27/01/2006 15h05 – Atualizado em 27/01/2006 15h05

O Dia

Avião que transportava drogas para a quadrilha de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, pousou às 14h30 de ontem no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, e será a partir de agora usado no combate ao crime. O bimotor Beechcraft, modelo Baron 58, de fabricação americana e que agora pertence à Secretaria de Segurança, veio de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ao ser apreendida naquela região, em outubro de 2001, a aeronave, de prefixo PT WSA, carregava 488,5 quilos de cocaína. A droga saiu do Paraguai e seria enviada para São Paulo e Rio. Segundo o processo 2003/60 0091289, da 5ª Vara Federal de Cuiabá, no Mato Grosso, o piloto do avião, Eduardo Charbel, preso na operação, transportava drogas para chefes do tráfico cariocas, entre eles Beira-Mar. A Justiça, após seqüestrar os bens de Eduardo Charbel, acautelou o bimotor junto à Secretaria de Segurança do Rio, conforme o DIA noticiou em 18 de julho. O avião ficará com o Grupamento Aeromarítimo (GAM) da Polícia Militar. Ele tem capacidade para cinco passageiros e autonomia de cinco horas e 30 minutos de vôo. A aeronave será utilizada para transporte de frações de tropas, grupos de negociadores em casos de rebelião em presídios e apoio ao Batalhão de Meio Ambiente e Florestal em vôos de observação sobre áreas em desmatamento. Além disso, a polícia não vai precisar mais recorrer a vôos comerciais para trazer ao Rio criminosos capturados em outros estados, como ocorreu com o traficante Robson André da Silva, o Robinho Pinga, preso em Sorocaba, São Paulo, dia 23 do mês passado.A nova aeronave poderá ser pilotada pelo tenente-coronel PM Marcos César de Oliveira, comandante do GAM, que tem brevê. A unidade também conta com um praça habilitado.

27/01/2006 14h59 – Atualizado em 27/01/2006 14h59

Daniela Galli

A estrutura da família brasileira apresenta sinais de deterioração. Os casos de violência contra crianças preocupam especialistas. Antes de julgar os agressores, é preciso saber o que motiva os pais a agirem desta maneira. Em março de 2005 um boletim de ocorrência foi lavrado pelo 2º Distrito Policial contra uma mãe que teria ameaçado de morte seu filho de apenas sete meses. A mulher apontou uma faca de pão próximo ao coração da criança para chantagear seu amásio. Em seguida a mãe atira o filho contra uma cerca de arame farpado. Atitudes deste tipo vão contra o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que em nada favorece a violência contra menores. A psicóloga da UNEI (Unidade Educacional de Internação) Célia Regina de Souza, explica que há diversos tipos de agressões. “Além da violência física muitas crianças passam por constrangimentos e humilhações”. Na UNEI, Célia atende os menores infratores internados na unidade. O objetivo é “reeducar” os meninos para que não voltem a cometer infrações. A psicóloga afirma que a família dos meninos também passa por entrevistas. Em grande parte delas Célia percebe a ausência da figura paterna “Em geral essas crianças crescem sem um referencial masculino em casa e tornam-se agressivos”. BOLA DE NEVEO psicólogo Alex Sampaio acredita que as agressões são frutos dos valores familiares que começam a ficar distorcidos. “Muitos pais apresentam histórico de violência quando crianças”. Sampaio diz ainda os abusos não dependem da faixa sócio econômica da família; a diferença que entre os mais ricos a divulgação é menor. Uma vez agredidos, os pais tendem a descontar suas frustrações nos filhos. Sampaio explica que o efeito “bola de neve” pode afetar até quatro gerações da mesma família. PALMADA EDUCATIVAAs palmadas dadas na infância não chegam a ser manifestações de violência na opinião de Célia. A psicóloga acredita que a violência propriamente dita surgem quando os “corretivos” são exacerbados. Sampaio explica que são saudáveis, mas têm que ser bem dosadas. “A intenção deve ficar bem explicada, ou seja, o filho deve saber por que está levando palmadas”. O psicólogo diz ainda que na infância é necessário impor limitesPRAZER DE VIVERO resultado de diversos episódios de violência pode ser percebido nas brincadeiras dos pequenos. “Quando se relacionam com outras crianças, a violência aparece”, explica Sampaio.O psicólogo já trabalhou com crianças agredidas afirma que também é comum perceber um quadro depressivo. “Elas sentem-se desprotegidas”. Sampaio acredita as estórias tristes de seus pacientes puderam ensinar muito a ele. “As crianças sempre buscam novos modelos e resgata seus valores. Em nenhum momento perdem o prazer de viver”, finaliza.

27/01/2006 14h38 – Atualizado em 27/01/2006 14h38

EFE

A polícia espanhola conseguiu esclarecer o assassinato de uma mulher após 30 anos ao descobrir seu cadáver enterrado em sótão de hotel em Palma de Mallorca. Os investigadores descobriram também quem assassinou María Dolores, mas o homem não pode mais ser preso ou indiciado pois o crime prescreveu.
A polícia informou que a mulher foi assassinada pelo seu amante quando ela resolveu comunicar o fim do relacionamento dos dois, que eram colegas de trabalho. María Dolores conheceu o assassino em 1972, quando começou a trabalhar na lavanderia do hotel Augusta, em Palma de Mallorca. Em pouco tempo, os dois se tornaram amantes.

27/01/2006 14h10 – Atualizado em 27/01/2006 14h10

Daniela Galli

No último dia 25 deste mês os assessores do vereador Flávio José do Nascimento (PFL) de Castilho (SP) visitaram a sede da Assistência Social da Prefeitura para conhecer seus projetos. O objetivo é levar as propostas até a cidade, por causa de seus bons resultados. A coordenadora dos projetos, Joelma Ferracini, forneceu todos os dados do “Mãe Menina” e do “Colo de Mãe”. Entretanto algumas informações não foram divulgadas corretamente. Na ocasião do encontro a assessoria do vereador divulgou que o Mãe Menina assiste “160 gestantes divididas em oito diferentes grupos espalhados pelos bairros da cidade”. RETRATAÇÃODe acordo com Joelma, o Mãe Menina atende atualmente 20 meninas carentes grávidas, menores de idade. As crianças são assistidas pelo projeto até os seis meses de idade. Joelma diz que é realizado apenas um encontro semanal. As meninas aprendem trabalhos manuais e recebem orientação sobre amamentação, cuidados com as crianças, informações sobre partos, abortos e DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). A preferência pelo parto normal também é abordada. O projeto possui também apenas um núcleo de atendimento e não oito grupos como fora noticiado. A coordenadora esclarece que a divulgação errônea dos dados do projeto pode contribuir para uma imagem deturpada da cidade.

27/01/2006 14h08 – Atualizado em 27/01/2006 14h08

Assessoria de Comunicação

Desde a última segunda-feira (23), uma equipe de recenseadores da prefeitura retomou as visitas às residências de vários bairros da cidade, visando realização de cadastro imobiliário. O objetivo do levantamento é a atualização de dados como localização do imóvel, dimensão na quadra, área do terreno, área da construção, uso do imóvel (se é residência, comércio, serviços ou indústria), tipo e padrão de acabamento e idade aparente do imóvel.De acordo com o responsável pelo setor, o engenheiro Emídio Recalde, para esse trabalho é importante o apoio e colaboração de todos os proprietários ou moradores, para que a equipe tenha acesso ao interior do imóvel e comprovação das medidas, onde preencherão o Boletim de Informações Cadastrais (BIC).A equipe é composta de três pessoas, que estarão devidamente identificadas com crachá da prefeitura e camiseta da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura).Recalde faz questão de esclarecer que não se trata de uma fiscalização, mas coleta de informações para evitar injustiças no futuro.As equipes estão nos bairros: Jardim Brasília, Santos Dumont, Vila São Francisco, Recanto São Francisco, Jardim Taguary, Parque São Carlos, Vila Haro Júnior, Residencial Jemel Ville II e Vila Guanabara.

27/01/2006 14h03 – Atualizado em 27/01/2006 14h03

Assessoria de Comunicação

A Orquestra Municipal de Violeiros de Três Lagoas, tradicional grupo de músicos da cidade, abriu inscrições para novos integrantes, visando a composição de seu corpo principal e de aspirantes. Contando atualmente com 40 integrantes, a orquestra iniciou suas atividades no ano de 1995 com o objetivo de valorizar a música, o folclore e as raízes regionais que deram origem às manifestações artísticas ligadas, historicamente, a esse segmento no município. Vinculado à Secretaria Municipal de Educação e Cultura, o grupo a partir de 2005 foi contemplado com uma nova proposta e infra-estrutura, passando a ser, também, uma orquestra-escola para jovens e adultos, interessados em conhecer mais profundamente a arte de se tocar um instrumento.Agora em 2006, dando seqüência a esse trabalho, a secretaria contemplará a comunidade musical local com mais vagas, embora limitadas, procurando fortalecer essa composição. As inscrições irão até o próximo dia 14 de fevereiro, no Departamento de Cultura, à Alameda Paul Harris, número 30, Centro (em frente à Praça da Bandeira), com a professora Maria Aparecida Antero. Estarão sendo aceitos músicos a partir dos 14 anos de idade e que possuam instrumentos musicais como viola, violão, acordeom, contra-baixo ou de percussão.Mais informações poderão ainda ser obtidas pelo fone 3521-1133, ramal 237.

27/01/2006 14h03 – Atualizado em 27/01/2006 14h03

Terra

A Polícia Civil de São Paulo descobriu na noite de ontem uma central telefônica do Primeiro Comando da Capital (PCC), em Parada de Taipas, zona norte da capital paulista. O Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc) prendeu três mulheres e o responsável pela central telefônica, Renato de Oliveira, 39 anos. Da central da facção criminosa partiam as ordens para as mulheres fazerem as entregas de drogas. “Como nos ataques às bases da PM, de dentro dos presídios, o crime organizado continua agindo”, disse o diretor do Denarc, Emílio Françolin. Na central descoberta, Oliveira redirecionava as ligações telefônicas dos presos. Da cadeia de Getulina, região de Bauru, o preso Rogério Félix, 30 anos, o Bolacha, controlava o tráfico de drogas. Ele promoveu a mulher, Bianca Duarte da Silva, 18, o posto de gerente do tráfico. Assim, depois que o marido negociava a cocaína, Bianca recebia orientações de como fazer as entregas e receber o dinheiro. Ontem, às 22h30, em uma dessas entregas, ela foi presa com a amiga, Eliane Leonardo da Silva, 26, por policiais da 3ª Delegacia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), na avenida Aricanduva, bairro Aricanduva, zona leste. “Na noite de ontem, a quadrilha distribuiria 11 kg de cocaína, por ordem de Bolacha”, contou o titular da divisão, Como Stikovics. Os investigadores conseguiram ainda prender a terceira mulher, Fábia de Araújo, 22 anos, na mesma avenida, com outros 3 kg da droga. Com a prisão das mulheres e o fato de ela não voltarem para os locais de encontro da quadrilha, as demais entregas foram canceladas. Por isso, policiais do Setor de Operações Especiais (SOE) receberam a ordem para invadir a central telefônica e prender Oliveira.

27/01/2006 13h43 – Atualizado em 27/01/2006 13h43

RMT online

O soldado Anderson Ricardo Pereira e o sargento Afonso Luiz Taveira, ambos do Serviço Reservado, acusados de matar o colega de trabalho, o cabo Roberto Douglas Mendonça de Souza, durante uma operação mal sucedida no bairro Aero Rancho, no dia 11 de janeiro, participaram nesta manhã da reconstituição do crime.Participou também da reconstituição o cabo Antônio Carlos Lima, que estava com a vítima no dia do incidente. Um outro militar participou dos trabalhos interpretando o cabo Mendonça. Na reconstituição, o Ministério Público teria encontrado evidências de contradições nas explicações de Taveira, acusado de homicídio doloso simples no crime.Os trabalhos de reconstituição do crime chamaram a atenção de moradores e populares na rua Cajazeiras, local onde aconteceu o fato. O sargento Taveira foi ouvido pela Auditoria Militar e conseguiu habeas corpus no último dia 23 de janeiro e aguarda o julgamento em liberdade. O depoimento durou cerca de três horas. Além do sargento Taveira, mais cinco testemunhas foram ouvidas. O policial disse que a morte foi uma fatalidade, um acidente de trabalho. Segundo informações do seu advogado, Elvislei Silveira de Queiroz, o depoimento não acrescentou nenhum fato novo às investigações.

27/01/2006 13h22 – Atualizado em 27/01/2006 13h22

Olair Nogueira

Os presidentes da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, e do Incra, Rolf Hackbart, assinaram, nesta sexta-feira (27), na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um acordo de cooperação com a Superintendência do Incra em SP, para liberação de uma linha de crédito habitacional que vai beneficiar 12 mil famílias assentadas no estado. Com recursos da ordem de R$ 250 milhões, oriundos do Incra e do FGTS, a iniciativa tem por objetivo assegurar condições dignas de moradia a essas famílias, permitindo-lhes construir ou reformar suas habitações, bem como instalar cisternas e fossas sépticas. O evento acontece no assentamento Nossa Senhora Aparecida (antiga Fazenda São Luiz), município de Castilho (SP). As famílias beneficiadas, de 189 assentamentos rurais localizados em 74 municípios paulistas, têm renda mensal média em torno de R$ 300,00 e vivem em condições precárias, em barracos de lona e taipa, ou nas periferias das cidades mais próximas, de onde se deslocam todos os dias para os assentamentos. A maioria dos assentamentos rurais fica na região de Andradina, Pontal do Paranapanema e Iaras. Segundo informações do Incra, todas as famílias que se beneficiarão com o acordo, incluindo as 59 que vivem no assentamento Nossa Senhora Aparecida, já receberam o Crédito Instalação, liberado pelo próprio Incra e destinado à construção de habitações e aquisição de ferramentas, animais e insumos que possibilitam a fixação e o início da atividade produtiva. A nova linha de crédito da Caixa vem reforçar essas ações com acesso à compra de material de construção, o que amplia as possibilidades de moradia digna no meio rural. O acesso aos recursos do FGTS, que varia de R$ 9 mil a R$ 17 mil, incluídos, aí, o valor do financiamento e subsídio às famílias, se dará por meio do programa Carta de Crédito – FGTS, na modalidade Aquisição de Material de Construção organizado sob a forma coletiva. Se considerarmos uma moradia localizada em município pertencente à região metropolitana de São Paulo, com mais de 100 mil habitantes, a construção da unidade apresentaria os seguintes valores, que são referenciais e variam de acordo com a localidade do imóvel e renda.