psicoterápico.

Elisabete Lopes ajuizou ação contra o Banco do Brasil exigindo indenização por danos materiais e morais, além do pagamento de despesas médicas. Conforme consta no processo, em novembro de 1992, ela foi atingida por tiros disparados durante um embate entre um assaltante e um vigia do estabelecimento dentro da agência Cidade Dutra, em São Paulo.

O relator do processo, ministro Antônio de Pádua Ribeiro, disse que o BB é parte legítima para responder à ação, “pois sua responsabilidade está prevista na Lei 7.102/83, independentemente de existir empresa contratada para fazer a segurança do local”.

Fonte:Campo Grande News

12/12/2003 17h14 – Atualizado em 12/12/2003 17h14

A Secretaria de Educação do Município de Aquidauana já definiu o calendário das festas de formaturas na Rede Municipal de Ensino. O professor Jerônimo Falcão, Secretário de Educação confirmou também a realização da Formatura Integrada no próximo dia 19 – sexta feira na sede social da ARPA – Associação Recreativa Paraguaia.

Uma outra novidade diz respeito à realização da Formatura Integrada Indígena envolvendo as escolas indígenas de Aquidauana. Esta festa será realizada no dia 17 de dezembro com a participação das seguintes escolas: Escola Municipal Indígena Marcolino Lili da Aldeia Lagoinha, EMI General Rondon (Aldeia Bananal) e EMI Feliciano Pio (Aldeia Ipegue).

Fonte:Agora MS

12/12/2003 17h00 – Atualizado em 12/12/2003 17h00

O governo federal lança no próximo domingo uma campanha publicitária de prevenção de acidentes no trânsito durante as festas de Natal e Ano Novo. Focando os temas “Álcool” e “Velocidade”, a campanha é voltada para os motoristas comuns e profissionais (caminhoneiros, taxistas, etc.), motociclistas, ciclistas e pedestres.

A campanha, que será veiculada em rádio e televisão entre os dias 14 e 31 de dezembro, é composta por dois filmes e dois ‘spots’ de 30 segundos cada. O filme “Gestos” fala da mistura (perigosa) álcool/direção e tem o seguinte slogan: “Álcool e Direção, Diga Não”.

Já o filme “Cicatrizes” aborda o excesso de velocidade e utiliza, além de atores, imagens reais de pessoas que foram vítimas de acidentes de trânsito provocados por excesso de velocidade. São pacientes do hospital Sarah Kubitschek de Brasília que cederam gratuitamente sua imagem para a campanha. O slogan do filme é “Excesso de Velocidade, Diga Não”.

Violência

O Brasil é um dos países mais violentos do mundo em matéria de trânsito. Apenas nos 57 mil quilômetros de rodovias federais do país foram registrados, até o mês de novembro deste ano, 94.210 acidentes, com 54.287 feridos e 5.215 mortes. Em 2002, durante todo o ano, foram computados 93.619 acidentes, com 50.523 feridos e 5.550 mortes.

Fonte:Agência Brasil

12/12/2003 16h59 – Atualizado em 12/12/2003 16h59

O advogado dos proprietários rurais da região da reserva Buriti, Guilherme Ramão Salazar, estima que se a decisão judicial sobre a questão das terras do local for favorável aos indígenas, a indenização para os fazendeiros deve ficar em aproximadamente R$ 60 milhões. Em sua opinião, se houver ganho de causa para os Terena, o governo federal deve se antecipar e editar uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que determine a indenização dos proprietários. “O governo deve se antecipar ao problema”, sugeriu.

A Justiça Federal deve se pronunciar em janeiro sobre o pedido de índios da reserva Buriti que requisitam a transferência de 17 mil hectares de terras para as comunidades indígenas. A reserva é localizada entre os municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, onde em agosto deste ano houve conflitos entre índios e produtores. Para Salazar, qualquer que seja a decisão judicial pode haver novamente conflitos.

Fonte:Campo Grande News

12/12/2003 16h58 – Atualizado em 12/12/2003 16h58

O cacique da aldeia Lagoinha, Basílio Jorge, negou hoje que indígenas da reserva Buriti estejam arrendando áreas invadidas. A questão foi levantada hoje por representantes de produtores rurais de Dois Irmãos do Buriti durante o Encontro Nacional de Questões Agrárias e Indígenas, que acontece na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Conforme o cacique, a reserva Buriti está em uma área de 2 mil hectares com população de aproximadamente 500 pessoas, o que impossibilitaria o arrendamento. Além disso, segundo Jorge, a prática não é comum.

Fonte:Campo Grande News

12/12/2003 16h53 – Atualizado em 12/12/2003 16h53

A sub-procuradora geral da República, Ela Wiecko de Castilho, afirmou hoje que o MPF (Ministério Público Federal) acaba oferecendo maior subsídio aos indígenas por conta da disparidade de direitos no País. Questionada pela representante da Ong Recovê, Roseli Maria Silva, se o MPF defende todo brasileiro, ou somente o indígena, a sub-procuradora respondeu: “A elite precisa cortar um pedaço e não a sociedade brasileira”. A Ong representa produtores rurais e está entre as entidades que debatem a questão agrária e indígena, na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Presente no encontro, o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, afirmou que o apego histórico do MPF é claro, como também é nítido que em épocas passadas houve responsabilidade da União em oferecer escrituras para proprietários de áreas que hoje estão sendo requisitadas por indígenas. Laucídio disse também que a concessão desses documentos ajudou no desenvolvimento de várias regiões do Estado e citou como exemplo Dourados.

Fonte:Campo Grande News

12/12/2003 16h43 – Atualizado em 12/12/2003 16h43

A superlotação dos ônibus do transporte coletivo urbano de Campo Grande é a principal reclamação dos usuários do serviço na cidade. A confirmação está na pesquisa publicada hoje no Diário Oficial do Município dentro de uma prestação de contas feita pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados.

A pesquisa sobre a satisfação do usuário aponta também outros pontos negativos do serviço. Além da superlotação, o usuário reclamou da espera, das condições dos pontos embarque e do desrespeito dos motoristas.

O levantamento foi realizado entre os dias 27 de julho e de 27 de agosto e, ao todo, foram ouvidas 2.220 pessoas. Entre os entrevistados, a qualidade dos pontos de ônibus foi considerada negativa por 42,6% dos usuários.

Espera

O tempo de espera também foi considerado negativo por 30,2% dos usuários e regular por 32%. O passeio livre foi reprovado por 50,2% dos entrevistados, sendo que 58% deles não usam o ônibus nesse dia. Entre os serviços que a insatisfação aumentou, se relacionada com a pesquisa anterior, de 2001, estão o desrespeito do cobrador e os pontos danificados.

O estudo também mostra que reduziu o número de vistoria em veículos das cinco empresas que atuam na Capital. A Agência de Regulação não tem estrutura própria de fiscalização, ficando esta a cargo da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). A frota de coletivos de 2001 para 2002 aumentou em sete veículos e soma 480 ônibus.

Apesar da insatisfação do usuário ser evidente, 47% deles usam o transporte “por falta de opção”, em Campo Grande os passageiros ainda arcam com a terceira maior tarifa de transporte coletivo urbano do País, ficando atrás apenas de Brasília (R$ 2,20) e Curitiba (R$ 1,75), duas cidades que, além de maiores que a capital sul-mato-grossense, oferecem sistemas mais modernos, como é o caso da capital paranaense que já foi citada, inclusive, como referência no assunto.

Quem é o usuário

A pesquisa mostra também o perfil do usuário do transporte coletivo urbano. Segundo os dados são pessoas entre 16 e 34 anos (59,6%), a maioria com escolaridade até o Ensino Fundamental, 31,1%, e renda mensal de até quatro salários mínimos, 62,7%. A pesquisa aponta, ainda, que 45% dos usuários trabalham numa região, moram em outra e não estudam.

O resultado só comprova um levantamento recente divulgado pela equipe do jornal MidiamaxNews, que mostrou que em Campo Grande 71.197 pessoas, ou seja, quase 10% dos moradores da Capital, não podem arcar com os custos do transporte público, sendo que o preço alto da tarifa contribui para aumentar a exclusão social. No Brasil, são 52 milhões de pessoas que não têm condições de pagar pelo serviço.

Fonte:Midiamax News

12/12/2003 16h09 – Atualizado em 12/12/2003 16h09

A modernização da Hidrovia do Paraguai será implementada a partir de 2004, com uma nova logística de transporte e infra-estrutura, mas não implicará em obras de engenharia, afirmou hoje o superintendente da Ahipar, estatal que administra a via, Fermiano Yarzon. O incremento ao transporte fluvial, conforme garantiu, virá com respeito ao meio ambiente.

“Vamos promover o desenvolvimento sustentável. Este é o discurso do nosso presidente da República e do governador Zeca do PT, homens ligados à questão ambiental”, disse Yarzon. “A hidrovia será potencializada para ser efetivamente o eixo do desenvolvimento sócio-econômico do Mercosul. Isso implica no monitoramento ambierntal”, assegurou.

A Ahipar (Administração da Hidrovia do Paraguai), com sede em Corumbá, já apresentou ao Ministério dos Transportes um plano de trabalho para 2004/2007, onde prevê a reabertura do porto de Ladário, desativado há cinco anos, a implantação da carta eletrônico, que permitirá navegar ininterrupta em águas brasileiras, melhoria da sinalização e dragagem em pontos críticos.

Yarzon disse que as perspectivas para a hidrovia são positivas e Mato Grosso do Sul saiu na frente com a instalação do porto de Porto Murtinho, numa parceria entre o governo do Estado e a iniciativa privada. “O transporte fluvial é prioridade do governo federal, isto está claro, e a nova fase da hidrovia virá num momento certo, quando também se discute a reativação da ferrovia (Novoeste)”, destacou.

Nova postura

As explanações do superintendente da Ahipar foram feitas durante a reunião do comitê de vias navegáveis da Associação Brasileira das Entidades Portuárias (ABEP), realizada ontem (12) em Corumbá. Participaram do encontro os superintendentes das oito estatais que administram as hidrovias brasileiras, além do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit).

O comitê de vias navegáveis da ABEP é presidido pelo superintendente da Administração das Hidrovias do Nordeste (Ahinor), José Oscar Frasão, e se reúne trimestralmente para discutir políticas para o setor e integração do sistema intermodal. A reunião de Corumbá tratou, principalmente, do novo gerenciamento para as hidrovias e questões burocráticas ainda pendentes com o Dnit.

Fonte:Dourados News

12/12/2003 16h04 – Atualizado em 12/12/2003 16h04

São Paulo – Selton Mello, que dubla o personagem Kenai de Irmão Urso, confessa que tem um carinho especial pelo novo desenho dos Estúdios Disney, que estréia hoje, em mais de 300 salas de todo o Brasil. Com as 320 cópias de Acquaria que estarão circulando, também a partir de hoje, pelo País, só esses dois filmes para o público infantil vão ocupar quase a metade do circuito nacional de exibição. Nas próximas semanas estarão entrando o novo filme de Xuxa e O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei, completando um quadro de férias em que restarão poucas alternativas para os espectadores que não quiserem rezar pela cartilha do cinemão.

É verdade que não há por que nutrir preconceitos. Irmão Urso é um belo filme para crianças de todas as idades, dos 8 aos 80 anos. E quanto a O Retorno do Rei, o terceiro filme da série que Peter Jackson adaptou da saga cult de J.R.R. Tolkien, é um dos mais esperados do ano, já que os dois primeiros, A Sociedade do Anel e As Duas Torres, são obras que justificam, por si sós, a existência de Hollywood como máquina de sonhar e construir grandes histórias. De volta a Irmão Urso e a Selton Mello, o ator de Lisbela e o Prisioneiro, que há anos trabalha como dublador – fez a dublagem da lendária série Charlie Brown – diz que poucas vezes viu uma história tão bonita, tratando de temas como ecologia e espiritualidade com tanta sensibilidade. Acrescenta que ele próprio se sente como um urso. Gosta de ficar no canto dele, hibernando, o que criou a imagem de que é um sujeito tímido, quando ele prefere dizer que é reservado.

Mitos de reencarnação e transformação aparecem em todas as culturas. Fornecem o tema do desenho de estréia de Aaron Blaise e Bob Walker. Os dois exibem uma extensa lista de contribuições à Disney e às platéias infantis de todo o mundo. Blaise foi supervisor da animação de personagens de O Rei Leão e Walker foi diretor de layout, responsabilizando-se pela construção de cenários e iluminação de A Bela e a Fera. Parece que foi ontem, mas já se completaram 12 anos desde que a Bela e a Fera dançaram no computador, iniciando uma nova era na animação (e nos desenhos da Disney). A dupla de diretores volta-se agora para a história de Kenai. Ele é um urso, mas antes disso é humano, um guerreiro transformado em animal para conduzir à terra de seus ancestrais o ursinho, cuja mãe ele matou. Essa experiência no corpo do outro lhe permite desenvolver uma nova visão do mundo e da natureza. E, protegendo o ursinho, ele termina por participar duplamente de uma jornada de conhecimento – a dele mesmo e a do pequeno Koda.

Como sempre nos desenhos da Disney, existe a trama principal e uma série de tramas paralelas, com personagens secundários que enriquecem o relato. A relação de Kenai e Koda é dramática, o humor fica principalmente por conta da dupla de alces interpretada por Luiz Fernando Guimarães e Marco Nanini. Eles também adoraram emprestar a voz a essas figuras. Nanini vinha da experiência de dublar-se a si mesmo em Apolônio Brasil – O Campeão da Alegria.

Cerca de 90% das cópias de Irmão Urso serão dubladas. Restarão umas 30 para os espectadores – em geral, os adultos – que quiserem conferir as vozes originais. Joaquim Phoenix, de Gladiador, faz Kenai na versão americana e a trilha tem canções de Phil Collins, incluindo mais dois grupos musicais aclamados. Um é o grupo de gospel, vencedor de vários Grammys, The Blind Boys of Alabama. Cantam de forma emocionante a canção Welcome, que virou Bem-Vindo, na versão brasileira. O outro é o grupo feminino Bulgarian Women´s Choir, no número Transformation (Transformação). O resultado pode não ser tão bom quanto Procurando Nemo – o melhor desenho da Disney desde O Rei Leão, de 1944 -, mas a magia do estúdio continua.

Fonte: Estadão