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Três Lagoas
segunda-feira, 29 de abril de 2024

Água que não acaba mais: Em horas, Três Lagoas registra volume de chuva de um mês em uma noite

Em apenas algumas horas da madrugada de segunda-feira choveu o esperado para um mês em Três Lagoas e vários bairros da cidade registraram alagamentos. Moradores dormiram e acordaram com residências alagadas em algumas regiões do município.

No Jardim Angélica, por exemplo, há muito tempo a região não registrava alagamentos, mas devido à quantidade de água que caiu, algumas residências ficaram alagadas, o que assustou os moradores.

O Perfil News percorreu as ruas de Três Lagoas para verificar os estragos causados pela chuva. Populares dos bairros Jardim Angélica e Colinos, mais precisamente, os moradores das ruas Bruno Garcia com Getúlio Marques foram dormir e quando acordaram com as casas completamente alagadas.

Vídeo: Rafael de Souza

O Jardim Alvorada é um dos bairros mais castigados pela chuva que caiu na madrugada de domingo. Considerada uma região baixa de Três Lagoas, os moradores também sofreram estragos causados por alagamentos.

Conforme o secretário de Infraestrutura de Três Lagoas, Osmar Dias, em uma noite choveu 120 milímetros. A quantidade é de água registrada seria para quase um mês, conforme o chefe da pasta.

Tentando prevenir os alagamentos, o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB), construiu ‘piscinões’ que são grandes valas para barrar a água, mas a quantidade de chuva tem sido tão grande nos últimos meses que eles acabam transbordando.

Os reservatórios de detenção, popularmente conhecidos como “piscinões”, são estruturas hidráulicas que têm como função retirar e acumular temporariamente um volume de água do sistema de drenagem, contribuindo para a redução dos impactos da urbanização sobre os processos hidrológicos de bacias urbanas, principalmente quando o sistema de drenagem já está prestes a saturar perante um evento chuvoso de maior magnitude. Tecnicamente essas estruturas são intituladas de reservatórios de detenção, mas com o tempo passaram a ser chamadas de “piscinões”.

Essa retirada de água temporária pelos reservatórios de detenção tem como principal função o amortecimento dos picos de cheias com consequente redução dos efeitos das inundações urbanas, além de eventual diminuição dos volumes de escoamento superficial (infiltração) e consequentemente da poluição difusa. O armazenamento de água se dá por um tempo relativamente curto e após os eventos chuvosos, os reservatórios são esvaziados por gravidade ou por sistemas de bombeamento.

“Nós tivemos uma noite complicada. Em uma noite choveu 120 milímetros. É uma quantidade equivalente para semanas e até a meses. Desde janeiro não para de chover, o que não oferece tempo para o nível de água dos piscinões abaixar. Em breve teremos as contratações das casas de máquinas e teremos esse apoio. Acreditamos que vai melhorar, pois o volume de água foi muito grande”, disse o secretário.

Água que não acaba mais: Em horas, Três Lagoas registra volume de chuva de um mês em uma noite
Foto: Ricardo Ojeda

Como já divulgado pelo Perfil News, Guerreiro tem feio várias obras de drenagem. No primeiro ano de mandato, o prefeito contratou uma equipe de topógrafos para realizar um estudo na cidade e os bairros mais impactados pelos alagamentos em Três Lagoas.

Após meses de estudos, mais uma equipe foi contratada para realizar um projeto de como acabar com as inundações da cidade. Após mais algum tempo até a proposta ficar pronta vem os valores e sucessivamente a busca de recursos para colocar o projeto em prática.

Com alguns recursos adquiridos, o Chefe do Executivo já começou algumas obras em Três Lagoas, mas devido aos trâmites burocráticos e com a chuva, algumas construções acabam atrasando.

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