28/09/2005 10h05 – Atualizado em 28/09/2005 10h05
Rio Preto News
O cabo expulso e os dois soldados demitidos do 17º Batalhão de Policiamento do Interior (BPMI) de São José do Rio Preto, vão esperar por uma decisão judicial que pode devolvê-los ao cargo de Policial Militar. Eles aguardam a apuração das denúncias em liberdade. A informação é do Major Pedro Luis Castelo, do Comando de Policiamento do Interior (CPI-5). “Se dependesse da nossa corporação eles não seriam reintegrados, mas se a Justiça inocenta-los, nós seremos obrigados a aceitá-los na corporação”, diz Castelo.O cabo Evandro Marcos Morandi e os soldados Leandro Ribas da Silva e Beneiser José Soares Martins, foram dispensados porque “cometeram uma transgressão disciplinar grave, atos antiéticos e que denegriram a imagem da corporação”, diz Castelo.O cabo é acusado de ganhar um dinheiro extra ao fiscalizar carros durante um evento na cidade de Ibirá no ano passado.Já os soldados, estão envolvidos em um homicídio que aconteceu em outubro do ano passado em Tanabi. Os soldados faziam a segurança de um político e durante um comício efetuaram vários disparos no público presente. Um dos disparos atingiu um homem que não resistiu aos ferimentos e morreu. O major Castelo destaca que os militares não foram expulsos por causa dos crimes que cometeram. “Os crimes geraram uma investigação que comprovou que eles cometiam atos incompatíveis ao de um Policial Militar. As normas da PM são bem rigorosas, o militar tem que ter ética, moral e justiça”, diz Castelo.Os militares dispensados podem até trabalhar em uma corporação de outra cidade ou em alguma repartição pública municipal. A decisão vai depender dos requisitos do concurso. “Se o concurso exigir que o candidato não tenha antecedentes criminais, eles não serão aceitos”, afirma Castelo.