12/02/2004 08h39 – Atualizado em 12/02/2004 08h39

O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, levou uma torta na cara nesta quarta-feira em evento na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), em Fortaleza. Quando o ministro entrou no auditório onde participaria da solenidade de posse do Conselho Consultivo do Consórcio da Juventude, um grupo ligado à União das Mulheres Cearenses e ao movimento Crítica Radical abriu duas faixas e começou a gritar palavras de ordem contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Berzoini acenou para o grupo e sentou. De repente, uma mulher chegou ao lado dele e arremessou a torta, atingindo em cheio o rosto. O ministro foi retirado às pressas do auditório e o evento foi suspenso por alguns minutos. Mais tarde o ministro voltou à solenidade e demonstrou bom humor. Ninguém deu informações sobre a mulher. Não se sabe ainda se ela fugiu ou se foi detida pelos seguranças do ministro. O grupo de manifestantes é o mesmo que xingou o então ministro da Segurança Alimentar, José Graziano, quando ele esteve, ano passado, em Fortaleza. É integrado entre outras pessoas pela ex-prefeita de Fortaleza, Maria Luiza Fontelene, que já foi do PT.

Antes de ir para Fiec, Berzoini participou da inauguração do Centro Social da Juventude, que visa a qualificação profissinal de jovens para o mercado de trabalho. Nesse evento, ele teve a face pintada com uma flexa vermelha por índios que faziam apresentação no local. Perguntado por uma repórter se estava pintado para guerra, ele respondeu: “Não. Estou pintado para a paz”. Em entrevista, disse que o governo não irá promover a “flexibilização” e sim a “modernização” das leis trabalhistas. Ele não informou quando a reforma será enviada ao Congresso, mas disse apenas que o governo não apresentará uma proposta dele, “mas que quer construir com sindicatos, trabalhadores e as entidades empresariais” as propostas.

Fonte:Estadão

12/02/2004 08h32 – Atualizado em 12/02/2004 08h32

O índice de economia de energia elétrica obtido com o horário de verão 2003/2004 em Mato Grosso do Sul foi de 0,5% no consumo geral que significa 5,8 mil megawatts/hora durante os 119 dias que vigoraram o horário diferenciado. Essa economia, de acordo com a Enersul, seria suficiente para atender por um mês uma cidade do porte de Sidrolândia que tem 18 mil habitantes.

Segundo o superintendente de operação e distribuição da Enersul, Carlos Alberto de Oliveira, Mato Grosso do Sul conseguiu atingir a meta estabelecida pelo Ministério das Minas e Energia para o período de 19 de outubro a 15 de fevereiro era de 0,5% no consumo geral. No horário de ponta – um período de maior esforço sobre o sistema de distribuição entre 18h e 21h – a economia foi de 6,2% que representa 32 megawatts/dia, o que daria para abastecer as cidades de Aquidauana e Corumbá ao mesmo tempo por um dia.

Oliveira destacou que, no horário de ponta, Mato Grosso do Sul conseguiu ultrapassar a meta estabelecida pelo Ministério das Minas e Energia que tinha estabelecido uma economia de 6%. Ainda de acordo com informações do superintendente de operação e distribuição da Enersul, essa foi a 31ª edição do horário de verão que foi instituído em 1931, mas começou a vigorar de forma ininterrupta a partir de 1985.

Fonte:Midiamax News

12/02/2004 08h16 – Atualizado em 12/02/2004 08h16

O governador Zeca do PT disse hoje, durante entrevista ao jornalista Sérgio Cruz, que a questão indígena só vai ser resolvida a partir da demarcação das áreas que forem realmente indígenas. Ele afirmou que a comissão de senadores, que estará amanhã no Estado, poderá apontar algumas sugestões para a solução do problema.

Zeca lembrou que essa questão é complexa porque existem dois lados que possuem direitos que devem ser respeitados. “Os índios têm direito à terra, que devem ser demarcadas, mas os produtores, que receberam seus títulos do governo do antigo Mato Grosso ou do governo federal, não podem ser deixados na mão. Sendo indenizados apenas com as benfeitorias. Todos nós sabemos que as benfeitorias não chegam a 20% do valor da terra”, disse.

O governo pretende demonstrar aos senadores que, apesar da questão indígena ser de responsabilidade da União, sempre demonstrou interesse na solução do mesmo, intermediando contatos entre as partes envolvidas, tendo inclusive, juntamente com a Polícia Federal, planejado a operação de reintegração de posse, que foi suspensa pela decisão do TRF (Tribunal Regional Federal), além de prestar todos os apoios necessários no sentido de se evitar o confronto entre índios e produtores.

Como a comissão de senadores terá que retornar no mesmo dia para Brasília (DF), a reunião que estava prevista com o governador Zeca do PT, às 15h, será realizada informalmente no horário do almoço. Desta forma, está prevista a ida dos mesmos, juntamente com os secretários de Estado, para Iguatemi, no período da tarde, por volta das 14h30, onde os senadores terão a oportunidade de verificarem in loco a situação.

O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Dagoberto Nogueira Filho, com base nas discussões que foram feitas, apresentará aos membros da Comissão uma proposta de emenda constitucional, que busca corrigir aspectos que, no seu entendimento, provocaram obstáculos para uma solução rápida e legal.

Fonte:Midiamax News

12/02/2004 08h12 – Atualizado em 12/02/2004 08h12

O governo de Mato Grosso do Sul quer começar a entregar mais dez mil bolsas do programa Segurança Alimetar até o mês de abril, informou nesta manhã o governador Zeca do PT. Atualmente, 80 mil famílias no Estado recebem o auxílio.

Cada bolsa custa em média de R$ 110 a 120, segundo Zeca. Ele explicou que atendência, seguindo a unificação dos programas sociais, é que o valor seja complementado e com o tempo as famílias não recebam mais comida, mas dinheiro, para que possam programar o orçamento.

Conforme Zeca, o governo identificou que cerca de 10% das famílias atendidas melhoraram a condição social e em breve poderão ser substituídas por outras mais neceessitadas. As declarações do governador foram durante entrevista ao programa Hora extra, das FM e TV Educativa, nesta manhã.

Fonte:Campo Grande News

12/02/2004 08h11 – Atualizado em 12/02/2004 08h11

O governador Zeca do PT segue nesta tarde para São Paulo para discutir com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a liberação de verbas para rodovias no Paraguai e Bolívia. Ele tem marcada amanhã reunião com ministro dos Transportes paraguaio e o presidente do BNDES, Carlos Lessa. Durante esta quinta-feira, em campo Grande, o governador cumpre despachos internos.

Zeca explicou haver autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o BNDES invista em obras rodoviárias nos países vizinhos, dentro de proposta de integração logística na chamada rota bioceânica, abrindo caminho ao Pacífico.

As rotas previstas são um trecho no chaco paraguaio a partir de Porto Murtinho e na Bolívia a obra seria a partir de Puerto Suarez.

Zeca lembrou, em entrevista ao Hora Extra, da FM e TV Educativa, que a abertura de uma rota direto ao Pacífico encurta em 7,4 mil o caminho para exportação de produtos à Ásia.

Fonte:Campo Grande News

12/02/2004 07h50 – Atualizado em 12/02/2004 07h50

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que está no Brasil para a sexta revisão do acordo do país classificou de “muito construtiva” a primeira reunião realizada, nesta quarta-feira, com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

A expectativa é que o processo de revisão, que se estenderá até a próxima semana, ocorrerá de forma “muito tranquila”, disse o diretor-adjunto do Departamento do Heminsfério Ocidental do Fundo, Charles Collyns.

“Tivemos um encontro muito cordial com o ministro, uma discussão muito construtiva”, afirmou.

A aprovação das contas brasileiras na sexta revisão do acordo abrirá espaço para o Brasil sacar mais uma parcela, de 1,36 bilhão de dólares, do financiamento total de 14,8 bilhões de dólares. O governo já indicou, contudo, que não pretende fazer uso dos recursos.

Collyns, que acompanhou o chefe da missão, Philip Gerson, chefe da Divisão Atlântica do FMI, em reuniões no ministério, afirmou que os técnicos do Fundo estarão analisando em maior detalhe os números da economia ao longo dos próximos dias. “Mas a primeira impressão é que está tudo muito bem.”

Fonte:IG

12/02/2004 07h29 – Atualizado em 12/02/2004 07h29

Os senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado chegam nesta noite a Campo Grande para avaliar o conflito por terras entre índios e fazendeiros em japorã. A agenda deles ainda não está definida, sendo somente certo que eles se reunirão com autoridades em Campo Grande e com índios e fazendeiros em Japorã.

Trabalho semelhante foi feito por senadores em Roraima, onde a demarcação de uma grande reserva em área de fronteira também é conflituosa. Virão ao Estado o relator da comissão, Delcídio do Amaral (PT), Mozarildo Cavalcanti (PPS/RR), Romero Jucá (PMDB/RR), Jeferson Perez (PDT/AM) e Eduardo Siqueira Campos (PSDB/TO). Os outros senadores sul-mato-grossenses, Ramez Tebet (PMDB) e Juvêncio da Fonseca (PDT), foram convidados para acompanhar o grupo.

A situação é tensa em Japorã desde 22 de dezembro, quando os índios guarani-caiuás começaram a ocupar 14 fazendas. Eles querem a ampliação da reserva Porto Lindo dos 1,6 mil para 9,4, estando a área excedente nas fazendas. Para esperar uma solução fundiária, eles disseram que vão ficar acampados em três fazendas.

Fonte:Campo Grande News