Terremotos de grande magnitude atingiram a Ásia na última terça-feira (2) causando devastação em Taiwan e levando o Japão a um estado de alerta.
Em Taiwan, o tremor principal, com magnitude 7,5 na escala Richter, foi seguido por outro de magnitude 6,5, marcando o episódio sísmico mais severo em 25 anos.
Conforme o site O Antagonista, até o momento, há relatos de nove mortes e mais de 700 feridos. Cerca de 50 pessoas ainda estão presas nos escombros de edifícios e túneis desmoronados.
O terremoto causou falta de energia em partes de Taipé, a capital de Taiwan, e imagens de devastação em Hualien, no sul do país, mostram edifícios colapsados e pessoas presas sob os escombros.
Na China, o tremor foi fortemente sentido na província de Fujian, causando pânico entre os habitantes.
Testemunhas nas redes sociais relataram o pânico generalizado, com vídeos mostrando estruturas balançando perigosamente, deslizamentos de terra e interrupções em transmissões televisivas ao vivo.
Estudantes brasileiros em Taiwan compartilharam relatos da experiência aterrorizante. Uma estudante, a caminho da faculdade, mencionou que não percebeu o primeiro tremor, mas foi surpreendida pelos subsequentes. A Universidade Normal de Taiwan, onde ela estuda, fechou suas portas e cancelou as aulas em resposta à emergência.
O diplomata brasileiro Miguel Magalhães descreveu o terremoto como aterrorizante, especialmente para aqueles que vivem em andares elevados de prédios. Ele relatou que a comunidade brasileira na ilha está segura, sem relatos de feridos ou mortos.
Os impactos do terremoto se estenderam além dos danos humanos e estruturais. A TSMC, líder na produção de semicondutores em Taiwan, suspendeu operações em várias de suas fábricas.
A região afetada, conhecida como “Círculo de Fogo” do Pacífico, é notória por sua alta atividade sísmica. Esse evento ressalta a vulnerabilidade de áreas densamente povoadas e industrializadas a desastres naturais, destacando a importância da preparação e resposta rápida a emergências.
