13/09/2002 16h26 – Atualizado em 13/09/2002 16h26

O Presidente da Câmara de Vereadores de Bataguassu, Antonio Pelegrine (PSDB), junto com os vereadores João Carlos de Aquino Lemes (PSDB) e Zélia Bonfim das Virgens (PTB) manifestaram essa semana o apoio incondicional à candidatura à reeleição do governador Zeca do PT. Na opinião de Pelegrine, essa atitude deve-se ao fato de formar uma base de sustentação política visando às eleições municipal, mesmo porque o grupo de vereadores apóia a reeleição do deputado Akira Otsubo, que por sua vez apóia Zeca. “Não podemos de forma alguma virar as costas para o deputado, afinal foi ele quem conseguiu vários recursos para o município, além de cobrar insistentemente a Cesp as devidas compensações de Bataguassu e dos municípios vizinhos, dessa forma esse apoio é mais que um reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos por Akira”.

DEFINIÇÃO

Por outro lado, o vereador João Carlos de Aquino Lemes, declarou que o descaso da coordenação da candidata Marisa Serrano, para com o PSDB municipal e com a Câmara de Vereadores foi um dos principais fatores para definição do grupo local em apoiar Zeca. Segundo João Carlos Lemes, “a coordenação da candidata nem sequer nos enviou material de campanha, e muito menos nos procurou para definir interesses e propostas políticas do município. Desta feita, o deputado Akira Otsubo viabilizou uma audiência com o candidato Zeca, onde discutimos os interesses do município segundo a visão do nosso grupo, que foi plenamente aceitado pelo governador, possibilitando a concretização do apoio, que na nossa opinião vem de encontro com os interesses de Bataguassu”.

13/09/2002 10h05 – Atualizado em 13/09/2002 10h05

Os diretores do Frigorífico Marfrig, Marcos Molina dos Santos e Rodrigo Marçal Filho recebem logo mais ao meio dia a visita do governador Zeca do PT. O governador José Orcírio será recebido com coquetel pelos diretores da empresa. Os funcionários do frigorífico num total de 780 pessoas terão a oportunidade de conhecer as proposta do programa de governo do governador, pois o mesmo concorre à reeleição. O comprador de gado da empresa Erik Ângelo Ayer afirmou que a recepção do governador deve-se a visita política que o mesmo está fazendo na região.

11/09/2002 18h49 – Atualizado em 11/09/2002 18h49

Por falta de acompanhamento técnico da prefeitura, as casas construídas através de parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura de Bataguassu já estão condenadas.

Moradores reconhecidamente carentes, da cidade de Bataguassu, receberam casas do Projeto Tijolo por Tijolo, construídas com materiais de péssima qualidade, no bairro Santa Luzia. O projeto deu-se em parceria firmada entre Caixa Econômica, Governo do Estado e Prefeitura de Bataguassu. Os mutuários estão reclamando também do alto custo das mensalidades das casas (R$ 70 reais), o que está inviabilizando e deixando em dificuldades por perceberem somente salário mínimo.

A reportagem do Diário MS, constatou que existem paredes tortas, imperfeições no reboco, esquadrias mal assentadas e várias fossas com tampas quebradas, o que evidência a falta de compromisso do prefeito Ailton Pinheiro Ferreira, com a população carente da cidade de Bataguassu.

RESPONSABILIDADES

“Nosso compromisso foi somente ceder o terreno”, garantiu o prefeito Ailton Ferreira. Tudo indica que a mão de obra foi executada por aprendizes de pedreiro, devido os excessos cometidos na execução da obra. Ao todo foram gastos 50 sacos de cimento em uma obra que usaria somente 30. “Para uma casa sem viga baldrame, nenhuma coluna ou vigas de respaldo, seriam necessários, no máximo 30 sacos de cimento, e foram utilizados 5l sacos”, comentou um conceituado mestre de obras da cidade.

Além disso, as notas de despesas com compra de materiais de construção, apresentam a aquisição de vários produtos que nem foram utilizados na obra, ficando evidenciado a possibilidade de fraudes, ou mesmo malversação de dinheiro público. O exemplo mais simples é a compra de impermeabilizante Neutrol, como atesta a nota, mas não foi utilizado na obra.

“A contratação da mão-de-obra, barata e sem qualidade são os agentes diretos da má utilização do material, tanto que nenhum dos pedreiros contratado era profissionais; inclusive muito deles aprenderam a profissão nesta obra” afirmou um morador da localidade.

Além disso, nenhum dos contratados que trabalharam assinaram qualquer tipo de contrato com a firma responsável pela construção. Diante de fortes evidências, um grupo de moradores da localidade esteve na Câmara de Vereadores pedindo auxilio neste questão, pois até agora ninguém assumiu as devidas responsabilidades do caso. Pelo que se sabe, uma comissão do Governo do Estado virá em breve a Bataguassu para apurar as denúncias. Mesmo porque, a obra já está concluída a sessenta dias, e ainda os trabalhadores não receberam pelos serviços prestados”.

11/09/2002 18h48 – Atualizado em 11/09/2002 18h48

Acontece hoje, quinta, 12, com inicio ás 20 horas, o 22º Leilão ponteio de gado de corte no município de Bataguassu. Os empresários Álvaro Ferreira Júnior e Luis Henrique Prata Tibery Lopes, com l2 anos de experiência no ramo, com mais de 400 leilões realizados, promovem o evento no tatersal do Ponteio Leilões. Além do gado de corte, serão ofertados animais especialmente selecionados para cria, recria e engorda.

Segundo Luis Henrique Prata Tibery Lopes, a expectativa para o leilão de hoje à noite, é muito boa devido estarem em uma região estratégica de fácil acesso para mato-grossenses e paulistas, além de uma grande quantidade de gado dotado de qualidade para corte, cria, recria e engorda. “Acredito que vão ser boas vendas, já enviamos muitos convites através de mala-direta, cartazes para as cidades vizinhas e divulgamos através da mídia. Tenho certeza que o leilão será um grande canal de negociação entre compradores e vendedores, além dos empresários que adquirem produtos para comercializar a carne. Vale ressaltar que a diversidade de compradores em Bataguassu, é grande. Nossos leilões, devido a qualidade do produto que colocamos a remates, tem despertado interesses em pessoas até de Três Lagoas, além de municípios do Estado de São Paulo”, informou Luiz Henrique, que acrescentou, só um vendedor está colocando 350 cabeças, à venda a qualquer preço, esse tipo de ação para nós que promovemos leilões é muito importante para que o comprador chegue e efetue sua compra, não voltando de mãos abanando”, finalizou.

11/09/2002 18h40 – Atualizado em 11/09/2002 18h40

É comum a reclamação dos pequenos, médios e grandes produtores da região de Bataguassu, Santa Rita do Pardo e Ribas do rio Pardo, além de expressivos pecuaristas, devido ao abandono que encontra a estrada de acesso aos seus empreendimentos, impossibilitando a trafegabilidade de veículos, como por exemplo a estrada que liga as fazendas: Ianduí, Douradina, Modelo, Melancia, Gaivota, Londrina e Agrobata, à rodovia BR 267. Esta estrada, á l20 quilômetros, da BR 267, encontra-se intransitável, onde até mesmo trator tem dificuldade de passar devido à quantidade de areia e buracos, o que prejudica o escoamento de aproximadamente l50 mil, cabeças de gados, mais a produção agrícola.

De acordo com informações do pecuarista e empresário, Juber Deodoro Caseiro, existem dezenas de fazendas que dependem exclusivamente deste acesso como: Fazenda Gaivota, Santa Rosa, Santo Antônio, Rodeio, Universal, Londrina, Retiro Santa Paula, Bibica, Luiza, Stella, e Panela Velha, além de outras. “Em nome de todos prejudicados com o estado de abandono da estrada, solicitei ajuda da Agesul através do dr. Roberto Teixeira, e não tivemos nem respostas. Até o chefe da Agesul, virou a costas para nós produtores; enviei a ele, fotografias e mapa do estado precário que encontra-se a estrada. Acredito que essa luta está para completar 10 anos, entra governador, sai governador, promessas e promessas, e nunca recebemos á atenção que pensamos merecê-la, devido também dar nossa parcela de contribuição para o desenvolvimento do Estado e da região e pagar em dias nossos impostos.

Na administração do prefeito Zé Cabelo, da cidade de Ribas do Rio Pardo, foram solicitados apoio com três mil litros de óleo diesel, para as máquinas daquela prefeitura, fazer um trabalho em prol a classe produtora, até hoje os três mil litros de óleo, está a disposição da prefeitura, e mesmo assim ninguém tomou providências, e a estrada continua do mesmo jeito. Já tentamos de tudo, e nunca tivemos atenção de prefeitos e muito menos dos governadores”, desabafou o pecuarista que acredita em uma solução rápida para a estrada, já que tem muitas pessoas que se dizem sérias tentando assumir cargo eletivo, em 6 de outubro.

Segundo Dr. Roberto Teixeira, da Agesul, os produtores teriam que contatar com o PAM – Patrulha de Assistência aos Municípios, para detectar se a estrada é municipal, estadual, ou federal, para poder empreender recursos para sanar o problema. “Realmente o pecuarista Juber Deodoro Caseiro, da cidade de Bataguassu, entrou em contato conosco, não prometemos nada, mas estamos empenhados para ajudar todas a pessoas que trabalham, e sabemos da luta destes fazendeiros desta região e queremos sim, colocarmo-nos a disposição, mas caso a estrada seja municipal, devemos nos organizar para realizar convênio com as prefeituras da região para em parceria desenvolver o trabalho que a estrada está necessitando”, informando que o Cláudio César, responsável pela Agesul, em Três Lagoas, está à disposição da classe produtora para efetuar levantamento junto à citada estrada, e dar andamento no processo de recuperação.

11/09/2002 18h33 – Atualizado em 11/09/2002 18h33

As obras do Terminal Portuário, que está sendo construído no rio Pardo, à esquerda da rodovia MS 395, já esta em fase de acabamento, devendo ser entregue oficialmente á comunidade, até o final do mês de setembro.

Com este empreendimento entrando em operação, o município de Bataguassu, sem duvida vai viver uma outra realidade. Mesmo porque, a atual administração do município deixa muito a desejar, principalmente no tocante de despertar interesse nos empresários para realizar investimentos e conseqüentemente gerar emprego no município. Pelo que se sabe, não existe nenhum programa por parte da prefeitura para buscar parcerias com empresários que queiram investir no município.

ESTRUTURA

Outro detalhe importantíssimo e que chama a atenção é as ruas da cidade, que em alguns locais se encontra em estado de abandono, evidência a falta de compromisso, com a comunidade.

A malha asfáltica, muita fina poderá não resistir o peso das carretas carregadas de grãos, que passarão pelo eixo da cidade, por não existir ainda anel viário, para desviar o tráfego pesado da região urbana e na região do posto Prudentão.

Além disso falta estrutura de hotéis, restaurantes e o comercio em geral. Todos esses setores terão que se adequar para comportar fluxos de turistas, motoristas e empresários que terão de permanecerem na cidade para realizar negócios e embarcar de grãos, no Terminal Portuário.

As obras do terminal, iniciaram em 20 de março, está sendo construída em um local alagado, que no período de chuvas, segundo a engenheira responsável, Sany Regina Martins, só entra com trator devido ser uma região pantaneira, “brejeiro”. “Caso as autoridades não cuidar do acesso da rodovia até o terminal, muitos veículos terão problemas devido ser atoleiro, em volta do terminal”.

Para preparar o solo e construir o armazém foram necessários 40 mil metros cúbico de terra vermelha para fazer a compactação. As obras foram executadas durante 24 horas, não paramos. Os funcionários trocavam turno de 8 em 8 horas, inclusive, até o momento o governo do Estado, não viabilizou energia elétrica para o terminal, estamos construindo com energia de um gerador”, comentou Sany, que acrescentou. “Esta obra faz parte do acordo de compensação da Cesp, pelos prejuízos causados com a formação do lago da usina Sérgio Mota, em Porto Primavera, sendo liberado R$ 6,8 milhões, ao Governo do Estado”.

CAPACIDADE

O armazém gira em torno de 3.000m2, com capacidade de armazenar l4 mil toneladas, podendo embarcar 200 toneladas horas.

De acordo com a engenheira responsável, Sany Martins, o canal do rio Pardo, devido sua profundidade, só poderá ser operado por embarcações de chatas. “O Calado é apenas de seis metros, e vai integrar o complexo Tietê/Paraná. Vale ressaltar que esta obra poderá ser ampliada para outros tipos de embarcações, mas atualmente somente será feito embarcação de grãos”, finalizou.