07/10/2003 10h56 – Atualizado em 07/10/2003 10h56
A necessidade de mostrar o talento das crianças deficientes fez com que surgisse há dez anos, em Campo Grande, o CDDT (Centro de Convivência e Desenvolvimento de Talentos). Trabalhando com 48 alunos, na faixa etária que vai de 14 a 50 anos, em anexo que funciona na escola Lúcia Martins Coelho, a professora de teatro Cláudia Alcaraz disse que desde o começo das atividades do centro, a receptividade foi muito boa.“Não existe muito destes trabalhos no Brasil”, comenta.
Cláudia acrescenta que o grupo de professoras consegue um desenvolvimento em potencial junto a estes artistas especiais, cujo talento pinta distribuído nas turmas matutina e vespertina. O Centro, ligado à Secretaria de Educação, atende os artistas especiais gratuitamente.
Em sua maioria, deficientes mentais, as professoras Fruto deste trabalho está a Mostra de Arte Especial, que chega em sua quarta edição com a participação de entidades que também cuida de crianças especiais, como Pestalozzi, Escola Colibri, entre outras. “A cada ano que passa, um maior número de escolas e instituições está participando”, diz Nádia Guenka. A Mostra foi aberta na segunda-feira e até a próxima sexta-feira, dá o ar da graça no Centro Cultural José Octávio Guizzo.
Aviso às pessoas “normais”: a entrada é franca. Em exposição, telas e imagens dos alunos das entidades e instituições, e hoje e amanhã, às 18h30, os artistas sobrem ao palco do Aracy Balabanian, onde desenvolverão espetáculos de dança e teatro.
Fonte:Campo Grande News
