29/07/2004 17h13 – Atualizado em 29/07/2004 17h13

José Eduardo Camilo, de 28 anos, irmão do cantor Daniel, sofreu acidente de trânsito, na madrugada desta quinta-feira, na cidade de São Carlos, no interior paulista.

Segundo a polícia, Camilo havia saído da boate Café Cancun, em companhia dos amigos Gustavo Aluísio Simões, de 31 anos, e André Matheus Pereira Décio, de 31 anos, quando, ao se dirigirem para a cidade de Brotas, onde moram, por motivos a serem apurados, Camilo perdeu o controle do seu carro e colidiu em um poste.

As vítimas sofreram ferimentos leves e foram levadas para a Santa Casa de São Carlos.

Fonte:Terra

29/07/2004 17h04 – Atualizado em 29/07/2004 17h04

As irmãs gêmeas ligadas pelo tórax, Joana e Simoni, nascidas em junho, morreram após cirurgia para separá-las. Filhas dos agricultores José e Simone Fladzinski, moradores do interior de Papanduva (município da região do planalto norte de Santa Catarina), os bebês chegaram a sobreviver 21 dias ligados pelo tórax. Este foi o primeiro caso de gêmeos xifópagos registrado na região.

As garotas foram atendidas pelo médico peruano Luiz Portugal, no Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis. Segundo a equipe médica que atendeu as gêmeas, elas tinham em comum o aparelho digestivo (estômago, intestino e fígado).

Fonte:JB Online

29/07/2004 17h01 – Atualizado em 29/07/2004 17h01

Mesmo sem entender a composição das letras, ela escreve o nome com orgulho: Josefa Santana. A bela grafia disfarça a limitação, mas não o aborrecimento: “Para mim, as palavras não dizem nada. Eu tenho muita vergonha de não saber ler”. Trabalhando como faxineira da rodoviária há oito anos, a futura aluna do Mova-MS Alfabetizado de 2004 não pôde estudar, quando criança, porque já trabalhava na lavoura e o pai tinha receio de que o conhecimento levasse as duas filhas a escreverem cartas para namorados. “Ele foi um excelente pai, mas essa coisa de escrita ele não aceitava, isso não entrava em casa.”

Casou-se com seu primeiro namorado, teve quatro filhos e nunca mais teve oportunidade de estudar. Devido a problemas de memória, que adquiriu depois de um derrame, Josefa esquece o aprendizado, tendo que voltar sempre ao início. Porém, nem mais essa barreira a desanima. “Eu gostaria muito de aprender. Ainda quero poder ler os livrinhos e os folhetos da missa”, diz.

Já o vendedor de doces na rodoviária Luís Barros da Silva, mesmo com pouco tempo, aprendeu todo o alfabeto e lê algumas palavras. Como bom comerciante, faz conta de cabeça. Com satisfação, ele lembra que, quando o assunto era cálculo, saía na frente dos colegas da turma, na sala da rodoviária onde assistiu a algumas aulas do Mova-MS, em 2003. “Eu ainda não consigo escrever, mas número é comigo mesmo. Adoro matemática”, diz com entusiasmo, enquanto recebe R$ 0,80 de um menino que comprou um saco de pipoca.

A vontade de aprender a ler e a escrever tem um motivo especial – e comovente – para Luís: escrever uma carta. O destinatário pode ser tanto o filho que mora no Ceará, quanto os amigos que ficaram no Pernambuco. “Eu poderia pedir para alguém escrever para mim, mas não seria a mesma coisa. Primeiro eu teria que falar dos meus sentimentos para outra pessoa e segundo eu não saberia o que está escrito”, explica.

“Criado na rua”, como ele próprio diz, Luís não conheceu os pais, nem os irmãos. Emocionado, o vendedor, que hoje tem 51 anos, conta sua saga de Triunfo, no Pernambuco, até Mato Grosso do Sul, em busca de melhores oportunidades de emprego. Chegou em Campo Grande em 1996 e, segundo ele, deve à cidade tudo o que conseguiu. “Eu amo as pessoas daqui, são as pessoas que me acolheram. Essa cidade me deu tudo o que tenho hoje”, afirma. Suas barracas de doces no terminal rodoviário garantiram-lhe o sustento e o estudo de seus dois filhos, uma casa própria e um carro novo. “Agora, só me falta aprender a ler e a escrever”. Ansioso, ele aguarda o reinício das aulas do Mova-MS e incentiva a esposa, também analfabeta, a entrar no programa.

Fonte:Reporter MS

29/07/2004 16h59 – Atualizado em 29/07/2004 16h59

Mulheres indígenas da aldeia urbana Água Bonita, próxima ao conjunto Tarsila do Amaral, em Campo Grande, estão produzindo tecelagens, bolsas e outros artigos como resultado do projeto Gerando Renda, realizado pela Coordenadoria de Políticas Públicas para a Mulher, como parte das ações do Fome Zero em Comunidades Indígenas de Mato Grosso do Sul.

O projeto tem como objetivo promover ações de geração de renda, com ênfase nas relações de gênero, que melhorem a qualidade de vida e sustentabilidade dos grupos de produção das mulheres da comunidade.

Foram realizadas capacitações em Água Bonita e em outras seis aldeias sobre gênero e valorização da identidade étnica, cursos de tecelagem em tear de ponte liço e tradicional, bolsas e sacolas, cestaria, serigrafia e oficina de gestão, no período de fevereiro a maio deste ano, e, agora, a comunidade se prepara para realizar exposições e comercializar os artigos produzidos em feiras.

O Projeto Fome Zero em Comunidades Indígenas é uma iniciativa do governo federal e do Governo Popular de Mato Grosso do Sul que visa permitir à população indígena um desenvolvimento progressivamente mais autônomo e auto-sustentável, possibilitando o fortalecimento das etnias, melhoria da qualidade de vida, das relações de gênero e o protagonismo das comunidades indígenas no Estado.

A meta do projeto Fome Zero Indígena é beneficiar, aproximadamente, 11 mil famílias de 70 áreas indígenas em todo o Estado e contribuir para a redução dos casos de desnutrição e mortalidade infantil. Outras atividades já em desenvolvimento são cursos de produção de gêneros alimentícios, recuperação de solos, processamento de alimentos e discussões sobre direito e cidadania.

O projeto Fome Zero Indígena é coordenado pela Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária, em parceria com outros governamentais e não-governamentais. Segundo a secretária da Setass, Eloisa Castro Berro, após a primeira etapa do Projeto Fome Zero Indígena, um dos objetivos será implementar ainda mais as ações em andamento.

A Setass também atende as comunidades indígenas com o Programa Segurança Alimentar, que tem colaborado para a diminuição da desnutrição infantil e, ainda dentro do Fome Zero Indígena, desenvolve o projeto pioneiro “Agente Jovem Indígena”, e “A Cultura e a História Fortalecendo a Identidade Étnica Guarani”.

Fonte:Reporter MS

29/07/2004 16h40 – Atualizado em 29/07/2004 16h40

Os funcionários da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e do Senar AR/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem) devem participar amanhã (30) do encontro com o candidato da coligação Campo Grande Quer Mais, (PDT, PL, PSB, PRONA, PRP, PSDC, PSL e PTN), Dagoberto Nogueira. O encontro será na sede da entidade, a partir das 7h20.

Além do candidato do PDT, os outros candidatos a prefeitura de Campo Grande também devem visitar a casa a convite da Famasul. A diretoria quer promover um debate entre os candidatos para os produtores da região. A intenção é avaliar as propostas e selecionar os candidatos com as melhores propostas para o setor rural.

Para os debates, a entidade reativou a Comissão de Assuntos Políticos da entidade. O representante da Comissão é o presidente do Sindicato Rural de Bonito, Leonel Lemos de Souza Brito.

Fonte:Reporter MS

29/07/2004 16h38 – Atualizado em 29/07/2004 16h38

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) já começou os debates políticos para as eleições municipais 2004. A entidade quer receber todos os candidatos a prefeitura de Campo Grande e também promover um debate para os produtores rurais. Amanhã, o candidato da coligação Campo Grande Quer Mais (PDT, PL, PSB, PRONA, PRP, PSDC, PSL e PTN), Dagoberto Nogueira, será o primeiro a visitar a Famasul.

Além do presidente da entidade, Léo Brito, o presidente da Comissão de Assuntos Políticos da entidade, Leonel Lemos de Souza Brito e os funcionários da Famasul Senar AR/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) participam da conversa, marcada para às 7h20, na sede da entidade (Rua Marcino dos Santos, 401 – Bairro Cachoeira II).

Fonte:Reporter MS

29/07/2004 16h26 – Atualizado em 29/07/2004 16h26

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem a suspensão do pagamento da bolsa do programa Primeiro Emprego, do Ministério do Trabalho. O TCU determina que a suspensão seja aplicada também no âmbito das ações em andamento. O repasse verbas do programa deve ser suspenso até que seja criado um conselho consultivo. O convênio entre o governo federal e a ONG Ágora para a realização do projeto foi condenado pelo TCU, que entende que a ONG foi favorecida na escolha em função das relações pessoais entre seu presidente e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O jornal O Estado de S.Paulo, informou que o secretário de Políticas de Emprego, Remígio Todeschini, e o chefe de Serviço e Gestor Financeiro, Paulo César Teodoro da Silva, ambos do alto escalão do Ministério do Trabalho, teriam sido convocados para prestar esclarecimentos sobre as irregularidades na escolha. Eles têm 15 dias para comparecer ao TCU para depor.

Fonte:Terra Notícias

29/07/2004 16h02 – Atualizado em 29/07/2004 16h02

O MPF (Ministério Público Federal) divulgou hoje acordo firmado na quarta-feira, na qual o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) garante a reserva de vagas para pessoas com deficiência em um concurso nacional promovido este ano, que não observou a reserva mínima de 5% de vagas para esses candidatos.

Segundo informa o MPF, o Incra se comprometeu a publicar um novo edital, criando mais 12 vagas além das 365 já previstas no concurso. Dessa forma, foram abertas uma vaga para assistente social, seis de engenheiro agrônomo, duas de fiscal de cadastro e tributação rural, duas de orientador de projetos de assentamento e uma de técnico em comunicação social, exclusivas para pessoas com deficiência.

O termo também obriga o Incra a garantir a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos próximos certames, atendendo ao critério por cargo a ser provido, independente das cidades onde estão as vagas. No concurso que foi questionado na Justiça a única disponível para pessoas com deficiência era em Marabá (PA).

Também ficou estabelecido que o Incra reservará 10% das vagas do próximo concurso para o instituto para pessoas com deficiência e que, nos subseqüentes, manterá pelo menos o índice mínimo de 5% de vagas reservadas.

Com o termo, firmado em audiência na 6ª Vara Federal Cível, diante da juíza Paula Mantovani Avelino, fica extinta ação civil pública número 2004.61.00.014338-3, que o MPF movia contra o Incra tentando anular ou suspender o concurso até que fosse reservado o percentual mínimo de vagas para pessoas com deficiência.

Fonte:Campo Grande News

29/07/2004 15h51 – Atualizado em 29/07/2004 15h51

Hoje à tarde, foi apresentado aos professores e instrutores do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), vinculado à Secretaria de Estado de Educação (SED), a Coleção Clássicos da Literatura em Libras/Português em CD-ROM, que será disponibilizado gratuitamente para os 77 municípios do estado. A iniciativa de traduzir integralmente textos literários para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é pioneira em todo o mundo.

O projeto visa promover o acesso de crianças e jovens surdos à literatura clássica universal, aliando às novas possibilidades da tecnologia. As histórias são contadas através da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em português escrito. Os títulos escolhidos para o lançamento do projeto foram Alice no País das Maravilhas, Iracema e Pinóquio. As duas primeiras histórias têm duração de aproximadamente duas horas. Já Pinóquio é mais curto, mas foram incluídos no CD uma série de jogos interativos. No próximo volume, será traduzido o texto de Aladim, outro personagem infanto-juvenil.

As histórias são traduções culturais do texto original, possibilitando que a criança e o jovem surdos desenvolvam a criatividade e a imaginação. “A história infantil é um instrumento importantíssimo para o desenvolvimento infantil porque, através das dela, os jovens podem formar conceitos, ter noções de respeito ao próximo e ao meio ambiente. Se isso não for transmitido aos surdos na linguagem deles, eles nunca terão acesso”, afirma a coordenadora do CAS, Cícera Celma Cosmo de Arruda, lembrando que 96% dos surdos brasileiros são filhos de pais ouvintes que não dominam a Libras, o que prejudica a tradução de obras escritas em português.

No Brasil, já existem alguns trabalhos que contam histórias infantis em vídeo, como Chapeuzinho Vermelho, A lenda do Guaraná e a Raposa e a Uva. Esse vídeos comparam a língua portuguesa à Libras, mostrando como cada palavra pode ser expressa de forma diferente. No entanto, É a primeira produção literária em multimídia voltada especificamente para os surdos e disponibilizada gratuitamente para todo o Brasil.

A idéia de produzir a Coleção Clássicos da Literatura em Libras/Português em CD-ROM partiu da Editora Arara Azul, conquistando o patrocínio da IBM Brasil e apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet e do Ministério da Educação (MEC). Foram produzidos 3.000 cópias, sendo permitida a reprodução. Através do projeto Reinventando a Educação, a IBM levará a coleção também à Austrália, Cingapura, China, Estados Unidos, Irlanda, Itália, México, Reino Unido e Vietnã.

Abrindo caminhos

Um dos aspectos culturais do trabalho é a possibilidade de incentivar que os surdos passem a produzir suas próprias obras de literatura na língua deles, a Libras. As histórias são “contadas” a partir de interpretações dos tradutores, pois para o surdo é fundamental a expressão corporal. “O mais importante para o surdo é o visual, por isso cada palavra tem uma configuração, conforme o contexto”, explica Cícera.

Fonte:MS Noticias

29/07/2004 15h45 – Atualizado em 29/07/2004 15h45

“Festival de Belezas” esta é a chamada da matéria publicada no último dia 21 no jornal Correio da Bahia, um dos jornais mais conceituados da Bahia. A matéria enfoca as belezas naturais de Mato Grosso do Sul, destacando os encantos culturais, históricos e naturais.

A matéria mostra os três principais destinos do Estado: Campo Grande, Bonito e Pantanal. “Mato Grosso do Sul tem 25% de sua área ocupada por um santuário ecológico, o Pantanal. Mas, a Capital vem se firmando como destino para o turismo de negócios, e além das belezas do Pantanal, o estado oferece, ainda, a natureza exuberante da Serra da Bodoquena” assim relata a matéria que mostra todo o encantamento dos tesouros naturais que essas regiões turísticas guardam.

Além da capa do caderno “Correio Viajar” outras duas páginas são dedicadas ao destino Mato Grosso do Sul. Destaque para o titulo “Campo Grande a capital morena”, onde retrata a “tranqüilidade interiorana que nasceu entre o Segredo e o Prosa”, assim como o modo de vida, a simpatia e o histórico-cultural da Capital do Estado.

Os assuntos são divididos em “Natureza e cultura brasileira”, ao falar das águas cristalinas de Bonito, e atrações artístico-culturais, “Opções de história e pesca em todo estado”, que fala do turismo de pesca e do patrimônio histórico.

Além do Correio da Bahia, Mato Grosso do Sul também caiu nas graças do jornal La Capital, da Argentina, que destaca o exuberante ecoturismo de Bonito e Pantanal na edição de 18 de julho. Ao falar das belezas de Bonito o jornal ressalta um passeio em especial “en Bonito sobresale la posada Olho d’Agua. Un verdadero paraíso en armonía con la naturaleza y con todo el confort” – em Bonito sobressai a pousada O Olho d’Água. Um verdadeiro paraíso em harmonia com a natureza e com todo conforto. Para ver a matéria na íntegra é só acessar o site: www.lacapital.com.ar.

Segundo o diretor-presidente da Fundação de Turismo, Calos Porto, esse é o resultado do trabalho de promoção e divulgação que o governo do Estado, através da Fundação de Turismo vem desenvolvendo. “Isso mostra que estamos no caminho certo. Mato Grosso do Sul está conquistando seu espaço mais que merecido” afirmou Porto.

Fonte:MS Noticias

29/07/2004 15h38 – Atualizado em 29/07/2004 15h38

A gerente do Projeto de Inclusão Digital da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP), Adriane Lobo Costa, disse hoje, em entrevista ao Jornal NBR Manhã, que a meta do projeto de inclusão social para pescadores é instalar um telecentro por estado. “Estamos buscando mais sete para poder fechar os 27 estados e pretendemos, no ano que vem, até dobrar esse número”.

Dentro do programa, a Secretaria já conseguiu garantir para os pescadores 20 telecentros, que estão sendo instalados gradativamente. Cerca de 300 pescadores do rio São Francisco já têm acesso à nova tecnologia. O próximo telecentro vai ser inaugurado em Cabo Frio, no Rio de Janeiro.

Segundo Adriane Lobo, os pescadores, na maioria, procuram na internet programas de crédito.

Mas disse que a Secretaria está preparando programas que possam ajudá-los a acessar informações específicas da pesca, como mercados internacionais e bancos de dados onde eles possam analisar como está a situação pesqueira da comunidade. A gerente do projeto informou que no Pará, por exemplo, já estão registrados 300 usuários constantes.

Fonte:MS Noticias