14/12/2004 10h09 – Atualizado em 14/12/2004 10h09

Reporter MS

Se o Corinthians realmente contratar o atacante Vágner Love, como sonham dirigentes do clube, o Grupo Media Sports Investment, que já acertou a aquisição de Carlos Tevez por US$ 19,5 milhões, fará mais uma “loucura”. Isso porque para ter o ex-palmeirense o fundo de investimento teria de desembolsar nada menos do que US$ 20 milhões.

O valor é estipulado por Rui Gonçalves, da Castro Brothers, empresa que trabalha para o CSKA Moscou (Rússia), atual time do jogador.

Foi Gonçalves quem intermediou a transferência do atacante para a Rússia. Na ocasião, o Palmeiras ganhou US$ 5 milhões, livres. Vágner levou R$ 1,5 milhão e os empresários receberam US$ 500 mil.

“O CSKA pretende receber US$ 20 milhões pelo Vágner. Acho bem provável que ele deixe o clube russo para atuar em outro país da Europa em breve”, disse Gonçalves.

Uma alternativa seria comprar metade do vínculo de Love, deixando metade com o CSKA.

O clube russo pertence ao magnata russo Roman Abramovich. Segundo jornais espanhóis, ele estaria por trás do MSI, o que facilitaria a transferência. José Mourinho, técnico do Chelsea (Inglaterra), que também pertence a Abramovich, pediu Vágner. Ele não pode atuar na Inglaterra porque não tem passaporte europeu, nem 75% de jogos pela Seleção nos últimos dois anos.

No Brasil, Cláudio Guadagno, empresário atual de Love, segue evitando o assunto. “Se eu falar, pode atrapalhar minha meta. Enquanto não tiver nada concreto, não vou falar.”

14/12/2004 09h24 – Atualizado em 14/12/2004 09h24

A Tribuna – SP

A Polícia Federal interrogou ontem três clandestinos africanos que chegaram ao Porto de Santos a bordo do navio Miami. O trio, que segundo informações preliminares da PF, não se conhecia, é natural da Nigéria. A agência de navegação responsável pela embarcação, a Tropical, não soube informar onde eles irão ficar enquanto for analisado o processo — até o fechamento desta edição um deles havia pedido asilo político. De bandeira panamenha, o navio permanecia atracado no cais da Cosipa (em Cubatão) onde embarcaria aço.
Os clandestinos, cujos nomes apresentados à polícia foram Joseph Augustin (25), Ayaka Edeis (22) e Oseni Erefa Jackson (27), embarcaram no último dia 28, em Port Harcourt, na Nigéria. Segundo o delegado da PF, Luciano Pestana Barbosa, eles ficaram escondidos ‘‘em compartimentos da embarcação até quando serem achados, no último dia 4’’.

O trio foi então acomodado numa cabine do Miami, onde receberam suprimentos e roupas. Questionados pela Reportagem, antes de prestar depoimento, sobre o porque haviam fugidos, eles prefiriram não fazer qualquer comentário.

O delegado afirmou que Jackson, o primeiro a ser ouvido na sede da PF, na Praça da República, no Centro, afirmou estar sendo perseguido em seu país de origem por grupos religiosos. Por isso pediu asilo no Brasil.

Inevitável – Barbosa afirmou que um maior controle para refrear a vinda de clandestinos ao porto não depende de ações de segurança relativas à polícia daqui. E sim ao país de origem, onde a fuga acontece. Isso, mesmo num momento em que as instalações portuárias de todos os países signatários da Organização Marítima Internacional (IMO) se adequam a normas mínimas de segurança contra ataques terroristas e roubo de cargas (de acordo com o ISPS Code). Barbosa afirmou que o balanço deste ano sobre o número de clandestinos que desembarcaram no porto deve permanecer igual ao do ano passado.

14/12/2004 09h24 – Atualizado em 14/12/2004 09h24

Folha de S.Paulo

A guerra das cervejas, que teve os seus momentos mais quentes no ano passado, chega à TV neste verão com algumas mudanças. A Schincariol lança uma nova cerveja, a Antarctica renova suas campanhas de mídia e a Kaiser muda de agência de propaganda e de jingle.

Ontem, a Schincariol anunciou oficialmente o lançamento da NS2, uma cerveja com tequila e limão. A bebida começou a ser vendida ontem e a empresa diz que quer concorrer com as bebidas classificadas como “ice” e com a Skol Beats, da AmBev. “Não somos concorrentes da Antarctica. O posicionamento do grupo Schincariol é marcar uma concorrência direta com a Skol e a Brahma”, diz Luiz Cláudio Taya de Araújo, diretor de marketing da Schincariol.

A AmBev, por sua vez, faz referências à Schin em suas campanhas da Antarctica e diz que não há guerra das cervejas entre a Schin e a Skol. “A coisa da nova já está velha. O que todas as cervejas querem é se comparar à Skol mesmo, ela é a líder”, diz Alexandre Loures, gerente de comunicação da AmBev.

Quanto à Kaiser, na sexta estreou a primeira campanha da Giovanni, FCB para a empresa. O filme intitulado “Lançamento” tenta grudar no ouvido do consumidor com a repetição do “Vem Kaiser Vem”. Durante este ano, a W/ Brasil foi a dona da conta.

14/12/2004 09h23 – Atualizado em 14/12/2004 09h23

A Tribuna – SP

O governo de Pernambuco está negociando com grupos internacionais a construção de um segundo estaleiro no Complexo Industrial e Portuário de Suape. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Esportes e Turismo do Estado, Alexandre Valença, já houve contatos com empresas do setor em Portugal e Espanha. As obras para a edificação do estaleiro devem absorver do grupo construtor, a ser definido, cerca de US$ 30 milhões (equivalente a cerca de R$ 80 milhões). Para o secretário, havendo a consolidação do investimento, o equipamento será destinado a fazer reparos em embarcações menores, como navios pesqueiros.
O empreendimento é projetado para dar suporte logístico a um estaleiro maior — de propriedade da holding Camargo Corrêa —, que deverá gerar cinco mil empregos diretos e 25 mil indiretos, ao custo da construção em US$ 170 milhões (equivalente a cerca de R$ 460 milhões). O empreendimento da holding deverá ser construído numa área de 780 mil metros quadrados e ficar pronto em dois anos. Após a inauguração, prevista para 2007, a empresa poderá fabricar dois navios petroleiros em 18 meses, e uma plataforma de petróleo, a cada três anos. A Camargo Corrêa espera lucrar US$ 1 bilhão por ano com construções e consertos de embarcações.

Valença destacou que, por ser criada para complementar a demanda de serviços da unidade da Camargo Corrêa, o estaleiro menor não depende da licitação da Transpetro, subsidiária da Petrobras que abriu concorrência para a fabricação de 42 navios petroleiros para a companhia, serviço disputado pela holding.

14/12/2004 09h21 – Atualizado em 14/12/2004 09h21

Correio do Povo – RS

O Rio Grande do Sul é um dos estados com menor índice de adulteração da gasolina comum, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A taxa de adulteração, que em 2003 atingia 6% dos postos, caiu para 0,4% neste ano. O principal motivo, na avaliação do promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, que integra a equipe da Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado, é o trabalho de fiscalização executado pelo órgão e entidades parceiras desde o ano passado. Para o próximo ano, a meta é intensificar a fiscalização em todas as regiões do Estado para manter os níveis atuais e, se possível, zerá-lo.
Nesse período, foram retirados do mercado mais de 250 mil litros de combustíveis, 115 mil apenas em 2004. Dos 70 postos fechados por comercializarem produtos impróprios para o consumo ou fora dos parâmetros da ANP, 28 ocorreram este ano. ‘As equipes chegam até os locais por meio de denúncias ou informações próprias levantadas a partir de investigações. É um trabalho contínuo e estamos satisfeitos porque tem se mostrado exitoso.’

Não há uma região específica de ação dos fraudadores. As quadrilhas agem em todo o Estado entre a região Metropolitana, Missões, Sul, Noroeste e Norte. De 2003 até agora foram autuados e fechados postos em 53 municípios. Para 2005, a meta é intensificar as ações e manter as parcerias com entidades como Ufrgs, Cientec, Agência Nacional do Petróleo e Inmetro.

O Comitê Sulbrasileiro de Qualidade dos Combustíveis, que integra os sindicatos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, também promete manter as ações de combate a fraudes nos combustíveis. Se depender do presidente da entidade, Paulo Boamar, em 2005 o comitê intensificará a parceria com o governo estadual gaúcho, por intermédio das secretarias da Fazenda e da Justiça e da Segurança.

No entendimento de Boamar, a fraude dos combustíveis deixou de ser uma questão ‘meramente tributária’. ‘Temos de combater o crime organizado e as quadrilhas que se formam. Também buscaremos uma parceria com a Polícia Federal para combater o problema na fronteira Sul do país’, ressaltou ele. Boamar acrescentou que é pela fronteira Sul que ingressa o solvente usado na adulteração, mas que até agora não foi possível provar oficialmente a utilização final do produto.

14/12/2004 09h13 – Atualizado em 14/12/2004 09h13

Valor Online

A cervejaria Schincariol irá investir R$ 100 milhões na construção de uma fábrica em Mato Grosso do Sul, com capacidade de produção de 1,5 milhão de hectolitros de cerveja. A informação foi publicada na edição de hoje do Valor Online. O superintendente da empresa, Adriano Schincariol, disse ao jornal que a companhia negocia um pacote de incentivos com o governo estadual e ainda não definiu em que cidade ficará a nova unidade – que será a nona da companhia.

Parte dos recursos devem ser financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas o valor ainda não está fechado. A nova unidade será destinada, a princípio, apenas ao envase de cerveja, que será produzida na fábrica de Itu (SP).

O objetivo da nova fábrica é abastecer o Mato Grosso do Sul, norte de São Paulo e norte do Paraná. Há cinco anos o grupo tinha duas fábricas e fecha 2004 com sete – cuja capacidade de produção é de 2,25 bilhões de litros – além das da unidade anunciada em Mato Grosso do Sul e a de Benevides, no Pará, já em construção. A Schincariol estima fechar o ano com um faturamento de R$ 2,8 bilhões, um aumento de 50% em relação ao ano passado.

14/12/2004 08h56 – Atualizado em 14/12/2004 08h56

Folha de Londrina

A Secretaria de Estado da Educação está disponibilizando o telefone 0800-419800 para orientar pais de alunos na realização de matrículas, especialmente, dos alunos provenientes de outros estados, municípios, escolas particulares ou para os que estão interessados em retomar os estudos.

Esta primeira fase de matrícula inicia-se no próximo dia 14 e vai até o dia 21 deste mês.

Para suprir as informações a serem dadas por telefone, todas as escolas estaduais estarão repassando, a cada dois dias, as informações sobre as vagas disponíveis aos Núcleos e à Secretaria.

14/12/2004 08h41 – Atualizado em 14/12/2004 08h41

Midiamax News

A Rede de Supermercados Comper desistiu de abrir no dia de Natal em atendimento ao Sindicato dos Empregados no Comércio.

Ontem à noite o empresário Beto Pereira, dono da rede de supermercados, resolveu acatar o pedido da entidade de permitir que os 1.700 funcionários passem o Natal com as respectivas famílias.

De acordo com informações do líder sindical, Idelmar da Mota Lima, a abertura no dia 25 não estava prevista na Convenção Coletiva de Trabalho fechada no início do ano.

14/12/2004 08h36 – Atualizado em 14/12/2004 08h36

MS Notícias

Os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e operadores da Hidrovia do Paraguai-Paraná decidiram apelar de forma integrada e uniforme contra as medidas judiciais que restringem a navegação e o desenvolvimento regional nas regiões de influência da via, que tem 1.270 quilômetros em território brasileiro. O esforço conjunto visa a buscar uma solução definitiva para garantir a modernização do transporte fluvial.

O Ministério Público Estadual (MPE) dos dois estados, o Ministério dos Transportes e advogados das empresas consorciadas e armadores se reuniram na sede da Administração da Hidrovia do Paraguai (Ahipar), em Corumbá, para definir os procedimentos judiciais que serão tomados, em regime de urgência. A decisão judicial, proferida setembro deste ano, mantém suspenso o licenciamento ambiental para novos empreendimentos no chamado Corredor do Mercosul.

Há quatro anos, a Justiça Federal em Mato Grosso acatou uma ação pública do Ministério Público Federal e, a partir daí, os projetos de instalação de novos portos ou ampliações dos existentes, obras de acesso aos terminais, aumento de comboios e grandes dragagens somente serão autorizados mediante a realização do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), no trecho entre Cáceres (MT) e a foz do rio Apa (MS).

Na época, o juiz federal Julier Sebastião da Silva concedeu liminar a ação de autoria do procurador Pedro Taques, que anulava inclusive as licenças de portos em atividade. O Tribunal Regional Federal acatou a ação, mas manteve o funcionamento dos terminais, retomando o transporte pela hidrovia. No último dia 2 de setembro, Julier julgou o mérito da ação e manteve sua decisão, que impede os governos estaduais de dar licenciamento ambiental a novos empreendimentos na via.

“Essa decisão é um dos gargalos da hidrovia, impedindo a sua modernização e o desenvolvimento regional”, afirma o superintendente da Ahipar, Fermiano Yarzon. Segundo ele, hoje os operadores da hidrovia estão investindo em novas tecnologias para adequar as embarcações ao rio Paraguai e o Governo brasileiro não projeta obras de engenharia que coloquem em risco o meio ambiente, em especial ao Pantanal.

Yarzon lembrou que as ações da Ahipar desenvolvidas este ano comprovam o compromisso de preservar os recursos naturais ao longo da hidrovia, como a melhoria da sinalização, a colocação de bóias de amarração para controlar o tráfego nas curvas do rio, entre Corumbá e Cáceres, e o monitoramento ambiental. Expedição realizada nesse trecho, em maio, com a participação da Marinha e da Agência Nacional de Águas (ANA), constatou que as margens do rio estão protegidas.

“O Ministério dos Transportes já impetrou uma apelação à sentença e os estados também vão recorrer. A decisão judicial está causando prejuízos a Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, que estão em franca expansão na sua produção agropecuária e há perspectivas de crescimento extraordinário da mineração com o interesse dos Chineses”, observou o superintendente. “Lamentavelmente, a ação não permite a modernização da hidrovia”.

14/12/2004 08h30 – Atualizado em 14/12/2004 08h30

A Tarde online

“Vim pedir pelas vistas do meu irmão”, disse a aposentada Valdelice Delfim, que esperava coletar ontem um pouco das águas tidas como “milagrosas” na fonte da Paróquia Nossa Senhora do Pilar e de Santa Luzia, durante as comemorações pelo dia da “protetora dos olhos”.

Dona Valdelice disse que seu irmão teve um derrame recentemente e está com a vista embaçada. Por isto, resolveu visitar a fonte no dia de Santa Luzia para pedir por seu irmão. Ontem, dezenas de pessoas, carregando vasilhames e garrafas plásticas, aguardavam o momento de tocar nas águas “milagrosas”, enquanto padre Joseval Lemos Barbosa presidia a celebração solene.

“Eu tenho um problema na visão e sempre venho lavar os meus olhos. Sou devoto”, disse o motorista Valmir Ferreira de Lima, 44 anos, que este ano levou dois amigos para conhecer a igreja e a fonte. “Todos os anos levo a água Dela para casa e acompanho a festa. Ela é minha madrinha”, contou a baiana de acarajé Maria do Espírito Santo de Jesus, 63 anos.

MILAGRES – Depoimentos de milagres e de devoção a Santa Luzia não faltaram ontem na festa, que apesar dos problemas porque vem passando a tradicional igreja no Comércio (espera há anos por reforma), continua atraindo muitos fiéis.

Durante a partilha feita pelos que se diziam abençoados por Santa Luzia, um clamor: “Vamos pedir às autoridades que olhem para esta igreja, que precisa de restauro”. Não foi para menos. Pelo segundo ano consecutivo, a missa solene foi campal. Bancos de madeira pertencentes ao templo foram colocados do lado de fora e o altar foi montado na porta principal.

Do lado de dentro, uma fita limitava o espaço que deveriam ficar assistentes do padre e outros paroquianos envolvidos com a organização. Segundo a juíza da irmandade, Marlene Marques, há dois anos que a igreja espera pelo restauro do forro, que ameaça desabar. O altar-mor foi todo reformado com doações de devotos, mas ainda não foi finalizado. “Falta o cruzeiro e as tribunas”, disse a juíza.

No final da missa, padre Joseval incentivou os gritos de louvor a santa: “Viva Santa Luzia”, dando início à procissão, puxada pela banda de música Maestro Wanderley, da Polícia Militar.

O trajeto, que reverenciou imagens da homenageada, do Menino Jesus e de Nossa Senhora do Pilar, seguiu até a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, de onde retornou. A programação entrou pela tarde e prosseguiu com a parte profana, animada por algumas barracas que foram armadas na Rua do Pilar, defronte à igreja.

14/12/2004 08h25 – Atualizado em 14/12/2004 08h25

A Tarde online

No mesmo dia em que caiu o muro que matou a estudante Bruna Luís Oliveira Portela, de 12 anos, em frente à sua casa, na Rua João Mendes da Costa Filho, em Armação, a Coordenadoria de Defesa Civil (Codesal) emitiu notificação determinando que a Empresa André Guimarães Construções, proprietária do imóvel, demolisse toda a extensão do muro divisório, considerando que “houve o desabamento parcial e existe ainda risco iminente de novo desabamento”.

A notificação foi emitida às 18h25 do último dia 10 de dezembro, cerca de três horas depois do acidente. A presteza com que algumas caçambas tentavam desobstruir o local do acidente, recolhendo o entulho pouco depois do desabamento, chegou a gerar protestos por parte dos moradores. Eles impediram o serviço, alegando que poderia comprometer o trabalho da perícia técnica que está apurando o fato.

Foi a quarta vez que este muro caiu, de acordo com Iany Farias Pires, síndica do Condomínio Luciana, onde mora a família de Bruna. Da última vez, no início do ano, ela pediu providências à construtora, dona do terreno de 14 mil m². A estrutura de sustentação do muro teria que ser reforçada e retirado o entulho acumulado no local, mas a construtora teria refeito apenas a parte destruída.

O diretor comercial da construtora André Guimarães, Denis Guimarães, alega que o peso do entulho jogado no terreno por moradores do local pressionou o muro, causando o desabamento. “Quem joga lixo em local inadequado é responsável por esses acidentes. Vamos processar civilmente esses condomínios”, disse Denis Guimarães.

No entanto, a montanha de entulho chegava quase à altura do muro, e o material vinha-se acumulando há vários meses. O terreno foi limpo, pela última vez, no início deste ano, segundo o representante da construtora.

Os escombros do muro derrubaram o telefone público pelo qual a garota falava e ainda atingiram um carro que estava estacionado na rua. Uma viga de cimento caiu sobre Bruna, que foi socorrida por uma equipe do Salvar, mas morreu a caminho do hospital. No final de semana, o entulho e os escombros foram retirados do local. Os proprietários do terreno cercaram a área com tela.

“Minha irmã teve uma parada respiratória provocada pelo peso dos escombros que caíram sobre suas costas.

Ainda estamos muito abalados, mas queremos que os responsáveis pela irregularidade sejam punidos”, disse Fernanda Portela, 27 anos, irmã da vítima. A família de Bruna está acionando advogados para cuidar do caso.

14/12/2004 08h16 – Atualizado em 14/12/2004 08h16

Midiamax News

A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) liberou, no mês de dezembro, R$ 209.727,07 para os municípios de Iguatemi (R$ 60 mil), Mundo Novo (69,7 mil) e Porto Murtinho (R$ 80 mil) referentes a parcelas de convênios assinados em 2001, 2002 e 2003.

Os recursos serão utilizados para obras de melhorias sanitárias, saneamento básico, abastecimento de água, esgoto sanitário, controle de chagas e perfuração de poços artesianos.