10/10/2003 15h06 – Atualizado em 10/10/2003 15h06
Além de apresentar uma contra-proposta de reposição salarial de 10% sobre os salários dos comerciários (metade do reivindicado pelos trabalhadores), comerciantes de Campo Grande querem ainda o funcionamento do setor durante todos os domingos do mês de dezembro (2003) das 8h às 18h e também durante todos os feriados dos próximos 12 meses, a exceção dos dias 25 de dezembro; 1º de janeiro e Sexta Feira Santa.
Essas reivindicações foram feitas hoje pela manhã, durante a primeira rodada de negociação entre as entidades que representam as duas categorias. O encontro começou às 8 horas na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio e terminou duas horas depois.
O presidente do sindicato dos comerciários, Idelmar da Mota Lima considerou, numa primeira análise, document.write Chr(39)inconcebíveldocument.write Chr(39) qualquer das três propostas. Ele vai reunir a diretoria da entidade para discutir o assunto e volta a discutir com os patrões no próximo dia 15, numa segunda rodada de negociação.
“Não tem como a classe patronal oferecer um percentual de reposição abaixo do índice de inflação do período que proporcionou uma perda salarial em torno de 20%, de acordo com o IGPM, que mede a inflação”, disse Idelmar. Para ele, não há como discutir esse assunto se não começar, document.write Chr(39)por baixodocument.write Chr(39) com os 20%.
Além disso, a proposta de 10% é parcelada em duas vezes, sendo 505 em novembro e o restante em abril de 2004. Quanto ao trabalho nos dias 7,14,21 e 28 de dezembro deste ano e nos feriados dos próximos 12 meses (11), Idelmar disse que dificilmente a categoria irá aceitar, mesmo com a proposta de pagamento de 10% do piso, mais uma folga e vale transporte.
“Se tirarmos os domingos e feriados dos comerciários, que são mais de 30 mil em Campo Grande, estaremos provocando um sério problema social. Afinal, quando esses profissionais vão poder se relacionar socialmente com seus filhos e esposas? “questiona o presidente. “Não tem como”, afirma.
As propostas dos empresários no sentido de ampliar o horário de funcionamento do comércio não pararam aí. Eles apresentaram também uma proposta de prorrogação dos horários de trabalho durante todo o mês de dezembro de 2003, que ficaria da seguinte forma: De segunda a sexta-feira, do dia primeiro a cinco, das 8h às 20h; de 8 a 23, das 8h às 22h; dia 24/12, das 8h às 20h e dia 31/12, das 8h às 18h.
Aos sábados os comerciários trabalhariam nos dias 6 e 27 , das 8h às 20 h e nos dias 13 e 20, das 8h às 22 h e aos domingos, nos dias 7, 14, 21 e 28, das 10h às 18h.
A classe patronal nessa negociação, é representada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande, que tem como presidente o empresário Sebastião Vieira Ddocument.write Chr(39)ávila. De acordo com a convenção coletiva em vigor (até 31 de outubro), o salário dos empregados no comércio está assim dividido: empregados em geral, ganham um piso de R$ 335,00; operadores de caixa, R$ 350,00; garantia mínima dos funcionários comissionados, R$ 385,00; auxiliar de comércio, R$ 310,00 e officie boy e auxiliar de serviços gerais, ganham R$ 265,00.
Fonte:Midiamax News