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Três Lagoas
sexta-feira, 19 de abril de 2024

Seis mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020 em Três Lagoas

Dessas, duas não sobreviveram aos ataques do agressor

Não está fácil ser mulher em Três Lagoas. Apenas em 2020 Três Lagoas registrou seis casos de feminicídio – quatro tentados e dois consumados.

O último assassinato, de Ana Paula Pagani, aconteceu na madrugada de hoje. O suspeito de ter esfaqueado a ex-mulher foi preso há pouco pela Polícia Civil.

Em agosto, Leolina Pereira Macedo foi morta por asfixia e enterrada em uma cova rasa no bairro Santa Rita.

Além das mortes consumadas, outras quatro mulheres foram vítimas de tentativa de assassinato por razão de gênero. A mais recente foi Regiane Cales da Silva, que estava grávida e foi esfaqueada por Jorge de Souza Valdez, que foi preso em flagrante. Ela perdeu o bebê.

Segundo o Dossiê Feminicídio do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, no ano passado, em todo o estado de Mato Grosso do Sul, foram registradas 70 ocorrências de feminicídio, que terminaram com 25 mortes de mulheres. Neste ano, até agora, os números são ainda maiores: o estado já registrou 75 feminicídios, sendo 28 consumados.

O feminicídio é o homicídio cometido contra mulheres que é motivado por misoginia e menosprezo pela condição feminina ou discriminação de gênero (fatores que também podem envolver violência sexual) ou em decorrência de violência doméstica. Ocorrem, normalmente, quando o homem, por se sentir “dono” da mulher, não aceita o fim do relacionamento ou ataca por suspeitar de traição.

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